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NÚCLEO DE QUÍMICA
TÓPICOS ABORDADOS
2.1 Ligações Químicas
2.2 Regra do dueto e regra do octeto.
2.3 Tipos de ligações Químicas.
2.3.1 Ligação Iónica.
2.3.2 Ligações covalentes. Teoria da ligação de valência
2.3.4 Relação entre o tipo de ligações químicas e as propriedades
das substâncias.
2.4 Geometria molecular, momento dipolar.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
TÓPICOS ABORDADOS
2.5 Forças intermoleculares.
2.5.1 Forças de dispersão (de London)
2.5.2 Forças dipolo dipolo
2.5.3 Pontes de Hidrogénio
2.5.4 Forças ião dipolo
2.5.5 Forças de adesão e coesão
2.5.1 Mudanças de estado de agregação das substâncias
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NÚCLEO DE QUÍMICA
LIGAÇÕES QUÍMICAS
Se os átomos de um mesmo elemento ou de elementos diferentes não tivessem a
capacidade de se combinarem uns com os outros, certamente não encontraríamos
na natureza uma grande variedade de substâncias.
Há diferentes maneiras pelas quais os átomos podem se combinar, como,
por exemplo, mediante o ganho ou a perda de electrões, ou por
compartilhamento de electrões dos níveis de valência.
Alguns poucos elementos, como os da família dos gases nobres (grupo
18 ou 0), aparecem na forma de átomos isolados. Esses elementos
apresentam 8 electrões na camada de valência. O hélio (He) é a única
excepção. Ele apresenta apenas uma camada com 2 electrões.
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LIGAÇÕES QUÍMICAS
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NÚCLEO DE QUÍMICA
TEORIA DO OCTETO
Na Teoria do Octeto, criada por Gilbert Newton Lewis (1875-1946), químico
estadunidense e Walter Kossel (1888-1956), físico alemão, surgiu a partir da
observação de alguns gases nobres e algumas características como por exemplo, a
estabilidade desses elementos preenchidas por 8 electrões na Camada de Valência.
A partir disso, a "Teoria ou Regra do Octeto" postula que um átomo adquir
estabilidade quando possui 8 electrões na camada de valência (camada eletrónica
mais externa), ou 2 electrões quando possui apenas uma camada.
Para tanto, o átomo procura sua estabilidade doando ou compartilhando electrões
com outros átomos, donde surgem as ligações químicas.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
TEORIA DO OCTETO
O átomo adquir estabilidade ao completar oito electrões na camada de valência,
imitando os gases nobres
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TEORIA DO OCTETO
Regra do octeto: ‘’numa ligação química um átomo tende a ficar com oito electrões na
última camada (configuração electrónica semelhante a de um gás nobre)’’
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NÚCLEO DE QUÍMICA
TEORIA DO DUETO
O átomo adquir estabilidade ao completar a camada de valência com dois electrões,
imitando o gás nobre - He,
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LIGAÇÃO IÓNICA
Como o próprio nome indica, a ligação iónica ocorre entre iões, positivos (catiões) e
negativos (aniões), e é caracterizada pela existência de forças de atracção
electrostática entre os iões.
A ligação iónica ocorre, então, entre elementos que apresentam tendências opostas,
ou seja, é necessário que um dos átomos participantes da ligação possua a tendência
de perder electrões enquanto o outro, a receber electrões.
Na maioria das vezes, os átomos que perdem electrões são os metais dos grupos 1, 2
e 13 e os átomos que recebem electrões são os não metais dos grupos 15, 16 e 17
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LIGAÇÃO IÓNICA
A ligação iónica é a única que ocorre a transferência definitiva de electrões.
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LIGAÇÃO IÓNICA
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LIGAÇÃO IÓNICA
Os compostos formados nas ligações iónicas são denominados compostos iónicos.
Constituem estruturas electricamente neutras. A interação entre os iões produz
aglomerados com forma geométrica definida, denominados retículos cristalinos,
caracteristicos dos sólidos.
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LIGAÇÃO IÓNICA
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LIGAÇÃO IÓNICA
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LIGAÇÃO COVALENTE
Esse tipo de ligação ocorre quando os átomos envolvidos tendem a receber
electrões.Como é impossivel que todos os átomos recebam electrões sem ceder
nenhum, eles compartilham seus electrões, formando pares electrónicos. Cada par
electrónico é constituido por um electrão de cada átomo e pretence simultaneamente
nos dois átomos. Como não ocorre ganho nem perda de electrões, forma-se
estruturas electricamente neutras, de grandeza limitada, denominadas moléculas. Por
esse motivo, essa ligação também é denominada molecular.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Ocorre entre não-metais, e entre não-metal e hidrogénio, e seu princípio é o
compartilhamento de electrões.
O conjunto estável de átomos ligados entre sí apenas por ligações covalentes, ou seja
por pares eletrónicos, recebe o nome de molécula.
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LIGAÇÃO COVALENTE
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LIGAÇÃO COVALENTE
Como se representa a ligação covalente?
Por cada par de electrões de valência desenha-se um traço e se forem partilhados
desenha-se um traço entre os átomos (fórmula de estrutura)
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LIGAÇÃO COVALENTE
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LIGAÇÃO COVALENTE
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GEOMETRIA MOLECULAR
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GEOMETRIA MOLECULAR
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GEOMETRIA MOLECULAR
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GEOMETRIA MOLECULAR
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GEOMETRIA MOLECULAR
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Ligações iónicas
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
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FORÇAS INTERMOLECULARES E
TEMPERATURAS DE FUSÃO E
EBULIÇÃO
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FORÇAS INTERMOLECULARES E
TEMPERATURAS DE FUSÃO E
EBULIÇÃO
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FORÇAS INTERMOLECULARES E
TEMPERATURAS DE FUSÃO E
EBULIÇÃO
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FORÇAS INTERMOLECULARES E
TEMPERATURAS DE FUSÃO E
EBULIÇÃO
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NÚCLEO DE QUÍMICA
POLARIDADE, FORÇAS
INTERMOLECULARES E
SOLUBILIDADE
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POLARIDADE, FORÇAS
INTERMOLECULARES E
SOLUBILIDADE
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NÚCLEO DE QUÍMICA
LIGAÇÃO METÁLICA
As ligações metálicas diferentemente das iónicas e
covalentes, não têm representação eletrônica e sua
representação estrutural depende de um conhecimento mais
profundo dos retículos cristalinos.
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LIGAÇÃO METÁLICA
Os átomos metálicos tem poucos electrões de valência.
Estes electrões de valência são partilhados pelos outros átomos, formando assim
uma espécie de “mar de electrões”. É pois este “mar de electrões” que assegura a
ligação entre os átomos.
Os metais são formados por iões positivos mergulhados num “mar de electrões”
livres.
LIGAÇÃO METÁLICA
Nos retículos cristalinos dos metais, cada átomo está circundado por 8 ou 12
outros átomos, isto é, apresentam elevado número de coordenação. Como o
conjunto é formado por átomos do mesmo elemento, as atracções são iguais em
todas as direcções.
Uma lamina, barra ou fio de cobre é constituído por inúmero catiões de cobre
cercados por um "mar" de electrões, sendo o agregado representado apenas por
Cu, que é o símbolo do elemento e assim sucessivamente.
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LIGAÇÃO METÁLICA
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LIGAÇÃO METÁLICA
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Pela experiência observa-se que quando uma pequena quantidade de água é colocada
sobre a superfície de um vidro, ela se espalha e adere a ele. No entanto, se na mesma
experiência trocarmos a pequena quantidade de água por uma porção equivalente de
mercúrio, o resultado não será o mesmo, ou seja, o mercúrio não penetrará o vidro.
Se a água e o mercúrio são ambos líquidos, por que a água penetra (molha) o
vidro e o mercúrio não?
Para responder a esse questionamento devemos entender e analisar a diferença entre
as forças moleculares de coesão e de aderência.
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Forças de Coesão: são forças moleculares de atracção que fazem com que as
moléculas do próprio líquido fiquem unidas;
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As moléculas de água estão unidas através das pontes de hidrogênio. Essa união
entre as moléculas é chamada de coesão.
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Por exemplo, a adesão permite que a água "escale", suba, em tubos finos de vidro
(chamados tubos capilares) colocados num béquer com água. Esse movimento para
cima, contra a gravidade, conhecido como ação capilar, depende da atração entre as
moléculas de água e as paredes do tubo de vidro (adesão), bem como das interações
entre as moléculas de água (coesão).
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As moléculas de água são mais fortemente atraídas pelo vidro que pelas outras
moléculas de água (porque as moléculas de vidro são mais polares ainda que as de
água). Você pode ver na imagem abaixo: a água eleva-se mais onde ela entra em
contato com as bordas do tubo e fica mais baixa no meio. A superfície curva formada
por um líquido num cilindro ou tubo, é chamada de menisco.
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Quando acontece de uma substância passar de uma fase para outra, dizemos que ela
mudou de estado físico ou estado de agregação da matéria, ou seja, houve uma mudança
de estado ou mudança de fase.
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Estado Líquido
Neste estado, as substâncias possuem volume definido, mas formas variáveis, pois a
força de coesão entre átomos é mais fraca, fato este que faz com que eles tenham
mais liberdade para se locomover e vibrar dentro da substância. Em razão da força
de coesão ser menos intensa, os átomos das substâncias que se encontram nessa fase
podem sofrer pequenos movimentos de translação no interior do líquido.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Nesta fase, as forças de coesão entre os átomos são tão pequenas que são
praticamente inexistentes, ou seja, os átomos estão muito separados entre si. Dessa
forma, as substâncias que se encontram nesse estado não possuem forma, nem
volume definido.
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