Você está na página 1de 13

Química Geral – ECT2104

Ligação covalente
Ligação covalente O compartilhamento de elétrons por átomos de elementos
não metálicos dá origem a uma molécula.

Água Ácido acetil salicíclico Etanol Cafeína Adrenalina Metanfetamina

Em cada uma dessas ligações há o compartilhamento de elétrons para que cada átomo adquira
configuração eletrônica de gás nobre.

Os elétrons compartilhados interagem com os dois núcleos e constituem uma ligação química covalente

H + H → H:H
Ligação covalente Molécula de H2:

Aproximação dos
átomos

Elétrons sofrem atração pelos núcleos e


deslocam-se para a região internuclear,
mantendo-se emparelhados

Densidade eletrônica exerce atração sobre os

núcleos, mantendo-os unidos a distância de


equilíbrio entre forças de atração e repulsão
Ligação covalente Comprimento e entalpia da ligação

O comprimento de ligação é a distância entre os núcleos


de dois átomos ligados covalentemente em uma molécula.

Para um dado par de átomos, as ligações triplas são


mais curtas do que as duplas ligações, que por sua
vez são mais curtas que a ligação simples.

A entalpia de ligação é a variação de entalpia necessária


para quebrar uma dada ligação em 1 mol de moléculas no
estado gasoso.

A entalpia de ligação é uma medida da estabilidade da


ligação.
Para um dado par de átomos, as ligações triplas são mais
fortes do que as duplas ligações, que por sua vez são mais
fortes que a ligação simples.

• Ligações múltiplas são mais fortes: maior atração núcleo-par elétrons


ligantes.
• Quanto mais curta, mais forte é a ligação.
Polaridade da ligação e eletronegatividade

Elétrons igualmente compartilhados resultam em uma ligação


apolar.
A nuvem eletrônica é simétrica.

Elétrons compartilhados de forma desigual resultam em uma


ligação polar.
A nuvem eletrônica é assimétrica, com um polo positivo e outro
negativo.

Essa habilidade de um átomo em atrair os elétrons mais para perto de si em uma ligação é chamada
de Eletronegatividade.
A eletronegatividade está relacionada com a energia de
Eletronegatividade
ionização e a afinidade eletrônica de um átomo
Linus Pauling estabeleceu as
eletronegatividades em uma escala de
0,7 (Cs) a 4,0 (F).
Polaridade da ligação A diferença na eletronegatividade entre dois átomos é uma
medida da polaridade de ligação:

• as diferenças de eletronegatividade próximas a 0 resultam em ligações covalentes apolares


• as diferenças de eletronegatividade próximas a 2 resultam em ligações covalentes polares
• as diferenças de eletronegatividade próximas a 3 resultam em ligações iônicas
Não há distinção acentuada entre os tipos de ligação.
A extremidade positiva (ou polo) em uma ligação polar é representada por δ+ e o polo negativo por δ-.

Distribuição de densidade eletrônica calculadas para F2, HF e LiF.

4,0 – 4,0 = 0 4,0 – 2,1 = 1,9 4,0 – 1,0 = 3,0


Polaridade da ligação Não há uma divisão clara entre ligações iônicas e covalentes

A medida da polaridade da
ligação varia de modo contínuo
com a diferença de
eletronegatividade

A ligação se torna mais de 50%


iônica quando a diferença na
eletronegatividade excede
aproximadamente 1,7
Um composto molecular terá dois tipos de força atrativas, a
Ligação covalente
primeira que atua entre os átomos que fazem a ligação e a
outra que opera entre as moléculas e denomina-se por força
intermolecular.

A força interatômica é mais forte do que a força


intermolecular, assim as moléculas não são
fortemente ligadas entre si, consequentemente
um composto molecular pode ser um gás, um
líquido ou um sólido com baixo ponto de fusão.

A maioria dos compostos covalentes não se


dissolve em água e quando se dissolvem não
formam eletrólitos, por isso não conduzem
eletricidade
Ligação covalente Estrutura de Lewis: átomos compartilham elétrons para
adquirirem configuração eletrônica de gás nobre
Regra do octeto
Cada par de elétrons em uma
ligação simples é representado por
uma única linha:

Compartilhamento de dois pares


de elétrons: dupla ligação

Compartilhamento de três pares de


elétrons: tripla ligação
Ligação covalente Desenhando uma Estrutura de Lewis:

• Some os elétrons de valência de todos os


átomos.
• Escreva os símbolos para os átomos a fim
de mostrar quais átomos estão ligados
entre si e una-os com uma ligação simples,
1 par de elétrons. Geralmente, o
elemento central terá a menor energia de
ionização.
• Complete o octeto dos átomos ligados ao
átomo central.
• Coloque os elétrons que sobrarem no
átomo central.
• Se não existem elétrons suficientes para
dar ao átomo central um octeto, tente
ligações múltiplas.
• Para espécies carregadas, adicione 1
elétron para cada carga se for um ânion e
subtraia 1 elétron para cada carga se for
um cátion.
Ligação covalente Quando houver mais de uma Estrutura de Lewis:

Para decidir qual estrutura é a mais Determinando a estrutura mais razoável para o íon
razoável, calculamos a carga formal: tiocianato, SCN-:

6+4+5+1=16e-
“A carga formal é a carga que um 16/2=8 pares
átomo teria em uma molécula se todos
os outros átomos tivessem a mesma
eletronegatividade”.

• Todos os elétrons não compartilhados


são atribuídos ao átomo em que estão. Podem ser desenhadas 3 estruturas de
• Metade dos elétrons ligantes são Lewis que cumprem a regra do octeto:
atribuídos a cada átomo em uma
ligação.

A carga formal são os elétrons de


valência menos o número de elétrons
atribuídos ao átomo na estrutura de
Lewis.
Ligação covalente Cálculo da Carga formal
(CV=camada de valência e At=atribuído)

Somatório das cargas formais deve ser igual à carga do íon

A estrutura mais estável terá:

• a carga formal mais baixa em cada átomo,


• a carga formal mais negativa no átomo mais eletronegativo.

Eletronegatividade do Enxofre = 2,5


Eletronegatividade do Nitrogênio = 3,0

Você também pode gostar