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MECÂNICA: 2023/24

Folha nº 4

Fundamentos de cinemática da partícula

1. Uma partícula de massa 10 kg move-se no plano 𝑂𝑥𝑦. A posição da partícula em função do tempo é
definida pela expressão:
𝑡2
𝑟⃗(𝑡) = − 𝑖⃗ + 4𝑡𝑗⃗ (m)
2
estando 𝑡 em segundos.

Calcula:

1.1. a equação cartesiana da trajetória e esboça-a no intervalo de tempo 0 ≤ 𝑡 ≤ 4 𝑠.


1.2. a velocidade média no intervalo de tempo 0 ≤ 𝑡 ≤ 4 𝑠.
1.3. a velocidade da partícula em função do tempo e representa-a no ponto da trajetória ocupado pela
partícula no instante 𝑡 = 0.
1.4. a aceleração da partícula e as suas componentes tangencial e normal à trajetória, no instante 𝑡 = 0

2. Uma partícula move-se numa uma linha reta, (eixo Ox) no intervalo de tempo 0 ≤ 𝑡 ≤ 10 s. A sua
velocidade em função do tempo é representada pelo seguinte gráfico. Admita que a partícula inicia o
movimento na posição 𝑥 = 0.

2.1. Determina, a partir do gráfico, o valor do máximo deslocamento em relação à origem do


referencial.
2.2. Determina o espaço percorrido no intervalo de tempo 0 ≤ 𝑡 ≤ 10 s e compara-o com o valor do
respetivo deslocamento.
2.3. Obtém a equação da velocidade em função do tempo e calcula o valor da aceleração no intervalo
de tempo 3 𝑠 ≤ 𝑡 ≤ 6 s.

1
3. Uma partícula move-se descrevendo uma trajetória definida pela curva:

𝑦 = 𝑎𝑥 2
sendo 𝑥 = 0 no instante 𝑡 = 0. A velocidade da partícula tem componente segundo o eixo 𝑂𝑥
constante:
𝑣𝑥 = 𝑘
3.1. Determina a componente da velocidade segundo a direção do eixo 𝑂𝑦, em função de 𝑥.
3.2. Calcula a aceleração da partícula.
3.3. Esboça o gráfico da trajetória no intervalo de tempo 0 ≤ 𝑡 ≤ 5 s e representa os vetores
velocidade e aceleração no ponto que a partícula ocupa no instante 𝑡 = 2 s.

4. Neste problema discute-se um procedimento experimental para determinar o valor da aceleração


da gravidade local. A figura esquematiza a montagem e define os parâmetros importantes do
problema.
Um cilindro reto, de altura ℓ e raio de base 𝑅 é abandonado, num tubo em que se retirou o ar, de uma
posição em que a base inferior se encontra a uma altura 𝐿 em relação a um feixe horizontal de luz que
aciona um cronómetro. O cronómetro é acionado durante um intervalo de tempo em que se
interrompe o feixe de luz.

4.1. Mostra que:


2
√𝐿 + ℓ − √𝐿
𝑔 = 2( )
𝑡2 − 𝑡1

4.2. A equação anterior é uma expressão exata para a determinação experimental de 𝑔. No entanto,
pode ser simplificada considerando os valores dos parâmetros do sistema em estudo. Considera os
dois casos seguintes:
(i) que 𝐿 = 1,00 m e ℓ = 1 cm.
(ii) que 𝐿 = 1,00 km e ℓ = 1 cm.

Mostra que nas condições (i) e (ii) a expressão deduzida em (4.1) é bem aproximada pela seguinte:

ℓ2
𝑔≈
2𝐿(𝑡2 − 𝑡1 )2

2
Determina em ambos os casos o erro percentual da aproximação.

Exercícios complementares

5. Duas estradas, retas e horizontais, cruzam-se perpendicularmente, uma por cima e a outra por
baixo, de uma ponte de altura 12 m. Num dado instante, dois carros 𝐴 e 𝐵 passam exatamente um
por cima do outro, pela mesma vertical.

Após um intervalo de tempo ∆𝑡, o carro A percorreu 160 m a contar da vertical de onde se deu o
cruzamento, e o carro B percorreu, nas mesmas condições, 120 m. Calcula a distância que separa os
dois carros.

6. Dois carros, 𝐴 e 𝐵, movem-se numa estrada retilínea, segundo o carro 𝐵 à frente do carro 𝐴. Quando
se encontram à distância 𝑑 um do outro, o carro 𝐴, que tinha velocidade 𝑣𝐴 , começa a travar com
aceleração constante de valor 𝑎, enquanto o carro B mantém a velocidade constante, igual a 𝑣𝐵 .
Determina uma relação entre 𝑣𝐴 , 𝑣𝐵 e 2𝑎𝑑, de modo que:
6.1. os carros fiquem duas vezes a par um do outro.
6.2. o carro 𝐴 não consiga alcançar o carro 𝐵.

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