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ATRAÇÕES INTERATÔMICAS
INTRODUÇÃO
Ligação Química
Ligação Iônica
H vap (Na)
+
1/2 H diss ( Cl2 ) U
------------
Na (s) + 1/2 Cl2 (g) Hf (NaCl) NaCl (s)
Nas condições ambiente são sólidos quebradiços e duros que não conduzem
corrente elétrica, porque o arranjo reticular impede a mobilidade dos íons. Quando fundidos
(no estado líquido) tornam-se condutores porque cátions e ânions estão livres para se
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moverem sob a influência de um campo elétrico. Quando em solução aquosa são bons
condutores, porque a água separa os íons do retículo cristalino.
O alto ponto de fusão dos cristais iônicos é explicado pela necessidade de muita
energia para vencer as forças de atração entre íons de carga oposta.
Ligação Covalente
uma distância internuclear de 0,074 nm. A esta distância de separação dos dois átomos, a
molécula está no seu estado mais estável. É necessário energia para trazer os átomos a uma
distância menor do que 0,074 nm, visto que as distâncias menores os átomos se repelem. É
por isto que a curva sobe acentuadamente à esquerda de 0,074 nm.
2- Qual o principal fator que leva a esse mínimo de energia? Fator eletrostático ou seja
maior densidade eletrônica na região entre os dois eletrodos tende a isolar as cargas
positivas uma da outra contribuindo para a estabilidade da molécula ou seja a d= 0,074 nm
as forças atrativas e repulsivas entre o elétron de um átomo e o núcleo do outro ( elétron 1
e núcleo 2 e elétron 2 e núcleo 1) excede a força repulsiva entre as partículas da mesma
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carga (elétron 1 e elétron 2 e núcleo 1 e núcleo 2). Assim o sistema nesse estado ( molécula
H2 ) é mais estável que os átomos separados.
Um sistema formado por cargas elétrica de sinal contrário separados por uma
distância é um dipolo.
-
Ex. H+ - F
→ →
u = q x r
u → momento dipolar
q → carga
r → distância
água têm grande consequências. Por exemplo se o gelo não flutuasse os lagos e os rios se
congelariam inteiramente durante um inverno e todos os peixes e a vida vegetal pereceriam.
Além disso, se o gêlo não flutuasse na água, as condições climáticas seriam bem
diferentes. Quando a água se congela, a crosta de gelo que se forma por cima reduz
consideravelmente o congelamento adicional, formando uma espécie de camada isolante,
através da qual a temperatura da água que está debaixo do gelo se dispersa muito
lentamente para o ar mais frio que lhe fica acima. E se o gelo formado durante as estações
frias afundasse para as profundezas dos mares, lagos e rios ao invés de ficar na superfície,
poderia ocorrer que ele não se dissolvesse completamente durante as estações quentes, de
tal modo que através dos anos acumular-se-ia uma camada cada vez maior de gelo.
Outra propriedade anormal da água é o seu ponto de ebulição. Se compararmos o
ponto de ebulição da água (100 C a 1 atm) com o de outras substâncias de
fórmula similar e quase idêntica massa molecular veremos que a água (massa=18) tem um
ponto de ebulição irregularmente alto.
HF 20 19,5
H2O 18 100
NH3 17 -33,4
CH4 16 -161,5
HCl 37 -85
A Ligação Hidrogênio
Esse tipo de ligação é importante não só por ser essencial no entendimento da boa
parte da química do hidrogênio, mas também por ser um dos exemplos de atração
intermolecular mais estudados.
As pontes de hidrogênio dominam a química da água, das soluções aquosas e das
espécies que contém OH e tem importância decisiva nos sistemas biológicos, sendo
responsável entre outros fenômenos pela ligação das cadeias de polipeptídeos nas proteínas
e dos pares de ácidos nucleicos.
Quando o hidrogênio está ligado a um outro átomo X, principalmente F, O, N com
a ligação X- H polar e o H positivo há a possibilidade de interação com outros átomos
negativos ou de muitos elétrons, Y, formando uma ponte de hidrogênio ligação
representada por:
X - H .............. Y
A evidência experimental da existência da ponte de hidrogênio vem da
comparação dos pontos de ebulição muitos altos de alguns compostos o que implica na
associação de moléculas na fase líquida. Estudos cristalográficos de raios X , espectros de
infravermelho e RMN (ressonância nuclear magnética) nos casos de líquidos e sólidos.
As temperaturas de fusão e ebulição altas de alguns compostos, tais como H2O,
NH3 e HF estão relacionados com as interações moleculares, isto é as ligações ficam
muito polarizadas ocasionando uma interação dipolo-dipolo muito forte.
HIBRIDIZAÇÃO
É a combinação de orbitais atômicos formando um orbital molecular. A
hibridização ocorre devido a promoção de elétrons de um orbital para outro que não possui
energia muito maior que a do primeiro, isto é, entre orbitais de mesmo número quântico
principal. Apesar destas promoções eletrônicas consumirem energia, há uma compensação
devido ao maior número de ligações formadas.
1- Exemplo BeCl2
Be- 1s2 2s2
Cl- 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
Como existem dois orbitais sp eles podem emparelhar seus elétrons com os
orbitais 3p do cloro
2- Exemplo: BF3
Neste caso existem três orbitais sp2, que podem compartilhar seus elétrons com
três átomos de flúor formando o BF3
3- Exemplo : CH4
Da mesma maneira como no caso das ligações iônicas, a regra do octeto tem
validade relativa, servindo para a orientação em muitos casos. Em inúmeros outros ela
falha.
Assim os compostos BeCl2 e BF3 não conduzem a corrente elétrica no estado
líquido e são portanto covalentes. Suas estruturas são as seguintes:
Cl Be Cl e F B F
Cl
Cl Cl
P
Cl Cl
Além da evidência desses fatos, se o ensino da teoria da ligação química continua
a ser feito com base na regra do octeto, e recente descoberta de compostos binários de gases
nobres representa um obstáculo difícil de transpor.
Dentro da ordem de idéias que viemos discutindo, por outro lado, a existência de
um composto como XeF2 pode ser interpretado muito naturalmente. A sequência de
raciocínio poderia ser a seguinte: Os gases nobres não possuem elétrons desemparelhados e
a energia de promoção é, em geral, muito grande. Por esta razão os átomos desses
elementos não formam moléculas homeoatômicas e muito dificilmente se combinam com
outros elementos. No Xenônio a energia de promoção não é proibitiva e, na presença de um
elemento muito eletronegativo como o flúor reage, formando entre outros, o composto
XeF2 .
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Nessa molécula linear o átomo de xenônio sofreu uma promoção ( um elétron num
dos orbitais 5p ocupados passou para um orbital 6s formando-se depois dois orbitais sp
cada um dos quais contendo um elétron.
LIGAÇÕES QUÍMICAS
Os metais
O fato de três quartos dos elementos da tabela periódica serem metais dá uma
idéia da importância de se estudar a ligação que existe entre eles- a ligação metálica. Os
metais são bons condutores elétricos usados para fabricar fios elétricos; bons condutores
térmicos- usados na fabricação de utensílios de cozinha, ferros elétricos ,etc. Apresentam
brilho e cor típicos - uma superfície metálica bem polida tem aspecto tipicamente brilhante,
normalmente possuem cor branca prateada, pois refletem bem todas as frequências de luz,
podem ser entortados - alguns são mais duros, outros são mais moles, porém uma
propriedade típica dos metais é sua flexibilidade; têm resistência ao calor- com exceção do
mercúrio, todos os outros metais se encontram no estado sólido à temperatura ambiente e
geralmente possuem altas temperaturas de fusão e ebulição.
Outra característica significativa de quase todos os átomos de elementos
metálicos, é que a energia de ionização dos átomos livres de elementos metálicos
geralmente é pequena.
Essas observações nos levam a considerar o metal como uma formação de íons
positivos situados em certas posições da rede cristalina imersa em um “mar” de elétrons
móveis.
Outro fator importante acerca das ligações metálicas diz respeito à carga do cátion
metálico e à atração que este tem pelos elétrons de valência. Por exemplo, o lítio tem um
elétron de valência e baixa energia de ionização, além disso forma um cátion com uma
carga positiva (Li+). Já o alumínio tem energia de ionização mais alta e forma um cátion
trivalente ( Al 3+). A conseqüência disso é que a ligação metálica no alumínio é mais forte
do que no lítio.
De maneira geral, como os metais alcalinos e os metais alcalinos terrosos possuem
baixa energia de ionização e formam cátions +1 e +2, respectivamente, a força da ligação
metálica tende a aumentar à medida que passamos da esquerda para a direita, ao longo de
um período na tabela periódica. Os elementos de transição são mais duros, fundem-se e
entram em ebulição a temperaturas superiores às dos metais alcalinos terrosos ou alcalinos.
também são relativamente grandes e têm valores de AVEE (Energia Média de elétrons de
valência) relativamente pequenos. Isso significa que os elétrons de valência podem ser
compartilhados com muitos átomos vizinhos, não apenas um. Realmente, esses elétrons de
valência estão deslocalizados numa série de átomos do metal.
Como os elétrons de valência deslocalizados não estão fortemente ligados a
átomos individuais, ficam livres para se movimentar pelo metal. Uma imagem útil da
estrutura dos metais, portanto, prevê os átomos dos núcleos como íons positivos presos
dentro de um retículo cristalino cercados por um mar de elétrons de valência que se
movimentam entre os íons. A força de atração entre os íons positivos dos metais e o mar de
elétrons negativos móveis forma uma ligação metálica que mantém as partículas juntas.
Os metais existem como formações tridimensionais estendidas de átomos, que se
comprimem de modo que cada átomo possa tocar tantos átomos vizinhos quanto possível.
Quando um metal é aquecido ou golpeado com um martelo, os planos dos átomos que
formam a estrutura podem passar uns pelos outros, o que explica porque os metais são
maleáveis e dúcteis. Cada átomo na estrutura tem um número limitado de elétrons de
valência livres que ele pode compartilhar com seus vizinhos. Devido à mobilidade dos
elétrons, os metais podem facilmente transferir energia cinética de um átomo para outro.
Como resultado, eles são bons condutores de calor.
Supõe-se que nos metais os elétrons de ligação formam como que um gás
eletrônico, permeiando uma rede cristalina formada pelos íons dos metais. Esses elétrons
movem-se através de orbitais atômicos que se interpenetram. Os metais tem um certo
número de orbitais de ligações vazios.
Da mesma maneira como aparecem nós na corda vibrante as ondas eletrônicas dos
elétrons livres do metal determinam a existência no metal de regiões nodais, que
constituem zonas proibidas para os elétrons. Entre essas zonas ou bandas proibidas estão as
bandas de condução formadas por N orbitais atômicos (N é da ordem de 10 23. Por mol do
metal) que podem estar cheias (2 elétrons por orbital), semi-cheias (1 elétrons por orbital)
ou vazias (nenhum elétron).
região proibida
Condutor
Poder-se ia supor que a condutibilidade de um metal fosse tanto mais alta quanto
maior o número de elétrons de ligação. Entretanto, é facilmente comprovável que os
melhores condutores são os metais que possuem apenas 1 elétrons de ligação. As bandas
de energia cheia não contribuem para a condução.
A elevação da temperatura provoca um decréscimo na condutibilidade dos metais. O
fato pode ser explicado da seguinte maneira: paralelamente ao aumento na energia dos
elétrons, o acréscimo de temperatura provoca também um aumento na energia dos íons do
retículo. Estes passam a vibrar com maior intensidade interferindo assim no movimento
fácil dos elétrons através da banda de condução.
Nos isolantes, ao contrário, há bandas de condução cheias separadas por largas
zonas proibidas da próxima banda de condução vazia. Os elétrons nesses não condutores
(diamante, por exemplo) não podem se mover sob ação de um gradiente de potencial
suficiente para passarem à banda de condução vazia.
Isolante
Semi - condutor
METAIS E SEMICONDUTORES
O modelo simples dos orbitais moleculares que serve para descrever as moléculas
diatômicas pode ser generalizado, com facilidade, para descrever as propriedades de metais
e de semicondutores.
Condutores, Isolantes e teoria das bandas
Os metais cristalinos podem ser imaginados como “super-moléculas” que se
mantém pelas ligações deslocalizados formadas pelos orbitais atômicos de todos os átomos
no cristal. Como a menor partícula de metal contém número muito grande de átomos
átomos, estão disponíveis, para formar orbitais moleculares, orbitais atômicos em número
ainda maior. Por exemplo, se forem quatro os átomos de lítio numa amostra, e se cada
átomo de Li contribuir com quatro orbitais (2s e 2p) para a formação de orbitais
moleculares formam-se 16 orbitais moleculares. Se forem 400 os átomos de lítio, então
formam-se 1600 orbitais. Num cristal de litio com 1 g existem cerca de 9x1022 átomos. Isto
significa que existem 36x1023 orbitais atômicos 2s e 2p disponíveis, que podem formar
36x1022 orbitais moleculares. À medida que o número de átomos aumenta, o número de
orbitais moleculares possíveis também aumenta, o número de orbitais espalham-se sobre
muitos átomos e reúnem-se numa banda de orbitais moleculares, cujas energias estão muito
próximas uma das outras dentro de um certo intervalo de energia. A banda é constituída por
tantos níveis quantos forem os orbitais atômicos participantes, e cada nível pode conter dois
elétrons de spins opostos. A idéia de orbitais moleculares de uma banda de níveis de
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SEMICONDUTORES
AS LIGAS METÁLICAS
Uma liga metálica é a mistura de dois ou mais metais ou de metais com não
metais, mas sempre com predominância dos primeiros. As ligas podem ser formadas pela
mistura dos metais no estado líquido e posterior resfriamento.
Alguns exemplos de ligas metálicas.
Liga Composição
As ligas de ferro
O ferro é o segundo metal mais abundante da crosta terrestre, ficando atrás apenas
do alumínio. Ele é encontrado principalmente na forma de óxido ( hematita- Fe2O3,
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magnetita- Fe3O4; limonita- 2Fe2O3. 3H2O), ,que depois de processados nas grandes
siderúrgicas, são reduzidos à forma metálica – Fe(s)
As ligas de ferro são aquelas nas quais o ferro é o constituinte principal. Elas são
especialmente importantes como materiais de engenharia de construção. Existem três
fatores para o grande uso do ferro:
1) a abundância na crosta terrestre
2) ferro metálico e suas ligas podem ser produzidos usando-se extração,
refinamento e facilidade relativamente econômicas.
3) As ligas de ferro são extremamente versáteis, podendo apresentar uma grande
variedade de propriedades físicas e mecânicas. A principal desvantagem de
muitas ligas de ferro é a susceptibilidade à corrosão.
Aços
Aços são ligas de fero e carbono que contêm apreciáveis quantidades de outros
elementos; existem milhares de ligas com diferentes composições e/ou tratamentos
térmicos. Alguns dos aços mais comuns são classificados de acordo com a
concentração de carbono, que pode ser baixa, média ou alta. Subclasses também
existem em cada grupo de acordo com a concentração de outros elementos.
Os aços doces são usados em situações que exigem estampagem profunda, como
portas de geladeira. Os aços duros e tenazes são usados na fabricação de
engrenagens e esteiras para tratores. Alguns aços possuem resistência anormalmente
elevada. Aços para certas aplicações elétricas, como placas de transformadores,
devem ter características magnéticas especiais. Outros devem ser completamente
não magnéticos para aplicações em componentes de relógios.
AÇOS INOXIDÁVEIS
Apresentam alta resistência à corrosão em uma grande variedade de meios
ambientes, especialmente no atmosférico. O elemento predominante acrescentado à
liga é o crômio, em uma concentração de pelo menos 11% em massa. A resistência
à corrosão pode ser intensificada pela adição de níquel e molibdênio.
O grande intervalo de propriedades mecânicas, combinado com a excelente
resistência à corrosão, torna os aços inoxidáveis muito versáteis quanto à
aplicabilidade . Alguns deles são freqüentemente usados a temperatura elevadas e
em ambientes adversos, visto que são resistentes à oxidação e mantêm sua
integridade mecânica sob tais à temperatura limite em ambientes oxidantes é de
aproximadamente 1000 C. Equipamentos que utilizam esses aços incluem turbina,
caldeiras, fornalhas, aeronaves, mísseis e geradores nucleares.
INTRODUÇÃO:
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Todo engenheiro civil, mecânico ou elétrico se interessa por materiais que lhe são
disponíveis. Quer seu produto seja uma ponte, um computador, um veículo espacial ou
automóvel deve ter um conhecimento profundo das propriedades características e do
comportamento dos materiais que se vai usar. Com que critérios se faz a escolha do
material adequado para uma determinada peça?
Ao fazer a sua escolha o engenheiro deve levar em conta propriedades tais como
resistência mecânica, condutividade elétrica e/ou térmica densidade e outras. Além disso,
deve considerar o comportamento do material durante o processamento e o uso, onde
plasticidade, estabilidade elétrica, durabilidade química, comportamento irradiante são
importantes assim como o custo e a disponibilidade.
Por exemplo os paralamas devem ser feitos com metal facilmente moldáveis, mas
que deverá resistir à deformação por impacto. Os condutores elétricos devem suportar
temperaturas extremas e a característica "corrente/tensão" de um semi -condutor deve
permanecer constante por um longo período de tempo.
Desde que é impossível se conhecer os milhares de novos materiais que surgem a
cada dia, portanto é necessário saber-se os princípios gerais que governam as propriedades
de todos os materais.
Propriedades Mecânicas
Uma das primeiras propriedades que nos vem a mente, quando se trabalha em
conexões com estruturas grandes como pontes ou edifício; é a resistência mecânica. Outras
propriedades mecânicas, tais como, elasticidade, ductibilidade, dureza, cada uma delas está
associada à habilidade do material resistir à forças mecânicas. Mas nem sempre se deseja
que os materais resistam a todas as deformações; uma mola, por exemplo, deve alongar-se
quando solicitada por um esforço, embora não deva persistir nenhuma deformação
permanente após a retirada de carga. Por outro lado, o material usado para o paralama de
um automóvel deve ficar permanentemente deformado durante a operação de moldagem.
Para se ter uma base comum para se fazer comparação entre as propriedades estruturais e os
efeitos das condições de serviço nas mesmas definiremos alguns dos termos mais comuns
usados em engenharia.
Tensão = Força
Área
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A tensão pode ser expressa em quilograma força por centímetro quadrado ou por
milimetro quadrado.
Cálculos:
Tensão = F
A
b) 10,8 = 54 Kgf/mm2
( /4) x (0,505)2
Exemplo 2- Em uma haste de cobre são marcados dois traços que distam entre si 50 mm. A
haste é tensionada de forma que a distância entre os traços passa a ser de 56,7 mm.
ou deformação 13,5 %
Com os gráficos é possível ser mais específico o efeito da tensão na deformação. A figura
1.3 mostra o caso de um material que não deforma plasticamente antes da ruptura (ferro
fundido). Um material dútil tem um limite elástico além do qual ocorre deformação
permanente. A capacidade do material resistir à deformação plástica é medida pela tensão
de escoamento que é determinada pela relação entre a força que inicia a deformação
permanente e a área da secção reta.
Fig 1.3
solicita o material seja calculada considerando-se a área real, a tensão tal como foi definida
anteriormente é mais importante para o técnico, pois os projetos devem ser feitos com base
nas dimensões iniciais.
A dureza é definida pela resistência da superfície do material à penetração. A
dureza e a resistência à tração estão intimamente relacionados.
Propriedades Térmicas
É extremamente importante a distinção entre calor e temperatura. Temperatura é
um nível de atividade térmica enquanto que calor é a energia térmica. Para qualquer
componente químico de um material o ponto de fusão e o ponto de ebulição são
temperaturas importantes pois correspondem à transição entre diferentes arranjos
estruturais dos átomos no material. O calor específico de um material é definido como o
quociente entre a capacidade térmica do material e a da água.
Vários calores de transformação são importantes no estudo de materiais. Os mais
conhecidos são o calor latente de vaporização e o calor latente de fusão, que são os
calores requeridos, respectivamente, para a fusão e vaporização. Cada um destes processos
envolve uma mudança interna no material que passa de um arranjo atômico para outro.
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Veremos que há várias outras mudanças estruturais possíveis para os sólidos e que estas
mudanças também requerem uma alteração no conteúdo térmico do material.
Propriedades Elétricas
A mais conhecida das propriedades elétricas de um material é a resistividade que é
expressa em ohm.cm e está relacionada com as unidades comuns de resistência. A
condutividade elétrica é o inverso da resistividade.
Propriedades Químicas
Quase todos os materiais usados pelos engenheiros são susceptíveis de corrosão
por ataque químico. Para alguns materiais, a solubilizaçãoé importante. Em outros casos o
efeito da oxidação direta de um material orgânico como a borracha é o mais importante.
Além disso, a resistência do material à corrosão química devido ao meio ambiente é da
maior importância. Uma vez que o ataque pela corrosão é irregular é muito difícil medi-la.
A unidade mais comum para a corrosão é polegadas de superfície perdida por ano.
Custo
A seleção dos materiais adequados a cada uma das partes dos equipamentos de um
processo é frequentemente um dos problemas mais difíceis com que se defronta o projetista
ou o usuário desses equipamentos.
Damos a seguir os principais fatores que influencia a escolha dos materiais:
b- Fluidos em contato- devem ser considerados os seguintes fatores em relação aos fluidos
em contato com o material.
c- Níveis de tensões no material. O material deve resistir aos esforços solicitantes e por isso
a sua resistência mecânica deve ser compatível com o nível de tensões que se tenha (os
esforços presentes).
Para a decisão de qual o material mais ecônomico deve ser considerado não só o
custo inicial do material, como também uma série de outros fatores, custo de fabricação,
tempo de vida, custo de paralização e de reposição do equipamento.