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Histórico
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Em 1869, dois cientistas, o alemão Lothar Meyer e o
russo Dmitri Mendeleev, descobriram, cada um em
seu próprio laboratório, que os elementos, quando
arranjados na ordem crescente das massas atômicas,
se agrupavam em famílias com propriedades
semelhantes. Mendeleev chamou essa observação
de lei periódica.
Em uma de suas primeiras tabelas, Mendeleev colocou os ele- mentos químicos conhecidos
(cerca de 60, na época) em 12 linhas horizontais, em ordem crescente de massas atômicas,
tomando o cuidado de colocar na mesma vertical os elementos de propriedades químicas
semelhantes.
Tabela de Mendeleev
Períodos
As sete linhas horizontais, que aparecem na tabela da página anterior, são denominadas
períodos.
Colunas, grupos ou famílias
As dezoito linhas verticais que aparecem na tabela são denominadas colunas, grupos ou
famílias de elementos. Devemos assinalar que algumas famílias têm nomes especiais, a
saber:
• O hidrogênio, embora apareça na coluna 1A, não é um metal alcalino. Aliás, o hidrogênio é
tão diferente de todos os demais elementos químicos que, em algumas classi cações,
prefere-se colocá-lo fora da Tabela Periódica.
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• As colunas A são as mais importantes da tabela. Seus elementos são denominados
elementos típicos, ou característicos, ou representativos da Classi cação Periódica. Em cada
coluna A, a semelhança de propriedades químicas entre os elementos é máxima.
• Os elementos das colunas 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 1B e 2B constituem os chamados elementos
de transição. Note que, em particular, a coluna 8B é uma coluna tripla.
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•Os metais são elementos sólidos (exceto o mercúrio), em geral duros, com brilho
característico — denominado brilho metálico — que formam íons positivos (cátions).
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Note que nesta Tabela há quatro regiões distintas de preenchimento dos subníveis
eletrônicos:
•Nas colunas A, o número de elétrons na última camada eletrônica é igual ao próprio número
da coluna. Por exemplo, o nitrogênio está na coluna 5A e, portanto, sua última camada
eletrônica tem 5 elétrons (s2 p3).
Fatos que se repetem periodicamente são também comuns em nosso dia-a-dia. Alguns são
fáceis de traduzir em um grá co, como a variação da temperatura ambiente durante uma
semana.
•O mesmo acontece na Química. Por exemplo, fazendo-se o grá co do número de elétrons na última
camada eletrônica em função do número atômico do elemento, teremos, para os vinte primeiros
elementos, o resultado abaixo:
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Raio atômico
• Se o elemento é um metal, o raio atômico é a metade da distância entre os centros de átomos vizinhos
em uma amostra sólida.
• Por exemplo, como a distância entre os núcleos vizinhos do cobre sólido é 256 pm, o raio atômico do
cobre é 128 pm.
• Se o elemento é um não metal ou um metaloide, usamos a distância entre os núcleos de átomos unidos
por uma ligação química.
• Como exemplo, a distância entre os núcleos de uma molécula de Cl2 é 198 pm; logo, o raio covalente
do cloro é 99 pm.
• Se o elemento é um gás nobre, usa-se o raio de van der Waals, a metade da distância entre os centros
de átomos vizinhos em uma amostra do gás solidi cado.
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Raio atômico
Raio atômico
Os raios atômicos geralmente decrescem da esquerda para a direita em cada período devido ao
aumento do número atômico efetivo e crescem em cada grupo quando camadas sucessivas são
ocupadas.
Raio iônico
Podemos concluir que o volume atômico também varia periodicamente com o aumento do
número atômico.
Volume atômico
Importante:
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á
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ú
ô
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Eletronegatividade
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
Considere os seguintes átomos neutros: A (18 elétrons), B (17 elétrons), C (11 elétrons)
e D (2 elétrons).
a) A que famílias pertencem?
b) Coloque-os em ordem crescente dos potenciais de ionização.
Exercício Resolvido
Damos, a seguir, os 1°, 2°, 3° e 4° potenciais de ionização do Mg (Z =12), B (Z = 5) e K
(Z = 19). Esses elementos, na tabela, serão representados por X, Y, W, mas não
necessariamente na mesma ordem.