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Manutenção Mecânica

Mancais de Deslizamento e
Rolamento
MANCAIS

Mancais de deslizamento.
Mancais de rolamento.
CONCEITO DE MANCAL

• Mancal é um suporte
•Mancais são elementos
de apoio de eixos e
mecânicos projetados
rolamentos que são para dar sustentação a
elementos girantes um eixo enquanto ele
de máquinas. rotaciona, mantendo-o
em sua posição original.
COMO PODE SER OS MANCAIS

• Os mancais classificam-se em duas


categorias :

 Mancais de deslizamento.
(ou de bucha)

 Mancais de rolamento.
MANCAIS DE DESLIZAMENTO
(OU DE BUCHA)
MANCAIS DE DESLIZAMENTO

• São concavidades nas quais as pontas de um


eixo se apoiam. As duas concavidades
existentes nos blocos onde as pontas de um
eixo se apoiam são mancais de
deslizamento.
MANCAIS DE DESLIZAMENTO

• Portanto, os principais tipos de mancais de


deslizamento são:

• Mancais Hidrodinâmicos;
• Mancais Hidrostáticos;
• Mancais Aerostáticos;
• Mancais Magnéticos.
MANCAIS HIDRODINÂMICOS

• Esse mancal é feito de metal ou cerâmica de


alta resistência e são projetados para máquinas e
aplicações que exigem altas cargas axiais.
MANCAIS HIDRODINÂMICOS
• Nesse tipo de construção existe uma folga mínima
entre o eixo e a bucha, que será preenchida por
óleo lubrificante.
• O filme de óleo presente na folga evita o contato
entre eixo e bucha, o que impede que ocorra atrito
sólido.
CONTROLE DA FOLGA DE
MANCAIS DE DESLIZAMENTO

• Para o controle da folga de mancais de


deslizamento, exige-se o posicionamento
correto do conjunto mancal e eixo. O
conjunto deverá girar livremente.
CONTROLE DA FOLGA DE
MANCAIS DE DESLIZAMENTO
• É feito com uma lâmina calibrada
verificadora de folgas. O controle da folga,
quando se exige maior precisão
dimensional, pode ser efetuado com um
relógio comparador.
MANCAIS HIDROSTÁTICOS

• Diferentemente dos mancais hidrodinâmicos,


os mancais hidrostáticos não possuem
resistência de deslize e não dependem do
movimento de rotação do eixo para cumprirem
sua função de sustentação e redução do atrito.

•O óleo é injetado sob pressão por canais


presentes no mancal, fazendo com que o eixo
seja sustentado sem contato com a bucha,
mesmo quando parado
MANCAIS HIDROSTÁTICOS

• A partir disso, essas superfícies são


separadas por filmes de lubrificação finos,
que evitarão possíveis atritos ao longo da
operação
MANCAIS AEROSTÁTICOS

• Em vez de usar óleos e graxas, os mancais


aerostáticos usam ar comprimido como
fluido lubrificante.
MANCAIS AEROSTÁTICOS

• Eles são usados para aplicações de ultra


precisão e geralmente cria-se um filme de ar
entre 5 e 30 micrômetros.
MANCAIS AEROSTÁTICOS
• O amortecimento de vibrações é muito mais
eficiente neste mancal. Além disso,
praticamente não há acúmulo de calor
significativo e qualquer vazamento de
fluido é inofensivo ao meio ambiente.

•O custo de fabricação e manutenção desse


tipo de equipamento é o maior limitante para
seu uso em escala.
MANCAIS AEROSTÁTICOS
• Assim, as principais características deste modelo
são:

• Suportam altas temperaturas;


• Não geram calor;
• Possuem baixo ruídos;
• São livres de manutenção;
• Não há perigos de contaminação;
• Possuem fricção mínima;
• Não necessitam de lubrificação.
MANCAIS MAGNÉTICOS

• Existem ainda os mancais que mantém o


eixo em suspensão através da força
magnética, sem uso de fluido lubrificante.
MANCAIS MAGNÉTICOS

• A levitação pode ocorrer em função de:

 Eletroímãs;
 Ímãs permanentes;
 Supercondutores;
 Indução magnética.
MANCAIS MAGNÉTICOS

• As aplicações deste tipo de mancal ainda são


muito restritas.
• Mas, como não há fluido lubrificante, considera-se
que este tipo de construção tem muito potencial de
aplicação em um futuro próximo, principalmente
em máquinas elétricas.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS
MANCAIS DE DESLIZAMENTO
• O quadro a seguir mostra algumas
vantagens e desvantagens dos mancais de
deslizamento.
MANCAIS DE ROLAMENTO
MANCAIS DE ROLAMENTO
• São aqueles que comportam esferas ou rolos nos
quais o eixo se apoia. Quando o eixo gira, as
esferas ou rolos também giram confinados
dentro do mancal.
MANCAIS DE ROLAMENTO

• Pode-se afirmar que os rolamentos de esferas


são usados para cargas leves ou médias, e os
rolamentos de rolos para cargas médias ou
pesadas.
MANCAIS DE ROLAMENTO
• Portanto, há 7 tipos de mancais rotativos,
são eles:
 Rígido de esferas;
 De esferas de contato angular;
 De rolos cilíndricos;
 De rolos cônicos;
 Axial de Esferas;
 De agulhas;
 Autocompensador de rolos/esferas.
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS

• Quando os elementos rolantes são esféricos, o


mancal rotativo tem mais robustez e o atrito
gerado é relativamente pequeno. Isso ocorre pois a
região de contato entre os elementos rolantes e os
anéis pode ser de aproximadamente um ponto.
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS

• Chamados de “rígidos” pelo fato de não


permitirem o movimento de flexão ou
desalinhamento do eixo, esses rolamentos
são os mais representativos.
CARGA RADIAL
CARGA AXIAL
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS

Suportando tanto cargas radiais, quanto cargas axiais


e grandes velocidades de rotação do eixo acoplado.
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS

• Este tipo de rolamento é indicado para


aplicações que demandem:

• Pouco atrito e poucos ruídos;


• Baixas vibrações;
• Torque de atrito baixo.
ROLAMENTO DE ESFERAS DE
CONTATO ANGULAR
• Os rolamentos de esferas de contato
angular têm pistas do anel interno e externo que
são deslocadas uma em relação à outra na
direção do eixo do rolamento.
ROLAMENTO DE ESFERAS DE
CONTATO ANGULAR

• Com isso, as cargas radiais e axiais passam a


compor uma única carga, em uma direção
intermediária.
ROLAMENTO DE ESFERAS DE
CONTATO ANGULAR
• E assim como os rolamentos rígidos de esferas,
para as montagens que suportem cargas axiais, é
necessário que o eixo seja montado por dois
rolamentos.

•Além disso, eles são também


recomendados para
aplicações de altas rotações e
pouco ruído.
ROLAMENTOS DE ROLOS
CILÍNDRICOS

• Elementos rolantes em forma de rolo


cilíndrico têm como característica principal a
ocorrência de uma linha de contato entre os rolos
e os anéis do rolamento.
ROLAMENTOS DE ROLOS
CILÍNDRICOS
• Essa configuração permite que o elemento
suporte altas cargas de impacto na direção radial.
Além de aplicações com altas velocidades de
rotação.
ROLAMENTO DE ROLOS
CÔNICOS
• Esses rolamentos são montados de forma que os
rolos e os anéis tenham superfícies cônicas,
cujos centros convergem no eixo do rolamento.
ROLAMENTO DE ROLOS
CÔNICOS
Assim como os rolos cilíndricos, os cônicos têm um
contato em forma de linha com os anéis e, por isso,
suportam altas cargas de impacto e seu formato
permite uma acomodação de cargas axiais e radiais
simultaneamente, diferente do rolos cilíndricos.
ROLAMENTO DE ROLOS
CÔNICOS
• Toda carga radial produzida sobre esses
rolamentos cria também um componente axial.
Isso significa que eles devem ser usados em pares,
a fim de manter o equilíbrio das forças na
montagem.
ROLAMENTO AXIAL DE ESFERAS

• A configuração desses rolamentos faz com que a


disposição dos anéis de contenção seja diferente
em relação ao Rolamento Rígido de Esferas.

•Assim, um dos
anéis é montado no
eixo e o outro na
base, acomodando a
gaiola e as esferas
em seus canais.
ROLAMENTO AXIAL DE ESFERAS

• É possível efetuar uma montagem de escora


dupla, em que duas gaiolas com esferas são
usadas para com um anel intermediário entre
elas, conferindo maior robustez à montagem.
ROLAMENTO DE AGULHAS

• Esses rolamentos são preferíveis quando


as cargas são muito grandes e a rotação muito
baixa.
ROLAMENTO DE AGULHAS

• Como o diâmetro das agulhas é pequeno, as


cargas axiais não são suportadas por esse tipo de
rolamento.
ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE
ROLOS/ESFERAS
• Os rolamentos autocompensadores de
rolos/esferas contam com um anel externo que
apresenta curvatura esférica no trilho e um centro
que coincide com o centro do rolamento.
ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE
ROLOS/ESFERAS
• A grande vantagem dessa configuração é que os
erros de alinhamento causados por flexão, por
desalinhamento ou mesmo erros de instalação, são
corrigidos automaticamente.

•A gaiola comporta duas fileiras


de elementos rolantes, que podem
ser esferas ou rolos adaptados
para esse tipo de montagem.
VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE UM
ROLAMENTO
COMO VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE
UM ROLAMENTO
• O comportamento do rolamento pode ser
verificado pelo tato.

•Faz-se girar o rolamento,


lentamente, com a mão. Esse
procedimento permitirá
constatar se o movimento é
produzido com esforço ou não,
e se ele ocorre de modo
uniforme ou desigual.
COMO VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE
UM ROLAMENTO

• O comportamento do rolamento pode ser


verificado pela audição.

•Faz-se funcionar o
rolamento com um número
de rotações reduzido. Se o
operador ouvir um som
raspante, como um zumbido,
é porque as pistas do
rolamento estão sujas.
COMO VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE
UM ROLAMENTO
• O comportamento do rolamento pode ser
verificado pela audição.

•Se o som ouvido for estrepitoso, a


pista apresenta danos ou
descascamento; se o som ouvido
for metálico, tipo silvo, é sinal de
pequena folga ou falta de
lubrificação.
COMO VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE
UM ROLAMENTO

• Além dos ruídos, outro fator a ser observado nos


rolamentos é a temperatura. A temperatura pode
ser verificada por meio de termômetros digitais,
sensíveis aos raios infravermelhos.
COMO VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE
UM ROLAMENTO
• Se a temperatura estiver mais alta que o
normal ou sofrer constantes variações, isto
significa que há algum problema no
rolamento. O problema pode ser:

Lubrificação deficiente;
Lubrificação em excesso;
Presença de sujeiras;
Excesso de carga;
Folga interna muito pequena;
INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS EM
MÁQUINAS
INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS EM
MÁQUINAS

• A inspeção de rolamentos em máquinas


deve ser efetuada com as máquinas paradas
para evitar acidentes.

• Limpar as superfícies
externas e anotar a
sequência de remoção
dos componentes da
máquina.
INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS EM
MÁQUINAS
• A seleção do item e a frequência de
relubrificação são também elementos
essenciais para a manutenção preventiva
dos mancais.

•Impedir que sujeira e


umidade penetrem na
máquina, após a
remoção das tampas e
vedadores.
INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS EM
MÁQUINAS

•Lavar o rolamento Secar o rolamento


lavado com um pano
exposto, onde é possível
limpo sem fiapos ou
fazer uma inspeção d)
com ar comprimido.
sem desmontá-lo. A
lavagem deve ser
efetuada com um pincel
molhado em querosene. •Rolamentos blindados
(com duas placas de
proteção ou de vedação)
nunca deverão ser
lavados.
DEFEITOS EM ROLAMENTOS

Desgaste;
Fadiga;
Falhas mecânicas.
DESGASTE

O desgaste pode ser causado por:

• · Deficiência de lubrificação;
• · Presença de partículas abrasivas;
• · Oxidação (ferrugem);
• · Desgaste por patinação (girar em falso);
• ·Desgaste por brinelamento.(rolamento
parado ou baixa rotação.)
DESGASTE
FADIGA

• A origem da fadiga está no deslocamento da


peça, ao girar em falso. A peça se descasca,
principalmente nos casos de carga excessiva.
FADIGA

• Descascamento parcial revela fadiga por


desalinhamento, ovalização ou por danificação
do alojamento.
FALHAS MECÂNICAS

• O brinelamento é caracterizado por depressões


correspondentes aos roletes ou esferas nas pistas
do rolamento. Resulta de aplicação da pré-carga,
sem girar o rolamento, ou da prensagem do
rolamento com excesso de interferência.

•Brinelamento,
goivagem ou
abertura de
sulcos
FALHAS MECÂNICAS

• Sulcamento é provocado pela batida de uma


ferramenta qualquer sobre a pista rolante

•Sulcamento adjetivo Que


possui sulcos; em que há
ruga, prega, fissura ou
ranhura. Que se cultivou ou
se lavrou; cultivado ou
lavrado.
FALHAS MECÂNICAS

• Queima por corrente elétrica geralmente


provocada pela passagem da corrente elétrica
durante a soldagem. As pequenas áreas
queimadas evoluem rapidamente com o uso do
rolamento e provocam o deslocamento da pista
rolante.
FALHAS MECÂNICAS

• As rachaduras e fraturas resultam, geralmente,


de aperto excessivo do anel ou cone sobre o eixo.
Podem, também, aparecer como resultado do
girar do anel sobre o eixo, acompanhado de
sobrecarga
FALHAS MECÂNICAS

• O engripamento pode ocorrer devido a


lubrificante muito espesso ou viscoso. Pode
acontecer, também, por eliminação de folga nos
roletes ou esferas por aperto excessivo
PROCEDIMENTOS PARA DESMONTAGEM
DE ROLAMENTOS

Interferência no eixo;
Interferência na caixa.
PROCEDIMENTOS PARA DESMONTAGEM DE
ROLAMENTOS

• A desmontagem de rolamento com interferência


no eixo é feita com um saca-polias. As garras
desta ferramenta deverão ficar apoiadas
diretamente na face do anel interno.
PROCEDIMENTOS PARA DESMONTAGEM DE
ROLAMENTOS
• Quando o rolamento possui ajuste com
interferência na caixa, como em uma roda, ele
poderá ser desmontado com o auxílio de um
pedaço de tubo metálico com faces planas e livres
de rebarbas.
PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DE
ROLAMENTOS

Montagem de rolamentos com


interferência no eixo;
Montagem de rolamentos com
interferência na caixa.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS

A montagem de rolamentos deve pautar-se


nos seguintes princípios:
• Remover as rebarbas e efetuar a limpeza do
eixo e encostos;
• Verificar a precisão de forma e dimensões
dos assentos do eixo e da caixa;
• Verificar a precisão de forma e dimensões
dos assentos do eixo e da caixa;
MONTAGEM DE ROLAMENTOS

• verificar os retentores e trocar aqueles que


estão danificados;
• – retirar o rolamento novo - em caso de
substituição da sua embalagem original
somente na hora da montagem. A
embalagem apresenta um protetor
antiferruginoso.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM
INTERFERÊNCIA NO EIXO
• A montagem de rolamentos com interferência
no eixo segue os seguintes passos:

 Lubrificar o assento do rolamento (colo do


rolamento).
MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM
INTERFERÊNCIA NO EIXO
• Posicionar o rolamento sobre o eixo com o
auxílio de um martelo. Os golpes não devem
ser aplicados diretamente no rolamento e sim
no tubo metálico adaptado ao anel interno.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM
INTERFERÊNCIA NO EIXO

• · Usar as roscas internas ou externas,


porventura existentes no eixo, para a
montagem.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM
INTERFERÊNCIA NO EIXO

• · Usar prensas mecânicas ou hidráulicas para


montar rolamentos pequenos e médios.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM
INTERFERÊNCIA NO EIXO

• Aquecer os rolamentos grandes em banho de


óleo numa temperatura entre 100°C e 120° C e
colocá-los rapidamente no eixo antes de
esfriarem.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM
INTERFERÊNCIA NO EIXO
• Se o rolamento for do tipo que apresenta
lubrificação permanente, ele não deverá ser
aquecido conforme descrito anteriormente. O
aquecimento remove o lubrificante e o rolamento
sofrerá danos.

•Recomenda-se • A contração do eixo


resfriar o eixo onde facilitará a colocação
eles serão acoplados. dos rolamentos.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS
COM INTERFERÊNCIA NA CAIXA

• Basicamente, são os mesmos recomendados para


a montagem de rolamentos com interferência no
eixo: · Usar um pedaço de tubo metálico contra a
face do anel externo.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM
INTERFERÊNCIA NA CAIXA
• Cuidar para que o rolamento não fique
desalinhado em relação à caixa.
• Utilizar uma prensa hidráulica ou mecânica.
• Aquecer a caixa para a montagem de rolamentos
grandes
POLIAS E CORREIAS
SENAI-SP
CONCEITO
• As polias e correias
 formam a base de
equipamentos de
transmissão de
energia mecânica. A
sua
principal função é
transferir o
movimento e força
de um lado a outro
da máquina.
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POLIAS
• Polias são elementos
mecânicos circulares,
com ou sem canais
periféricos,
acoplados a eixos
motores e movidos
por máquinas e
equipamentos.
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POLIAS
• As polias, para funcionar, necessitam da
presença de vínculos chamados correias.
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CLASSIFICAÇÃO
• As polias são classificadas em dois grupos:
planas e trapezoidais. As polias trapezoidais
são conhecidas pelo nome de polias em “V” e
são as mais utilizadas em máquinas.
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DIMENSIONAMENTO
• A figura abaixo e a tabela a seguir dão os
parâmetros dos dimensionamentos
normalizados para as polias em “V”
SENAI-SP
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Cuidados exigidos com
polias em V
As polias, para funcionarem adequadamente,
exigem os seguintes cuidados:

• Não apresentar desgastes nos canais;


• Não apresentar as bordas trincadas,
amassadas, oxidadas ou com porosidade;
• Apresentar os canais livres de graxa, óleo ou
tinta ;
• Estar corretamente dimensionados para
receber as correias.
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POSICIONAMENTO

• Note que a
correia não
ultrapassa a
linha do
diâmetro
externo da polia
nem toca no
fundo do canal.
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POSICIONAMENTO
• À direita, por causa
do desgaste sofrido
pelo canal, a correia
assenta-se no fundo.
Nesse último caso, a
polia deverá ser
substituída para que
a correia não venha a
sofrer desgastes
prematuros.
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DIMENSIONAMENTO
• A verificação do
dimensionament
o dos canais das
polias deve ser
feita com o
auxílio de um
gabarito
contendo o
ângulo dos
canais
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ALINHAMENTO DE POLIAS
• As polias em “V”
exigem
alinhamento. Polias
desalinhadas
danificam
Rapidamente as
correias e forçam
os eixos
aumentando o
desgaste dos
mancais e os
próprios eixos.
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TIPOS DE POLIAS
SENAI-SP
TIPOS DE POLIAS
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CORREIAS
• As correias são
elementos de
máquinas cuja função
é manter o vínculo
entre duas polias e
transmitir força. As
mais utilizadas são as
planas e as
trapezoidais. As
correias trapezoidais
também são
conhecidas pelo nome
de correias em “V”.
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MATERIAIS EMPREGADOS
• Os materiais empregados na fabricação de
correias são os seguintes: borracha; couro;
materiais fibrosos e sintéticos à base de
algodão, viscose,náilon e materiais
combinados à base de couro e sintéticos.
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MATERIAIS EMPREGADOS
• A grande maioria das
correias utilizadas em
máquinas industriais
são aquelas
constituídas de
borracha revestida de
lona. Essas correias
apresentam
cordonéis
vulcanizados em seu
interior para
suportarem as forças
de tração.
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PERFIL DAS CORREIAS
• Existem cinco perfis principais padronizados de
correias em “V” para máquinas industriais e três
perfis, chamados fracionários, usados em
eletrodomésticos. Cada um deles tem seus
detalhes, que podem ser vistos nos catálogos
dos fabricantes.
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DIFERENÇAS ENTRE CORREIAS
O emprego da correia trapezoidal ou em V é
preferível ao da correia plana porque:

• Praticamente não apresenta deslizamento;


• Permite o uso de polias bem próximas;
• Elimina os ruídos e os choques, típicos das
correias emendadas (planas).
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CORREIA DENTADA
• Outra correia
utilizada é a correia
dentada, para casos
em que não se pode
ter nenhum
deslizamento, como
no comando de
válvulas do
automóvel.
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TRANSMISSÃO
• A polia que transmite movimento e força é
chamada polia motora ou condutora. A polia
que recebe movimento e força é a polia
movida ou conduzida.
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TRANSMISSÃO
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TRANSMISSÃO
SENAI-SP
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO
• Na transmissão por polias e correias, para que
o funcionamento seja perfeito, é necessário
obedecer alguns limites em relação ao
diâmetro das polias e o número de voltas pela
unidade de tempo.
SENAI-SP
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO
SENAI-SP
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO
SENAI-SP
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SENAI-SP
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Exemplo de Cálculo
SENAI-SP
COLOCAÇÃO DE CORREIAS
• Para colocar uma correia vinculando uma
polia fixa a uma móvel, deve-se recuar a
polia móvel aproximando-a da fixa. Esse
procedimento facilitará a colocação da
correia sem perigos de danificá-la.
SENAI-SP
TENSIONAMENTO DE CORREIAS

O tensionamento de correias exige a verificação


dos seguintes parâmetros:

• Tensão ideal: deve ser a mais baixa possível, sem


que ocorra deslizamento, mesmo com picos de
carga;

• Tensão baixa: provoca deslizamento e,


consequentemente, produção de calor excessivo
nas correias, ocasionando danos prematuros;

• Tensão alta: reduz a vida útil das correias e dos


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rolamentos dos eixos das polias.


TENSIONAMENTO DE CORREIAS

• Na prática, para
verificar se uma
correia está
corretamente
tensionada, bastará
empurrá-la com o
polegar, de modo tal
que ela se flexione
aproximadamente
entre 10 mm e 20
mm conforme
ilustrado a seguir.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS
• Todo sistema que trabalha com transmissão de
correias deve ser devidamente protegido para
evitar acidentes. Os tipos de proteção mais
adequados são aqueles que permitem a
passagem do ar para uma boa ventilação e
dissipação do calor. Aconselha-se a colocação
de telas ou grades de aço para essas proteções.
SENAI-SP
Atividades
• Responder um questionário e uma folha de
calculo que vai ser enviado no chat da
reunião.

• A folha de cálculo mandar para postagens da


turma do teams.
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