ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS

Pós-Graduação Gestão da
Manutenção Industrial 4.0

Introdução à AEF no Solidworks

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MSc, Leandro Cardoso da Silva
 Sumário
1. INTRODUÇÃO À AEF NO SOLIDWORKS ....................................................................................... 3
1.1 Introdução ..................................................................................................................................... 3
1.2 Aplicação ...................................................................................................................................... 3
1.3 Construindo o modelo matemático ....................................................................................... 3
1.4 Construindo o modelo de elementos finitos ....................................................................... 5
1.5 Resolvendo o modelo de elementos finitos ........................................................................ 5
1.5.1 Analisando os resultados .......................................................................................................... 5
1.5.2 Erros na FEA ............................................................................................................................ 6
1.5.3 Elementos sólidos ..................................................................................................................... 6
1.6 Elementos de casca ................................................................................................................... 8
1.6.1 Cuidados ................................................................................................................................... 8
1.7 Elementos de viga ...................................................................................................................... 9
1.8 Elementos 2D ............................................................................................................................. 10
1.9 O que é calculado em FEA? ................................................................................................... 12
1.9.1 Como interpretar os resultados da FEA ................................................................................. 12
1.10 Critério de de Von Mises ..................................................................................................... 13
1.11 Limitações dos estudos estáticos .................................................................................... 14
1.12 Material linear ......................................................................................................................... 14
1.13 Cargas estáticas .................................................................................................................... 15
1.14 Análise estática de uma placa ........................................................................................... 15
1.14.1 Descrição do Projeto .............................................................................................................. 15
1.14.2 Procedimento .......................................................................................................................... 16
Saiba mais ............................................................................................................................................. 32
Praticando ............................................................................................................................................. 32
Referências bibliográficas ................................................................................................................ 33

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1. INTRODUÇÃO À AEF NO SOLIDWORKS
1.1 Introdução
O ponto de partida para qualquer
projeto do SOLIDWORKS Simulation é uma
modelo do SOLIDWORKS, que pode ser
uma peça ou uma montagem. Primeiro,
materiais propriedades, cargas e restrições
são definidas. Em seguida, como sempre
acontece com usando qualquer ferramenta
de análise baseada em FEA, a geometria do
modelo é dividida em entidades pequenas e
de formato simples chamados elementos
finitos. Os elementos são chamados ''finitos''
para enfatizar o fato de que eles não são
infinitesimalmente pequenos, mas
relativamente pequeno em comparação com
o tamanho geral do modelo. Criando
elementos finitos é comumente chamado de
malha. Ao trabalhar com elementos finitos, o
solucionador do SOLIDWORKS Simulation
aproxima a solução procurada (por exemplo,
tensão) montando as soluções para
elementos individuais.
1.2 Aplicação
Da perspectiva do software FEA, cada
aplicação do FEA requer três degraus:
1. Pré-processamento do modelo FEA,
que envolve a definição do modelo e então
dividindo-o em elementos finitos;
2. Resolvendo o problema para obter os
resultados desejados;
3. Pós-processamento para realização
da análise de resultados.
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Seguiremos os três passos anteriores
em cada exercício. Da perspectiva de
metodologia FEA, podemos listar as
seguintes etapas da FEA:
1. Construindo o modelo matemático;
2. Construindo o modelo de elementos
finitos discretizando o modelo matemático;
3. Resolvendo o modelo de elementos
finitos;
4. Analisando os resultados.
1.3 Construindo o modelo
matemático
O ponto de partida para a análise com
o SOLIDWORKS Simulation é uma Modelo
SOLIDWORKS. A geometria do modelo
precisa ser engrenável em uma malha de
elementos finitos correta. Este requisito de
capacidade de malha tem muita importância
e implicações. Precisamos garantir que a
geometria CAD irá de fato mesclar e que a
malha produzida fornecerá os dados de
interesse (por exemplo, tensões,
deslocamentos ou distribuição de
temperatura) com precisão aceitável.
A necessidade de malha muitas vezes
requer modificações na geometria CAD, que
pode assumir a forma de modificação e/ou
limpeza:
3
 Termo Descrição
Remoção O processo de remoção de recursos de geometria
considerados insignificante para análise, como filetes
externos, chanfros, logotipos, etc.
Idealização Um exercício mais agressivo que pode partir de sólidos
geometria CAD, por exemplo, representando finas paredes
com superfícies e vigas com linhas.
Modificação ou limpeza Às vezes necessário porque a geometria deve satisfazer
requisitos de alta qualidade para serem retráteis. Para limpar,
podemos usar ferramentas de controle de qualidade CAD para
verificar problemas como, por exemplo, faces lascadas,
múltiplas entidades, etc. que poderiam ser toleradas no
modelo CAD mas tornaria a malha subsequente difícil ou
impossível.

É importante mencionar que nem
sempre simplificamos o modelo CAD com o
único objetivo de torná-lo retrátil. Muitas
vezes devemos simplificar um modelo
mesmo que ele se encaixe corretamente
"como está", porque a malha resultante ser
grande (em termos de número de elementos)
e, consequentemente, a malha e a análise
levaria muito tempo. As modificações de
geometria permitem uma malha e tempos de
malha e computação mais curtos.
Às vezes, a preparação da geometria
pode não ser necessária. Malha bem-
sucedida depende tanto da qualidade da
geometria submetida para a geração de
malha quanto dos recursos das ferramentas
de malha implementadas no software FEA.
Tendo preparado a malha para uma
geometria, agora definimos propriedades do
material (estes também podem ser
importados de um modelo CAD), cargas e
restrições, e fornecer informações sobre o
tipo de análise que desejamos executar. Este
procedimento completa a criação do modelo
matemático (Figura 1). Observe que o
processo de criação do modelo matemático
não é específico FEA. A FEA ainda não
entrou em cena.

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 Figura 1: Construindo o modelo matemático.

1.4 Construindo o modelo de 1.5 Resolvendo o modelo de

elementos finitos
O modelo matemático agora precisa ser
dividido em elementos finitos usando o
processo de discretização, mais comumente
conhecido como malha (Figura 2).
Geometria, cargas e restrições são
todas discretizadas. As cargas discretizadas
e restrições são aplicadas aos nós da malha
de elementos finitos que é uma
representação discretizada da geometria.
elementos finitos
Tendo criado o modelo de elementos
finitos, agora utilizamos um solver fornecido
no SOLIDWORKS Simulation para produzir
os dados de interesse desejados (Figura 2).
1.5.1 Analisando os resultados
Muitas vezes, o passo mais difícil da
FEA é analisar os resultados. Apropriada
interpretação dos resultados requer que
entendamos todas as simplificações (e erros
que eles introduzem) nas três primeiras
etapas: definir o modelo, malha e resolução.

Figura 2: Construindo o modelo de elementos finitos.

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1.5.2 Erros na FEA elemento usado para criar a malha da
O processo ilustrado na Figura 1 e na geometria CAD sólida.
Figura 2 apresentam erros. A formulação de
um modelo matemático introduz erros de 1.5.3 Elementos sólidos
modelagem (também chamados de erros de O tipo de geometria usados com mais
idealização), a discretização do modelo frequência para análise com o
matemático introduz erros de discretização e SOLIDWORKS.
a resolução introduz erros de solução. A simulação é uma geometria CAD
Desses três tipos de erros, apenas os erros sólida. A malha dessa geometria é realizada
de discretização são específicos da FEA. com elementos sólidos tetraédricos,
Erros de modelagem que afetam o modelo comumente chamados de ''tets'' no jargão
matemático são introduzidos antes que a FEA. Os elementos sólidos tetraédricos no
FEA seja utilizada, e podem ser controlados SOLIDWORKS Simulation podem ser
usando técnicas de modelagem corretas. Os elementos de ordem (chamados de
erros de solução são causados pelo acúmulo ''qualidade de rascunho''), ou elementos de
de erros de arredondamento. segunda ordem (chamados de ''alta
Um olhar mais atento aos elementos qualidade''). O usuário decide se deseja usar
finitos de malha divide modelos matemáticos elementos de qualidade de rascunho ou de
contínuos em elementos finitos. O tipo de alta qualidade para malha. No entanto, como
elementos criados por este processo provaremos em breve, apenas elementos de
depende do tipo de geometria malha. alta qualidade deve ser usado para uma
O SOLIDWORKS Simulation oferece análise de qualquer importância. A diferença
três tipos de ferramentas tridimensionais (3D) entre primeiro e elementos tetraédricos de
elementos: elementos sólidos para malha de segunda ordem são ilustrados na Figura 3.
geometria sólida, elementos de casca para
malha geometria de superfície e elementos
de viga para malha de geometria de armação
de arame.
O SOLIDWORKS Simulation também
funciona com elementos bidimensionais (2D):
elementos planos de tensão, elementos
planos de deformação e elementos
assimétricos.
Antes de prosseguir, precisamos
esclarecer uma importante questão de
terminologia. Dentro Terminologia CAD,
''solido'' denota o tipo de geometria:
geometria sólida (em oposição à geometria
de superfície ou estrutura de arame). Na
terminologia FEA, ''sólido'' denota o tipo de
Figura 3: Diferenças entre elementos
tetraédricos de primeira e segunda ordem.

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Elementos tetraédricos de primeira e
segunda ordem são mostrados antes e
depois da deformação. Observe que o
elemento de primeira ordem possui apenas
nós de canto, enquanto o elemento de
segunda ordem tem nós de canto e de lado
médio; nós medianos não são visíveis.
Elementos únicos raramente sofrem
deformações dessa magnitude, que são
exageradas nesta ilustração.
Em um elemento de primeira ordem, as
arestas são retas e as faces são planas.
Após a deformação as arestas e faces devem
reter essas propriedades.
As arestas de um elemento de segunda
ordem antes da deformação podem ser retas
ou curvilínea, dependendo de como o
elemento foi mapeado para modelar a
geometria real. Consequentemente, as faces
de um elemento de segunda ordem antes a
deformação pode ser plana ou curva.
Após a deformação, as arestas de um
elemento de segunda ordem podem assumir
um forma curvilínea diferente ou adquirir uma
forma curvilínea se fossem inicialmente em
linha reta. Consequentemente, as faces de
um elemento de segunda ordem após a
deformação pode ser plana ou curva.
Elementos tetraédricos de primeira
ordem modelam o campo linear de
deslocamento dentro de seu volume, nas
faces e ao longo das bordas. O linear (ou
primeira ordem) o campo de deslocamento
dá a esses elementos seu nome: elementos
de primeira ordem.
Se você se lembrar da Mecânica dos
Materiais, a deformação é a primeira
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derivada de deslocamento. Como o campo
de deslocamento é linear, o campo de
deformação é constante.
Consequentemente, o campo de
tensões também é constante em elementos
tetraédricos de primeira ordem.
Esta situação impõe uma limitação
muito severa na capacidade de uma malha
construído com elementos de primeira ordem
para modelar a distribuição de tensão de
qualquer modelo complexo. Para piorar as
coisas, bordas retas e faces planas não
podem mapear corretamente à geometria
curvilínea, conforme ilustrado na Figura 4, à
esquerda.
Elementos tetraédricos de segunda
ordem têm dez nós (Figura 3) e modelam o
campo de deslocamento de segunda ordem
(parabólico) e campo de tensão de primeira
ordem (linear) em seu volume, nas faces e ao
longo das bordas. As arestas e faces de
segunda ordem elementos tetraédricos
podem ser curvilíneos antes e depois da
deformação, portanto, esses elementos
podem ser mapeados com precisão para
superfícies curvas, conforme ilustrado em
Figura 4 à direita. Embora esses elementos
sejam mais computacionalmente exigentes
do que os elementos de primeira ordem, os
elementos tetraédricos de segunda ordem
são usados para a maioria das análises com
o SOLIDWORKS Simulation devido à sua
melhores recursos de mapeamento e
modelagem de estresse.
Um elemento sólido tetraédrico é o
único tipo de elemento sólido disponível em
Simulação SOLIDWORKS.
7
 Figura 4: Falha de arestas retas e faces planas para mapear a geometria curvilínea ao usar
elementos de primeira ordem (esquerda) e mapeamento preciso para curvas geometria usando
elementos de segunda ordem (direita).

Observe o mapeamento impreciso do

elemento de primeira ordem do furo; faces
planas aproximam-se da face da geometria
curvilínea. Mapa de elementos de segunda
ordem bem à geometria curvilínea.
A malha mostra elementos que são
muito grandes para qualquer análise
significativa.
Elementos grandes são usados apenas
para maior clareza desta ilustração.
1.6 Elementos de casca
Os elementos de casca são criados
pela malha de superfícies ou faces de
geometria sólida. Elementos de casca são
usados principalmente para analisar
estruturas de paredes finas. Como a
geometria da superfície não traz informações
sobre espessura, o usuário deve fornecer em
formação. Semelhante aos elementos
sólidos, os elementos de casca também têm
a malha em rascunho e alta qualidade com
consequências análogas em relação à sua
capacidade de mapear para geometria
curvilínea, como mostrado na Figura 5.
Figura 5: Mapeamento com elementos de
casca de primeira ordem (esquerda) e
elemento de casca de segunda ordem
(direita).
1.6.1 Cuidados
O mapeamento da malha é impreciso
para a geometria curvilínea. A malha de
elementos de casca à direita foi criada com
elementos de segunda ordem, que mapeiam
corretamente a geometria curvilínea.
Similarmente à Figura 4, elementos grandes
são usados para maior clareza desta
ilustração.
Precisamos fazer dois comentários
importantes sobre a Figura 4 e a Figura 5.
Primeiro, uma malha nunca deve ser
tão grosseira (grande tamanho de elementos

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em comparação com o modelo). Usamos
uma malha grosseira apenas para mostrar as
diferenças entre o primeiro e os elementos de
segunda ordem claramente. Segundo,
observe as "dobras" na lateral dos elementos
de segunda ordem; eles indicam as
localizações dos nós laterais médios. O
segundo elemento de ordem mapeia
precisamente para a geometria de segunda
ordem.
Como no caso de elementos sólidos,
elementos de casca de primeira ordem
modelam linearmente deslocamentos,
deformação e tensão constantes. Modelo de
elementos de casca de segunda ordem
modelam deslocamento de segunda ordem
(parabólico), tensão linear e tensão pura.
As suposições de modelagem de
deslocamentos de primeira ou segunda
ordem em elementos de casca aplicam-se
apenas a direções no plano. A distribuição de
tensões no plano ao longo da espessura é
assumida como linear tanto na casca de
primeira quanto na de segunda ordem.
Elementos triangulares são os únicos
tipos de elementos de casca disponíveis em
Simulação SOLIDWORKS.
Certas classes de formas podem ser
modeladas usando elementos sólidos ou de
casca, como a placa mostrada na Figura 6.
Muitas vezes, a natureza da geometria
determina que tipo de elemento deve ser
usado para malha. Por exemplo, uma peça
produzida por fundição seria mesclada com
elementos sólidos, enquanto uma estrutura
de chapa metálica seria melhor combinada
com o elemento de casca.

Figura 6: Placa modelada com elementos sólidos (esquerda) e elementos de casca (direita).

A escolha real entre sólidos e cascas depende dos requisitos de análise e, por vezes, de
preferências pessoais.

1.7 Elementos de viga Eles são uma escolha natural para

Os elementos de viga são criados por soldagens de malha. Suposições sobre a
curvas de malha (geometria de armação de distribuição de tensões em duas direções da
arame). seção transversal da viga são feitas.

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 Um elemento de viga não possui
dimensões físicas nas direções normal ao
seu comprimento. É possível pensar em um
elemento de viga como uma linha com
propriedades de seção transversal da viga
atribuídas (Figura 7).
Figura 7: Representação conceitual de um
elemento de viga.
Um elemento de viga é uma linha com
propriedades atribuídas de uma seção
transversal de viga como exigido pela teoria
do feixe. Esta ilustração conceitua como uma
curva (aqui uma linha reta) define uma viga
em I, mas não representa a geometria real da
viga corte transversal.
Antes de prosseguirmos com a
classificação de elementos finitos,
precisamos introduzir o conceito de graus de
liberdade nodais que são de suma
importância na FEA. Os graus de liberdade
(DOF) de um nó em uma malha de elementos
finitos definem a capacidade do nó para
realizar a tradução e rotação. O número de
graus de liberdade que um nó possui
depende do tipo de elemento. Dentro da
Simulação SOLIDWORKS, nós de elementos
sólidos têm três graus de liberdade, enquanto
os nós de elementos de casca têm seis graus
de liberdade.
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Isso porque para descrever a
transformação de um elemento sólido original
para a forma deformada, precisamos apenas
conhecer três componentes do
deslocamento nodal. No caso de elementos
de casca e viga, temos que conhecer os
componentes translacionais dos
deslocamentos nodais e os componentes de
deslocamento rotacional.
Usando elementos sólidos, estudamos
como uma estrutura 3D se deforma sob uma
carga. Usando elementos de casca
estudamos como uma estrutura 3D com uma
dimensão "colapsada" se deforma sob uma
carga. Esta dimensão recolhida é a
espessura que não é representado
explicitamente na geometria do modelo. Os
elementos de viga destinam-se a estudar
estruturas 3D com duas dimensões
removidas da geometria e não representado
explicitamente pela geometria do modelo. É
importante ressaltar que os sólidos, cascas e
vigas são todos elementos 3D capazes de
deformação no espaço 3D.
1.8 Elementos 2D
Há também casos em que a resposta
de uma estrutura à carga pode ser totalmente
descrita por elementos 2D que possuem
apenas dois graus de liberdade no plano.
Esses são aviões tensão, deformação plana
e elementos assimétricos.
Elementos planos de tensão destinam-
se à análise de estruturas planas finas
carregado no plano, onde a tensão fora do
plano é considerada igual a zero. Elementos
de deformação são destinados à análise de
estruturas prismáticas espessas carregadas
no plano, onde a deformação fora do plano é
considerada igual a zero. Elementos
assimétricos destinam-se à análise de
estruturas assimétricas sob carga
10
assimétrica. Em todos esses casos especiais,
a deformação da estrutura pode ser
totalmente descrita usando elementos com
apenas dois graus de liberdade por nó. Por
tensão plana e deformação plana, estes são
dois componentes da translação no plano.
Para elementos assimétricos, estes são
deslocamentos radiais e axiais.
Os elementos 2D estão resumidos na
Figura 8. Assim como sólidos e conchas,
elementos 2D podem ser de primeira ou
segunda ordem.

Figura 8: Aplicação de elementos 2D:

tensão plana (topo), tensão plana (meio), e
assimétrico (inferior).

A Figura 9 apresenta a biblioteca básica

de elementos no SOLIDWORKS Simulação.
Os elementos sólidos são tetraédricos, os
elementos de casca e os elementos 2D são
triângulos e elementos de viga são linhas.
Elementos como sólidos hexaédricos ou
cascas quadrilaterais não estão disponíveis
no SOLIDWORKS Simulation.

11
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 A maioria das análises usa o elemento
tetraédrico de segunda ordem. Ordem do
elemento não é aplicável a elementos de viga.
Os elementos 2D às vezes são chamados de
elementos da placa.
A seção transversal do elemento de
viga é definida pela seção transversal e
segundos momentos de inércia do elemento
estrutural analisado não tem forma física.
1.9 O que é calculado em
FEA?
Cada grau de liberdade de um nó em
uma malha de elementos finitos constitui um
desconhecido. Na análise estrutural, os
graus de liberdade nodais representam
componentes de deslocamento, enquanto na
análise térmica eles representam
temperaturas.
Deslocamentos nodais e temperaturas
nodais são as principais incógnitas para
análise estrutural e análise térmica,
respectivamente.
A análise estrutural encontra
deslocamentos, deformações e tensões. Se
os elementos sólidos são usados, então três
componentes de deslocamento (três
translações) por nó devem ser calculados.
Com elementos de casca e viga, seis
componentes de deslocamento (seis
traduções) devem ser calculados. Elementos
2D requerem cálculos de dois componentes
de deslocamento. Deformações e tensões
são calculadas com base no nó resultados de
deslocamento.
A análise térmica encontra
temperaturas, gradientes de temperatura e
fluxo de calor. Desde a temperatura é um
valor escalar (ao contrário dos
deslocamentos, que são vetores), então
independentemente do tipo de elemento
usado, há apenas um desconhecido
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(temperatura) a ser encontrada para cada nó.
Todos os outros resultados térmicos, como
gradiente de temperatura e fluxo de calor são
calculados com base nos resultados de
temperatura.
O fato de haver apenas uma incógnita a
ser encontrada para cada nó, em vez de três
ou seis, torna a análise térmica menos
intensiva computacionalmente do que
Análise estrutural.
1.9.1 Como interpretar os
resultados da FEA
Os resultados da FEA estrutural são
fornecidos na forma de deslocamentos e
tensões.
Mas como decidimos se um projeto
"passa" ou "reprova"? O que constitui uma
falha?
Para responder a essas perguntas,
precisamos estabelecer alguns critérios para
interpretar a FEA resultados, que podem
incluir deslocamentos máximos aceitáveis,
tensão máxima, ou a frequência natural mais
baixa aceitável.
Embora os critérios de deslocamento e
frequência sejam bastante óbvios e fáceis de
estabelecer, os critérios de estresse não são.
Suponhamos que precisamos realizar uma
análise de tensão para garantir que as
tensões estejam dentro de uma faixa
aceitável. Para julgar os resultados de
estresse, precisamos entender o mecanismo
de falha potencial. Se uma peça quebra, qual
medida de estresse melhor descreve essa
falha?
A simulação pode apresentar
resultados de estresse em qualquer forma
desejada, mas cabe a nós decidir quais
medidas de estresse devem ser usadas para
analisar os resultados.
12
 A discussão de vários critérios de falha
está fora do escopo desta aula. Qualquer
livro sobre a Mecânica dos Materiais fornece
informações sobre este tópico. Aqui vamos
limitar nossa discussão aos critérios de falha
comumente usados: Von Mises Stress
critério de falha e critério de falha de tensão
normal máxima.

1.10 Critério de de Von Mises

O estresse de Von Mises, também
conhecido como estresse de Huber, é uma Figura 9: Estado geral de tensão
medida de estresse que para todos os seis representado por três tensões normais: σx,
componentes de tensão de um estado geral σ y, σz e seis tensões de cisalhamento.
de tensão 3-D (Figura 9).
Dois componentes de tensão de
cisalhamento e um componente de tensão
normal atuam em cada lado deste cubo
elementar. Devido à simetria das tensões de
cisalhamento, o 3D geral estado de tensão é
caracterizado por seis componentes de
tensão: σx, σy, σz e τxy = τyx, τyz =τzy, τxz = τzx.
A tensão de Von Mises σvm, pode ser
expressa por seis componentes de tensão
como:

A tensão de Von Mises σvm, também pode ser expressa usando três tensões principais
como:

Observe que a tensão de Von Mises é de engenharia que apresentem propriedades

uma medida de tensão escalar não negativa. elasto-plásticas (por exemplo, aço ou liga de
Von Mises a tensão é comumente usada alumínio) pode ser avaliada usando tensão
para apresentar resultados porque a de Von Mises.
segurança estrutural para muitos materiais

13
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 O critério de falha de tensão máxima de
Von Mises é baseado na teoria de Hencky
Von Mises, também conhecida como a teoria
da energia de cisalhamento ou a máxima
teoria da energia de distorção. A teoria afirma
que um material dúctil começa a ceder em
um local em que a tensão de Von Mises se
torna igual ao limite de tensão. Na maioria
casos, o limite de escoamento é usado como
limite de tensão. De acordo com Von Mises
critério de falha, o fator de segurança (FOS)
é expresso como:
Onde:
σlimit = resistência ao escoamento;
Critério de falha de tensão normal
máxima ajustando adequadamente a
orientação angular do cubo de tensão na
Figura 10, tensões de cisalhamento
desaparecem e o estado de tensão é
representado apenas por três tensões
principais: σ1, σ2, σ3, conforme mostrado a
seguir. No SOLIDWORKS Simulação, as
tensões principais são indicadas como σ1, σ2,
σ3.
Figura 10: O estado geral de tensão
representado por três tensões principais: σ1,
σ2, σ3.
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O critério de falha de tensão normal
máxima é usado para materiais frágeis.
Materiais frágeis não têm um limite de
escoamento específico. Este critério
pressupõe que o a resistência à tração final
do material em tração e compressão é a
mesma.
Esta suposição não é válida em todos
os casos. Por exemplo, fissuras podem
diminuir consideravelmente a resistência do
material em tração enquanto seu efeito não é
significativo em compressão porque as
fissuras tendem a fechar.
Este critério prevê que a falha ocorrerá
quando σ1 exceder o limite de tensão,
geralmente a resistência à tração final. De
acordo com o princípio máximo de falha por
tensão critério, o fator de segurança FOS é
expresso como:
Onde:
σlimit = resistência à tração.
1.11 Limitações dos estudos
estáticos
O estudo estático é o único tipo de
estudo disponível em alguns pacotes do
SOLID WORKS. Trabalhando com estudo
estático, precisamos aceitar limitações
importantes:
• material é assumido como linear e as
cargas são estáticas.
1.12 Material linear
Qualquer que seja o material que
atribuímos às peças ou montagens
analisadas, o material é assumido como
14
linear, o que significa que a tensão é 1.13 Cargas estáticas
proporcional à deformação (Figura 11). Assume-se que todas as cargas e
restrições estruturais não mudam com o
tempo. As condições dinâmicas de
carregamento não podem ser analisadas
com estudo estático. Essa limitação implica
que as cargas sejam aplicadas lentamente o
suficiente para ignorar os efeitos inerciais.
A análise de materiais não lineares e as
cargas que mudam com a análise dinâmica
do tempo podem ser analisado com o
SOLIDWORKS Simulation Premium.

1.14 Análise estática de uma

Figura 11: O modelo de material linear placa
assumido no SOLIDWORKS Simulation. Abordaremos:
• A interface do SOLIDWORKS
Simulation
Com um material linear, a tensão é
• Análise estática linear com elementos
linearmente proporcional à deformação. O
sólidos
intervalo linear é onde os modelos de
• Controlando o erro de discretização
materiais lineares e não lineares não são
com o processo de convergência
significativamente diferentes.
Usando um modelo de material linear, a • Apresentar os resultados da FEA no
magnitude máxima da tensão não é limitada formato desejado
para ceder ou para o estresse final como é
na realidade. O rendimento do material não é 1.14.1 Descrição do Projeto
modelado, e se o rendimento pode ou não Uma placa de aço é apoiada e
ocorrer de fato só pode ser estabelecido com carregada, conforme mostrado na Figura 12.
base nas magnitudes de tensão relatadas Assumimos que:
nos resultados. Estruturas mais analisadas • suporte é rígido (isso também é
experimentam tensões abaixo da tensão de chamado de suporte embutido,
escoamento, e o fator de segurança é mais suporte fixo ou suporte de restrição
frequentemente relacionado com a tensão de fixa) e que uma carga de tração de
escoamento. 100.000 N é uniformemente
distribuída ao longo da extremidade
da face, oposta à face apoiada.

15
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 Figura 12: Modelo SOLIDWORKS de uma placa retangular com um furo.

Faremos uma análise de deslocamento 1.14.2 Procedimento

e tensão usando malhas com diferentes No SOLIDWORKS, abra o arquivo de
tamanhos dos elementos. Observe que a modelo chamado HOLLOW PLATE.
análise repetitiva com malhas diferentes não Verifique se O SOLIDWORKS Simulation é
representa a prática padrão na FEA. No selecionado na lista Add-Ins (Figura 13).
entanto, a análise repetitiva com diferentes
malhas produz resultados que são úteis para
obter mais informações sobre como a FEA
funciona.

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 Figura 13:Lista de módulos de análise Solidworks.

Verifique se o SOLID WORKS Depois que o Simulation for adicionado,

Simulation está selecionado na lista de Add- ele será exibido no menu principal do
Ins. SOLIDWORKS e no Gerenciador de
Comandos.

17
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 1. clicar sobre o modulo Simulation.
2. clicar sobre novo estudo.

Como não temos nenhuma peça para estudo, vamos conhecer um pouco mais do software.

1. Clique em Simulation.
2. Clique em opções.

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 Vamos trabalhar a visualização.

1. Deselecione o item Ocultar Corpos Excluídos.

Vamos utilizar selecionar as unidades de medidas utilizadas no Brasil.

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 1. Clique em Opções Predeterminadas.
2. Selecione temperatura em °C.
3. Selecione Pressão/Tensão em N/mm² (MPa), em seguida clique em OK.

Pronto, agora podemos dar início as nossas análises.

Abram o arquivo Aula 02.2 - AEF - HOLLOW PLATE_Aluno.
Agora estamos prontos para definir o modelo de análise. Esse processo geralmente
consiste dos seguintes passos:

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 1. Idealização e/ou simplificação da geometria CAD em preparação para análise.
2. Atribuição de propriedades do material
3. Aplicação de restrições
4. Aplicação de carregamento

Neste caso, a geometria não precisa de nenhuma preparação, porque já está muito simples,
podemos começar atribuindo propriedades do material, partindo de um material da biblioteca do
Solidworks.

1. clique com o botão direito do mouse na peça, em seguida selecione material e por último
clique em editar material.

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1. Clicar sobre Aço.
2. Selecionar a Liga de Aço (material padrão).
3. Trocar a unidade para MPa, depois clicar em Aplicar e em seguida Fechar.

Material atribuído, agora vamos gerar o nosso estudo.

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1. Clicar na aba Simulation.
2. Clicar sobre Novo Estudo.
3. Nomear o estudo como Análise Estática 1.
4. Na variável Simulação Geral selecionar Análise Estática.
5. Em seguida clicar em ok.

Do nosso lado esquerdo, o software abriu uma arvore de estudo de simulação estática.
Para que a simulação ocorra com sucesso precisamos engastar a parte fixa da geometria.

1. Clicar com o botão direito do mouse sobre Acessórios de Fixação, em seguida selecionar
Geometria Fixa.

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 2. Do seu lado esquerdo clicar em Geometria Fixa.
3. Selecionar a face de interesse a ser fixada/engastada.
4. Clicar em Ok.

Explicando um pouco sobre os tipos de fixação/engastamento:

Fixações padrão
Fixo Também chamado de suporte embutido ou rígido. Todas as
translações e todos os graus de liberdade rotacionais são
restritos.
Imóvel Apenas graus de liberdade translacionais são restringidos,
enquanto graus de liberdade rotacionais permanecem irrestritos.
Se forem usados elementos sólidos (como neste exercício), fixo
e as restrições imóveis teriam o mesmo efeito porque elementos
sólidos não possuem graus de liberdade rotacionais. Portanto, a
restrição imóvel não está disponível se elementos sólidos forem
usados sozinhos.
Rolante / Deslizante Especifica que uma face plana pode se mover livremente em
seu plano, mas não na direção normal ao seu plano. A face pode
encolher ou expandir sob carga.
Dobradiça fixa Aplica-se apenas a faces cilíndricas e especifica que a face
cilíndrica só pode girar em torno de seu próprio eixo. Esta
condição é idêntica à seleção do tipo Restrição de face cilíndrica
ao definir os componentes radial e axial para zero.

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 Fixações avançadas
Simetria Aplica condições de contorno de simetria a uma face plana.
A translação na direção normal à face é restrita e rotações em
torno dos eixos alinhados com a face são
contido.
Simetria cíclica Permite a análise de um modelo com padrões cíclicos em torno
de um eixo modelando um segmento representativo. A
geometria, restrições e as condições de carga devem ser
idênticas para todos os outros segmentos que compõem o
modelo como turbina, ventiladores, volantes de inércia e rotores
de motor geralmente podem ser analisados usando simetria
cíclica.
Usar geometria de Restringe uma face, aresta ou vértice somente em determinadas
referência direções, deixando as outras direções livres para se mover.
Você pode especificar as direções de contenção desejadas em
relação ao plano de referência ou eixo de referência
selecionado.
Em faces planas Fornece restrições em direções selecionadas, que são definidas
pelas três direções da face plana onde as restrições estão sendo
aplicadas.
Em faces cilíndricas Esta opção é semelhante a face plana, exceto que as três
direções de uma face cilíndrica definem as direções das
restrições.
Na face esférica Semelhante a Faces planas e Faces cilíndricas. As três direções
de uma face esférica definem as direções das restrições
aplicadas.

Agora vamos aplicar o carregamento.

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 1. Clicar com o botão direito do mouse sobre Cargas Externas, e selecionar Força.
2. Na variável Força/Torque selecione Força.
3. Selecione a face que será aplicado o carregamento.
4. Neste caso, como queremos tracionar colocar 100.000N e selecionar o ícone de Inverter
Direção.
5. Clicar em Ok.

Geralmente, as forças podem ser aplicadas as faces, arestas e vértices usando diferentes
métodos, que são revistos abaixo:

Força normal Disponível apenas para faces planas, esta opção aplica carga em
a direção normal à face selecionada.
Força direção selecionada Esta opção aplica uma força ou um momento a uma face, aresta ou
vértice na direção definida pela geometria de referência.
Momentos só podem ser aplicados se forem usados elementos de
casca.
Elementos de casca têm seis graus de liberdade por nó: três
translações e três rotações.
Elementos sólidos têm apenas três graus de liberdade (translação)
por nó e, portanto, não pode levar uma carga de momento
diretamente.
Se você precisar aplicar momentos a elementos sólidos, eles devem
ser representados com forças aplicadas apropriadamente.
Torque Esta opção aplica torque (expresso por forças de tração) sobre um
eixo de referência usando a regra da mão direita.

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 O modelo agora está pronto para a malha. Antes de criar uma malha, vamos fazer algumas
observações sobre a definição da geometria, propriedades do material, cargas e restrições.
A preparação da geometria é uma etapa bem definida e com poucas incertezas. Geometria
que é simplificado para análise pode ser comparado com o modelo CAD original.
As propriedades do material são mais frequentemente selecionadas da biblioteca de
materiais e não levar em conta defeitos locais, condições da superfície, etc. Portanto, a definição
de propriedades do material geralmente tem mais incertezas do que a preparação da geometria.
A definição de cargas é feita em poucas opções de menu, mas envolve muitas suposições.
Fatores como magnitude e distribuição da carga geralmente são apenas aproximados é
conhecido e deve ser assumido. Portanto, uma idealização significativa de erros pode ser
cometida ao definir cargas.
A definição de restrições é onde os erros graves são cometidos com mais frequência. Por
exemplo, é fácil o suficiente para aplicar uma restrição fixa sem pensar muito no fato de que uma
restrição fixa significa um suporte rígido - uma abstração matemática. Um erro comum é restringir
demais o modelo, o que resulta em uma estrutura que subestima deslocamentos e tensões. O
nível relativo de incertezas na definição de geometria, material, cargas e restrições é
qualitativamente mostrado na Figura 14.

Figura 14: Comparação qualitativa de incerteza na definição de geometria, propriedades do

material, cargas e restrições.
O nível de incerteza (ou o risco de erro) não tem relação com o tempo necessário para cada
passo, então a mensagem na Figura 14 pode ser contraintuitiva. Na verdade, preparar a
geometria CAD para FEA pode levar horas, enquanto define o material propriedades e aplicar
restrições e cargas leva apenas alguns cliques.

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 Em todos os exemplos apresentados nesta aula, assumimos que as definições de
propriedades do material, cargas e restrições representam uma idealização aceitável de
condições reais. No entanto, devemos salientar que é da responsabilidade do usuário FEA para
determinar se todas essas suposições idealizadas feitas durante a criação do modelo matemático
são de fato aceitáveis.
Antes de criar a malha do modelo, precisamos verificar na guia Opções padrão, em as
propriedades de malha, que Alta qualidade de malha é selecionada. A janela de opções pode ser
aberta no menu do SOLIDWORKS Simulation em Opções como mostrado na Figura a seguir.

1. Clicar em Opções Predeterminadas.

2. Clicar sobre Malha.
3. Selecionar qualidade da malha Alta, e 16 pontos Jacobianos, em seguida clicar em Ok.

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 A diferença entre a qualidade de malha alta e de rascunho é:
• Malha de qualidade de rascunho usa elementos de primeira ordem
• Malha de alta qualidade usa elementos de segunda ordem

Tudo configurado, agora vamos criar a malha na peça.

1. Clique com o botão direito do mouse sobre Malha, em seguida selecione Criar Malha.
2. Clique em Ok.

Agora temos a nossa peça malhada.

Figura 15: Peça com fixação, carregamento e malha definida.

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 A figura a seguir demonstra três condições de malha diferentes para aplicações em
específico.

A densidade de malha média, mostrada na janela do meio na Figura anterior, é o padrão

que o SOLIDWORKS Simulation propõe para criar a malha do nosso modelo. O tamanho do
elemento de 5,72 mm e a tolerância do tamanho do elemento de 0,286 mm são estabelecidos
automaticamente com base nas características geométricas do Modelo SOLIDWORKS. O
tamanho de 5,72 mm é o tamanho do elemento característico em a malha, conforme explicado
na Figura 16. A tolerância padrão é 5% do valor global tamanho do elemento. Se a distância entre
dois nós for menor que este valor, o os nós são mesclados, a menos que especificado de outra
forma pelas condições de contato; contato condições não estão presentes neste modelo.
A densidade da malha tem um impacto direto na precisão dos resultados. Quanto menor os
elementos, menor o erro de discretização, mas o tempo de malha e resolução ambos demoram
mais. Na maioria das análises com o SOLIDWORKS Simulation, as configurações de malha
padrão produzem malhas que fornecem erros aceitáveis de discretização, mantendo os tempos
de solução razoavelmente curtos.

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 Figura 16: Tamanho do elemento característico para um elemento tetraédrico (esquerda) e
elemento triangular (direita).

Para realizarmos o cálculo por elementos finitos, vamos seguir os seguintes passos:

1. Clique com o botão direito do mouse sobre o Estudo, em seguida clique em Executar ou
na barra de comando clique em Executar este estudo.

Em uma configuração típica, três gráficos são criados automaticamente no estudo Estático;
certifique-se de que os gráficos acima estejam definidos nas opções de Simulação, caso contrário,
defini-los:
1. Tensão: mostrando as tensões de Von Mises
2. Deslocamento: mostrando os deslocamentos resultantes
3. Deformação: mostrando deformação equivalente

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 Depois que a solução for concluída, você poderá adicionar mais gráficos à pasta Resultados.
Você também pode criar subpastas na pasta Resultados para agrupar gráficos.

1. Clicar com o botão direito do mouse sobre Resultados, e selecionar outras plotagens de
interesse.

Saiba mais
Dissertação de mestrado: Substituição do Alumínio pelo Compósito de Poliamida no suporte do
coxim motor.
Link:
http://tede.mackenzie.br/jspui/bitstream/tede/1339/1/Leandro%20Cardoso%20da%20Silva.pdf

Praticando
1. Agora vamos simular um suporte (Aula 02.3 - AEF - Suporte máquina Injetora 2L AC 1) de
uma injeto de 2L que tem a mesma função da peça trabalhada em nossa aula, ou seja,
trata-se de um elemento de união de duas partes onde:

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Monte um relatório em powerpoint onde os dados que devemos conte:
• Capa com nome completo e apresentação
• Objetivo
• Geometria do dispositivo
• Geometria da peça
• Material utilizado e tipo de malha (dados)
• Resultados da simulação (ilustrativo apontando tensão maiores e menores)
• Conclusão (guenta?)
o Máximo 10 slides
o Postar no Forms em .pdf

Responder as questões via FORMS (aba de Tarefas).

Referências bibliográficas
YOUNG.W.C.; BUDYNAS, R.G.; SADEGH, A.M. Roark’s Formulas for Stress and Strain. 8ª ed.
Mc Graw Hill, New York. 2012.
1. c 2. b 3. a 4. d 5. A

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