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Tabela Periódica
Evolução Histórica
- colocou os elementos até tão conhecidos num quadro por ordem crescente de massas
atómicas, de tal modo que, os elementos com propriedades semelhantes se agrupassem na
mesma linha horizontal;
- deixou lugares vagos para os quais previu a existência de novos elementos ainda por descobrir;
- inverteu a ordem de alguns elementos para que estes ficassem na coluna vertical dos
elementos análogos.
A tabela periódica está organizada por ordem crescente dos números atómicos dos elementos,
em grupos e em períodos.
Além de grupos e períodos a tabela está dividida por blocos (s, p, d e f).
1 1
2 2
13 3
14 4
15 5
16 6
17 7
18 8
Nota:
- os elementos dos grupos 1 e 2 têm a orbital de valência do tipo s – são elementos do bloco s.
1. o grupo;
2. o período;
3. o bloco.
Exemplo:
Nota: cada uma das quadriculas da tabela periódica apresenta informações relativas ao:
- Elemento Químico:
▪ Nº atómico;
▪ Raio atómico;
▪ Energia de 1ª ionização;
▪ Configuração eletrónica;
▪ Massa atómica relativa…
- Substância elementar:
▪ Ponto de fusão;
▪ Ponto de ebulição;
▪ Massa volúmica.
A variação periódica das propriedades ao longo da Tabela Periódica pode ser explicada em
função de três fatores:
O raio atómico de um elemento é definido como sendo metade da distância entre os núcleos
de dois átomos vizinhos do mesmo elemento.
Ao longo de um grupo, o raio atómico aumenta, de cima para baixo. Porque os eletrões vão
estando distribuídos por um maior número de níveis, como tal vão estando cada vez mais
afastados do núcleo e a nuvem eletrónica vai aumentado.
Exemplo:
Ao longo do período, o raio atómico vai diminuindo, da esquerda para a direita. Porque como
os eletrões se encontram distribuídos pelo mesmo número de níveis, verifica-se um aumento
da carga nuclear cujo efeito predomina sobre o aumento das repulsões motivadas pelo
aumento de eletrões. Assim sendo, os eletrões vão estando mais fortemente atraídos ao núcleo
e por isso o raio é menor.
Exemplo:
Ao longo do grupo, a energia de ionização diminui, de cima para baixo. Porque como os eletrões
vão estando distribuídos por um maior número de níveis é necessário fornecer menos energia
para retirar o eletrão mais externo que vai estando cada vez mais afastado do núcleo e por isso
menos atraído.
Exemplo:
Exemplo:
O raio do anião é maior que o raio do átomo porque os aniões têm sempre os eletrões
distribuídos pelo mesmo número de níveis, mas contêm mais eletrões do que o átomo e como
tal têm maior número de repulsões o que causa o aumento do tamanho da nuvem.
Exemplo:
O raio do catião é menor do que o raio do átomo porque os catiões contêm menor número de
eletrões que os respetivos átomos estando os seus eletrões distribuídos por um menor número
de níveis.
Exemplo:
Conclusão:
Nota: espécies isoeletrónicas, são átomos e iões com o mesmo número de eletrões.
Exemplo:
+
11Na - 1s2 2s2 2p 6
O raio de Na+ é menor porque sendo espécies isoeletrónicas o que tiver maior carga nuclear
exercerá uma força de atração maior sobre a nuvem eletrónica e esta encontrar-se-á mais
completa.
Conclusão:
✓ Em espécies isoeletrónicas quanto maior for a carga nuclear menor será o raio.
Os metais, por terem poucos eletrões de valência possuem baixas energias de ionização e, por
essa razão, têm tendência a formar iões com carga positiva (catiões).
O carácter metálico de um elemento está relacionado com a facilidade que os átomos desse
elemento têm para ceder eletrões. Quanto menor o valor da energia de primeira ionização
mais acentuado é o carácter metálico desse elemento.
Os átomos não-metais, por terem muitos eletrões de valência, têm tendência para captar
eletrões, originando iões negativos (aniões).
Todos têm 1 eletrão de valência, que perdem facilmente, dando origem a iões monopositivos.
Todos têm 2 eletrões de valência, que perder facilmente, dando origem a iões dipositivos.
Todos têm 7 eletrões de valência. A sua reatividade resulta da facilidade com que os seus
átomos originam iões mononegativos, ao captarem 1 eletrão.
Os átomos destes elementos têm as orbitais de valência s e p totalmente ocupadas, o que lhes
confere uma enorme estabilidade.