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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS E DEPARTAMENTO DE

GEOCIÊNCIAS

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

Disciplina: Física Geral I Semestre: 2o


Ano: 1o Turmas: Todas

CAPÍTULO 01 - CINEMÁTICA

1ª Parte: Cinemática em uma dimensão


 Movimento rectilíneo

1. A posição de uma partícula que se desloca ao longo de uma linha recta é definida pela relação
𝒙 = 𝒕𝟑 − 𝟔𝒕𝟐 − 𝟏𝟓𝒕 + 𝟒𝟎, onde 𝑥 é expresso em metros e 𝑡 em segundos. Determine: (a) o instante em
que a velocidade será zero; (b) a posição e a distância percorrida pela partícula nesse instante, (c) a
aceleração da partícula nesse instante e (d) a distância percorida pela partícula de t = 4 s a t = 6 s. R: (a) 5
s; (b) – 60 m, 100 m; (c) 18 m/s2; (d) 18 m.

2. Uma partícula movimenta-se com aceleração constante de 2 ms-2 ao longo do eixo 𝑥. Sabe-se que
no instante t = 1 s a partícula se encontrava na posição 𝑥 = 0 com velocidade 𝑣 = -2 ms-1. (a) Determinar
a lei das velocidades e a lei dos espaços do movimento. (b) Calcular o instante em que a partícula inverte
o sentido do movimento. (c) Calcular o deslocamento sofrido pela partícula no intervalo de tempo [0; 5] s.
(d) Determinar a distância percorrida pela partícula no mesmo intervalo de tempo referido na linha anterior.
(a) 𝒗(𝒕) = − 𝟒 + 𝟐𝒕 (𝒎⁄𝒔) , 𝒙(𝒕) = 𝒕𝟐 − 𝟒𝒕 + 𝟑 (𝒎); (𝒃) 𝟐 𝒔; (𝒄)𝟓 𝒎; (𝒅)𝟏𝟑 𝒎.

3. A equação horária de um móvel é S = 𝟐𝟎 – 𝟏𝟐𝒕 + 𝒕𝟐 no 𝑺𝑰. Determine: (a) Qual a posição no


instante 4 s, (b) Qual a velocidade no instante 4s, (c) Classifique o movimento em progressivo ou
regressivo, acelerado ou retardado, no instante 4 s, (d) Qual a velocidade média de 0 a 4 s, (e) Determine
os instantes em que o móvel passa pelo referencial, (f) Determine o instante em que o móvel muda de
sentido e (g) Trace o gráfico (𝑺 × 𝒕) e (𝒗 × 𝒕). R: (a) –12 m; (b) –4 m/s; (d) – 8 m/s; (e) 2 s, 10 s; (f) 6 s.

4. A posição de uma partícula que se desloca ao longo do eixo dos 𝑥𝑥 é definida pela relação 𝒙 =
𝑨 + 𝑩𝒕 + 𝑪𝒕𝟐 + 𝑫𝒕𝟑 (𝑺𝑰), de C = 0,14 m/s2 e D = 0,01 m/s3. Calcular o tempo ao fim do qual a partícula
terá a aceleração 𝑎 = 1 m/s2. Encontrar a aceleração média da partícula durante este intervalo de tempo. R:
12 s; 0,64 m/s2.

5. Uma partícula move-se ao longo do eixo dos 𝑥𝑥 de acordo com uma velocidade definida pela
expressão: 𝒗(𝒕) = 𝟐𝒕𝟑 + 𝟐𝒕𝟐 + 𝟐 (𝑺𝑰). Sabendo que 𝑥 = 3 𝑚 quando t = 1 s, determine a posição quando
t = 3 s e o valor da sua aceleração nesse mesmo instante. R: (a) 64,3 m; (b) 66 m/s2.

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6. A aceleração de uma partícula que se move ao longo do eixo do 𝑥𝑥 é definida em função do tempo
pela expressão 𝒂(𝒕) = 𝟑𝟔𝒕 – 𝟐𝟒𝒕𝟑 (𝑺𝑰). Sabendo que no instante t = 0 a partícula se encontrava em repouso
na origem do referencial, determine: (a) A velocidade e a posição da partícula em função do tempo. (b) O
valor da velocidade média e da aceleração média da partícula no intervalo de 0 à 2 s. R: (𝒂) 𝒗(𝒕) = 𝟏𝟖𝒕𝟐 −
𝒕𝟒 (𝒎⁄𝒔) ; 𝒙(𝒕) = 𝟔𝒕𝟑 − 𝟔𝒕𝟓 ⁄𝟓 (𝒎) (b) 4,8 m/s; –12 m/s2.

7. A aceleração de uma particula em movimento ao longo do eixo 𝑥 é dada por 𝒂 = 𝟑 − 𝟐𝒕 com 𝑥0


= 6 m e 𝑣0 = 5 m/s. Durante o intervalo de tempo de 2 s a 10 s, determine: (a) o espaço percorrido pelo
corpo e o deslocamento; (b) a velocidade média da particula; (c) o gráfico 𝑥(𝑡), 𝑣(𝑡) e 𝑎(𝑡) do movimento.
R:

8. Dois automóveis, A e B, se deslocam numa mesma trajectória com movimento uniforme. Num
determinado instante, a diferença de espaço entre eles é de 720 m. Sabendo que suas velocidades escalares
são respectivamente iguais a 108 km/h e 72 km/h, determine o espaço e o instante do encontro quando se
deslocam: (a) no mesmo sentido; (b) em sentidos contrários. R: (a) 72 s e 2160 m; (b) 14,45 s e 432 m.

9. Dois carros viajam ao longo de uma estrada recta. O carro A mantém uma velocidade constante
de 80 km/h e o carro B mantém uma velocidade constante de 110 km/h. Em t = 0, o carro B está 45 km
atrás do carro A. (a) Quanto mais viajará o carro A até ser ultrapassado pelo carro B? (b) Quanto à frente
do carro A estará o carro B 30 s após tê-lo ultrapassado? R: (a) 120 km; (b) 0,25 km.

10. O esquema ao lado representa o instante inicial (t = 0 s) da


perseguição entre veículos A, B e C, que se deslocam com
velocidades de 50 m/s, 20 m/s e 60 m/s, respectivamente. Determine
após quanto tempo o veículo A se encontrará exactamente entre os
veículos B e C, a meia distância deles. R: 7 s.

11. O esquema ao lado representa o instante inicial (t = 0 s) da


perseguição entre veículos A, B e C, que se deslocam com velocidades
de 50 m/s, 20 m/s e 60 m/s, respectivamente. Determine após quanto
tempo o veículo A se encontrará exactamente entre os veículos B e C,
a 150 m do veículo C. Nesse mesmo instante qual é a distância que separa o veículo B e A? R: 5 s; 110 m.

12. Dois automóveis A e B viajam no mesmo sentido


em pistas adjacentes e, em t = 0, têm suas posições e velocidades
escalares mostradas na figura. Sabendo que o automóvel A tem uma
aceleração constante de 0,5 m/s2 e que B tem uma desaceleração de
0,3 m/s2, determine: (a) quando e onde A vai ultrapassar B, (b) a velocidade de cada automóvel naquele
instante. R: (a) 16,2 s, 227,6 m; (b) 65,2 km/h, 36,5 km/h.

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13. Um estudante quer apanhar um autocarro para ir ao ISPTEC. O autocarro para no tráfego. O
estudante começa a correr para o autocarro com uma velocidade de 6 m/s. Quando ele se encontra a 15 m
do autocarro, este começa a acelerar com 𝑎 = 1 m/s2. Quantos segundos necessita para o alcançar? Explicar
o resultado. R: 3,5 s e 8,4 s.

14. Um motorista espera o sinal de trânsito abrir. Quando a luz verde acende, o carro é acelerado
uniformemente durante 6 s, na razão de 2 m/s2, após o que ele passa a ter velocidade constante. No instante
em que o carro começou a se mover, ele foi ultrapassado por um camião movendo-se no mesmo sentido
com a velocidade constante de 10 m/s. Após quanto tempo, os dois veículos se encontrarão novamente? E
qual o tempo total de encontro? R: 12 s; 18 s.

15. Você tem que dirigir em uma via expressa para se candidatar a um emprego em outra cidade, que
fica a 300 km de distância. A entrevista foi marcada para as 11h15min. Você planeia dirigir a 100 km/h e
parte às 8h00 para ter algum tempo de sobra. Você dirige a velocidade planejada durante os primeiros 100
km, mas, em seguida, um trecho em obras o obriga a reduzir a velocidade para 40 km/h por 40 km. Qual é
a menor velocidade que deve manter no resto da viagem para chegar a tempo? R: 128 km/h.

16. Um veículo eléctrico parte do repouso e acelera em linha recta a uma taxa de 2 m/s 2 até atingir a
velocidade de 20 m/s. Em seguida, o veículo desacelera a uma taxa de 1 m/s 2 até parar. (a) Quanto tempo
transcorre entre a partida e a parada? (b) Qual é a distância percorrida pelo veículo desde a partida até a
parada? R: (a) 30 s; (b) 300 m.

17. Um carro partindo do repouso, mantém uma aceleração de 4 m/s 2 durante 4 s. Durante os 10 s
seguintes ele tem um movimento uniforme. Quando os freios são aplicados, o carro passa a ter um
movimento uniformemente retardado com aceleração de 8 m/s2, até parar. Fazer um gráfico da velocidade
em função do tempo e provar que a área limitada pela curva e pelo eixo dos tempos é igual a distância total
percorrida. R: 208 m.

18. Um carro se move ao longo do eixo 𝑥 por uma distância de 900 m, partindo do repouso (em 𝑥 =
0) e terminando em repouso (em 𝑥 = 900 m). No primeiro quarto do percurso, a aceleração é 2,25 m/s 2. Nos
outros três quartos, a aceleração passa a ser – 0,750 m/s2. Quais são: (a) o tempo necessário para percorrer
os 900 m e (b) a velocidade máxima? R: (a) 51,64 s; (b) 31,8 m/s.

19. A distância entre duas estações de metro é de 1,5 km. Percorrendo a 1ª metade do caminho, o
comboio moveu-se com movimento uniformemente acelerado e percorrendo a 2ª, com movimento
uniformemente retardado, sem que varie o módulo da aceleração. A velocidade máxima do comboio é de
50 km/h. Encontrar o módulo da aceleração e o tempo gasto pelo comboio para percorrer a distância
referida. R: 0,13 m/s2 e 3,6 minutos.

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20. Um móvel percorreu a metade da distância com a velocidade 𝑣1 . A primeira metade do tempo
restante percorreu com a velocidade 𝑣2 e na segunda metade com a velocidade 𝑣3 (o tempo gasto em
percorrer a 1ª e a 2ª metade, são iguais). Determinar a velocidade média em todo o percurso. R: 𝒗𝒎 =
𝟐𝒗𝟏 (𝒗𝟐 +𝒗𝟑 )
𝟐𝒗𝟏 +𝒗𝟐 +𝒗𝟑
.

 Queda livre e lançamento vertical

21. Uma pedra é lançada verticalmente para cima a partir do solo no instante t = 0. Em t = 1,5 s, a
pedra ultrapassa o alto de uma torre; 1 s depois, atinge a altura máxima. Qual é a altura da torre? R: 26 m.

22. Uma pedra é lançada verticalmente para baixo a partir de uma altura de 30 m, com velocidade
inicial de 12 m/s. Determinar o tempo necessário para a pedra atingir o solo e a velocidade da pedra nesse
instante. R: 1,536 s; 27 m/s.

23. Um corpo é lançado na direcção vertical para baixo com a velocidade 20 m/s. Calcule a distância
que o corpo deve percorrer para que a sua velocidade v = 2v0 tomando g = 10 m/s2. R: 60 m.

24. Você arremessa uma bola de baixo para cima do topo de um edifício alto. A bola deixa a sua mão
à velocidade de 15 m/s em um ponto que coincide com a extremidade superior do parapeito do edifício; a
seguir, ela passa a se mover em queda livre.Calcule: (a) a posição e a velocidade da bola 1,0 s e 4,0 s depois
que ela deixa a sua mão; (b) a velocidade quando na bola está 5,0 m acima do parapeito; (c) a altura máxima
atingida. R: (a) – 10 m; – 20 m; 5 m/s; – 25 m/s; (b) 11,2 m/s; (c) 11,3 m.

25. Uma pedra é lançada verticalmente para cima a partir da borda do terraço de um edifício. A pedra
atinge a altura máxima 1,6 s após ter sido lançada e, em seguida, caindo paralelamente ao edifício, chega
ao solo 6 s após ter sido lançada. (a) Com que velocidade a pedra foi lançada? (b) Qual foi a altura máxima
atingida em relação ao terraço? (c) Qual é a altura do edifício? R: (a) 15,7 m/ s; (b) 12,5 m; (c) 82,3 m.

26. A cada 0,1 s as gotas d’água pingam do orifício de um canudo vertical. A aceleração de sua queda
é 9,81 m/s2. Determinar a distância entre a primeira e a segunda gota, passado 1 s após a partida da primeira
gota. R: 0,932 m.

27. Do ponto mais alto de uma torre deixou-se cair uma pedra e, 1,5 𝑠 depois lançou-se outra
verticalmente, de cima para baixo com a velocidade inicial de 17,85 𝑚 / 𝑠 . Sabendo que as duas pedras
chegam ao solo ao mesmo tempo, calcular a altura da torre. R: 122,5 m.

28. Deixa-se cair dois diamantes da mesma altura, com 1 s de intervalo. Quanto tempo após o primeiro
diamante começar a cair a distância entre os diamantes é 10 m? R: 1,5 s.

29. Um corpo cai de altura de 19,6 m com velocidade inicial igual a zero. Calcular a distância
percorrida pelo corpo durante o primeiro e o ultimo 0,1 s do seu movimento. R: 0,049 m e 1,9 m.

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30. Um corpo que cai livremente e percorre no último segundo a metade do percurso. Calcular a altura
de que o corpo cai e o tempo de queda. R: 57 m; 3,5 s.

2ª Parte: Cinemática em 2 e 3 dimensões


 Vector de posição, vector velocidade, vector aceleração e movimento curvilíneo

⃗ (𝒕) = (𝟒𝒕𝟑 + 𝟒𝒕)𝒊⃑ + 𝟒𝒕𝒋⃑ (SI).


31. Uma partícula material move-se no plano 𝑂𝑥𝑦 com velocidade 𝒗
Sabendo que no instante t = 0 as coordenadas da partícula são (1;2) m, determine: (a) O vector posição da
partícula, (b) A equação da trajectória da partícula. R: (a) ⃗𝒓⃑(𝒕) = [𝒕𝟒 + 𝟐𝒕𝟐 + 𝟏]𝒊 + [𝟐𝒕𝟐 + 𝟐]𝒋 𝒎; (𝒃)𝒚 =
𝟐√𝒙.

32. O vector posição de uma partícula é dado por 𝒓⃗⃑ = [(𝒕 − 𝟐)𝟐 + 𝟏]𝒊 + [(𝒕 − 𝟐)𝟐 + 𝟏]𝒋 (SI). (a)
Determine a trajectória da partícula; (b) calcule o espaço percorrido pela partícula durante os primeiros 5
s. R: (a) y = x; (b) 18,4 m.

33. Um ponto material percorre uma curva plana de tal modo que as suas coordenadas cartesianas são
⃗⃑(𝒕) = 𝟓𝒕𝟐 𝒊 + 𝟏𝟐𝒕𝒋 (SI). Calcular o raio de curvatura da trajéctória para t = 2 s.
dadas pelo vector posição 𝒓
R: 105,7 m.

34. Uma partícula material desloca-se no plano 𝑂𝑥𝑦 com aceleração constante. No instante t = 0 a
⃗ 𝟎 = 𝟑𝒊 − 𝟐𝒋 𝒎/𝒔 e no instante t = 3 s tem
partícula encontra-se na origem do referencial com velocidade 𝒗
⃗ 𝟑 = 𝟗𝒊 + 𝟕𝒋 𝒎/𝒔. Determine: (a) o vector aceleração da partícula (b) o vector velocidade da
velocidade 𝒗
partícula; (c) a lei de movimento da particula.
𝟑
⃗ = 𝟐𝒊 + 𝟑𝒋 (𝒎⁄𝒔𝟐 ); (𝒃) 𝒗
R: (𝒂) 𝒂 ⃗ (𝒕) = (𝒕𝟐 + 𝟑𝒕)𝒊 + ( 𝒕𝟐 − 𝟐𝒕) 𝒋 (𝒎).
⃗ (𝒕) = (𝟐𝒕 + 𝟑)𝒊 + (𝟑𝒕 − 𝟐)𝒋(𝒎⁄𝒔); (𝒄) 𝒓
𝟐

⃗ = 𝟑𝒋 𝒎⁄𝒔𝟐. Sabendo que no


35. Uma partícula material move-se no plano 𝑂𝑥𝑦 com aceleração 𝒂
⃗ 𝟎 = 𝟔𝒊 + 𝟔𝒋 𝒎⁄𝒔,
instante inicial a partícula se encontrava na origem do referencial com velocidade 𝒗
determine: (a) o valor da aceleração tangencial da partícula da partícula no instante t = 1 s. (b) A equação
𝟏
da trajectória da partícula. R: (𝒂)𝟑𝟐, 𝟒𝟓 (𝒎⁄𝒔𝟐 ); (𝒃) 𝒚 = 𝒙𝟐 + 𝒙.
𝟐𝟒

⃗ (𝒕) =
36. Uma partícula material move-se no plano 𝑂𝑥𝑦 com aceleração definida pelo vector 𝒂
− 𝟒𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊⃑ + 𝟑𝒄𝒐𝒔𝒕𝒋⃑ (SI). Sabendo que no instante t = 0 se tem 𝒓 ⃗ 0 = 4 𝒊⃑ ms-1, determine: (a)
⃗ 0 = 3 𝒋⃑ m e 𝒗
os vectores velocidade e posição da partícula; (b) o valor da velocidade da partícula no instante 𝒕 = 𝝅⁄𝟐
s. (c) a equação da trajectória da partícula e represente-a graficamente no plano 𝑂𝑥𝑦.
𝒙𝟐 (𝒚−𝟔)𝟐
⃗ (𝒕) = 𝟒 𝐜𝐨𝐬 𝒕 𝒊⃑ + 𝟑 𝐬𝐢𝐧 𝒕 𝒋⃑ (𝒎⁄𝒔); 𝒓
R:(𝒂) 𝒗 ⃗ (𝒕) = 𝟒 𝐬𝐢𝐧 𝒕 𝒊⃑ + (𝟔 − 𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒕) 𝒋⃑ (𝒎); (𝒃) 𝟑𝒎/𝒔; (𝒄) + = 𝟏.
𝟏𝟔 𝟗

⃗ (SI). (a)
⃗ (𝒕) = (𝒕⁄𝟐)𝒊 + 𝒋 + 𝟑𝒕𝟐 𝒌
37. A posição de uma partícula é definida pela função vectorial 𝒓
determine o vector velocidade e as componentes tangencial e normal do vector aceleração em função do
⃗ e𝒂
tempo; (b) determine para o instante t = 2 , o ângulo formado pelos vectores 𝒗 ⃗.
𝟑𝟔𝒕 𝟑
⃗⃑ (𝒎⁄𝒔); 𝒂𝒕 (𝒕) =
⃗ (𝒕) = 𝟎, 𝟓𝒊⃑ + 𝟔𝒕𝒌
R: 𝒗 (𝒎⁄𝒔𝟐 ); 𝒂𝒏 (𝒕) = (𝒎⁄𝒔𝟐 ); (𝒄) 𝟔𝟎𝒐 .
√𝟎,𝟐𝟓+𝟑𝟔𝒕𝟐 √𝟎,𝟐𝟓+𝟑𝟔𝒕𝟐

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38. Uma particula move-se ao longo de uma curva. Sua posição 𝑥 é descita por 𝑥(𝒕) = t2 e sua posição
𝑦 é dada por 𝒚(𝒕) = 2 + 4t4 cujas as unidades estão dadas no SI. (a) Esboce o gráfico da trajectória da
partícula começando desde o instante t = 0; (b) Determine a velocidade e a aceleração da partícula no
instante t = 1 s; (c) Determine a aceleração normal e tangencial da particula no instante t = 1 s. R:

⃗ 𝟎 = 𝟑𝒋 𝒎⁄𝒔 e
39. Um ponto material parte na origem de um referencial co velocidade inicia 𝒗
⃗ (𝒕) = 𝟔𝒕𝒊 𝒎⁄𝒔𝟐 . Determine: (a) o valor da velocidade do ponto material no instante 𝑡 =
aceleração 𝒂
2⁄√3 𝑠; (b) as acelerações tangencial e centrípeta do ponto material no instante t = 2 s. (c) a equação da
𝟑
trajectória do ponto material. R: (a) 5 m/s; (b) 4,24 m/s2; (c) 𝒚 = 𝟑 √𝒙.

⃗ (𝒕) = 𝒊 + 𝒕𝒋 𝒎⁄𝒔𝟐 . Sabendo que no


40. A aceleração de uma partícula é dada pela expressão 𝒂
instante t = 0 a partícula encontrava-se na origem do referencial com velocidade nula, determine pra instante
t =2 s: (a) os valores das acelerações tangencial e normal da partícula; (b) o raio da curvatura da trajecória;
(c) a distância da partícula à origem do referencial. R: (a) 2,12 m/s2; 0,71 m/s2; (b) 11,31; (c) 2,4 m.

⃗ (𝒕) = −𝟓 𝒔𝒊𝒏 𝝅𝒕 𝒋 +
41. A posição de uma partícula material é definida pela função vectorial 𝒓
𝟐 𝒄𝒐𝒔 𝝅𝒕 𝒋 (SI). (a) obtenha a equação da trajectória da partícula. Representa-a graficamente. (b) calcule a
expressão da velocidade da partícula.
𝒙𝟐 𝒚𝟐
R: (a) + ⃗ (𝒕) = −𝟓𝝅 𝐜𝐨𝐬 𝛑 𝒕 𝒊 − 𝟐𝝅 𝒄𝒐𝒔 𝝅𝒕 𝒋 (𝒎⁄𝒔).
= 𝟏; (b) 𝒗
𝟓𝟐 𝟐𝟐

42. Uma partícula que se move no campo gravitacional da terra ao fim de 2,0 s do movimento possui
⃗⃑ = 𝟐𝟎, 𝟎𝒆
a velocidade 𝒗 ⃗⃑𝒚 (SI). Determine a sua aceleração normal nesse instante. R: 9,5 m/s2.
⃗⃑𝒙 − 𝟓, 𝟎𝒆

 Movimento de projécteis

43. Um corpo é lançado horizontalmente de uma torre de altura de 25 m com velocidade de 15 m/s.
Determine: (a) o tempo necessário para chegar ao solo; (b) o alcance; (c) a velocidade com que o corpo
chega ao solo; (d) o ângulo que faz o vector velocidade ao chegar ao solo. R: (a) 2.3 s; (b) 34 m; (c) 27
m/s; (d) 55º.

44. De uma torre de altura de 45 m horizontalmente foi lançado um projéctil com a velocidade de 30
m/s. Determine o ângulo em relação á horizontal que faz o vector da velocidade com que o projéctil chega
ao solo. R: 45º.

45. Um projéctil é disparado horizontalmente, com velocidade inicial de valor 300 m/s, de um ponto
situado 500 m acima do solo. Determine: (a) o tempo em que o projéctil fica no ar; (b) o alcance; (c) a
velocidade ao atingir o solo; (d) a velocidade do projéctil a 25 m do solo? (e) o ângulo que forma o vector
velocidade ao chegar ao solo; (f) a equação cartesiana da trajectória do projéctil. R: (a) 10,1 s; (b) 3030 m;
(c) 315,9 m/s; (d) 315 m/s; (e) 18,26º; (f) 𝒚 = 𝟓𝟎𝟎 − 𝟓, 𝟒𝟒. 𝟏𝟎−𝟓 𝒙𝟐 .

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46. Uma pedra é lançada horizontalmente da altura de 23, 6 𝑚 com a velocidade de 10 m/s. Que altura
deve ter no máximo um murro situado a distância de 2 m da linha vertical que passa pelo ponto de
lançamento da pedra para que esta última não choque com o moro? R: 4 m .

47. Um projéctil arremessado para cima tem, no instante inicial, 𝑣⃑0 = 20𝑒⃑𝑥 + 15𝑒⃑𝑦 (m/s). Determine:
(a) O ângulo de lançamento com a horizontal; (b) O vector posição no instante t, sabendo que parte da
⃗⃑ =
origem do referencial; (c) O módulo da velocidade mínima; (d) A altura máxima. R: (a) 36,87º; (b) 𝒓
⃗⃑𝒙 + (𝟏𝟓𝒕 − 𝟓𝒕𝟐 )𝒆
𝟐𝟎𝒕 𝒆 ⃗⃑𝒚 ; (c) 20 m/s; (d) 11 m.

48. Um projéctil é disparado do solo com velocidade de valor 200 m/s segundo um ângulo de 35º com
a horizontal. Determine: (a) os vectores velocidade e posição do projéctil, bem como as suas normas,
decorridos 15 s após o lançamento. Nesse instante o projéctil está a subir ou a descer?; (b) o tempo de voo;
⃗ = 𝟏𝟔𝟑, 𝟖𝒊 − 𝟑𝟐, 𝟑𝒋 m/s e 𝒓
(c) o alcance. R: (a) 𝒗 ⃗ = 𝟐𝟒𝟓𝟕, 𝟒𝟔𝒊 + 𝟔𝟏𝟖, 𝟐𝟑𝒋 m; 166,95 m/s e 2534 m; (b) 23,4
s; (c) 3833,6 m.

49. Você lança uma bola em direcção a uma parede com uma velocidade de 25 m/s e um ângulo de
40º. A parede está a uma distância de 22 m do ponto de lançamento da bola. (a) A que distância acima do
ponto de lançamento a bola atingirá a parede? Quais são as componentes horizontal e vertical da velocidade
da bola ao atingir a parede? (b) Ao atingir a parede, a bola já passou pelo ponto mais alto da trajectória? R:
(a) 12 m; 19,2 m/s e 4,8 m/s; (b).

50. Um corpo é lançado de uma altura de 25 m com velocidade de 15 m/s que faz um ângulo de 30º
com a horizontal. Determine: (a) a altura máxima atingida pelo corpo; (b) o tempo necessário pra chegar
ao solo; (c) o alcance; (d) a velocidade com que o corpo chega ao solo; (e) ângulo que faz o vector
velocidade quando o corpo atinge o solo; (f) as acelerações tangencial e normal naquele instante (a alínea
e); (g) o raio de trajectória. .R: (a) 28 m; (b) 3,15 s; (c) 41 m; (d) 27 m/s; (e) 61º; (f) 8,6 m/s2; 4,8 m/s2; (g)
148,5 m.

51. Um corpo é lançado com a velocidade inicial de 10 m/s sob um ângulo Ө = 45º em relação ao
horizonte. Encontrar a aceleração normal, a aceleração tangencial e o raio de curvatura da trajectória 1 s
após o início do movimento. R: 9,136 m/s2; 3,55 m/s2; 6,3 m.

52. Um peixe-arqueiro lança uma gota d´água da superfície de um pequeno lago, a um ângulo de 60º
acima da horizontal. Seu alvo é uma apetitosa aranha sentada em uma folha distante 50 cm, para leste, em
um ramo que está a uma altura de 25 cm acima da superfície da água. O peixe está a tentar derrubar a aranha
na água para comê-la. (a) Para que ele seja bem sucedido, qual deve ser a velocidade inicial da gota d´água?
(b) Ao atingir a aranha, a gota d´água está a subir ou a descer? R: (a) 2,822 m/s; (b) ___________ .

53. Um corpo é lançado de uma altura de 50 m com velocidade de 40 m/s que faz um ângulo de 37º
com a horizontal. Determine: (a) a altura máxima atingida pelo corpo; (b) o tempo necessário pra chegar
ao solo; (c) o alcance; (d) a velocidade com que o corpo chega ao solo; (e) ângulo que faz o vector
velocidade quando o corpo atinge o solo.R: (a) 79,6 m; (b) 6,5 s; (c) 207,6 m; (d) 50,9 m/s; (e) 51º.

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54. Uma bola é lançada com a velocidade de 12 m/s sob o ângulo de 45 o em relação ao horizonte, cai
a uma distância do ponto de lançamento. De que altura se deve lançar a pedra na direcção horizontal para
que ela caia no mesmo ponto, se a velocidade inicial for a mesma? R: 7,4 m.

3ª Parte: Movimento circular e curvilíneo


 Movimento circular uniforme e movimento circular uniformemente variado

55. Uma roda de 66 cm de diâmetro é montada num eixo ligado a um motor que faz girar. Durante um
intervalo de 10 s o motor fornece à roda uma aceleração angular 𝛼 constante. Sabendo que a roda esteve
inicialmente em repouso e que ao fim de 10 s a velocidade linear de um ponto da sua periferia é de 28,05
m/s, calcular: (a) a velocidade angular ao fim dos 10 s; (b) a aceleração angular durante o mesmo intervalo
de tempo; (c) a aceleração tangencial de um ponto da periferia da roda; (d) o número de rotações realizadas
pela roda durante os 10 s. R: (a) 85 rad/s; (b) 8,5 rad/s2; (c) 2,8 m/s2; (d) 425 rad.

56. Uma partícula descreve uma trajectória circular de raio 2 m com uma aceleração angular de 12
rad/s2. Sabendo que, ao fim de 2 s, a partícula percorreu uma distância de 40 m sobre a trajectória e adquiriu
uma velocidade de valor 30 m/s, determine: (a) a velocidade angular e a posição da partícula em função do
tempo; (b) o valor da aceleração da partícula no instante t = 1 s. R:(a) 𝝎(𝒕) = 𝟏𝟐𝒕 − 𝟗 rad/s; 𝜽(𝒕) =
𝟔𝒕𝟐 − 𝟗 + 𝟏𝟒 rad; (b) 𝒂𝒕 = 30 m/s2.

57. Um ponto move-se por uma circunferência de raio 2 cm. A variação do percurso em função do
tempo é dada pela equação 𝒔 = 𝑪𝒕𝟑 , onde C = 0,1 cm/s3. Achar as acelerações normal e tangencial no
momento em que a velocidade linear do ponto é de 0,3 m/s. R: 4,5 m/s2; 0,06 m/s2 = 6 cm/s2.

58. Um ponto material movimenta-se numa trajectória circular de raio 2 m com aceleração 𝜶(𝒕) =
𝟏𝟐𝟎𝒕𝟐 − 𝟒𝟖𝒕 + 𝟏𝟔 (SI). Sabendo que em t = 0 o referido ponto material se encontrava em repouso e na
posição angular 𝜑0 = 0, determine a velocidade angular e a posição angular do ponto material em função
do tempo, bem como as componentes tangencial e normal da aceleração no instante t = 1 s. R: 𝝎(𝒕) =
𝟒𝟎𝒕𝟑 − 𝟐𝟒𝒕𝟐 + 𝟏𝟔𝒕 rad/s; 𝝋(𝒕) = 𝟏𝟎𝒕𝟒 − 𝟖𝒕𝟑 + 𝟖𝒕𝟐 rad; 𝒂𝒕 = 176 m/s2; 𝒂𝒏 = 2048 m/s2.

59. A roda de um carro no decorrer de 2 min mudou a frequência de rotação de 240 min-1 a 60 min-1.
Determine: (a) a sua aceleração angular; (b) o número de rotações feitas. R: (a) 0, 157 rad/s2; (b) 300
voltas.

60. Um gato pula em um carrossel que está descrevendo um M.C.U. No instante 𝑡1 = 2 𝑠, a velocidade
do gato é 𝒗𝟏 = 𝟑𝒊 + 𝟒𝒋 (𝒎⁄𝒔), medida em um sistema de coordenadas 𝑥𝑦. No instante 𝑡2 = 5 𝑠, a velocidade
é 𝒗𝟐 = −𝟑𝒊 − 𝟒𝒋 (𝒎⁄𝒔). Quais são (a) o módulo da aceleração centrípeta do gato e (b) a aceleração média
do gato no intervalo de tempo 𝑡2 − 𝑡1, que é menor que um período de rotação? R: (a) 5,24 m/s2; (b) 3,33
m/s2.

61. Um menino gira uma pedra em um círculo horizontal a 1,9 m acima do chão, por meio de uma
corda de 1,4 m de comprimento. A corda arrebenta e a pedra sai horizontalmente, caindo no chão a 11 de
distância. Qual era a aceleração centrípeta enquanto estava em movimento circular? R:
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4ª Parte: Velocidade relativa
 Velocidade relativa em 1, 2 e 3 dimensões

62. Uma pessoa sobe uma escada rolante parada em 15 s. A mesma escada, quando em funcionamento,
transporta a pessoa em 10 s. Calcule o tempo que levaria a mesma pessoa para subir o lance de escadas,
caminhando com a escada em funcionamento. R: 6 s.

63. Um comboio viaja para o sul a 30 m/s (em relação ao solo) em meio a uma chuva que é soprada
para o sul pelo vento. As trajectórias das gotas de chuva fazem um ângulo de 70º com a vertical quando
medidas por um observador estacionário no solo. Um observador no comboio, entretanto, vê as gotas caírem
exactamente na vertical. Determine a velocidade escalar das gotas se chuva em relação ao solo. R: 32 m/s.

64. Um barco tem de atravessar um rio perpendicularmente às suas margens. A velocidade do barco
relativamente à água é de 6,9 km/h, a da corrente do rio, 4,0 km/h. (a) Calcula a velocidade do barco em
relação à margem; (b) Sob que ângulo em relação à corrente tem de atravessar o rio para manter a direcção
necessária? R: (a) 5,6 km/h; (b) 125,4˚.

65. Uma embarcação turística faz a viagem entre duas localidades A e B que distam 6 km na mesma
margem de um rio cuja corrente tem a velocidade de 3 km/h, dirigida de A para B. A viagem de ida e volta
entre as localidades demora 2 h 40 min, quando o motor está a funcionar em potência máxima. Quanto
tempo demora a viagem de B para A? R: 120 min.

66. Dois comboios movem-se ao encontro com velocidades de 72 km/h e de 54 km/h. Um passageiro
que se encontra perto da janela do primeiro comboio nota que o segundo comboio passa diante dele durante
14 s. Qual o comprimento do segundo comboio? R: 490 m.

CAPÍTULO 02 - APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON

1ª Parte: Aplicações da Primeira lei de Newton: partículas em equilíbrio

67. Determine as tensões e as massas desconhecidas da figura ao lado. Os ângulos indicados são de
60º e a massa conhecida na figura (c) é de 6 kg. R: (a) 60 N; 52 N; 5,3 kg; (b) 46 N; 46 N; 4,7 kg; (c) 34
N; 59 N; 34 N; 3,5 kg.

68. A força 𝐹 da Figura ao lado mantém o bloco de 6,40 kg e as polias em


equilíbrio. As polias têm massa e atrito desprezíveis. Calcule a tensão T do cabo de
cima. R: 71,7 N.

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69. Um corpo de massa 200 kg é mantido em equilíbrio sobre um
plano inclinado de 30º em relação à horizontal mediante um fio que passa
por uma polia fixa e que sustenta na outra extremidade um corpo de
massa M. O fio forma com a reta de maior declive do plano um ângulo
de 45º. Pede-se para determinar a massa M e a força exercida pelo corpo
contra o plano. R: 141,4 kg, 1732 N.

2ª Parte: Aplicações da Segunda Lei de Newton: dinâmica de partículas

70. Uma força horizontal de 100 N empurra um bloco de 12 kg para cima, em um plano
inclinado sem atrito que forma um ângulo de 25º com a horizontal. (a) Qual é a força normal que o plano
inclinado exerce sobre o bloco? (b) Qual é a magnitude da aceleração do bloco? R: (a) 149 N; (b) 3,4 m/s2.

71. Através de uma polia, passa um fio em que nas suas extremidades estão penduradas as cargas m 1
= 1,3 kg e m2 = 2,8 kg. A velocidade inicial das cargas é nula. Qual será o espaço percorrido pelos corpos
em tempo t = 2 s? Qual será a força de tensão no fio? R: 7,2 m; 17,4 N.

72. Uma caixa de massa m2 = 3,5 kg está sobre uma estante


horizontal sem atrito e presa por fios a caixas de massa m1 = 1,5 kg
e m3 = 2,5 kg, como mostra a figura. As duas polias são sem atrito e
sem massa. O sistema é largado do repouso. Após a largada,
encontre (a) a aceleração de cada uma das caixas e (b) a tensão em
cada fio. R: (a) 1,3 m/s2 e (b) T1 = 16,7 N e T2 = 21,3 N.

73. Durante uma apresentação teatral de Peter Pan, a atriz de 50 kg que


representa Peter Pan deve voar verticalmente (descendo). Para acompanhar a
música ela deve, a partir do repouso, ser baixada de uma distância de 3,2 m
em 2,2 s com aceleração constante. Nos bastidores, uma superfície lisa
inclinada de 50º suporta um contrapeso de massa m, como mostrado na
figura. Mostre os cálculos que o operador deve fazer para encontrar (a) a
massa de contrapeso a ser usada e (b) a tensão no fio. R: (a) m = 48 kg; (b)
T = 424 N.

74. Um bloco de 8,0 kg e outro de 10 kg, ligados por uma corda


que passa sobre um encaixe sem atrito, deslizam sobre o plano
inclinado sem atrito da figura. (a) Encontre a aceleração dos blocos
e a tensão na corda. (b) Os dois blocos são substituídos por outros
dois, de massa m1 e m2, de forma a não haver aceleração. Informe o
que for possível sobre essas duas massas. R: (a) 1,4 m/s2 e T = 61,4 N; (b) m1/m2= 1,19.

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75. Os blocos A, B e C são dispostos como indicado na
figura ao lado , e ligados por cordas de massas desprezíveis. O
peso de A é de 25,0 N e o peso de B também é de 25,0 N. O
coeficiente de atrito cinético entre cada bloco e a superfície é
igual a 0,35. O bloco C desce com velocidade constante. (a)
Desenhe dois diagramas do corpo livre separados mostrando as forças que atuam sobre A e sobre B. (b)
Ache a tensão na corda que liga o bloco A ao bloco B. (c) Qual é o peso do bloco C. (d) Se a corda que liga
o bloco A ao bloco B fosse cortada, qual seria a aceleração do bloco C. R: (b) T1 = 8,75 N, (c) P = 30,76
N, (d) 1,57 m/s2.

76. Se uma das massas da máquina de Atwood da figura é 1,2 kg, quanto deve valer
a outra massa de forma a que o deslocamento de cada massa, durante o primeiro segundo
após a largada, seja 0,30 m? Suponha uma polia sem massa e sem atrito e um fio sem
massa. R: 1,06 kg ou 1,36 kg.

77. Para o sistema de blocos mostrado, calcular a aceleração de cada bloco,


sabendo que m1 = 5 kg, m2 = 3 kg e a massa da polia móvel é mp = 2 kg.R: – 4 m/s2
e 2 m/s2.

78. A figura ao lado mostra duas polias fixas ao tecto e uma polia móvel,
todas de massas desprezíveis. Se as massas das caixas a, b e c, são 3 kg, 2 kg e
1 kg, determinar a aceleração de cada caixa. R: – 6 m/s2; – 2 m/s2; 2 m/s2.

79. Detemine as acelerações dos corpos m1 = 200 g, m2 = 200 g e m3 = 500 g


na figura seguinte. Calcule as tensões dos fios. Sabe-se que as massa das polias e
fio é desprezivel, os fios são inextensiveis, os corpos são indeformáveis e g = 9,8
m/s2. R: a1 = 0; a2 = 3,56 m/s2; a3 = 7,12 m/s2; T1 = 2.68 N; T2 = 2,68; T3 = 1,34
N;T4 = 4,64 N.

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80. Determinar as acelerações dos pesos com massas m1, m2 e m3 e a tracção nas
cordas do sistema representado na Figura ao lado se m1 = m2 + m3. As massas da corda
e das roldanas são desprezíveis e a aceleração da gravidade tem módulo g. R:
𝟖𝒈𝒎𝟏 𝒎𝟐 𝒎𝟑 𝑻𝑨 (𝒎𝟐 − 𝒎𝟑 )𝟐 𝒎𝟐𝟏 − 𝟒𝒎𝟐𝟑⁄𝟐
𝑻𝑨 = ; 𝑻𝑩 = ; 𝒂𝟏 = 𝟐 𝒈; 𝒂𝟐⁄𝟑 = 𝒈.
𝟒𝒎𝟐 𝒎𝟑 + 𝒎𝟐𝟏 𝟐 𝟐
𝒎𝟐 + 𝒎𝟑 +𝟔𝒎𝟐 𝒎𝟑 𝟒𝒎𝟐 𝒎𝟑 + 𝒎𝟐𝟏

81. Na figura ao lado, todos os fios e polias são ideais. As massas A, B, C e D


são, respectivamente, m, 2m, 3m e 6m. Determine a Tensão total e a aceleração
adquirida por cada bloco. R: Tensão = 48mg/33; acelerações: – 15g/33; 9g/33; g/33;
g/33.

82. Na figura ao lado, o bloco de 20 kg, com uma polia presa a


ele, desliza ao longo de um trilho sem atrito. Ele está conectado, por
um fio de massa desprezível, a um bloco de 5 kg. Determinar a
aceleração de cada bloco e a tensão no fio. R: 2,45 m/s2 e 4,9 m/s2; 25
N.

83. Em termos de m1, m2 e g, ache a aceleração de cada bloco na


Figura ao lado. Não há atrito em lugar algum do sistema.
𝟐𝒎𝟐 𝒈 𝒎𝟐 𝒈
R: 𝒂𝟏 = , 𝒂𝟐 = .
𝟒𝒎𝟏 +𝒎𝟐 𝟒𝒎𝟏 +𝒎𝟐

84. No sistema da figura a seguir, os fios são inextensíveis, as


polias sem massa e as superfícies sem atrito. O ângulo que a hipotenusa
da superfície de secção triangular faz com a horizontal é de 30°. Sabendo
que as massas dos corpos A e B são 3 kg e 6 kg e considerando g = 10
m/s2, calcule a aceleração dos corpos A e B. R: aA = 2,22 m/s2 e aB =
1,11 m/s2.

85. Uma partícula de 0,34 kg se move no plano xy de acordo com as seguintes equações x(t) = –15 +
2t – 4t3 e y(t) = 25 +7t – 9t2, com x e y em metros e t em segundos. No instante t = 0,7 s, quais são (a) o
módulo e (b) o ângulo (em relação ao semi – eixo x positivo) da força resultante a que está submetida a
partícula e (c) qual é o ângulo da direcção de movimento da partícula? R: (a) 8,37 N; (b) 47º ou – 133º?;
(c)55,3º ou – 125º?

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3ª Parte: Forças de atrito

86. Um bloco de gelo de 8 kg é libertado a partir do repouso no topo de uma rampa sem atrito de
comprimento igual a 1,5 m e desliza para baixo atingindo uma velocidade de 2,5 m/s na base da rampa. (a)
Qual é o ângulo entre a rampa e a horizontal? (b) Qual seria a velocidade escalar do gelo na base, se o
movimento sofresse a oposição de uma força de atrito de 10 N, paralela a superfície da rampa? R:(a) 12,3º;
(b) 1,59 m/s.

87. Um caixote de 68 kg é arrastado sobre um piso, puxado por uma corda inclinada 15º acima da
horizontal. (a) Se o coeficiente de atrito estático é 0,50, qual é o valor mínimo do módulo da força para
que o caixote comece a se mover? (b) Se 𝜇𝐾 = 0,35, qual é o módulo da aceleração inicial do caixote? R:
(a) 304 N; (b) 1,3 m/s2.

88. Um automóvel de massa 1 tonelada move-se, sujeito à força de atrito igual a 0,1 da força de
gravidade que actua sobre o mesmo. Determinar a força de tracção desenvolvida pelo motor do automóvel,
se este se mover com aceleração de 1 m/s2, subindo a montanha com declive de 1 m para cada 25 m de
percurso. R: 2,37 kN.

89. O bloco inferior da Figura ao lado, é puxado por uma força de


tensão de 20 N. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco inferior e a
superfície vale 0,30. O coeficiente de atrito cinético entre os dois blocos
também vale 0,30. Quanto vale a aceleração do bloco de 2,0 kg? R: 1,77
m/s2.

90. O bloco de 1,0 kg da Figura ao lado está preso a uma parede por
meio de uma corda. Ele está colocado sobre outro bloco de 2,0 kg. O bloco
inferior é puxado para a direita por uma força de tensão de 20 N. O
coeficiente de atrito cinético nas superfícies inferior e superior do bloco de
2,0 kg é μc = 0,40. (a) Quanto vale a tensão na corda que prende o bloco de 1,0 kg à parede? (b) Quanto
vale a aceleração do bloco de 2,0 kg? R: (a) 3,92 N; (b) 2,16 m/s2.

91. Você está movendo para baixo duas caixas por uma
rampa, uma sobre a outra, você faz isso puxando uma corda
paralela a superfície da rampa. As duas caixas se movem juntas a
uma velocidade constante de 15 cm/s. O coeficiente de atrito
cinético entre a rampa e a caixa inferior é 0,444, e o coeficiente de
atrito estático entre as duas caixas é 0,8. (a) Qual força você deve
aplicar para realizar isso? (b) Qual o módulo, direcção e sentido da força de atrito sobre a caixa superior?
R: (a) 57,1 N; (b) 146 N.

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4ª Parte: Dinâmica do movimento circular

92. Na figura ao lado, uma bola de 1,34 kg é ligada por meio de dois fios
de massa desprezível, cada um com comprimento L = 1,7 m, a uma haste vertical
giratória. Os fios estão marcados à haste a uma distância 𝑑 = 1,7 m um do outro
e estão esticados. A tensão do fio de cima é 35 N. Determine (a) a tensão do fio
de baixo; (b) o módulo da força resultante 𝐹𝑅 a que está sujeita a bola; (c) a
velocidade escalar da bola; (d) a direcção da 𝐹𝑅 . R: (a) 8,74 N; (b) 37,9 N; (c)
6,45 m/s; (d) Radial, para o centro do movimento circular.

93. Na figura ao lado, o assento faz um movimento circular


horizontal a uma taxa de 32 rpm. Considerando que o assento pesa 255 N
e uma pessoa de 825 N está sentada sobre ele, determine a tensão em cada
cabo. R: 1410 N; 8370 N.

94. Na Uma curva de 150 m de raio é inclinada de um ângulo de 10º. Um carro de 800 kg percorre a
curva a 85 km/h sem derrapar. Despreze os feitos de arraste do ar e de atrito de rolamento. Encontre (a) a
força normal exercida pelo pavimento sobre os pneus, (b) a força de atrito exercida pelo pavimento sobre
os pneus, (c) o coeficiente de atrito estático mínimo entre o pavimento e os pneus. R: (a) 8,245 kN; (b)
1,565 kN; (c) 0,19.

95. Num pêndulo cónico, uma esfera de massa m = 12 kg, presa à extremidade de um fio de
comprimento 𝑙 = 1,5 m e massa desprezável, descreve uma trajectória circular num plano horizontal com
velocidade angular 𝜔 = 3 rad/s. Calcular o valor da tensão na corda e o ângulo que ela faz com a vertical.
R: 43,45º; 162 N.

96. Determinar a velocidade de segurança de uma curva inclinada de estrada de raio r = 120 m com
inclinação lateral cujo angulo é de 18 graus. A velocidade de segurança de uma curva de estrada com
inclinação lateral é a velocidade com que um carro pode trafegar sem que nenhuma força de atrito lateral
seja exercida em suas rodas. R: 70,6 km/h.

97. Uma estrada tem 13,6 m de largura. Calcule a diferença de nível entre as bordas exterior e interior
da estrada para que um carro possa, a 60 m/s (sem estar sujeito à forças laterais), percorrer uma curva com
600 m de raio.R: 7,10 m.

98. Uma curva de 30 m de raio é inclinada de forma que um carro de 950 kg, viajando a 40 km/h, pode
percorrê-la mesmo se a estrada está tão congelada que o coeficiente de atrito estático é aproximadamente
zero. Você é encarregado de informar à polícia local o intervalo de valores na qual um carro pode percorrer
esta curva sem derrapar. Despreze os efeitos de arraste do ar e de atrito de rolamento. Se o coeficiente de
atrito estático entre a estrada e os pneus é 0,3, qual é o intervalo de valores que você informa? R: 5,6 m/s
≤ 𝒗 ≤ 16 m/s ou 20 km/h ≤ 𝒗 ≤ 56 km/h.

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CAPÍTULO 03 - TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA, ENERGIA POTENCIAL E
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

1ª Parte: Trabalho e Energia Cinética

99. A figura ao lado mostra uma vista superior de três forças horizontais
sobre uma caixa que estava inicialmente em repouso e passou a se mover sobre
um piso sem atrito. Os módulos das forças são F1 = 3 N, F2 = 4 N e F3 = 10 N
e os ângulos indicados são Ө2 = 50º e Ө3 = 35º. Qual é o trabalho total realizado
sobre a caixa pelas três forças nos primeiros 4 m de deslocamento? R: 15,3 J.

100. Que força constante deve ser exercida pelo motor de um automóvel cuja massa é de 1500 kg para
que a sua velocidade aumente de 4 km/h para 40 km/h, em 8 s? (b) Determine a variação de energia cinética.
(c) Determine o trabalho realizado pela força. (d) Calcule a potência média do motor. R: (a) 1875 N; (b)
91500 J; (c) 91500 J; (d) 11437,5 W.

101. O gráfico representa a variação da intensidade da força F, que


actua sobre um corpo de 2 kg de massa, em função do deslocamento.
Sabendo que a força F tem sentido do deslocamento, determine: (a) A
aceleração máxima adquirida pelo corpo e (b) O trabalho total
realizado pela força entre as posições 𝑥 = 0 e 𝑥 = 4 m. R:

102. Uma partícula de massa 200 g encontra-se em repouso na origem do sistema de eixos quando
passa a ser actuada pela força definida pela função 𝐹 = 3𝑡𝑖 + 2𝑡𝑗 (SI). Calcule: (a) a potência instantânea
posta em jogo no sistema; (b) o trabalho realizado pela força em 10 s. R: (a) 32,5t3 W; (b) 81,25 kJ.

103. Você atira uma um corpo de 20 N verticalmente para o ar a partir do nível do solo. Você observa
que, quando alcança 15 m acima do solo, o corpo desloca-se a 25 m/s de baixo para cima. Tendo em conta
o teorema de trabalho e energia, determine (a) a velocidade escalar do corpo assim que deixou o solo e (b)
sua altura máxima. R: (a) 30,3 m/s; (b) 46,8 m.

104. Em uma corrida, um pai tem a metade da energia cinética do filho, que tem metade da massa do
pai. Aumentando a velocidade em 1 m/s, o pai passa a ter a mesma energia cinética do filho. Qual é a
velocidade escalar inicial (a) do pai e (b) do filho? R: (a) 2,4 m/s; (b) 4,8 m/s.

105. Um automóvel de 2 toneladas de massa sobe, em MRU, uma montanha com um declive de 4 m
para cada 100 m de percurso. O coeficiente de atrito é de 0,08. Calcular o trabalho realizado pelo motor do
automóvel no percurso de 3 km, e a potência desenvolvida pelo motor, sabendo que a distância de 3 km foi
percorrida durante 4 minutos. R: 7,05 MJ; 29,38 kW.

106. Um pacote de 5 kg desliza para baixo de uma rampa inclinada 12º abaixo da horizontal. O
coeficiente de atrito cinético entre o pacote e a rampa é µ c = 0,31. Calcule (a) o trabalho total realizado
sobre o pacote. (b) Se o pacote possui uma velocidade de 2,2 m/s no topo da rampa, qual é a velocidade
depois de descer 1,5 m ao longo da rampa? R: (a) – 7 J; (b) 1,4 m/s.

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107. Um objecto de 8 kg está a movendo no sentido positivo do
eixo 𝑥. Quando passa pelo ponto 𝑥 = 0, uma força constante dirigida ao
longo do eixo passa a actuar sobre ele. A figura ao lado mostra a energia
cinética (K) em função da posição 𝑥 quando o objecto desloca-se de 𝑥
= 0 a 𝑥 = 5 m; K0 = 30 J. A força continua a agir. Qual é a velocidade
do objecto no instante em que passa pelo ponto 𝑥 = – 3 m? R: 3,5 m/s.

108. Um ponto material com 10 g de massa move-se por uma circunferência de raio igual a 6,4 cm.
Calcular a aceleração tangencial do ponto, sabendo que no fim da segunda rotação, após o início do
movimento, a sua energia cinética é de 0,8 mJ. R: 0,1 m/s2.

109. Um cavaleiro com 0,10 kg de massa, está ligado a extremidade de um trilho de ar horizontal por
uma mola cuja constante é 20 N/m. Inicialmente a mola não está esticada e o cavaleiro se move com
velocidade igual a 1,5 m/s da esquerda para a direita. Ache a distância máxima que o cavaleiro pode se
mover para a direita. (a) Suponha que o ar esteja passando o trilho e o atrito seja desprezível; (b) Suponha
que o ar não esteja fluindo no trilho e o coeficiente de atritocinético seja 0,47. R: (a) 0,106 m; (b) 0,085 m.

110. A constante elástica de uma certa mola de massa desprezível é dada por k = 1600 N/m. (a) Qual
deve ser a distância da compressão dessa mola para que ela armazene uma energia potencial igual a 3,2 J?
(b) Você coloca verticalmente uma das extremidades da mola sobre o solo. Deixa cair sobre a mola um
livro de 1,2 kg a partir de uma altura de 0,8 m acima da extremidade superior da mola. Calcule a distância
da compressão máxima da mola. R: (a) 0,0632 m; (b) 0,12 m.

111. Qual é o trabalho realizado por uma força ⃗𝑭 = 𝟐𝒙𝒊 + 𝟑𝒋 N, com 𝑥 em metros, ao deslocar uma
partícula de uma posição 𝑟1 = 2𝑖 + 3𝑗 m para uma posição 𝑟2 = − 4𝑖 − 3𝑗 m? R: – 6 J.

2ª Parte: Energia potencial e conservação de energia

112. Uma pedra de 0,2 kg é lançada horizontalmente de uma torre de altura 25 m com a velocidade
inicial de 15 m/s. Calcule: (a) as energias cinética e potencial da pedra ao fim do tempo t = 1 s, após o início
do movimento; (b) a energia cinética quando a pedra atinge o solo; (c) a velocidade quando ela atinge o
solo. R: (a) 32,2 J e 39,4 J; (b) 71,5 J; (c) 26,7 m/s.

113. Uma pedra de 200 g é lançada com velocidade inicial de 15 m/s sob o ângulo de 60º em relação
ao horizonte. Encontrar as energias cinética, potencial e total da pedra: (a) decorrido 1 s após o início de
movimento; (b) no ponto mais alto da trajectória. R: (a) 22,5J; (b) 22,5 J.

114. Um corpo com 20 kg de massa é lançado para cima sob um ângulo de 70º em relação a horizontal,
com velocidade inicial de 50 m/s. Determinar (a) Ec e Ep 3 s depois, (b) Ec e Ep a 100 m de altitude e (c) a
altitude do corpo quando Ec é 80 % do valor inicial. R: (a) 6,02 kJ; 19 kJ; (b) 19,6 kJ; 5,4 kJ; (c) 25,6 m.

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115. Um objecto desloca-se no plano 𝑥𝑦 submetido à acção de uma força conservativa descrita pela
1 1
função energia potencial dada por 𝐸𝑝 (𝑥, 𝑦) = 𝛼 ( + ), onde α é uma constante positiva. Deduza uma
𝑥2 𝑦2
𝟏 𝟏
expressa para força em termos dos vectores unitários. R: ⃗𝑭 = 𝟐𝜶 ( 𝟑 𝒊 + 𝒋) 𝑵.
𝒙 𝒚𝟑

116. Um bloco de 2,4 kg é largado sobre uma mola de uma altura de 5 m. Quando
o bloco está momentaneamente em repouso, a mola está comprimida de 25 cm.
Determine a velocidade do bloco quando a compressão da mola é de 15 cm. R: 10 m/s.

117. Uma pedra com massa de 0,12 kg está presa a um fio de 0,8 m de comprimento, de massa
desprezível, formando um pêndulo. O pêndulo oscila até um ângulo de 45º com a vertical. Despreze a
resistência do ar. (a) Qual é a velocidade da pedra quando ela passa pela posição vertical? (b) Qual é a
tensão do fio nessa posição? R: (a) 2,14 m/s; (b) 1,86 N.

118. Um carrinho de montanha russa, de 1500 kg, parte do


repouso de uma altura H = 23 m (fig) acima da base de um laço de
15 m de diâmetro. Se o atrito é desprezível, determine a força para
baixo exercida pelos trilhos sobre o carrinho, quando este está no
topo do laço, de cabeça para baixo R: 16,7 kN.

119. Determine a altura mínima da qual deve partir uma bola


para completar com sucesso a curva em laço com raio R mostrada
na fig. Suponha que a bola desliza sem rolar e sem atrito. R: 5R/2.

120. Na figura ao lado, um bloco de massa m = 12 kg é liberado


a partir do repouso em um plano inclinado sem atrito de ângulo Ө =
30º. Abaixo do bloco há uma mola que pode ser comprimida de 2 cm
por uma força de 270 N. O bloco para momentaneamente após
comprimir a mola em 5,5 cm. (a) que distância o bloco desce ao longo
do plano da posição de repouso inicial até ao ponto em que para momentaneamente? (b) Qual é a velocidade
do bloco no momento em que entra em contacto com a mola? R: (a) 0,347 m = 35 cm; (b) 1,69 m/s.

121. Um bloco desliza ao longo de uma pista, de um


nível para outro mais elevado, passando por um vale
intermediário. A pista não possui atrito até o bloco atingir o
nível mais alto, onde há uma força de atrito para o bloco
depois que ele percorre uma distância 𝑑. A velocidade
inicial do bloco é 6 m/s, a diferença de altura é h = 1,1 m e 𝜇𝑘 = 0,6. Determine o valor d. R: 1,2 m.

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122. Na figura ao lado, um pequeno bloco parte
do ponto A com uma velocidade de 10 m/s. O percurso
é sem atrito até chegar o trecho de comprimento L,
onde o coeficiente de atrito cinético é 0,75. As
velocidades nos pontos B e C são 15 m/s e 13 m/s. (a)
Determinar as alturas h1 e h2. (b) Qual a distância que ele percorre no trecho com atrito, onde para? R: (a)
6,38 m e 2,86 m; (b) 11,5 m.

123. Um bloco desliza ao longo de uma pista até


chegar a um trecho de comprimento L = 0,75 m, que
começa a uma altura h = 2 m em uma rampa de ângulo 𝜃 =
30º. Nesse trecho, o coeficiente de atrito cinético é 0,40. O
bloco passa pelo ponto A com uma velocidade de 8 m/s. Se
o bloco pode chegar ao ponto B (onde termina o atrito), qual é a sua velocidade neste ponto? R: 3,5 m/s.

124. Na figura ao lado, um bloco de massa m = 2,5 kg desliza de


encontro a uma mola de constante elástica k = 320 N/m. O bloco para após
comprimir a mola 7,5 cm. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e
o piso é de 0,25. Enquanto o bloco está em contacto com a mola e sendo
levado ao repouso, determine (a) o trabalho realizado pela mola e (b) o trabalho da força de atrito. (c) Qual
é a velocidade do bloco imediatamente antes de chocar-se com a mola? R: (a) 0,9 J; (b) 0,46 J; (c) 1 m/s.

125. O sistema de duas latas de tinta ligadas por uma corda leve é libertado
do estado de equilíbrio quando a lata de 12 kg está a 2 m acima do solo (figura
ao lado). Use o princípio de conservação de energia para achar a velocidade
dessa lata quando ela atinge o solo. Desprezar o atrito e o momento de inércia
da polia. R: 4,4 m/s.

CAPÍTULOS 04, 05, 06 E 07- MOMENTO LINEAR, IMPULSO DE UMA FORÇA, CHOQUES
(COLISÕES), CENTRO DE MASSA E DINÂMICA DO CORPO RÍGIDO

1ª Parte: Momento linear, impulso de uma força

126. A força 𝑭 = (𝟏𝟎 + 𝟐𝒕) 𝑵, age sobre um corpo de massa 10 kg. (a) Determine a varição da
quantidade de movimento e a velocidade do corpo após 4 s, assim como o impulso transmitido ao corpo;
(b) Durante quanto tempo a força deverá agir sobre o corpo para que o seu impulso seja de 200 Ns? R: (a)
56 kgm/s; 5,6 m/s; 56 Ns; (b) 10 s.

127. A massa de uma bola de futebol igual a 0,40 kg. Inicialmente, ela desloca-se da direita para a
esquerda a 20 m/s, a seguir, é chutada deslocando-se com uma velocidade a 45º para cima e para a direita,
com o módulo igual a 30 m/s. Calcule o impulso da força resultante e a força resultante média, supondo um
intervalo de tempo da colisão ∆t = 0, 01 s. R: 18,56 Ns; 1856 N.

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128. Num determinado instante, uma partícula de massa 2 kg tem um momento linear dado por ⃗𝒑 =
⃗ (𝑺𝑰). A partir daquele instante a massa é actuada durante 3 s por uma força ⃗𝑭(𝒕) = 𝟐𝒕𝟐 𝒊 + (𝒕𝟐 −
𝟒𝒊 − 𝒋 + 𝒌
𝟏)𝒋 (𝑺𝑰). Determine: (a) O momento linear da massa ao fim dos 3 s; (b) A norma da velocidade da partícula
ao fim dos 3 s. R: (a) 𝟐𝟐𝒊 + 𝟓𝒋 + ⃗𝒌 𝒌𝒈𝒎⁄𝒔 (b) 11,3 m/s.

129. Uma partícula de massa 1 kg move-se sob acção da força definida pela função ⃗𝑭(𝒕) =
⃗ (𝑺𝑰). (a) Determine a variação do momento linear da partícula
(𝟑𝒕𝟐 − 𝟒𝒕)𝒊 + (𝟏𝟐𝒕 − 𝟔)𝒋 + (𝟑𝒕 − 𝟔𝒕𝟐 )𝒌
⃗ (𝒕) = 𝟒𝒊 − 𝟓𝒋 +
entre t = 1 s e t = 2 . (b) Se no instante t = 1 s a partícula estiver animada de velocidade 𝒗
⃗ (𝑺𝑰), calcule a velocidade da partícula no instante t = 2 s. R: (𝒂) 𝟏𝟐𝒋 – 𝟔𝒌
𝟏𝟎𝒌 ⃗ 𝒌𝒈𝒎⁄𝒔 ; (𝒃) 𝟒𝒊 + 𝟕𝒋 +
⃗ 𝒎𝒔−𝟏 .
𝟒𝒌

130. Uma bola de 0,06 g é atirada directamente contra uma parede com uma velocidade de 10 m/s. Ela
rebate de volta com uma velocidade de 8 m/s. (a) Qual é o impulso exercido sobre a parede? (b) Se a bola
está em contacto com a parede por 3 ms, qual é a força média exercida sobre a parede pela bola? (c) A bola
rebatida é pegada por uma jogadora que leva ao repouso. No processo sua mão se move 0,5 m para trás.
Qual é o impulso recebido pela jogadora? (d) Qual é a força média exercida sobre a jogadora pela bola? R:
(a) 1,1 Ns; (b) 0,36 kN; (c) 0,48 Ns; (d) 3,8 N.

2ª Parte: Conservação do momento linear e colisões (choques)

131. A figura representa um pêndulo balístico de massa m2 =1,4 kg


utilizado para medir a velocidade de projécteis. Uma bala de massa m1 = 10
g entra no pêndulo com uma velocidade horizontal, ficando incrustada. Ele
sobe até a uma altura h = 10 cm relativamente a posição de equilíbrio.
Determine a velocidade da bala. R: 197,4 m/s.

132. Um menino atira com sua arma de chumbo contra um pedaço de queijo que está sobre um bloco
de gelo. Para um determinado tiro, o projéctil de 1,2 g fica encravado no queijo, fazendo-o deslizar 25 cm
antes de parar. Se a velocidade com que o projéctil sai da arma é de 65 m/s e o queijo tem uma massa de
120 g, qual é o coeficiente de atrito entre o queijo e o gelo. R: 0,084.

133. Uma partícula de massa 1 kg, inicialmente em repouso, explode dividindo-se em três pedaços.
Dois pedaços, de massas 200 g e 400 g, adquirem velocidades de 300 m/s e 200 m/s, respectivamente, em
direcções perpendiculares entre si. Determine o módulo, a direcção e o sentido da velocidade do terceiro
estilhaço. R: 250 m/s; 53º.

134. Um corpo de massa 20 kg move-se no sentido positivo do eixo X com velocidade de 200 m/s,
quando uma explosão interna o divide em três partes. Uma parte, de 10 kg, afasta-se com velocidade de
100 m/s no sentido positivo do eixo Y. Um sengundo fragmento, de massa 4 kg, move-se no sentido
negativo do eixo X com velocidade de 500 m/s. Ignorando os efeitos da gravidade, calcule: (a) a velocidade
do terceiro fragmento; (b) a energia libertada na explosão. R: (a) 𝟏𝟎𝟎𝟎𝒊 − 𝟏𝟔𝟔, 𝟕𝒋 → 𝟏𝟎𝟏𝟑, 𝟖 𝒎/𝒔; (b)
3,2 MJ.

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135. Um corpo com 2 kg de massa sofre uma colisão elástica com um corpo em repouso e continua a
se mover na mesma direcção e sentido, mas com um quarto da velocidade inicial. (a) Qual é a massa do
outro corpo? (b) Qual é a velocidade do centro de massa dos dois corpos se a velocidade inicial do corpo
de 2 kg era 4 m/s? R: (a) 1,2 kg; (b) 2,5 m/s.

136. Dois carritos A e B (mA = 120 g) aproximam-se um do outro com as seguintes velocidades de
0,12 m/s e 0,15 m/s. Determine a massa do carrito B, quando os dois se movem depois do choque não
elástico: (a) na direcção que tinha A antes do choque com velocidade de 0,08 m/s; (b) na direcção que tinha
B antes do choque com velocidade de 0,06 m/s. R: (a) 21 g; (b) 240 g.

137. O bloco 1, de massa m1 e velocidade 4 m/s, que desliza ao longo de um eixo X em um piso sem
atrito, sofre uma colisão elástica com o bloco 2 de massa m 2 = 0,4m1, inicialmente em repouso. Os dois
blocos deslizam para uma região em que o coeficiente de atrito cinético é 0,5, onde acabam parando. Que
distância dentro dessa região é percorrida (a) pelo bloco 1 e (b) pelo bloco 2? R: (a) 0,3 m; (b) 3,3 m.

138. Dois blocos de gelo deslizam sobre a superfície sem atrito de um lago congelado. O bloco A, de
massa 5 kg, se move com velocidade vA1 = 2 m/s paralelamente ao eixo OX. Ele colide com o bloco B, de
massa 3 kg que está inicialmente em repouso. Depois do repouso, verifica-se que a velocidade vA2 = 1 m/s
forma um ângulo de 30º com a direcção inicial. Qual a velocidade final do bloco B? R: 2,06 m/s.

139. Na figura ao lado, o bloco 1 de massa m1 desliza


sem velocidade inicial ao longo de uma rampa sem atrito a
partir de uma altura h = 2,5 m e colide com o bloco 2 de
massa m2 = 2m1, inicialmente em repouso. Após a colisão,
o bloco 2 desliza em uma região onde o coeficiente de
atrito cinético é 0,5 e para depois de percorrer uma distância 𝑑 nessa região. Qual é o valor da distância 𝑑
se a colisão é (a) elástica e (b) perfeitamente inelástica? R: (a) 2,22 m; (b) 0,556 m.

3ª Parte: Centro de Massa

140. Temos a seguinte distribuição de massas discretas no plano 𝑥𝑦: m1 = 2 kg na posição (1; − 1), m2
= 3 kg em (0; 2), m3 = 1 kg em (− 1; 0), m4 = 3 kg em (4; 3) e m5 = 7 kg em (− 11; 2). Determinar as
coordenadas do centro de massa dessa distribuição e represente-a graficamente. R: − 4,5 uc; 1,6 uc.

141. Determine as coordenadas do centro de massa do sistema


de pontos materiais, ver figura. Onde: m1 = m4 = m e m2 = m3 = 2m.
R: a; 2/3a.

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142. Quais são (a) a coordenada 𝑥 e (b) a coordenada 𝑦 do centro de massa
da placa homogénea da Figura ao lado se L = 5,0 cm? R: (a) − 0,45 cm; (b)
− 2,0 cm.

143. Dois bastões finos idênticos e uniformes, de comprimento L e massa m cada um, estão unidos
pelas extremidades, o ângulo de junção sendo 90º. Determine a localização do centro de massa (em termos
de L) desta configuração em relação à origem colocada na junção. R: (¼ L; ¼ L).

144. Três partículas de massas 1 kg, 5 kg e 4 kg, respectivamente, movem-se sob acção de uma força
⃗ , 𝑟2 =
tal que as suas posições relativas a um referencial fixo são dadas pelos vectores 𝑟1 = 2𝑡𝑖 − 3𝑗 + 𝑡 2 𝑘
⃗ e 𝑟3 = 𝑡 2 𝑖 − 𝑡𝑗 + (2𝑡 − 1)𝑘
(𝑡 + 1)𝑖 + 3𝑡𝑗 − 4𝑘 ⃗ (SI). Determine, para o instante t = 1 s: (a) a velocidade
do centro de massa do sistema de partículas; (b) O momento linear total do sistema de partículas. R: (a)
⃗ m/s; (b) 𝒑
⃗ = 𝟏, 𝟓𝒊 + 𝟏, 𝟏𝒋 + 𝒌
𝒗 ⃗ Ns.
⃗ = 𝟏𝟓𝒊 + 𝟏𝟏𝒋 + 𝟏𝟎𝒌

145. Um canhão dispara um projéctil com uma velocidade


inicial de 20 m/s e um ângulo de 60º com a horizontal. No ponto
mais alto da trajectória, o projéctil explode em dois fragmentos
de massas iguais (ver figura ao lado). Um fragmento cuja
velocidade imediatamente após a colisão é zero, cai
verticalmente. A que distância do canhão cai o outro fragmento,
supondo que o terreno é plano e que a resistência do ar pode ser
desprezada? R: 53 m.

⃗𝟎=
146. Um projéctil de massa 10 kg passa pela origem 𝑂 de um referencial com velocidade 𝒗
𝟔𝟎𝒊 𝒎/𝒔 quando explode em dois fragmentos 𝑨 e 𝑩 de massas 𝟒 𝒌𝒈 e 𝟔 𝒌𝒈, respectivamente. Sabendo
que, 2 𝑠 mais tarde, a posição do fragmento 𝐴 é (𝟏𝟎𝟎, 𝟏𝟐, − 𝟐𝟒) 𝒎, determine a posição do fragmento 𝑩
nesse mesmo instante. Considere que a força da gravidade está dirigida segundo o sentido negativo do eixo
𝑶𝒚 e despreze a resistência do ar. R: (𝟏𝟑𝟑, 𝟑/−𝟒𝟎, 𝟕/− 𝟐𝟒) 𝒎.

4ª Parte: Cálculo do Momento de Inércia

147. Na figura ao lado está representado um dispositivo


mecânico (mA = 0,3 kg, mB = 0,1 kg, mC = 0,2 kg). Determine o
momento de inércia em relação ao eixo que passa no ponto A e
o eixo BC. Fica mais fácil girar o dispositivo através do eixo A
ou pelo eixo BC? R: IA = 0,057 kgm2; IBC = 0,048 kgm2.

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148. Na figura ao lado, duas partículas, ambas de massa m = 0,85
kg, estão ligadas uma a outra, e a um eixo de rotação no ponto O, por
duas barras finas, ambas de comprimento 𝑑 = 5,6 cm e massa M = 1,2
kg. O conjunto gira em torno do eixo de rotação com velocidade angular
de 𝜔 = 0,3 rad/s. Determine: (a) o momento de inércia do conjunto em
relação ao ponto O; (b) a energia cinética do conjunto. R: (a) 0,023
kgm2; (b) 1,1.10-3 J. Sugestão: Ver tabela dos momentos de inércia.

5ª Parte: Torque, Segunda Lei de Newton, Trabalho e Energia Cinética de Rotações

149. Na figura, dois blocos estão ligados por uma corda de mas s a
desprezível que passa por uma polia de 2,4 cm de raio e momento de
inércia de 7,4 x 10 -4 kg.m2. A corda não escorrega na polia; não se sabe
se existe atrito entre a mesa e o bloco que escorrega; não há atrito no
eixo da polia. Quando este sistema é liberado a partir do repouso, a polia
gira 1,3 rad em 91 ms e a aceleração dos blocos é constante. Considere a mas s a do bloco m2 = 6,2 kg e
determine: (a) o módulo da aceleração angular da polia; (b) o módulo da aceleração de cada bloco; (c) as
tensões T1 e T2. R: (a) 314 rad/s2; (b) 7,54 m/s2; (c) 5,6 N e 15,3 N.

150. Um disco uniforme de mas s a M = 2,5 kg e raio R = 0,20 m é montado s


obre um eixo horizontal fixo, s em atrito. Uma corda de mas s a desprezível enrolada
na borda do disco suporta um bloco de mas s a 1,2 kg. Supondo que o disco partiu
do repouso, calcule: (a) a aceleração linear do bloco em queda; (b) a tração na corda;
(c) aceleração angular do disco; (d) o trabalho realizado pelo torque aplicado ao
disco em 2,0 s; (e) o aumento da energia cinética de rotação do disco. R: (a) 4,9 m/s2;
(b) 6,1 N; (c) 24,5 rad/s2; (d) 60 J; (e) 60 J.

151. Numa máquina de Atwood, um bloco tem massa 500 g e o outro 460 g. A
polia, que está montada sobre um suporte horizontal sem atrito, tem um raio de 5 cm.
Quando ela é solta, o bloco mais pesado cai 75 cm em 5 s. A corda não desliza na polia.
(a) Qual a aceleração de cada bloco? (b) as tensões nas cordas. (c) Qual a aceleração
angular da polia? (d) Qual o seu momento de inércia? R: (a) 0,06m/s2; (b) 4,87 N 4,93
N; (c) 1,2rad/s2; (d) 0,0141kgm 2.

152. Um disco homogénio (I = mR2/2) de raio 0,2 m e massa 5 kg, gira em torno do eixo que passa
pelo seu centro e perpendicular ao plano do disco. A dependência do ângulo de giro do disco com o tempo
é dada pela equação φ = A + Bt + Ct2, onde C = 2 rad/s2. Contra a rotação se impõe o momento da força de
atrito Mfat = 1 Nm. Determinar o valor da força tangencial aplicada a borda do disco. R: 7 N.

153. Uma roda de massa 0,5 kg com momento de inércia de 0,035 kgm 2 roda inicialmente com
frequência de 30 r.p.s. Desacelera e pára após 163 rotações. Determine o valor do momento da força
(suposta constante) que contrariou o movimento. R: 0,61 Nm.
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154. Um disco (I = mR2/2) de massa 60 kg e raio 1,8 m pode girar em torno do eixo perpendicular ao
plano do disco e que passa pelo seu centro de massa. Uma força de intensidade 19,6 N é aplicada
tangencialmente à borda do disco. Para t = 5 s, determine: (a) aceleração angular do disco; (b) momento
angular; (c) energia cinética. R: (a) 0,36 rad/s2; (b) 175 kgm2/s; (c) 157 J.

155. Quando se executa um trabalho de 1000 J sobre uma roda de pás o valor da sua frequência
aumenta de 60 r.p.m para 180 r.p.m. Qual é o valor do momento de inércia da roda? R: 6,33 kgm2.
156. Um conjunto formado por uma roda e uma haste cilíndrica, possuindo um momento de inércia
total de 0,002 kgm2, encontra-se suspenso de modo que a haste fique segundo a direcção horizontal. O
conjunto roda devido à existência de uma massa de 0,6 kg suspensa de um fio enrolado em torno da haste.
O diâmetro da haste é 4 cm e o fio não desliza sobre a periferia da haste. Se a massa partir do repouso, que
distância deverá ela cair de modo a comunicar ao conjunto “roda + haste” uma frequência de 2 Hz? R: 0,03
m.

157. O corpo rígido da figura ao lado é formado por três partículas


ligadas por barras de massa desprezável. O corpo gira em torno de um eixo
perpendicular ao plano das três partículas que passa pelo ponto P. Se M = 0,4
kg, 𝑎 = 30 cm e b = 50 cm, qual é o trabalho necessário para levar o corpo do
repouso até a velocidade angular de 5rad/s? R: 2,6 J.

158. Um mecanismo em forma de ioiô, montado em um eixo horizontal


sem atrito, é usado para levantar uma caixa de 30 kg. O raio externo R da roda
é 0,5 m e o raio interno r do cubo da roda é 0,20 m. Quando uma força
horizontal 𝐹 constante de módulo 140 N é aplicada a uma corda enrolada na
roda, a caixa, que está pendurada em uma corda enrolada no cubo, tem uma
aceleração para cima de módulo 0,8 m/s2. Qual é o momento de inércia do
mecanismo em relação ao eixo de rotação? R: 1,6 kgm2.

159. Determinar a velocidade de um cilindro de raio R e massa m que rola sem escorregar a patir do

𝟐𝒈𝒉
topo de um plano inclinado. R: 𝒗 = √ 𝑰
𝟏+
𝒎𝑹𝟐

160. Um fio é enrolada diversas vezes em torno da periferia de um


pequeno aro (I = mR2) de raio 0,08 m e massa 0,18 kg. Se a extremidade
livre da corda é mantida fixa e o aro é libertado do repouso, calcule: (a)
a tensão no fio enquanto o aro desce a medida que a corda se desenrola;
(b) o tempo que o aro leva a descer 75 cm; (c) a velocidade angular do
aro no momento que desce 75 cm. R: (a) 0,9 N; (b) 0,55 s; (c) 34,4 rad/s.

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161. Um bloco de I = 0,01 kg.m2 está fixo no topo de um plano inclinado (ver figura). Corpos de massas
m1= 3 kg e m2 = 4 kg estão ligados por um fio que passa através do bloco. O ângulo de base do plano
inclinado é 30º. O coeficiente de atrito entre o corpo de massa m1 e o plano é de 0,25. Determinar as forças
de tensão do fio T1 e T2, se o corpo de massa m2 desce com movimento acelerado. O bloco é um cilindro
homogéneo de raio R = 0,1 m. R: 27,85N e 30,12 N.

162. Dois pesos, de massas m1 = 2 kg e m2 = 1 kg, estão ligados por um fio imponderável que passa
através de um bloco cilíndrico imóvel (I = mR2/2) de massa M = 0,8 kg. Determinar a aceleração dos pesos
e as forças de tensão no fio. Desprezar o atrito. R: 2,9 m/s2; 13,8 N e 12,7 N.

163. Um motor eléctrico exerce um torque constante de 10 Nm sobre um esmeril montado em seu eixo.
O momento de inércia é de 2 kgm2. Sabendo que o sistema começa a se mover a partir do repouso, calcule
o trabalho realizado pelo motor em 8 s e a energia cinética no instante final. Qual é a potência média
desenvolvida pelo motor? R: 1600 J; 1600 J; 200 W.

164. Uma roda de raio 30 cm e de massa 3 kg, rola desde o topo do plano inclinado de comprimento 5
m que faz um ângulo de 25º com a horizontal. Determine o momento de inércia dela, se sua velocidade na
base do plano inclinado for de 4,6 m/s. R: 0,259 kgm2.

165. Uma casca esférica homogénea (I = 2MR2/3) de massa M =


4,5 kg e raio R = 8,5 cm pode girar em torno de um eixo vertical sem
atrito. Uma corda de massa desprezável está enrolada no equador da
casca, passa por uma polia de momento de inércia I = 3.10-3 kgm2 e
raio r = 5 cm e está presa a um pequeno objecto de massa m = 0,6 kg.
Não há atrito no eixo da polia. Qual é a velocidade do objecto depois de cair 82 cm após ter sido liberada a
partir do repouso? Use considerações de energia. R: 1,4 m/s.

166. Em termos de vectores unitários, qual é o torque em relação a origem a que está submetida uma
partícula localizada nas coordenadas (0; – 4; 3) m, se esse torque se deve: (a) a uma força 𝐹1de componentes
⃗)
F1x = 2 N, F1y = F1z = 0; (b) a uma força 𝐹2 de componente F2x = 0, F2y = 2 N, F2z = 4 N? R: (a) (6𝒋 + 8𝒌
Nm; (b) (– 22 Nm)𝒊.

167. Um objecto de 2 kg, que se comporta como uma partícula, se move em um plano com
componentes de velocidades vx = 30 m/s e vy = 60 m/s ao passar por um ponto de coordenadas (3; – 4) m.
Nesse instante, em termos de vectores unitários, qual é o momento angular do objecto em relação: (a) a
⃗ ; (b) (7,2*102 kgm2/s)𝒌
origem; (b) ao ponto (– 2; – 2) m. R: (a) (6*102 kgm2/s)𝒌 ⃗.

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168. Uma barata de massa m está na borda de um disco homogéneo de massa 4m que pode girar
livremente em torno do centro como um carrossel. Inicialmente, a barata e o disco giram juntos com
velocidade angular de 0,26 rad/s. A barata caminha até a metade da distância ao centro do disco. (a) Qual
é, nesse instante, a velocidade angular do sistema barra-disco? (b) Qual é a razão Ec/Eci entre a nova
energia cinética do sistema e a energia cinética antiga? Por que a energia cinética varia? R: (a) 0,347 rad/s;
(b) 1,33.

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CAPÍTULO 08 - MECÂNICA DOS FLUIDOS

1ª Parte: Equação Fundamental da Hidrostática. Teorema de Stevin (Pressão. Pressão nos


Líquidos e Gases)

169. Uma bola de 50 g consiste em uma casca esférica plástica com o interior cheio de água (𝜌 = 1
g/cm3). A casca tem um diâmetro externo de 50 mm e um diâmetro interno de 20 mm. Qual é a massa
específica do plástico? R: 0,748 g/cm3.

170. Duas esferas uniformes, uma de chumbo (11,3.10 3 kg/m3) e outra de alumínio (2,7.103 kg/m3)
possuem a mesma massa. Qual é a razão entre o raio da esfera de alumínio e o raio da esfera de chumbo?
R: 1,6.

171. Qual seria a altura da atmosfera se a massa específica do ar (a) fosse uniforme e (b) diminuísse
linearmente até zero com a altura? Suponha que ao nível do mar a pressão do ar é 1 atm e a massa específica
do ar é 1,3 kg/m3. R: (a) 7,9 km; (b) 16 km.

172. Determine a altura da coluna de petróleo (780 kg/m3) num reservatório se a leitura do manómetro
situado acima do fundo do reservatório for de 0,25 MPa. R: 33 m.

173. O eixo de um recipiente cilindrico é vertical. O recipiente é preenchido com massas iguais de água
e óleo. O óleo flutua em cima da água, e a superfície livre do óleo está a uma altura h aima da base do
recipiente. Qual é a altura h, se a pressão no fundo da água é de 10 kPa maior do que a pressão na superfície
do óleo? Suponha a massa específica do óleo igual a 875 kg/m3. R: 1,1 m.

174. Num recipiente fechado encontra-se um líquido de densidade 1,6 g/ml. Acima do nível do líquido
é colocado um vacuómetro, abaixo, à profundidade de 1,5 m, um manómetro. A leitura do manómetro é 15
kPa. Qual é a leitura do vacuómetro? R: 8,5 kPa.

175. Num recipiente fechado encontra-se um líquido de densidade 1,6 g/ml imiscível com a água.
Acima dele está a camada de água de altura de 1,5 m. Acima do nível da água está um vacuómetro, abaixo,
à profundidade de 2 m em relação à interface dos líquidos, um manómetro. A leitura do vacuómetro é de
25 kPa. Determine a leitura do manómetro. R: 21 kPa.

176. Um tubo em U é preenchido com água, até


que o nível do líquido atinja 28 cm acima da base
do tubo (fig. a). O óleo (𝜌 = 0,78 g/cm3), é agora
derramado em um dos braços do tubo em U, até que
o nível da água no outro braço atinja 34 cm acima
da base do tubo (fig. b). Determina os níveis das
interfaces óleo-água e óleo-ar no outro tubo. R:
hóelo-água = 22 cm; hóelo-ar = 37 cm.

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177. Num tubo em U aberto em ambas às extremidades encontra-se a água. Num dos ramos deita-se
um líquido que não se mistura com a água. Noutro ramo a água sobe de 8,3 cm e o seu nível fica de 2,1 cm
acima do nível do líquido deitado. Determine a densidade do líquido? R: 1,14 g/cm³.

178. Num tubo em U aberto em ambas extremidades encontra-se a água. Em ramos deita-se líquidos
imiscíveis com a água, num dos ramos, de densidade 0,95 g/ml, noutro, de densidade 0,78 g/ml. A altura
da colina dos dois líquidos deitados nos ramos e de 25 cm. Qual e a diferença de níveis de água os ramos?
R: 4,25 cm

179. Num Tubo em U (Manómetro de líquido) aberto em ambas as extremidades encontra-se o


mercúrio (13,6 g/cm3). Num dos joelhos deita-se um líquido de densidade de 1,6 g/mℓ, e de altura igual à
30 cm. Acima do líquido deitado coloca-se mais um líquido imiscível de densidade de 0,85 g/cm³ e de
altura de 20 cm. Qual a diferença dos níveis do mercúrio? R: 4,8 cm.

180. Um tubo em forma de U está aberto em ambas as extremidades


e contém uma porção de mercúrio. Uma quantidade de água é
cuidadosamente derramada na extremidade esquerda do tubo até que altura
da coluna de água seja igual a 15,0 cm. (a) Qual é a pressão manométrica
na interface água-mercúrio? (b) Calcule a distância vertical h entre o topo
da superfície do mercúrio do lado direito e o topo da superfície da água do
lado esquerdo. R: (a) 1470 Pa; (b) 13,9 cm.

2ª Parte: Lei de Arquimedes

181. Um navio navega da água do mar (𝜌 = 1,025 kg/m3) para água pura, e portanto, afunda levemente.
Quando sua carga de 6.105 kg é removida, ele retorna ao nível original. Supondo que as laterais do navio
sejam verticais na altura da linha d´água, determine a massa do navio antes de ser descarregado. R: 2,5*107
kg.

182. Uma âncora de ferro com massa específica de 7870 kg/m3 aparenta ser 200 N mais leve debaixo
de água. (a) Qual é o volume da âncora e (b) quanto pesa ela fora de água? R: (a) 2,04*10-2 m3 e (b) 1,6
KN.

183. Um bloco de madeira flutua em água doce com dois terços do volume V submersos e em óleo
com 0.90V submersos. Determine a massa específica (a) da madeira e (b) do óleo. R: (a) 6,46*105 kg/m3;
(b) 7,04*105 kg/m3.

184. Um corpo de densidade de 7,8 g/cm³ pesa no ar 5,8 N. Num líquido o peso aparente é de 4,6 N.
Determine a densidade do líquido? A) 0,78 g/mℓ B) 1,34 g/mℓ C) 0,85 g/mℓ D) 1,61 g/mℓ E) 1,00 g/mℓ

185. Um corpo de massa de 4,5 Kg está mergulhado em água (1 g/cm3); e o seu peso aparente é de 40
N. Determine a densidade da substância de que o corpo é feito. A) 10,5 g/cm³ B) 9,0 g/cm³ C) 7,5 g/cm³ D)
6,0 g/cm³ E) 4,5 g/cm³

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3ª Parte: A equação da continuidade e a equação de Bernoulli

186. Uma mangueira de jardim com um diâmetro interno de 1,9 cm está ligada a um borrifador
(estacionário) que consiste apenas em um recipiente com 24 furos de 0,13 cm de diâmetro. Se a água circula
na mangueira com uma velocidade de 0 91 m/s, com que velocidade deixa os furos do borrifador? R: 8,1
m/s.

187. Num tubo de escoamento horizontal com 3,14 cm2 de secção (1ª zona), corre água ( = 1 g/cm3) à
taxa de 400 cm3/s (1ª zona). Na zona estrangulada a secção é de 1 cm2. Atendendo a que a pressão na 1ª
zona é de 2*105 Pa, determine a velocidade e a pressão da água na zona estrangulada. R:

188. A água se move com uma velocidade de 5 m/s em um cano com uma secção recta de 4 cm2. A
água desce gradualmente 10 m enquanto a secção recta aumenta para 8 cm2. (a) Qual é a velocidade da
água depois da descida? (b) Se a pressão antes da descida é de 1,5*10 5 Pa, qual é a pressão depois da
descida? R: (a) 2,5 m/s; (b) 2,6*105 Pa.

CAPÍTULO 09 - TEORIA CINÉTICO - MOLECULAR DO GÁS IDEAL

1ª Parte: Equação de Estado de Gases Perfeitos e Leis de Boyle-Mariotte. Charles e Gay-


lussac

189. Uma bomba de vácuo moderna permite obter facilmente vácuo da ordem de 10-13 atm no
laboratório. A uma pressão de 9*10-14 atm e uma temperatura comum de 300 K, quantas moléculas existem
em um volume de 1 cm3? (b) Quantas moléculas haveria à mesma temperatura, mas, a uma pressão de 1
atm? R: (a) 2,20*106 moléculas; (b) 2,44*1019 moléculas.

190. Uma amostra de oxigénio (32 g/mol) com um volume de 1000 cm 3 a 40ºC e 1,01*105 Pa se
expande até um volume de 1500 cm3 a uma pressão de 1,06*105 Pa. Determine: (a) o número de moles de
oxigénio presentes na amostra; (b) a temperatura final da amostra. R: (a) 3,9*10-2 mol; (b) 493 K.

191. O melhor vácuo produzido em laboratório tem uma pressão de aproximadamente 1*10 -18atm, ou
1,01*10-13 Pa. Quantas moléculas do gás existem por centímetro cúbico nesse vácuo a 293 K? R: 25
moléculas/cm3.

192. O recipiente A da figura ao lado, que contém um gás ideal à


pressão de 5*105 Pa e a temperatura de 300 K, está ligado por um tubo
fino (e uma válvula fechada) a um recipiente B cujo volume é quatro
vezes maior que o de A (VB = 4VA). O recipiente B contém o mesmo gás
ideal à pressão de 1*105 Pa e à temperatura de 400 K. A válvula é aberta para que as pressões se igualem,
mas a temperatura de cada recipiente é mantida. Qual é a nova pressão nos dois recipientes? R: 2*105 Pa.

193. Num recipiente contem 7,22 kg de oxigénio a temperatura de 320 K e pressão de 15 MPa. No
decorrer do arrefecimento a 259 K, do recipiente escapou-se 2,22 kg do gás. Determine a pressão do gás
no estado final. R: 8,4 M Pa.

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194. O oxigénio de parâmetros m = 64 g, V1 = 20 𝑙, p1 = 0,25 MPa isobaricamente expande-se ao
volume de 40 𝑙, depois, isotermicamente comprime-se ao volume inicial, por fim, isocoricamente arrefece-
se à temperatura que é de 30 K maior do que a temperatura inicial. (a) Apresente as transformações no
diagrama p-V; (b) calcule os parâmetros no fim de cada transformação. R: (b) (2) 0,25 MPa, 40 𝒍, 600 K;
(3) 0,5 MPa, 20 𝒍, 600 K; (4) 0,27 MPa, 20 𝒍, 330 K.

195. O azoto de parâmetros m = 56 g, V1 = 10 𝑙, p1 = 0,5 MPa isocoricamente aquece-se à pressão de


1 MPa, depois, isotermicamente expande-se à pressão inicial, por fim, isobaricamente comprime-se à
temperatura de 20 K maior do que a temperatura inicial. (a) Apresente as transformações no diagrama p-
V; (b) calcule os parâmetros no fim de cada transformação. R: (b) (2) 1 Mpa, 10 𝒍, 600 K; (3) 0,5 Mpa, 20
𝒍, 600 K; (4) 0,5 Mpa, 10.7 𝒍, 320 K.

196. Num cilindro fornecido de êmbolo móvel encontra-se o azoto de parâmetros p = 1 Mpa, V = 50
𝑙, T = 300 K. O deslocamento do êmbolo realiza-se de maneira que a pressão do gás não varia. Para isso,
no decorrer do aquecimento, uma parte do gás de massa 0,36 kg escapou-se do cilindro. Calcule o volume
final do gás se a temperatura final for de 315 K. R: 18,75 𝒍.

197. Uma bolha de ar com 20 cm3 de volume está no fundo de um lago com 40 m de profundidade,
onde a temperatura é de 4 ºC. A bolha sobe até a superfície, que está a temperatura de 20 ºC. Considere a
temperatura da bolha como sendo a mesma que a da água em volta. Qual é o volume da bolha no momento
em que chega à superfície? R: 1*102 cm3.

198. Numa transformação o gás duplica a sua pressão, o seu volume reduz-se de 110 𝑙 e a temperatura
baixa de 10%. Determine o volume inicial do gás. R: 200 𝒍.

199. Se um gás reduzir o seu volume duas vezes, a sua pressão eleva-se de 120 kPa e a temperatura,
de 10%. Determine a pressão inicial do gás. R: 100 kPa.

200. Se um gás duplicar o seu volume, a sua pressão diminui-se de 120 kPa e a temperatura, diminui-
se em 20%. Determine a pressão inicial do gás. R: 200 kPa.

2ª Parte: Equação Fundamental da Teoria Cinética dos gases. Velocidade quadrática e a


energia cinética médias

201. Determinar a concentração de moléculas de hidrogénio (H2) de um recipiente, sendo a pressão de


266,6 Pa, se a velocidade quadrática média das moléculas for de 2,4 km/s. R: 4,18*1022 m-3.
´
202. A velocidade quadrática média das moléculas de certo gás é de 450 m/s. A pressão do gás é de 50
kPa. Calcular a densidade do gás nestas condições. R: 0,74 kg/m3.

203. A densidade de certo gás é de 0,082 kg/m3, sendo a pressão de 100 kPa e a temperatura de 17 ºC.
Qual é a massa molar deste gás? R: 2*10-3 kg/mol.

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204. A menor temperatura do espaço sideral é 2,7 K. Determinar as velocidades quadrática média,
média e mais provável das moléculas de hidrogénio a esta temperatura. R: 1,8*102 m/s, 1,7*102 m/s e
1,5*102 m/s.

205. Um gás de massa 6 kg ocupa sob pressão de 200 kPa ocupa o volume de 5 m3. Determine a
velocidade quadrática média das suas moléculas. R: 710 m/s.

206. Determine a concentração de moléculas do oxigénio se a sua pressão for igual a 200 kPa, a
velocidade quadrática média das suas moléculas 700 m/s. R: 2,3*1025 m-3.

207. Um gás monoatómico tem a pressão de 290 kPa e concentração de 3*10 19cm-3. Qual a energia
cinética média de uma molécula? R: 1,45*10-20 J.

208. A 273 K e 1.10-2 atm, a massa específica de um gás é 1,24*10-5 g/cm3. (a) Determine a velocidade
quadrática média para as moléculas do gás. (b) Determine a massa molar do gás. (c) Identifique o gás. R:
(a) 494 m/s; (b) 28 g/mol; (c) N2.

209. 3 moles de um gás ideal estão em uma caixa cúbica e rígida, com 0,2 m de lado. (a) Qual é a força
que o gás exerce sobre cada um dos seis lados quando a temperatura do gás é 20ºC? (b) Qual é a força
quando a temperatura do gás sobe para 100ºC? R: (a) 3,66*104 N; (b) 4,65*104 N.

210. A pressão costuma ser determinada pela expressão 𝑝 = 𝑝0 𝑒 −𝑀𝑔𝑦/𝑅𝑇 , onde 𝑦 representa a altitude.
Em que altitude acima do nível do mar a pressão é 90% da pressão ao nível do mar? R: 850 m.

CAPÍTULO 10 - INTRODUÇÃO À TERMODINÂMICA

1ª Parte: Calor. Calor Específico. Calor Latente

211. Num recipiente de capacidade térmica de 50 J/K tem água à 15 o C. Nele é adicionado 500 g de
alumínio à 200 oC. O equilíbrio térmico é atingido aos 120 oC. Ignorando as trocas de calor com o meio
exterior, determine a massa da água. cvapor = 1840 J/kgK; calumínio = 900 J/kgK e Lv. água = 2256 kJ/kg. R: 11,6
g.

212. Qual é o calor necessário para converter 12 g de gelo a – 10 ºC em vapor d´água a 100 ºC? Dê a
resposta em joules e em calorias R: 3,64*104 J.

213. Na água a 10 oC de 3,0 kg de massa deita-se o vapor de água a 100 oC. O sistema atinge a
temperatura de equilíbrio de 60 oC. Determine a massa do vapor de água. O calor específico da água é de
4190 J/kgK, o calor latente de vaporização, 22,6 MJ/kg. R: 27,6 g.

214. Na água a 30 oC deita-se 150 kg do gelo a 0 oC. O sistema atinge a temperatura de equilíbrio de
10 oC. Determine a massa da água. O calor específico da água é de 4190 J/kgK, o calor latente de fusão,
333 kJ/kg. R: 670 g.

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215. Uma garrafa térmica isolada contém 130 cm3 de café quente, a uma temperatura de 800 oC. Você
insere um cubo de gelo de 12 g no seu ponto de fusão para esfriar o café. De quantos graus o seu café
esfriou quando o gelo se derreteu? Trate o café como se ele fosse água pura e despreze as transferências de
energia para o ambiente. Lf gelo = 333,5 kJ/kg; cágua = 4,19 kJ/kgK. R: 13,48 oC.

216. Um copo de vidro contém 0.25 kg de refrigerante (constituído, em sua maior parte, por água),
inicialmente a uma temperatura de 25 oC. Quanto o gelo, inicialmente a – 20 oC, deve ser adicionado para
que a temperatura final seja de igual a 0 oC, com todo o gelo derretido? Despreze o calor específico do
copo. R: 70 g.

217. O álcool etílico tem um ponto de ebulição de 78 ºC, um ponto de congelamento de – 114ºC, um
calor latente de vaporização de 879 kJ/kg, um calor latente de fusão de 109 kJ/kg e um calor específico de
2,43 kJ/kg.K. Quanta energia deve ser removida de 0,510 kg de álcool etílico que está inicialmente na forma
de gás a 78 ºC para que se torne um sólido a – 114 ºC? R: 742 J.

218. Num calorímetro de capacidade térmica 100 J/K encontra-se o líquido de 200 g de massa a 20
ºC. No calorímetro coloca-se uma peça de cobre de massa 150 g a 185 ºC. O sistema atinge a temperatura
de equilíbrio igual a 27 ºC. Determine o calor específico do líquido. ccobre= 386 J/kgK. R:

219. Num calorímetro de capacidade térmica desprezível misturam-se 2 𝑙 de água a 80 ºC e 5kg de


água a 20ºC e 200g de gelo a – 3 ºC. Determine a temperatura do equilíbrio térmico? Cgelo = 2093,5 J/kgK,
cágua = 4187 J/kgK, Lf = 333 kJ/kg. R:

220. Num calorímetro misturam-se 2𝑙 de água a 80 ºC e 5kg de água a 20ºC. Desprezando a capacidade
térmica do calorímetro, determine a temperatura do equilíbrio térmico. R: 37ºC.

221. Dois cubos de gelo de 50 g são misturados com 200 g de água em um recipiente termicamente
isolado. Se a água está inicialmente a 25ºC e o gelo foi removido de um congelador a – 15ºC, qual é a
temperatura final em equilíbrio térmico? R: 0 ºC.

222. Um copo de vidro de 25 g contém 200 m𝑙 de água a 24 ºC. Se dois cubos e gelo, de 15 g cada um
e uma temperatura de – 3 ºC são colocados no copo, qual é a temperatura final da bebida? Despreze qualquer
transferência de calor entre o corpo e o ambiente. R: 10,6 ºC.

223. Um bloco de cobre de 3,5 kg, a 80 ºC. É colocado em um balde contendo uma mistura de gelo e
água com uma massa total de 1,2 kg. Quando o equilíbrio térmico é atingido, a temperatura da água é 8 ºC.
Quanto de gelo estava no balde, antes de o bloco de cobre ser colocado nele? (Considerar desprezível a
capacidade térmica do balde). R: 0,17 kg.

224. Num calorímetro de capacidade térmica 90 J/K encontra-se o líquido de 200 g de massa a 20 ºC.
No calorímetro coloca-se uma peça de cobre de massa 100 g a 185 ºC. O sistema atinge a temperatura de
equilíbrio igual a 26,65 ºC. Determine o calor específico do líquido. R: 4,2 kJ/kg.K.

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225. Que massa de vapor a 100 ºC deve ser misturado com 150 g de gelo no ponto de fusão, em um
recipiente isolado termicamente, para produzir água a 50 ºC? R: 33 g.

CAPÍTULO 11 - PRIMEIRO PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA

226. O ar que inicialmente ocupa 0,140 m3 à pressão manométrica de 103 kPa se expande
isotermicamente até atingir a pressão de 101,3 kPa e, em seguida, é resfriado à pressão constante até voltar
ao volume inicial. Calcule o trabalho realizado pelo ar. R: 5,6*103 J.

227. Uma amostra de 0,4 kg de uma substância é colocada em um


sistema de resfriamento que remove calor a uma taxa constante. Na
figura ao lado, a escala do eixo horizontal é definida por t s = 80 min. A
amostra congela durante o processo. O calor específico da substância no
estado líquido inicial é 3000 J/kg.K. Determine: (a) o calor latente de
fusão da substância e (b) o calor específico da substância na fase sólida. R: (a) 67,5 kJ/kg; (b) 2,25 kJ/kg.K.

228. Um tacho de cobre de 150 g contém 220 g de água e ambos estão a 20ºC. Um cilindro de cobre
de 300 g, muito quente, é jogado na água, fazendo a água ferver e transformando 5 g de água em vapor. A
temperatura final do sistema é de 100ºC. Despreze a transferência de energia para o ambiente. (a) Qual é a
energia (em calorias) transferida para água na forma de calor? (b) Qual é a energia transferida para o tacho?
(c) Qual a temperatura final do cilindro? R: (a) 2,03*104 cal; (b) 1,11*103 cal; (c) 873ºC.

229. Considere uma transformação isobárica do hidrogénio de massa 200 g de temperatura de 0ºC a
100ºC. Calcular a energia interna do gás, o trabalho realizado pelo gás e a quantidade de calor absorvida.
R: (a) 210 kJ; (b) 83 kJ; (c) 290 kJ.

230. Quando 20,9 J foram adicionados na forma de calor a um certo gás ideal, o volume do gás variou
de 50 cm3 pra 100 cm3 enquanto a pressão permaneceu em 1 atm. (a) De quanto variou a energia interna
do gás? Se a quantidade de gás presente era de 2.10-3 mol, determine (b) Cp e (c) Cv. R: (a) 15,9 J; (b) 34,4
J/mol.K; (c) 26,1 J/mol.K.

231. Um gás em uma câmara fechada passa pelo ciclo mostrado


no diagrama p – V da figura ao lado. A escala do eixo horizontal é
definida por Vs = 4 m3. Calcule a energia adicionada ao sistema na
forma de calor durante um ciclo completo. R: – 30 J.

232. 2,5 moles de um gás monoatómico ideal tem uma pressão inicial de 2,0 atm e volume inicial de 2
litros. O gás é então conduzido através do seguinte ciclo: Ele se expande isotermicamente até que seu
volume seja de 4 litros. Depois, ele é aquecido a volume constante até que a sua pressão seja igual a 2,0
atm. A seguir, ele é resfriado à pressão constante de volta ao seu estado inicial. (a) Represente o ciclo em
um diagrama p-V; (b) Determine a temperatura final em cada etapa do ciclo; (c) Calcule o calor absorvido
e o trabalho realizado pelo gás em cada processo do ciclo. R =8,31 J/(molK) = 0,082 atml/(molK). R: (b)

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T1 = T2 = 19,5 K e T3 = 39 K; (c) Q12 = 280,8 J; Q23 = 607,7 J; Q31 = – 1012,8 J; W12 = 280,8 J; W23 = 0
e W13 = – 405,3 J.

233. O oxigénio de massa 2,0 kg tem o volume de 1,0 m3 e a pressão de 200 kPa. De início, o gás
expande-se isobaricamente ao volume de 3,0 m3 e, seguidamente, comprime-se isotermicamente à pressão
de 500 kPa. (a) Apresente esta transformação no diagrama p-V. (b) Calcule a variação de energia interna.
(c) Calcule o trabalho realizado pelo gás. (d) Determine a quantidade de calor fornecida ao gás. R: (b) 1,0
MJ; (c) – 0,15 MJ; (d) 0,85 MJ.

234. O azoto de massa 56 g ocupa o volume de 10 𝑙 sob a pressão de 500 kPa. O gás aquece-se
isocoricamente à pressão de 1 MPa, em seguida, expande-se isotermicamente à pressão inicial. Finalmente,
comprime-se isobaricamente assim que no fim desta transformação a sua temperatura é de 20 K maior do
que a temperatura inicial. (a) Apresente essa transformação no diagrama p-V; (b) calcule a variação de
energia interna; (c) o trabalho realizado pelo gás; (d) a quantidade de calor fornecida ao gás. R: (b) 0,83
kJ; (c) 2,3 kJ; (d) 3,1 kJ

235. Uma mistura de 5.0 mol de hidrogénio e 3.0 mol de hélio tem um volume de 50 l e pressão de 800
kPa. No decorrer da expansão adiabatica ela realizou o trabalho igual a 50 kJ. Determine o trabalho das
forças exteriores no decorrer da compressão isotérmica ao volume inicial. R: 31 kJ.

236. Uma mole de azoto de p1 = 200 Kp, V1 = 12.5 l aquece-se isobaricamente até duplicar o seu
volume, depois expande-se isotermicamente até duplicar o seu volume, finalmente, comprime-se
adiabaticamente à pressão inicial. (a) Apresente a transformação no diagrama p-V; (b) a variação da inergia
interna; (c) a quantidade de calor fornecida; (d) o trabalho realizado. R: (b) 9,0 kJ; (c) 12,2 kJ; (d) 3,2 kJ.

CAPÍTULO 12 - SEGUNDO PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA

1ª Parte: Segundo Princípio da Termodinâmica. Entropia

237. Você decide tomar banho quente, mas descobre que o seu companheiro de quarto usou toda água
quente. Você enche a banheira com 270 kg de água e tenta aquecê-la mais despejando 5 kg de água fervente
aquecida no fogão. (a) Esse processo é reversível ou irreversível? (b) Calcule a temperatura final da água
do banho. (c) Calcule a variação total da entropia do sistema (água da banheira + água fervente), supondo
que não haja troca de calor com o ar e com a própria banheira. R: (b) 31,27 ºC = 304,42 K; (c) 470 J/K.

238. O oxigénio de 32 g realiza a transformação isocórica à pressão p 2 = 4p1 e depois a transformação


isotérmica ao volume V3 = 4V2. Apresente as transformações no digrama T-S e calcule a variação total de
entropia. R: 40 J/K.

239. O hélio de massa 20 g foi arrefecido isocoricamente assim que a sua temperatura baixou cinco
vezes e seguidamente, foi aquecido numa transformação isobárica a temperatura inicial. Apresente as
transformações nos diagramas T-S e p-V, e calcule a variação total entropia. R: 67 J/K.

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Núcleo de Física Geral I - ISPTEC|2023
240. 56 g de azoto a 300 K aquecem-se isobaricamente e depois isocoricamente a 327 oC. Apresente
as transformações nos diagramas T-S e p-V. Em seguida, determine o trabalho realizado pelo gás se as
variações de entropia em ambas as transformações forem iguais. R: 1,67 kJ.

241. 0,25 mol de hélio de parâmetros: p = 600 kPa e V = 2 l realizam a expansão adiabática e logo a
compressão isotérmica ao volume inicial. O trabalho no decorrer da primeira transformação é igual a 935
J. (a) Apresente as transformações nos diagramas p-V e T-S; (b) determine o trabalho no decorrer da
compressão isotérmica; (c) determine a variação de entropia para toda a transformação. R: (b) 950 J; (c)
2,3 J/K.

242. Um cubo de gelo de 8 g a – 10 ºC é colocado em uma garrafa térmica com 100 cm3 de água a 20
ºC. De quanto variou a entropia do sistema cubo-água até o equilíbrio ser alcançado? O calor específico do
gelo é de 2220 J/kg.K. R: 0,64 J/K.

2ª Parte: Processos Cíclicos. Rendimento. Ciclo de Carnot

243. 100 mol de um gás ideal monoatómico de pressão de 100 kPa, ocupam o volume de 5 m 3. O gás
realiza, sucessivamente, a compressão isobárica ao volume de 1m3, a compressão adiabática e a expansão
isotérmica ao estado inicial. Apresente o gráfico do ciclo no diagrama p-V. (b) Calcule o rendimento
térmico. R: 0,5.

244. Uma mole de um gás diatómico de parâmetros: p 1 = 100 kPa e T1 = 300 K, realiza o ciclo. De
início, o gás isobaricamente aquece-se à pressão de 200 kPa, depois, expande-se isotermicamente à pressão
inicial e, finalmente, isobaricamente comprime-se ao estado inicial. (a) Apresente o gráfico do ciclo no
diagrama p-V. (b) Calcule o seu rendimento térmico. R: 0,10.

245. Um gás monoatómico realiza um ciclo inverso entre duas adiabáticas. Duas outras transformações
são isobáricas. A pressão máxima é duas vezes maior do que a pressão mínima. (a) Apresente o ciclo no
diagrama p-V. (b) Calcule o seu rendimento térmico. R: 0,24.

246. Um gás realiza o ciclo de Carnot. O trabalho da expansão isotérmica é igual a 5 J. Calcule o
trabalho de compressão isotérmica se o rendimento térmico for de 0,20. R: 4 J.

247. Um gás realiza o ciclo Carnot ente duas isotérmicas 470 K e 280 K e no decorrer da expansão
isotérmica produz o trabalho de 100 J. (a) Determine o rendimento térmico do ciclo; (b) a quantidade de
calor cedida no condensador. R: (a) 0,40; (b) 60 J.
248. Um gás realiza um ciclo directo de Carnot. Os volumes do gás no início e no fim da expansão
isotérmica e no fim da compressão isotérmica são, respectivamente 153 l, 600 l e 189 l, respectivamente.
Determine o volume no início da compressão isotérmica. R: 741 l.

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249. Um gás diatómico ideal segue o ciclo mostrado na figura ao
lado. A temperatura do estado 1 é 200 K. Determine o rendimento do
ciclo. R: 15%.

250. 1 mol de um gás diatómico percorre o ciclo mostrado na


figura ao lado: Dados t1 = 0 ºC e t2 = 150 ºC. Determinar (a) o
rendimento do ciclo e (b) o rendimento de um ciclo de Carnot
operando entre os extremos de temperatura deste ciclo. R: (a) 6,7
%; (b) 35,5 %.

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Referências Bibliográficas:

Valentina Volkenstein: Problemas de Física Geral; Editora MIR, Moscovo, 1989.


Marcelo Alonso e Edward J. Finn: Física; Escolar Editora, 2012.
I.V. MECHTCHERSKI:Problemas de Mecânica Teórica; Editora MIR, Moscovo, 1986.
António J. Silvestre e Paulo I. C. Teixeira: Mecânica - Uma Introdução; Edições Colibre/Instituto
Politécnico de Lisboa, 2014.
Alexandre Gárbuze, Física I (Mecânica), Faculdade de Engenharia da UAN, 2007.
Fundamentos de Física, Halliday & Resnick, JEARL WALKER: Mecânica; 9ª edição, Editora LTC,
2012.
Sear & Zemansky, FÍSICA I (Mecânica), YOUNG & FREEDMAN, 12ª edição, 2009.
Randall D. Knight, Física - Uma Abordagem Estratégica - Vol 1 - 2ª Ed 2009
Paul A. Tipler, física para cientistas e engenheiros volume 1 - 6ª Edição 2009

Luanda, aos 14 de Março de 2023.

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