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propriedades de ligação:
tipos de ligação: covalente, iónica e metálica
X + 1 e- → X-
(X = H, F, Cl, Br, I)
X + 2 e- → X2-
(X = O, S, Se, ...)
X - ne- → Xn+
Os iões são mais estáveis quando possuem uma camada (ou subcamada) fechada
de eletrões. Isto deve-se ao facto de os elecrões fora de tal camada estarem
fortemente blindados da ação da carga nuclear e, consequentemente, se
encontrarem fracamente ligados. 4
Iões poliatómicos
Ex: SO42-
NO3-
NH4+
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Ligação metálica
Edissociação /kcal.mol-1
Li2 Na2 K2 Zn2 Cd2 Hg2 Pb2
25 17 12 5,7 2,0 1,4 16
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Numa fase condensada cada átomo pode compartilhar os seus electrões com vários
outros átomos vizinhos, originando um sistema energeticamente estável.
o electrão não pertence exclusivamente a nenhum dos átomos ligados.
A força de ligação entre os átomos torna-se mais forte, à medida que aumenta a
carga nuclear e o nº de electrões de valência.
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Ligação covalente
A ligação entre os átomos ocorre com partilha de electrões. É uma ligação típica
entre átomos de um mesmo elemento ou de elementos com
electronegatividades muito próximas.
ex: H2 => H:H
Cl2 => Cl:Cl
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Propriedades da ligação
As ligações interatómicas ocorrem com envolvimento direto dos eletrões da
última camada (ou de valência).
Ordem de ligação
A ordem de ligação é determinada pelo número de pares eletrónicos envolvidos:
1 par = ligação simples; 2 pares = ligação dupla; 3 pares = ligação tripla.
Comprimento de ligação
É a distância entre os núcleos de dois átomos ligados.
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Correlações das ligações
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Polaridade das ligações
• Quando um dos átomos exerce maior atração pelos electrões partilhados, forma-se uma
carga parcial negativa (-) sobre ele e uma carga parcial positiva (+) sobre o outro
átomo e a ligação diz-se covalente polar.
• Quando os átomos ligados atraem os electrões partilhados com a mesma força esses
electrões situam-se à mesma distância de cada um dos núcleos e a ligação diz-se
covalente apolar.
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Insuficiência da teoria da ligação de Lewis:
•A descrição da ligação química como emparelhamento de dois eletrões não permitiu
justificar as diferenças nos comprimentos de ligação e nas energias de dissociação.
Exemplo: a ligação H-H tem comprimento de 74 pm e energia de 436,4 KJ/mol,
enquanto a ligação F-F tem comprimento de 142 pm e energia de 142 KJ/mol.
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Teoria de Ligação de Valência (TLV)
H: 1s1
1
H: 1s1
1
Ex1: C2H2
H (1s1)
C (1s2 h11 h21 2px1 2py1)
antes da hibridação
após a hibridação
C (1s2 h11 h21 2px1 2py1)
2 ligações C―H
1 ligação σ C―C
2 ligações C―C
Hibridação sp2
Ex1: C2H4
antes da hibridação
após a hibridação
Ex2: BCl3
Cl: 3s2 3px2 3py2 3pz1
B: 1s2 h11 h21 h31 Híbridas sp2 - trigonais
Hibridação sp3
Ex1: CH4
antes da hibridação
após a hibridação
Hibridação com orbitais d
Hibridação sp3d
ex: PCl5 P: [Ne] 3s2 3p3
h11 h21 h31 h41 h51
Híbridas trigonais
Hibridação sp3d2
ex: SF6
S: [Ne] 3s2 3p4
h11 h21 h31 h41 h51 h61
sp2d pd
híbridas digonais
Quando uma orbital de um átomo se combina com uma orbital de outro átomo
formam-se duas orbitais moleculares, sendo que:
Orbital Orbital
atómica atómica
+ OM antiligante
Energia
Orbitais
moleculares
OM ligante
Formas das orbitais moleculares
Orbitais moleculares s
Orbitais moleculares p
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Ordem de ligação (b)
A ordem inversa da posição das orbitais σ2p e π2p verificada para O2 e F2 em relação às moléculas
anteriores (ex: N2) deve-se ao aumento da separação das orbitais atómicas s e p que ocorre da
esquerda para a direita ao longo do Período 2.
Moléculas diatómicas heteronucleares: CO