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Ligação Química

Interação elétrica nos átomos e nas moléculas


Princípio da energia Mínima: as ligações químicas formam-se porque os átomos tendem a
encontrar o estado mais estável, o que corresponde ao estado de menor energia.
Num átomo há interações núcleo-eletrão e interações entre eletrões. Assim as forças de
interação nas moléculas são:
▪ De repulsão entre os eletrões;
▪ De repulsão entre os núcleos;
▪ De atração entre os núcleos e eletrões.
Os eletrões ocupam principalmente a região internuclear – que ocorre quando se atinge um
equilíbrio entre as atrações e repulsões quando os núcleos se encontrar a uma distância média.
Na molécula, a energia dos eletrões tem:
▪ Energia Potencial: devido às interações de natureza electroestática
▪ Energia Cinética: devido ao movimento dos eletrões.
Nota: Eeletrão = Ec + Ep
As energias das moléculas estão quantizadas, assim como os átomos, isto significa que, tomam
valores específicos consoante os níveis de energia que os eletrões ocupam nas respetivas
moléculas.
Nota: a energia de remoção é simétrica à energia do eletrão.
As interações de natureza electroestática são as forças elétricas entre as partículas dos átomos
que levam à formação das ligações.

Variação de energia potencial elétrica na formação de uma ligação


O gráfico representa a variação de energia potencial do conjunto de
dois átomos à medida que a distância entre os mesmos diminui para
formar uma molécula.
1. Os átomos estão afastados (interação nula). A energia
potencial elétrica é igual a 0. Ep do conjunto = 0 KJ/mol.
2. À medida que os átomos se aproximam as forças repulsivas
diminuem e as atrativas aumentam (as nuvens eletrónicas
começam a deformar-se). Devido às nuvens estarem a
deformar-se e os átomos a aproximarem-se a energia
potencial elétrica diminui.
3. Os núcleos encontram-se à distância internuclear de equilíbrio (comprimento de
ligação), atinge-se uma situação de equilíbrio entre as forças atrativas e repulsivas. Esta
situação corresponde ao estado de menor energia possível para os dois átomos que
atingem máxima estabilidade, formando a molécula. Ligação formada é covalente.
4. Se os núcleos se aproximarem mais do que a distância internuclear de equilíbrio as
forças de repulsão vão aumentar fazendo com que os átomos se afastem novamente.
Nota: 74 pm corresponde ao comprimento de ligação e -436 KJ/mol corresponde à energia
potencial / energia de ligação.
Comprimento de ligação: distância internuclear de equilíbrio entre dois átomos que se ligam.
Energia de ligação: é a energia que se liberta quando se estabelece uma ligação entre dois
átomos no estado gasoso.
H (g) + H (g) – H2 (g) + 436 KJ/mol (Energia de ligação = -436 KJ/mol)
H2 + 436 KJ/mol – H (g) + H (g) (Energia de ligação = 436 KJ/mol)

Ligações covalentes
Uma ligação Covalente é uma ligação onde existe partilha de eletrões.
Ocorre por norma entre átomos não metálicos e semimetálicos. Os átomos deste tipo de ligação
têm uma grande tendência para captar eletrões do que para ceder.
Ocorre um aumento de forças atrativas por isso os átomos começam a aproximar-se,
partilhando a nuvem eletrónica e ficando sobrepostos.
Os eletrões de ligação ocupam a região internuclear.
Ligações iónicas
Uma ligação Iónica é uma ligação onde existe transferência de eletrões.
Ocorre entre iões positivos e iões negativos. Os átomos metais (poucos eletrões de valência e
primeira energia de ionização baixa) deste tipo de ligação adquirem estabilidade captando
eletrões, formando catiões (iões positivos). Os átomos não metais (muitos eletrões de valência
e primeira energia de ionização alta)adquirem estabilidade cedendo eletrões, formando um anião
(ião positivo).
Ligação Metálica
Ocorre entre átomos metálicos. Os átomos dos metais cedem os seus eletrões de valência,
convertendo-se em catiões. Os eletrões de valência (que estão fracamente ligados ao núcleo)
podem mover-se no interior do metal, sendo partilhados por todos os átomos, formando uma
nuvem eletrónica – eletrões livres. A interação entre os catiões e os eletrões faz aumentar a
estabilidade do conjunto.

Notação de Lewis
Quando se estabelece uma ligação química apenas os eletrões de valência entram em
contacto entre si. Portanto na notação de Lewis, para esquematizar a formação de
uma ligação, apenas utilizamos os eletrões de valência.
Que um Gilbert Newton Lewis formulou a regra do octeto, que indica, que um átomo tem
tendência a perder/ganhar ou partilhar eletrões até ficar com oito eletrões na camada mais
externa.

Ligação covalente nas moléculas


Molécula diatómica: constituída por dois átomos.
Se os átomos que constituem a molécula diatómica forem do mesmo elemento, diz-se
homonuclear.
Os eletrões de valência da molécula são os eletrões de valência dos átomos que formam a
molécula , assim:
- os eletrões de valência da molécula que participam na ligação (eletrões ligantes), são eletrões
partilhados e encontram-se na região internuclear.
- os eletrões de valência da molécula que não participam na ligação são os eletrões não-ligantes,
que formam pares eletrónicos não ligantes.

Molécula di-hidrogénio, H2
Esta molécula possui dois eletrões «, que estão partilhados pelos dois núcleos, estabelecendo-
se uma ligação covalente simples. (H-H)
Nota: cada traço na fórmula de estrutura de Lewis corresponde a dois eletrões.

Molécula de diflúor, F2
Cada átomo de fluor possui sete eletrões de valência. Necessita de 1 eletrões para adquirir a
configuração eletrónica do gás nobre mais próximo na Tabela periódica. É uma ligação covalente
simples. Possui:
- um par de eletrões ligantes;
- seis pares de eletrões não ligantes.

Molécula dioxigénio, O2
Cada átomo de oxigénio possui oito eletrões de valência. Necessita de 3 eletrões para adquirir a
configuração eletrónica do gás nobre mais próximo na Tabela periódica. É uma
ligação covalente dupla. Possui:
- dois pares de eletrões ligantes;
- quatro pares de eletrões não-ligantes.

Molécula de dinitrogénio, N2
Cada átomo de nitrogénio possui 5 eletrões de valência. Necessita de 3 eletrões para adquirir a
configuração eletrónica do gás nobre mais próximo na Tabela periódica. É uma ligação covalente
tripla. Possui:
- três pares de eletrões ligantes;
- dois pares de eletrões não-ligantes.

Molécula de fluoreto de hidrogénio, HF


Nota: moléculas diatómicas heteronucleares: moléculas formadas por dois átomos de
elementos diferentes.
Cada átomo de H possui 1 eletrão de valência e cada átomo de F possui sete eletrões de
valência. É uma ligação covalente simples. Possui:
- 1 par de eletrões ligantes.
- 3 pares de eletrões não ligantes.

Energia de ligação e comprimento de ligação


Ligação Covalente Simples: apresenta menor energia de ligação e maior comprimento de ligação.
Ligação Covalente Triple: apresenta maior energia de ligação e menor comprimento de ligação.
Os valores de energia aumentam à medida que o número de eletrões partilhados aumentam. O
comprimento de ligação diminui à medida que o número de eletrões partilhados aumenta.

Gases nobres
Os gases nobres tendem a não formar moléculas. Uma vez que não há eletrões disponíveis para
serem partilhados por dois átomos.

Ligação Covalente apolar


Trata-se de uma ligação entre átomos do mesmo elemento químico que se ligam entre si através
de uma ligação covalente.
Ligação Covalente polar
É uma ligação covalente entre átomos de elementos diferentes.
Neste tipo de ligação um dos átomos atrai com maior intensidade os eletrões de ligação, do que
o outro. Forma-se uma zona com maior densidade eletrónica, zona negativa e a outra zona com
menor densidade eletrónica, zona positiva. Dizemos que se forma um dipolo elétrico.

Geometria espacial das moléculas


Moléculas poliatómicas: moléculas com mais de dois átomos.
A geometria de uma molécula é a que torna as repulsões mínimas.
As repulsões mais significativas verificam-se entre os pares de eletrões da camada de valência,
sejam eles ligantes ou não ligantes.
Repulsão entre pares de eletrões não ligantes (PNL) é superior à repulsão entre um par de
eletrões não-ligantes e um par de eletrões ligantes. Sendo esta também superior à repulsão entre
pares de eletrões ligantes (PL).
PNL-PNL > PNL-PL > PL-PL
Molécula de metano, CH4
O metano é um gás em que um átomo de carbono é rodeado por quatro átomos de hidrogénio.
Possui:
- quatro pares de eletrões ligantes.
- quatro ligações covalentes simples.
- nenhum par de eletrões não-ligantes.

Deste modo trata-se de geometria tetraédrica, pois apresenta quatro vértices.

Molécula de amoníaco, NH3


O amoníaco é formado a partir de um átomo de nitrogénio rodeado por três de hidrogénio. Possui:
- três pares de eletrões ligantes.
- um par de eletrões não ligantes.
Deste modo trata-se de geometria piramidal trigonal, pois apresenta três
vértices.

Molécula de água, H2O


A água é formada a partir de um átomo de oxigénio rodeado por dois átomos de hidrogénio.
Possui
- dois pares de eletrões ligantes.
- dois pares de eletrões não-ligantes.
Deste modo trata-se de geometria angular, pois apresenta dois vértices.

Molécula de dióxido de carbono, CO2


O dióxido de carbono é formado a partir de um átomo de carbono rodeado por dois átomos de
oxigénio. Possui:
- duas ligações covalentes duplas, estabelecidas por quatro pares
de eletrões ligantes.
- quatro pares de eletrões não-ligantes.
Deste modo trata-se de geometria linear, pois apresenta apenas um vértice.

Polaridade das moléculas


A polaridade de uma molécula depende dos tipos de ligações dessa molécula e da sua geometria
molecular.
Quando uma molécula possui um conjunto de ligações iguais entre os seus átomos, a nuvem
eletrónica é simétrica e como tal é apolar.
Quando uma molécula possui um conjunto de ligações entre os seus átomos que origina uma
nuvem eletrónica não simétrica formando uma zona mais negativa que outra (zona de maior
densidade eletrónica) é polar.

Química orgânica
A química orgânica surgiu de um estudo das substâncias que contêm matéria viva e dos
compostos resultantes das suas transformações.
As substâncias orgânicas são formadas por um número restrito de elementos químicos, no qual
se incluí o carbono – daí se chamarem compostos carbonados.

As diferentes séries de hidrocarbonetos


Os átomos de carbono apresentam quatro eletrões de valência e por isso apresentam quatro
ligações com outros átomos, como o hidrogénio, nitrogénio, oxigénio…
Os átomos de carbono podem ligar-se entre si ou podem ligar-se a outros átomos de elementos
diferentes por ligações covalentes simples, duplas ou triplas.
Grupo funcional: grupo pequeno de átomos numa molécula que são responsáveis pelo seu
comportamento químico diferenciado.
Fórmulas de representação mais utilizadas:
▪ Fórmulas de estrutura: mostram como os átomos se ligam dentro da molécula.
▪ Fórmulas racionais: põem em evidencia o grupo funcional. CH3 – CH = CH2

Hidrocarbonetos
Substâncias moleculares formadas apenas por carbono e hidrogénio.
Podem ter cadeias curtas (um a quatro átomos de C) ou cadeias longas (cinco a mais de doze
átomos de C).
Podem ter cadeias lineares, cadeias ramificadas ou cadeias cíclicas.

Podem ter cadeias saturadas (apresenta só ligações simples entre os átomos de C) ou cadeias
insaturadas (possuem pelo menos uma ligação dupla ou tripla entre os átomos de C).

Os hidrocarbonetos de cadeia saturada são designados de alcanos.


Os hidrocarbonetos de cadeia instaura são designados de:
▪ Alcenos: quando existe pelo menos uma ligação covalente dupla entre os átomos de
carbono.
▪ Alcinos: quando existe pelo menos uma ligação covalente tripla entre os átomos de
carbono.

Alcanos
Nos alcanos cada átomo de carbono está ligado a quatro outros átomos por ligações
covalentes simples, C-H e C-C. O nome dos alcanos termina em -ano.
1 átomos de carbono – metano
2 átomos de carbono – etano
3 átomos de carbono – propano
4 átomos de carbono – butano
5 átomos de carbono – pentano
6 átomos de carbono – hexano
7 átomos de carbono – heptano
8 átomos de carbono – octano
9 átomos de carbono – nonano
10 átomos de carbono – decano
Ao conjunto de átomos que constituem as ramificações, chama-se grupos alquilo, radicais
alquilo ou grupos substituintes; estes grupos são simbolizados por R.

Derivados halogenados dos alcanos


Átomos halogéneos: F (fluor), Cl (cloro), I (iodo) e Br (bromo).
Os compostos que possuem um ou mais átomos halogenados são designados de derivados
halogenados. Como, por exemplo, o fluorometano e o dicloroetano.

Alcenos
Nos alcenos existe pelo menos uma ligação covalente simples entre átomos de carbono na
cadeia principal. O nome dos alcenos acaba em -eno.
2 átomos de carbono – eteno
3 átomos de carbono – propeno
4 átomos de carbono – buteno

Alcinos
Nos alcinos existe pelo menos uma ligação covalente tripla entre os átomos de carbono na
cadeia principal. O nome dos alcinos termina em -ino.
2 átomos de carbono – etino
3 átomos de carbono – propino
4 átomos de carbono – butino
Nota: quanto mais forte for a energia de ligação menor é o comprimento de ligação. Em
ligações covalentes simples duplas o comprimento de ligação é maior logo a sua energia de
ligação é menor, em ligações covalentes triplas o comprimento de ligação é menor logo a
sua energia é maior. Podemos afirmar que o Etano (ligação covalente simples) tem menos
energia de ligação e mais comprimento de ligação do que um Etino (ligação covalente tripla).
Álcoois
Os álcoois são compostos orgânicos que possuem pelo menos um grupo hidroxilo -OH
ligado à cadeia carbonada.
Fórmula geral: R-OH, em que R é um grupo alquilo.
O nome dos álcoois termina em -ol.
Metanol: CH3OH
Etanol: C2H5OH

Aldeídos e cetonas
Os aldeídos e as cetonas possuem na sua cadeia carbonada, o grupo funcional carbonilo
(C=O).
A diferença entre os dois reside na posição do grupo funcional carbonilo.
Nos aldeídos, o grupo carbonilo está na extremidade da cadeia carbonada. O nome dos
aldeídos termina em -al.
Exemplos: Metanal ou Etanal.
(R é um grupo alquilo).
Nas cetonas o grupo carbonilo encontra-se ligado a dois átomos de carbono no interior da
cadeia carbonada. O nome das cetonas termina em -ona.
Exemplos: Propanona
(R é um grupo alquilo).

Ácidos carboxílicos
Os ácidos carboxílicos contêm na sua estrutura um ou mais grupos funcionais carboxilo -
COOH. O nome doa ácidos carboxílicos termina em -oico.
Exemplos: Ácido etanoico.
(R é um grupo alquilo).

Aminas
As aminas são derivados do amoníaco, NH3, em que um, dois, ou três átomos de hidrogénio
são substituídos por um grupo alquilo.
Podem ser aminas primárias, aminas secundárias ou aminas terciárias.
O nome das aminas termina em -amina.
Por exemplo: Metilamina ou Etilamina.

Ligações intermoleculares
As moléculas formam-se devido às ligações químicas intramoleculares que são forças da
natureza que mantêm unidos os átomos que participam nas ligações covalentes.
O que mantém as moléculas unidas nos estados líquido e sólido são as ligações
intermoleculares.
As ligações intermoleculares são forças atrativas que se estabelecem entre moléculas (ou
átomos) sem que haja uma partilha significativa de eletrões.
Estado gasoso < Estado líquido < Estado sólido
(aumento das forças intermoleculares)
Quando mais intensas as forças são, mais difícil é separa a molécula e por isso o ponto de
ebulição e o ponto de fusão serão mais elevados.
No entanto as forças intermoleculares são mais fracas do que as forças intramoleculares.

Forças de van der Waals


Estas forças resultam das interações entre dipolos e podem ser de diferentes tipos:
▪ Dipolo permanente – Dipolo permanente;
▪ Dipolo permanente – Dipolo permanente induzido;
▪ Dipolo instantâneo (forças de London) – Dipolo induzido.

Dipolo permanente – Dipolo permanente


Estas interações são as que predominam moléculas polares.
As moleculares polares têm extremidades com cargas parciais opostas.
A extremidade negativa da molécula fica mais próxima da extremidade positiva de outra
molécula.
As forças dipolo permanente – dipolo permanente:
▪ Aumentam com o aumento de polaridade da molécula;
▪ Diminuem com o aumento da temperatura;
▪ Diminuem com o aumento da distância entre as moléculas.
Dipolo permanente – Dipolo permanente induzido
Interações entre moléculas polares e apolares.
A presença das moléculas polares provoca o aparecimento de um dipolo induzido nas moléculas
apolares.
O polo positivo da molécula polar vai atrair a nuvem eletrónica da molécula apolar, deformando-
a originando o aparecimento de um dipolo induzido (é induzido pois foi criado por outro).
As interações dipolo permanente – dipolo permanente induzido são fracas e:
▪ Aumentam com o aumento da polaridade da molécula polar;
▪ Diminuem com o aumento da distância entre as moléculas;
▪ Não dependem da temperatura;
▪ Aumentam com o volume da molécula polar.
Diminuem com o aumento da distância entre as moléculas
Estas forças são explicadas pela existência de dipolos instantâneos, em qualquer molécula,
como consequência das deformações das respetivas nuvens eletrónicas.
Estes dipolos instantâneos provocam nas moléculas vozinhas o aparecimento de dipolos
induzidos.
Assim as forças de London devem-se à atração entre dipolos instantâneos e dipolos induzidos e
afetam todos os tipos de moléculas.
Entre moléculas apolares existem apenas forças de London.
A intensidade das forças de London depende da deformabilidade das moléculas e essa
deformabilidade depende do número de eletrões da molécula, do seu tamanho e forma.
▪ Quanto ao número de eletrões da molécula: quando mais eletrões tiver, mais polarizável
é a sua nuvem eletrónica e mais fortes são as ligações de London.
▪ Quanto ao tamanho da molécula: moléculas com nuvens eletrónicas maiores são mais
deformáveis. O tamanho crescente das nuvens eletrónicas é determinante da ordem
crescente dos pontos de ebulição.
Nota: nos alcanos de cadeia linear, o tamanho da nuvem eletrónica aumenta com o aumento
do número de átomos de carbono, aumentando também o seu ponto de ebulição.
▪ Quanto à forma da molécula: quanto maior for a superfície exposta ou a zona de
contacto das nuvens eletrónicas das moléculas, maior é a intensidade global das
forças que se fazem sentir.
Ligações de hidrogénio
Estas forças são bastante intensas e ocorrem quando existem moléculas que possuem um
átomos de hidrogénio ligado a um átomo de nitrogénio, flúor ou oxigénio.
Dipolo instantâneo (forças de London) – Dipolo induzido → Dipolo permanente – Dipolo
permanente induzido → Dipolo permanente – Dipolo permanente → Ligações de hidrogénio
(sentido do aumento da intensidade das ligações intermoleculares)

Solubilidade e ligações intermoleculares


A solubilidade de um soluto num solvente depende de:
1. Forças entre as partículas do soluto antes da dissolução – forças soluto-soluto;
2. Forças entre as partículas do solvente antes da dissolução – forças solvente-solvente;
3. Forças entre as partículas do soluto e as do solvente durante o processo de dissolução –
forças soluto-solvente.
A solubilidade é tanto maior quanto mais semelhantes forem as ligações intermoleculares no
soluto e no solvente.

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