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NB:
O2
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CO2
CH4
HCN
Ocorre entre átomos de metal e ametal. É o resultado da de um ou mais pares de electrões durante a interação entre
atracção mútua entre catiões e aniões resultantes de uma ametais. Nesta ligação a diferença de electronegatividade
força electrostática de grande intensidade que mantém os entre átomos é menor que 1,7.
átomos unidos. Desta atracção resulta a transferência de A ligação covalente pode ser: apolar, polar e dactiva.
electrões do átomo do metal (que perde electrões
transformando-se em catião) para o átomo de ametal (que
recebe electrões, transformando-se em anião). É a) LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR
caracterizada pela grande diferença de
Forma-se por partilha de electrões de átomos de ametais
electronegatividade entre átomos ligantes que é maior
do mesmo elemento químico. O par de electrões
que 1,7. As substâncias ou compostos resultantes,
distribui-se simetricamente entre os dois átomos e a
designam-se substâncias ou compostos iónicos.
diferença de electronegatividade é igual a zero.
Ex:
Ex: H2, N2, O2, etc.
NaCl
Cl2
MgCl2
NB: Dependendo da geometria da molécula, mesmo a
ligação de átomos diferentes pode ser apolar:
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b) LIGAÇÃO COVALENTE POLAR
As ligações covalentes podem ser simples, duplas ou
Estabelece-se entre átomos de ametais diferentes e a
triplas.
diferença de electronegatividade é menor que 1,7 e
Simples – quando a partilha é de um par de electrões:
diferente de zero. Nesta ligação o par de electrões
Cl2 (Cl – Cl), HCl (H – Cl)…
compartilhados desloca-se parcialmente para o elemento
mais electronegativo, formando uma carga positiva no Duplas – quando a partilha é de dois pares de
elemento menos electronegativo. electrões: O2 (O=O)…
Ex: HCl, H2O, etc. São sólidos, líquidos ou gasosos nas condições
ambientais;
HCl
Apresentam pontos de fusão e ebulição baixos;
São maus condutores de electricidade, mas alguns
podem conduzir em solução aquosa;
A maioria dos compostos é solúvel em solventes
orgânicos.
c) LIGAÇÃO COVALENTE DACTIVA
(COORDENADA DACTIVA)
POLARIDADE DAS LIGAÇÕES
Neste tipo de ligação, um dos átomos com a útima
O que determina o tipo de ligação entre dois átomos é
camada completa, doa os dois electrões que asseguram a
a diferença de electronegatividade (𝝙χ) entre eles.
ligação (átomo doador). Este par de electrões apresenta
𝝙χ = diferença da electronegatividade
as mesmas características da ligação covalente simples,
0 ≤ 𝝙χ ≤ 0,4: a ligação é covalente apolar
sendo a única diferença a origem dos electrões que é
0,4 < 𝝙χ < 1,7:a ligação é covalente polar
somente de um dos átomos participantes da ligação.
𝝙χ ≥ 1,7: a ligação é iónica
NB: Os electrões do par passam a pertencer a ambos
átomos participantes.
LIGAÇÃO METÁLICA
Ex: SO2
Ocorre entre átomos de metais. É caracterizada pela
existência de electrões livres. Os metais têm
electronegatividade baixa, pois a atracção entre o núcleo
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e a electrosfera é fraca. Quanto maior for o número de a) Linear- o átomo central não apresenta pares
electrões livres, menor será a intensidade da ligação electrónicos livres.
metálica. Ex: CO2, CS2, etc.
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Tetraédrica - quando o átomo central (ligado à quatro
átomos) não possui pares electrónicos livres.
Ex: CH4, CCl4, SO42-, PO43-, etc.
NB:
1. Moléculas diatómicas formadas por átomos iguais são
sempre apolares.
2. Moléculas diatómicas formadas por átomos diferentes
Para determinar o vetor μr, devem-se considerar dois são sempre polares.
factores:
a) A escala de electronegatividade, que nos permite
determinar a orientação dos vectores de cada ligação
polar;
orientada no sentido do polo positivo (átomo menos
electronegativo) para o polo negativo (átomo mais
electronegativo).
b) A geometria da molécula, que nos permite determinar
a disposição espacial desses vectores.
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FORÇAS (LIGAÇÕES) INTERMOLECULARES Estas forças dependem da polaridade das moléculas:
São as forças atractivas entre as moléculas. Asseguram a quanto maior for a polaridade maior serão as forças
existência dos estados condensados da matéria - estado dipolo- dipolo.
líquido e sólido - mantendo as moléculas unidas entre si.
São os principais responsáveis por algumas das
FORÇAS IÃO- DIPOLO (permanente)
propriedades físicas das substâncias.
Estabelece-se entre um ião (catião ou anião) e a parte de
sinal contrário de uma molécula (solvente) polar.
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PONTES DE HIDROGÉNIO Em moléculas com o mesmo tipo de interacção:
São forças intermoleculares mais fortes em relação às quanto maior o tamanho da molécula, maiores os seus
restantes. Encontram-se nas ligações entre moléculas valores de pontos de fusão e de ebulição.
polares que apresentam o hidrogénio ligado a um
elemento muito EN (F, O ou N) quando apresenta, pelo Ex: As substâncias simples dos halogénios (F2, Cl2, Br2 e
menos, um par de electrões livres. I2) são a polares e apresentam o mesmo tipo de interacção
intermolecular: dipolo induzido. Suas temperaturas de
ebulição e fusão variam em função do aumento do
tamanho da molécula. A H2O e o HF apresentam o
Algumas substâncias não formam pontes de hidrogénio mesmo tipo de interacção intermolecular: pontes de
entre si mas podem formar pontes de hidrogénio com o hidrogénio mas, tem tamanhos aproximadamente iguais,
solvente (água). Suas temperaturas de ebulição e fusão variam em função
da maior intensidade da interacção.
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ESTRUTURAS SÓLIDAS (GIGANTES) E A
LIGAÇÃO QUÍMICA
Sólidos- são estruturas gigantes formadas por unidades
estruturais de partículas que se repetem
tridimensionalmente no espaço. Estas partículas
dispõem-se de forma suficientemente ordenada de
maneira a dar forma e volume constante ao corpo.
Rede molecular
São constituídas por moléculas onde cada polo de
molécula atrai e é atraído por polos de sinal contrário das
moléculas vizinhas, estabelecendo-se uma complexa rede
de forças atractivas, que mantêm as moléculas a
REDES (ESTRUTURAS) CRISTALINAS.
distâncias mais ou menos constantes e em posições
CRISTAIS.
relativamente fixas.
Muitos corpos sólidos são constituídos por partículas
(átomos, moléculas ou iões) que se interligam por acção
de forças recíprocas e dispõem-se regularmente de uma
forma ordenada formando redes cristalinas.
O conceito de rede cristalina é um modelo que descreve
a disposição espacial das partículas nos cristais de uma
forma ordenada e regular. Esses cristais, dependendo do
tipo de partículas que os constituem podem ser:
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Estas duas substâncias são também o exemplo da
alotropia- fenómeno em que certos elementos
apresentam-se, sob a forma de cristais diferentes devido
a diferença na disposição espacial dos seus átomos.
ESTRUTURA AMORFA
Entre os corpos sólidos encontram-se aqueles que não
formam cristais porque as suas partículas não se ordenam
de uma forma regular e caracterizam-se pela ausência de
uma forma determinada.
Ex: Carvão, dióxido de silício, resinas, colas, etc.