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Química Inorgânica
Quando falamos em química orgânica, estamos nos referindo ao ramo da ciência responsável pelo
estudo de elementos químicos, além das substâncias da natureza que têm ausência do carbono
coordenado em cadeias em sua composição. Com substâncias divididas em quatro grupos que serão
demostrados no decorrer do texto, a química orgânica também pode ser chamada de química
mineral.
Essa área surgiu para que fosse mais fácil estudar as substâncias descobertas, classificando-as em
substâncias orgânicas e inorgânicas. Originalmente, as duas áreas da química eram divididas
conforme a seguinte classificação:
Química orgânica: ramo que estuda substâncias originadas em seres vivos – vegetais e animais.
Com o tempo, no entanto, os cientistas notaram que essa classificação não estava correta de forma
completa, pois alguns compostos orgânicos, conforme descobriram posteriormente, também
poderiam ser sintetizados em laboratórios, não sendo produzidos somente por organismos vivos.
Com isso, a classificação mudou.
Alguns elementos, no entanto, mesmo sendo formados por carbono, são estudados na química
orgânica. Isso somente quando possuírem origem mineral, como o carbonato de cálcio (CaCO3),
carbonato de sódio (Na2CO3), bicarbonato de sódio (NaHCO3), ácido carbônico (H2CO3), entre
outros.
Funções Inorgânicas
Todos os compostos iônicos podem formar íons, portanto foram classificados em funções inorgânicas
que os separam de acordo com constituição e interação com a água – segundo a teoria da
dissociação eletrolítica de Arrhenius.
Ácidos: quando falamos em ácidos, nos referimos aos compostos covalentes que reagem com a
água, sofrem ionização e formam soluções que tem como único cátion o hidrogênio (H+). Alguns
exemplos são o H2SO4, GCl, HBr, HF, H3PO4, entre outras.
Bases: as bases são aquelas substâncias que quando na água se dissocial e liberam íons, sendo que
o único ânion é a hidroxila OH–. Como exemplo, podemos citar Ca(OH)2, KOH, NaOH, NH4, entre
outras.
Sais: os sais, por sua vez, são os compostos que se dissociam na água e liberam íons, sendo que
pelo menos um cátion é diferente de hidrogênio (H+), e pelo menos um dos ânions é diferente da
hidroxila OH–. Por exemplo, Na2CO3, CaCO3, NaCl, entre outras.
Óxidos: os óxidos são compostos por dois elementos, ou seja, são compostos binários. Entre os dois
elementos que os compõe, o mais eletronegativo é sempre o oxigênio. Como exemplo, o CO2, CO,
NO2 e SO3.
Alem de ser mais completa que a tabela de Mendeleyev, a Classificação Periódica Moderna
apresenta os elementos químicos dispostos em ordem crescente de números atômicos.
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QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
Períodos
As linhas horizontais que aparecem nas tabelas são denominadas períodos. É importante notar que:
1. no 6º período, a terceira “casinha” encerra 15 elementos (do lantânio ao lutécio) que, por
comodidade, estão indicados em uma linha abaixo da tabela; começando com o lantânio, esses
elementos formam as chamada Série dos Lantanídios;
Devemos ainda assinalar que todos os elementos situados após o urânio (92) não existem na
Natureza, devendo, pois, ser preparados artificialmente. Eles são denominados Elementos
Transurânicos. Além desses, são também artificiais os elementos tecnécio-43, promécio-61 e astato-
85.
As linhas verticais que aparecem na tabela, são denominadas colunas, grupos ou famílias de
elementos. É ainda importante considerar o seguinte:
1. O hidrogênio (H), embora apareça na coluna 1A, não é um metal alcalino. Pelo contrário, o
hidrogênio é tão diferente de todos os elementos químicos que algumas classificações preferem
colocá-lo fora da tabela.
2. As colunas A são as mais importantes da tabela. Seus elementos são denominados elementos
típicos, característicos ou representativos da Classificação Periódica. Em cada coluna A, a
semelhança de propriedades químicas entre os elementos é máxima.
3. Os elementos das colunas 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B constituem os chamados elementos de
transição. Note que, em particular, a coluna 8B é uma coluna tripla.
4. Outra separação importante que podemos notar na Classificação Periódica é a que divide os
elementos em metais, não-metais (ou ametais) e semimetais.
Como podemos notar, dos 109 elementos considerados na tabela o número de metais (84) supera
bastante o número de não-metais (11), semimetais (7) e gases nobres (6). Como já dissemos, o
hidrogênio, devido às suas propriedades muito especiais, deve ser deixado fora dessa classificação.
1. Cada linha ou período da tabela periódica corresponde a uma camada eletrônica. Sendo assim,
quando encontramos um elemento químico no quarto período, já sabemos que ele possui quatro
camadas eletrônicas. Por exemplo: o ferro (número atômico 26) está na 4ª linha e,
consequentemente, seu átomo tem quatro camadas eletrônicas K, L, M, N.
2. Nas colunas A, o número de elétrons na ultima camada eletrônica é igual ao próprio número da
coluna. Por exemplo: o nitrogênio esta na coluna 5A e a sua ultima camada eletrônica tem 5 elétrons
(faz exceção a coluna zero, onde os átomos tem oito elétrons na ultima camada. Nas colunas B, o
número de elétrons na ultima camada é, em geral, dois, estando a penúltima camada incompleta (e
nos lantanídios e actnídios também a antepenúltima camada está incompleta).
3. Quando um elemento ganha 1,2,3... elétrons e se transforma num íon negativo (ânion), sua
configuração eletrônica é semelhante à de outro elemento situado 1,2,3... “casinhas” à frente na
Tabela Periódica. Ao contrário, quando um elemento perde 1,2,3... elétrons e se transforma num íon
positivo (cátion), sua configuração torna-se semelhante à de outro elemento situado 1,2,3...
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“casinhas” para trás na tabela. Átomos e íons com o mesmo números de elétrons na eletrosfera são
denominados isoeletrônicos e são, pois, “vizinhos” na Classificação Periódica.
De um modo geral, muitas propriedades dos elementos químicos variam periodicamente com o
aumento de seus números atômicos (portanto, ao longo dos períodos da Tabela Periódica), atingindo
valores máximos e mínimos em colunas bem definidas da Classificação Periódica, sendo então
chamadas de Propriedades Periódicas. Como exemplos, podemos citar a densidade absoluta, o
volume atômico, as temperaturas de fusão e de ebulição, etc.
Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números
atômicos (Lei da Periodicidade ou Lei de Moseley).
Há, com tudo, algumas propriedades cujos valores só aumentam ou só diminuem com o número
atômico e que são chamadas propriedades Aperiódicas. Dentre elas, podemos citar:
A massa atômica, que aumenta com o aumento do número atômico; - O calor específico do elemento
no estado sólido, que diminui com o aumento do número atômico (calor específico é a quantidade de
calor necessária para elevar de 1ºC a temperatura de 1 grama do elemento).
Raio Atômico
É difícil medir o raio de um átomo, pois a “nuvem de elétrons” que o circula não tem limites bem
definidos. Costuma-se então medir, com o auxilio de raio X, a distância (d) entre dois núcleos vizinhos
e dizer que o raio atômico (r) é a metade dessa distância. De um modo mais completo, dizemos que o
Raio Atômico de um elemento é a metade da distância internuclear mínima que dois átomos desse
elemento pode apresentar sem estarem ligados quimicamente.
O raio dos elementos é uma propriedade periódica, pois seus valores variam periodicamente (isto é,
aumentam e diminuem seguidamente) com o aumento do número atômico.
Na Tabela Periódica, note que na vertical os raios atômicos aumentam de cima para baixo porquê os
átomos têm, nesse sentido, um número crescente de camadas eletrônicas. Na horizontal, os raios
atômicos diminuem da esquerda para a direita porque o mesmo número de camadas eletrônicas vai
sendo atraído cada vez mais pela carga elétrica positiva crescente dos núcleos atômicos.
Volume Atômico
Chama-se volume atômico de um elemento o volume ocupado por 1 átomo-grama (6,02 x 1023
átomos) do elemento no estado sólido. Observe que o “volume atômico” não é o volume de um átomo
mas o volume de um conjunto (6,02 x 1023) de átomos; consequentemente, no volume atômico
inflem não só o volume individual de cada átomo como também o espaço existente entre os átomos.
Podemos concluir que o volume atômico também varia periodicamente com o aumento do número
atômico.
Na Tabela Periódica notamos, que os elementos de maior volume atômico estão situados na parte
inferior e nas extremidades das tabela. Observe também que, nas colunas da tabela a variação do
volume atômico é semelhante à do raio atômico; nos períodos à esquerda, o volume atômico
acompanha o raio atômico; já à direita da linha pontilhada a variação é oposta porque, nos elementos
aí situados (principalmente nos não-metais), o “espaçamento” entre os átomos passa a ser
considerável.
Densidade Absoluta
Chama-se Densidade Absoluta (d) ou massa específica de um elemento o quociente entre sua massa
(m) e seu volume (v).
Portanto: d = m/v
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A variação da densidade absoluta, no estado sólido, é também uma propriedade periódica dos
elementos químicos.
Como podemos ver, os elementos mais densos situam-se no centro e na parte inferior da tabela.
Exemplo: ósmio (d = 22,5 g/cm) e irídio (d = 22,4g/cm).
As temperaturas nas quais os elementos entram em fusão ou em ebulição são, também, funções
periódicas de scus números atômicos. Na tabela ao lado, novamente as setas indicam o aumento do
ponto de fusão: É interessante notar que os elementos de menores pontos de fusão e de ebulição
são aqueles que podem se apresentar no estado líquido, ou até mesmo gasoso, em condições
ambientes. Com exceção do hidrogênio, esse elementos estão situados à direita e na parte superior
da tabela:
No exemplo, são hidrogênio, nitrogênio, oxigênio flúor, cloro e gases nobres. Dos elementos comuns,
só o bromo é líquido.
Potencial De Ionização
Na pratica, o mais importante a ser considerado é o 1º. Potencial de ionização, isto é, a energia
necessária para “arrancar” o primeiro elétron da camada mais externa do átomo.
Esta propriedade é muito importante nos não-metais. Entre eles, os elementos com maiores
eletroafinidades são os halogêneos e o oxigênio. Conclui-se que a Classificação Periódica é o
trabalho mais perfeito e mais usado na química hoje em dia, foi durante muito tempo um instrumento
encalhado, mais a medida que as informações contidas foram aumentando conforme o tempo e o
estudo dos cientistas foram se aperfeiçoando e aumentando cada vez mais o número de usuários e a
classe deles, passou de cientistas químicos a simples estudantes do primeiro grau. A Classificação
Periódica reúne todos os elementos em uma sequência lógica e contínua.
A classificação periódica dos elementos é feita baseada na Tabela Periódica. A tabela periódica
relaciona os elementos em linhas chamadas períodos e colunas chamadas grupos ou famílias, em
ordem crescente de seus números atômicos.
As fileiras horizontais na tabela periódica são chamadas períodos e as colunas verticais são
chamadas grupos. A primeira coluna (grupo 1) da tabela periódica é a dos metais alcalinos e a última
coluna (grupo 18) é a dos gases nobres. As propriedades dos elementos do mesmo grupo são
semelhantes.
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• 5º: Camada O
• 6º: Camada P
• 7º: Camada Q
• Elementos (ou metais) de transição interna: pertencentes às séries dos lantanídeos e dos
actinídeos.
Além disso, podemos classificar os elementos de acordo com suas propriedades físicas nos
seguintes grupos:
Metais: Eles constituem a maioria dos elementos da tabela. São bons condutores de eletricidade e
calor, são maleáveis e dúcteis, possuem brilho metálico característico e são sólidos, com exceção do
mercúrio.
Não-Metais: São os mais abundantes na natureza e, ao contrário dos metais, não são bons
condutores de calor e eletricidade, não são maleáveis e dúcteis e não possuem brilho.
Gases Nobres: São no total 6 elementos e sua característica mais importante é a inércia química.
Dmitri Ivanovich Mendeleiev (1834-1907) foi considerado o “pai da Tabela Periódica”, pois em 1869
ele organizou os elementos químicos em filas horizontais em ordem crescente de massa atômica e
mostrou que nas linhas verticais havia elementos com propriedades químicas e físicas semelhantes.
Foi o primeiro trabalho que conseguiu relacionar as propriedades periódicas (que se repetiam em
intervalos regulares) dos elementos. Seu trabalho foi tão impressionante que Mendeleiev conseguiu
até mesmo prever a existência de determinados elementos que ainda não haviam sido descobertos,
onde eles ficariam na Tabela Periódica e quais seriam as suas propriedades.
No entanto, em 1913, o físico inglês Henry Moseley realizou experimentos com raios X e descobriu o
número atômico (Z) dos elementos químicos, ou seja, a quantidade de prótons que há no núcleo dos
átomos de cada elemento. Ele provou que as propriedades dos elementos tinham relação não com a
massa atômica, como dizia Mendeleiev, mas sim com o número atômico.
Por isso, a Tabela Periódica atual é organizada em linhas horizontais em ordem crescente de número
atômico. Tanto que o primeiro elemento químico que aparece da esquerda para a direita na parte
superior é o hidrogênio, que é o elemento de menor número atômico, 1. Logo à sua direita vem o
hélio, He, com número atômico igual a 2, depois vem o lítio, com número atômico igual a 3, seguido
do berílio, Be, de número atômico igual a 4, e assim por diante.
As colunas são chamadas de grupos ou famílias. Esses nomes são bem apropriados, pois os
membros de uma família possuem várias características físicas, emocionais e psicológicas
semelhantes; além disso, os membros de um grupo específico possuem também objetivos e gostos
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similares. Da mesma forma, os elementos pertencentes a um mesmo grupo ou a uma mesma família
da Tabela Periódica possuem propriedades físicas e químicas semelhantes.
Isso acontece porque os elementos químicos que estão em uma mesma família possuem a mesma
quantidade de elétrons na camada de valência, isto é, na última camada eletrônica:
Ainda hoje existem Tabelas Periódicas que usam a numeração antiga, que usava números
acompanhados das letras “A” ou “B”. Essas letras eram usadas para representar mais alguns
subgrupos dos elementos, que são: elementos representativos e elementos de transição (externa e
interna).
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• Elementos representativos: Antigamente eram todos os membros das famílias que tinham o número
acompanhado da letra “A” (1A, 2A, 3A, 4A, 5A, 6A, 7A e 8A). Hoje eles estão nas famílias 1, 2, 13 a
18. São os elementos mais importantes da Tabela Periódica e são os mais estudados no Ensino
Médio. Todos os elementos representativos possuem o seu elétron mais energético situado nos
subníveis “s” ou “p”.
• Elementos de transição: Antigamente eram todos os membros das famílias que tinham o número
acompanhado da letra “B” (1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B), mas hoje são os membros das famílias
3 a 12. Esses elementos estão representados na região central da Tabela. Todos os elementos de
transição possuem o seu elétron mais energético situado nos subníveis “d” ou “f”.
- Elementos de transição externa: São aqueles que estão expostos regularmente como os demais
elementos na Tabela Periódica. Eles estão representados na região central da Tabela. Seus elétrons
mais energéticos ficam no subnível “d”.
- Elementos de transição interna: Esses elementos estão abaixo do corpo principal da Tabela e são
duas séries: a série dos lantanídeos e a série dos actinídeos. Seus elétrons mais energéticos ficam
no subnível “f”.
• Períodos – Linhas:
As sete linhas horizontais que aparecem na Tabela Periódica são os períodos e indicam a quantidade
de camadas eletrônicas que os átomos de tais elementos possuem. Por exemplo, todos os elementos
do primeiro período (primeira linha) da Tabela Periódica possuem apenas uma camada eletrônica, a
camada K; enquanto isso, todos os elementos do segundo período têm duas camadas eletrônicas, as
camadas K e L, e assim por diante.
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A ligação química é a união de dois ou mais átomos de elementos iguais ou diferentes, que buscam
perder, ganhar ou compartilhar elétrons para ficarem estáveis.
Ligação química” foi um termo usado pela primeira vez por Gilbert Newton Lewis no ano de 1920 em
um artigo para explicar por que os átomos se mantêm unidos para formar as substâncias e também
por que eles permanecem unidos ao longo de milhares de anos.
Os átomos da maioria dos elementos químicos até então conhecidos e enunciados na Tabela
Periódica não aparecem na forma isolada na natureza. A maioria dos materiais presentes em nosso
cotidiano são substâncias que podem ser simples (constituídas de átomos de somente um tipo de
elemento químico) ou compostas (possuem átomos de dois ou mais elementos químicos diferentes).
Isso ocorre porque os átomos têm a capacidade de realizar ligações químicas com outros átomos,
que podem ser do mesmo elemento ou de elementos diferentes. Essas ligações são tão fortes que se
não sofrer nenhuma influência externa, na maioria dos casos, os átomos permanecerão unidos como
estão.
Por exemplo, não é comum encontrarmos um átomo de oxigênio livre na natureza; entretanto,
encontramos várias substâncias em que ele aparece ligado a outros átomos. Um exemplo de
substância simples é o gás oxigênio em que cada molécula é formada por dois átomos de oxigênios
ligados (O2); enquanto um exemplo de substância composta é a água, onde cada molécula possui
dois átomos de hidrogênios ligados a um átomo de oxigênio (H2O).
Os únicos elementos que são encontrados isolados na natureza de forma estável são os gases
nobres, isto é, os elementos da família 18 da Tabela Periódica (He, Ne, Ar, Kr, Xe e Rn). Todos esses
elementos têm em comum o fato de terem oito elétrons na última camada eletrônica (camada de
valência), com exceção do hélio (He), que possui apenas uma camada eletrônica (camada K) e,
portanto, detém dois elétrons, que é a quantidade máxima possível de elétrons nessa camada.
Assim, Gilbert N. Lewis e também o cientista Water Kossel chegaram à conclusão de que os átomos
dos outros elementos ligam-se para ficarem com oito elétrons (ou dois, no caso de possuir somente a
camada K) e, dessa forma, estabilizarem-se. Criou-se, então, a teoria eletrônica da valência, que
indica quantas ligações químicas o átomo de um elemento realiza, tendo como base a ideia
explicada.
Sendo assim, os átomos realizam ligações químicas, procurando perder, ganhar ou compartilhar
elétrons da camada de valência até atingirem a configuração do próximo gás nobre. Essa teoria
passou também a ser chamada de regra do octeto.
Por exemplo, o oxigênio é bivalente, porque ele possui seis elétrons na sua camada de valência. Por
isso, ele precisa receber mais dois elétrons para ficar com configuração do gás nobre neônio (Ne),
isto é, com oito elétrons na camada de valência, que nesse caso é a camada L. No caso do gás
oxigênio e da água mencionados, temos o seguinte:
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Observe que, no primeiro caso (gás oxigênio - O2), cada átomo de oxigênio compartilha dois elétrons,
sendo que ambos ficam com oito elétrons na camada de valência. Isso significa que é realizada
uma ligação dupla (duas ligações ao mesmo tempo entre dois átomos).
Já no caso da água, cada um dos dois átomos de hidrogênio compartilha um elétron com o átomo
central de oxigênio e todos ficam estáveis (o oxigênio fica com oito elétrons na camada de valência e
cada hidrogênio fica com dois elétrons). Aqui também são realizadas duas ligações simples.
Esse tipo de ligação química, em que todos os átomos precisam receber elétrons (hidrogênio,
ametais e semimetais) e em que há o compartilhamento de elétrons em pares, é chamado de ligação
covalente.
(1) Ligação iônica → há a transferência definitiva de elétrons de um átomo para outro. Esse tipo de
ligação ocorre entre átomos de metais (que têm a tendência de perder elétrons para ficarem estáveis)
e átomos de hidrogênio, ametais e semimetais (que têm a tendência de ganhar elétrons para ficarem
estáveis).
Um exemplo é o cloreto de sódio (NaCl - sal de cozinha) em que o sódio é um metal que tem a
tendência de perder um elétron, enquanto o cloro é um ametal que tem a tendência de ganhar um
elétron. Dessa forma, o sódio doa (seta vermelha) um elétron para o cloro, formando o sal, uma
substância muito estável. Visto que se formam (seta preta) íons, que são espécies químicas com
cargas opostas (+ e -), um íon atrai outro próximo e são formados aglomerados iônicos com um
número enorme de íons, como são os cristais do sal de cozinha.
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(2) Ligação metálica → É uma teoria que diz que os metais (tais como alumínio, ouro, prata, cobre
etc.) são formados por um aglomerado de átomos nêutrons e cátions que se mantêm unidos por uma
espécie de “nuvem” de elétrons livres (elétrons que foram perdidos na formação dos cátions citados).
Essa nuvem (ou mar) de elétrons funcionaria como uma ligação metálica que manteria os átomos
unidos.
Ligação Iônica
Também chamada de ligação eletrovalente, esse tipo de ligação é realizada entre íons (cátions e
ânions), daí o termo "ligação iônica".
Os Íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais elétrons,
portanto um ânion, de carga elétrica negativa, se une com um cátion de carga positiva formando um
composto iônico por meio da interação eletrostática existente entre eles.
Ligação Covalente
Também chamada de ligação molecular, as ligações covalentes são ligações em que ocorre o
compartilhamento de elétrons para a formação de moléculas estáveis, segundo a Teoria do Octeto;
diferentemente das ligações iônicas em que há perda ou ganho de elétrons.
Além disso, os pares eletrônicos é o nome dado aos elétrons cedido por cada um dos núcleos,
figurando o compartilhamento dos elétrons das ligações covalentes.
Como exemplo, observe a molécula de água H2O: H - O - H, formada por dois átomos de hidrogênio
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Também chamada de ligação coordenada, a ligação covalente dativa é semelhante à dativa, porém
ela ocorre quando um dos átomos apresenta seu octeto completo, ou seja, oito elétrons na última
camada e o outro, para completar sua estabilidade eletrônica necessita adquirir mais dois elétrons.
Representada por uma seta um exemplo desse tipo de ligação é o composto dióxido de enxofre SO2:
O=S→O
Isso ocorre porque é estabelecida uma dupla ligação do enxofre com um dos oxigênios a fim a de
atingir sua estabilidade eletrônica e, além disso, o enxofre doa um par de seus elétrons para o outro
oxigênio para que ele fique com oito elétrons na sua camada de valência.
Ligação Metálica
É a ligação que ocorre entre os metais, elementos considerados eletropositivos e bons condutores
térmico e elétrico. Para tanto, alguns metais perdem elétrons da sua última camada chamados de
"elétrons livres" formando assim, os cátions.
A partir disso, os elétrons liberados na ligação metálica formam uma "nuvem eletrônica", também
chamada de "mar de elétrons" que produz uma força fazendo com que os átomos do metal
permaneçam unidos. Exemplos de metais: Ouro (Au), Cobre (Cu), Prata(Ag), Ferro (Fe), Níquel (Ni),
Alumínio (Al), Chumbo (Pb), Zinco (Zn), entre outros.
Funções Químicas
Dentro do estudo das substâncias químicas, encontramos as funções químicas que foram divididas
em grupos, que são conjuntos de substâncias que apresentam propriedades químicas semelhantes,
isto é, por possuírem estruturas parecidas.
Funções químicas são também chamadas de funções inorgânicas, onde as principais quatro funções
são:
• Ácidos;
• Sais;
• Óxidos.
Ácidos
Os ácidos são compostos moleculares que, quando em solução aquosa, se ionizam (formam cargas),
originando uma solução eletrolítica, sendo que o cátion é sempre o hidrogênio.
Embora ambos os ácidos mencionados acima sejam orgânicos, essa propriedade também está
presente nos ácidos inorgânicos.
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Ácido Muriático
• Pode ser usado para limpar o excesso de rejunte e cimento em pisos de cerâmica.
• Este ácido também é encontrado em nosso estômago, junto ao suco gástrico trabalhando na
digestão dos alimentos.
• É usado também na prospecção de petróleo, injetado nas rochas, ajuda a dissolver parte delas,
facilitando o fluxo do petróleo até a sua superfície.
Ácido Acético
• Presente no vinagre;
• Usado na aspirina;
• Preservar madeiras.
Ácido sulfúrico
Bases
As bases também são chamadas de hidróxidos, são compostos químicos que se ionizam na água,
como os ácidos. O ânion formado é sempre OH, conhecido como radial hidroxila.
As bases possuem gosto adstringente, como por exemplo: fruta verde, como banana ou caju.
Hidróxido De Sódio
• Fabricação de sabão;
Hidróxido de cálcio
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Hidróxido De Amônia
Sais
Os sais são compostos que em solução aquosa (em água), sofrem dissociação e apresentam pelo
menos um cátion diferente de H e um ânion diferente OH. Essa propriedade faz com que os sais
conduzam corrente elétrica quando em solução aquosa.
Reação De Neutralização
Os ácidos combinam-se facilmente com as bases, e o resultado é sempre um sal e água, como por
exemplo: HCI + NaOH → NaCL + H2O.
Esse tipo de reação é chamada de reação de neutralização, isto porque com a base podemos anular
o efeito de um ácido, e com um ácido podemos anular o efeito de uma base, e sendo assim temos
uma reação de neutralização.
• A substancia injetada pela picada de abelha é ácida, e a dor causada pode ser aliviada por uma
base, como por exemplo: sabão ou cal hidratado;
• Uma substância injetada por um marimbondo é alcalina e a dor de sua ferroada pode ser aliviada
usando vinagre ou suco de limão.
Óxidos
O óxido é formado por compostos que envolvem apenas dois elementos químicos, um dos quais
obrigatoriamente é o oxigênio.
Gás carbônico
• É um óxido muito importante para os seres vivos, e é fundamental para as plantas realizarem a
fotossíntese;
• É encontrado na ferrugem;
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QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
• Encontrado no ferro de grades, portões, automóveis, arames, todos reagem aos poucos com o
oxigênio do ar.
De um modo geral, os metais são encontrados na natureza sob a forma de óxidos, por exemplo, o
ferro é obtido a partir de dois minérios: magnetita (Fe3O4) e hematita (Fe2O3).
Reações Químicas
Definição
As reações químicas são transformações que envolvem alterações, quebra e/ou formação, nas
ligações entre partículas (átomos, moléculas ou íons) da matéria, resultando na formação de nova
substância com propriedades diferentes da anterior. Algumas evidências da ocorrência de uma
reação química são mudança de cor, evolução de calor ou luz, formação de uma substância volátil,
formação de um gás, entre outros.
Equações Químicas
Exemplo:
2 H2 + O2 → 2 H2O + calor
H2 e O2 são os reagentes, e H2O é o produto.
O número que precede a substância é denominado coeficiente. O coeficiente indica a proporção entre
as substâncias que participam da reação. Quando a substância não é precedida de nenhum número,
significa que o coeficiente é o número 1.
Na reação de síntese da água, demonstrada acima, temos a proporção de 2:1:2. Duas moléculas
H2 reagem com uma molécula O2 para formar duas moléculas H2O.
A letra “g” entre parênteses indica que a substância se encontra no estado gasoso.
O estado líquido é representado por (l), e o sólido por (s). No caso de a substância estar dissolvida
em água, utilizamos (aq), que significa aquoso.
Outros símbolos que podem estar presentes na equação química são: ∆, que indica aquecimento; λ,
indicando a presença de luz; ↓, quando é formado um precipitado; e ↔, quando a reação for
reversível.
Tipos De Reações
Na reação de síntese, uma substância composta é formada pela junção de duas ou mais substâncias
(simples ou compostas).
Exemplos:
Cu + S → CuS
SO2 + H2O → H2SO3
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QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
Neste tipo de reação, uma única substância composta origina outros produtos mais simples que ela.
Exemplos:
I - Neste tipo de reação, os elementos livres e quimicamente ativos deslocam o elemento menos ativo
de um composto.
Exemplos:
Fe + CuSO → FESO4 + Cu
Fe + 2 AgNO3 → Fe(NO3)2 + 2 Ag
Fe + 2HCl FeCl2 + H2
Li > K > Ca > Na > Mg > Al > Zn > Cr > Fe > Ni > Pb > H > Cu > Hg > Ag > Pt > Au
A reação de dupla troca ocorre entre duas substâncias compostas e resulta na produção de outras
duas novas substâncias compostas.
Estas reações ocorrem, em solução, quando os íons positivos e negativos de uma substância
encontram os íons de uma outra substância.
Exemplos:
Número De Oxidação
Reação De Oxidação-Redução
Esse tipo de reação ocorre através da transferência de elétrons, ocorrendo variação do número de
oxidação dos átomos de certos elementos.
Número De Oxidação
• O número de oxidação (Nox) representa a carga elétrica de um átomo, adquirida através de uma
ligação iônica, sendo a carga denominada carga real, ou adquirida em uma ligação covalente, sendo
definida como carga parcial.
• Em compostos iônicos, a carga é real, logo o Nox é igual a carga do íon formado.
Exemplo: o NaCl, formado pelos íons Na+ e Cl− , o Nox do Na é +1 e o Nox do Cl é -1.
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Exemplo: No composto HCl, o átomo de cloro é mais eletronegativo que o hidrogênio, logo atrai pra si
o elétron da ligação ficando com carga parcial -1 e o hidrogênio com nox +1.
• O Nox do oxigênio quando forma substâncias compostas é -2, nos peróxidos o Nox passa a ser -1.
O Nox também é alterado em compostos com flúor, como por exemplo, OF2 possui Nox = +2, e
O2F2 possui Nox= +1.
• A soma dos Nox de todos os íons que formam um composto é igual à carga do íon.
Um exemplo dessa reação é a que ocorre quando, em uma solução aquosa de sulfato de
cobre(CuSO4), é mergulhada uma lâmina de zinco (Zn):
Estequiometria
Existem várias formas de se resolver problemas com cálculos estequiométricos. Vamos seguir alguns
passos para facilitar a compreensão.
• Passo 2: Fazer o balanceamento da equação química. Para isso, é preciso ajustar os coeficientes
para que reagentes e produtos contenham a mesma quantidade de átomos, segundo as Leis
Ponderais (Lei de Proust e Lei de Lavoisier)
• Passo 3: Escrever os valores das substâncias seguindo os dados do problema e identificar o que se
pede?
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• Passo 4: Estabelecer a relação existente entre os números de moles, massa (gramas), volume. De
acordo com os valores a seguir:
• Passo 5: Fazer uma regra de três simples para calcular os valores que se quer.
Exemplo
Quantos moles do gás hidrogênio são necessários para a formação de amônia (NH3), sabendo que a
quantidade do gás nitrogênio é de 4 moles?
Passo 1: N2 + H2 = NH3
Na reação equilibrada acima, observa-se que a relação é de 1 mol de N2 que reage com 3 moles de
H2.
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Atenção! Coloque sempre os valores de uma substância sobre ela mesma ao montar a regra de três,
quer dizer, no exemplo, nitrogênio sobre nitrogênio e hidrogênio sobre hidrogênio, como se vê abaixo:
Estequiometria
Antes de efetuar um cálculo estequiométrico é importante saber cacular a massa atômica das
substâncias.
Ex.
He = 4,00g
Ne = 20,18g
Ex.
MOL
O mol também indica massa. É a mesma massa que encontramos na Tabela Periódica, porém em
gramas (g). portanto um mol de uma substância é igual à sua massa atômica.
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O mol indica volume nas CNTP, que quer dizer condições normais de temperatura e pressão. A
temperatura deve ser 0°C ou 273K e a pressão 1 atm. Se estas condições forem satisfeitas, um mol
de um gás será 22,4L.
Esta constante é para gases. Se o gás não estiver nas CNTP, pode se calcular através da seguinte
fórmula para gases ideiais:
P.V = n. R. T
Onde:
P = pressão (atm)
V = volume (L)
n = número de mols
R = constante de Clapeyron = 0,082 atm.L/mol.K
T = temperatura (K)
Colocar sempre na primeira linha os dados que já sabemos e na segunda linha os dados que devem
ser calculados.
Veja o exemplo:
Se 1 mol há 18 gramas (calcular a massa molecular com a ajuda da tabela periódica) então 3 mol tem
quantas gramas?
Na primeira linha, coloca-se os dados conhecidos, ou seja, que um mol tem 18 gramas:
Na segunda linha, coloca-se os dados que queremos calcular, ou seja, que 3 mols terá x gramas.
Sempre colocando unidade embaixo da mesma unidade.
Assim temos:
1 mol – 18g
3 mol – x(g)
x = 54g de H2O
É sempre importante relacionar as substâncias que tem dados e a substância que se deseja calcular
alguma grandeza.
Cálculo De Pureza
Este cálculo é muito utilizado nos laboratórios químicos, já que nenhuma substância é 100% pura.
Sempre há alguma impureza. Por este motivo, alguns problemas já indicam a quantidade de
impureza ou o quanto a substância é pura.
40g – 100%
x (g) – 70%
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x = 28g de NaCl
Este é o primeiro passo para os cálculos estequiométricos que envolvem reações químicas com
cálculo de pureza.
Cálculo De Rendimento
Nenhuma reação química tem 100% de aproveitamento. Geralmente a quantidade de produto pode
ser inferior ao valor esperado. Neste caso, o rendimento não foi total. Isto pode acontecer por várias
razões, como por exemplo, má qualidade dos aparelhos ou dos reagentes, falta de preparo do
operador, etc.
- Numa determinada reação química deve-se obter 500g. Porém, a reação só teve 60% de
rendimento. Qual o valor da massa obtida de produto?
100 % – 500g
60% – x (g)
x = 300g
Constante de Clapeyron:
R= 0,082atm.L/mol.K
R= 8,314/mol.K
R= 1,987cal/mol.K
Pressão:
1atm = 760mmHg = 101325Pa
1Torr = 1mmHg
Volume:
1mL = 1cm³
1dm³ = 1L = 1000mL
Massa:
1000Kg = 1ton
1Kg = 1000g
1g = 1000mg
Comprimento:
1nm = 1.10-9m
Onde:
n = número de mols
m = massa (g)
MM = massa molar (g/mol)
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Cada uma dessas propriedades depende da diminuição da tendência de escape das moléculas do
solvente pela adição das partículas do soluto.
Um recipiente contendo água líquida, depois de algum tempo evapora, ao fecharmos o recipiente, a
evaporação não ocorrerá com a mesma intensidade. Agora a fase líquida estará em permanente
contato com a fase vapor. Nesse momento o líquido está em equilíbrio dinâmico com o vapor.
Aqui o vapor exerce sobre o líquido a pressão máxima de vapor (maior pressão possível)
Pressão máxima de vapor de um líquido é a pressão que seu vapor exerce num recipiente fechado,
quando está em equilíbrio com o líquido, a certa temperatura.
Quanto mais volátil uma substância maior é a sua pressão de vapor, a uma mesma temperatura,
líquidos mais voláteis têm maior pressão de vapor, ou seja, entram em ebulição antes.
Líquidos diferentes possuem pressões de vapor diferentes, consequência das maiores ou menores
forças de atração entre as moléculas dos líquidos.
Locais situados ao nível do mar têm pressão atmosférica maior e a temperatura de ebulição é maior
do que em locais com maior altitude em onde a pressão atmosférica é menor. Assim o tempo de
cozimento dos alimentos aumenta quando a pressão externa diminui.
Sólidos como naftalina e iodo apresentam pressão de vapor alta, ambos sólidos sublimam, passam
do estado sólido para o vapor.
Nesta sublimação também ocorre um equilíbrio dinâmico entre o sólido e o vapor, existindo nesse
momento a pressão máxima de vapor.
A temperatura de fusão (também chamada ponto de fusão) de uma substância é aquela em que
pressão de vapor do sólido é igual a do líquido. A temperatura de fusão é sempre igual à de
solidificação (também chamada temperatura de congelamento).
O ponto de fusão sofre uma variação muito pequena com a pressão externa, para a maioria das
substâncias sólidas, um grande aumento na pressão provoca um pequeno aumento na temperatura
de fusão.
Curiosidades
1. As panelas de pressão são projetadas para reter boa parte do vapor de água, aumentando a
pressão interna. A água permanece líquida, acima de 100° C e, em virtude da alta temperatura, os
alimentos cozinham mais rápido.
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3. Quando patinamos no gelo, de fato os patins deslizam sobre uma fina camada de água líquida,
essa camada se forma devido à pressão exercida pelas lâminas dos patins, pressão essa que
provoca a fusão do gelo.
Ebulioscopia
Como vimos um líquido ferve a temperatura na qual sua pressão de vapor é igual à pressão
atmosférica.
Caso seja necessário reduzir a temperatura de ebulição de um liquido, basta diminuir a pressão
exercida sobre ele.
Tonoscopia:
Como vimos à pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura. Quando a pressão de
vapor se iguala a pressão atmosférica, o líquido entra em ebulição.
Quanto mais volátil o líquido, maior será sua pressão de vapor, assim a pressão de vapor de um
líquido indica sua volatilidade.
A pressão de vapor de uma solução a cada temperatura diminui como resultado da presença de um
soluto e assim é necessário aquecer a solução a uma temperatura mais alta, a fim de alcançar seu
ponto de ebulição
Crioscopia
Uma membrana semipermeável é uma barreira fina que permite a passagem de certas espécies
atômicas, mas de outras não. Neste caso, ela permite a passagem de moléculas do solvente em
ambas as direções, mas é impermeável para partículas de soluto )
Osmose
Fenômeno que permite a passagem do solvente do meio mais diluído para o meio mais concentrado
através de uma membrana permeável é denominado osmose.
Assim, para ocorrer osmose, as concentrações das partículas de soluto devem ser diferentes nos
dois líquidos.
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Propriedades Coligativas
Introdução
Propriedades coligativas das soluções são propriedades que dependem apenas do número de
partículas dispersas na solução, independentemente da natureza dessas partículas.
Pressão
Pressão ou (tensão) máxima de vapor de um líquido é a pressão exercida por seus vapores (vapores
saturados) quando estes estão em equilíbrio dinâmico com o líquido.
Vale lembrar que, quanto maior for a pressão máxima de vapor de um líquido, maior será sua
tendência a evaporar ou dizemos, ainda, que o líquido é mais volátil.
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Líquidos mais voláteis do que a água, como o álcool comum, o éter comum, etc., evaporam-se mais
intensamente, resultando maiores pressões máximas de vapor à mesma temperatura. Logo, as
curvas desses líquidos estarão, acima da curva de pressão máxima de vapor da água. O inverso
ocorrerá com líquidos menos voláteis do que a água (como, por exemplo, querosene, óleos vegetais
e minerais, etc.).
A maior ou menor pressão de vapor de um líquido depende das forças de intermoleculares. Forças
intensas, como as pontes de hidrogênio, “prendem” fortemente as moléculas umas às outras e, em
consequência, tornam o líquido menos volátil — isto é, com menor pressão de vapor, como é o caso
da água. Forças pouco intensas, como as de Van der Waals, unem fracamente as moléculas umas às
outras, tornando o líquido mais volátil — é o caso do éter comum.
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É interessante notar que a pressão máxima de vapor de um líquido, a uma dada temperatura, não
depende das quantidades de líquido e de vapor presentes, por exemplo, em um isqueiro a gás — o
nível do líquido vai baixando com o uso; entretanto, enquanto houver líquido no interior do isqueiro
(mesmo que seja em quantidade mínima), a pressão ali se mantém constante.
Ebulição
O fenômeno físico onde uma substância passa do estado líquido para gasoso é a vaporização e pode
ocorrer de duas maneiras:
- por evaporação, que é uma vaporização calma e ocorre somente na superfície do líquido;
- por ebulição, que é uma vaporização turbulenta, com a formação de bolhas em todo o interior do
líquido.
Para que a ebulição aconteça, é necessário que a pressão do vapor (p0) existente no interior de cada
bolha seja igual ou superior à pressão externa. Ora, a pressão externa sobre a bolha é dada pela
soma da pressão atmosférica com a pressão da camada líquida acima da bolha. Uma vez que esta
última é desprezível, podemos dizer que: “um líquido entra em ebulição quando a pressão máxima de
seus vapores (p0) torna-se igual à pressão externa — que, no caso de um recipiente aberto, é a
pressão atmosférica local”.
A pressão atmosférica varia de acordo com a altitude. Com o aumento da altitude, a pressão
atmosférica e o ponto de ebulição diminui, causando a diminuição da pressão de vapor.
Em locais onde há menos pressão atmosférica, a água ferve mais rápido. As moléculas escapam do
líquido com mais facilidade.
Em lugares de grande altitude, as substâncias entram em ebulição a temperaturas mais baixas que
ao nível do mar. Isto explica a dificuldade de cozinhar alimentos, como ovos e arroz e preparar
bebidas quentes, como café e chá em locais que estão ao nível do mar.
Localidade Altitude em rel. ao nível do mar (m) Temp. de ebulição da água (°C)
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La Paz 3.636 88
Congelamento
Ponto De Congelamento
Esta propriedade pode ser chamada também de criometria ou crioscopia, é uma propriedade
coligativa que ocasiona a diminuição da temperatura de congelamento do solvente é provocado pela
adição de um soluto não-volátil em um solvente. Quando se compara um solvente puro e uma
solução de soluto não-volátil , é possível afirmar que o ponto de congelamento da solução sempre
será menor que o ponto de congelamento do solvente puro. Uma observação importante é que,
quanto maior o número de partículas dissolvidas em uma solução, menor será o seu ponto de
congelamento.
O fenômeno criométrico tem várias aplicações práticas:
• as fábricas de sorvete adicionam sal comum à água para poder resfriá-la muito abaixo de 0 °C, sem
que a água venha a se solidificar; você mesmo poderá misturar gelo picado e sal comum e verificar
como a temperatura desce consideravelmente;
• em países frios, coloca-se sal comum (ou o cloreto de cálcio) em pontos perigosos de rodovias, no
inverno, para evitar o acúmulo de gelo;
• em locais muito frios, durante o inverno, colocam-se anticongelantes (como, por exemplo,
etilenoglicol) na água dos radiadores dos automóveis para evitar que, durante a noite, com o carro
estacionado, a água venha a se congelar no motor, arrebentando o radiador ou outras partes do
motor (lembre-se de que a água, ao congelar-se, aumenta de volume). Com uma quantidade
adequada de etilenoglicol, a água chega a congelar-se a 37 °C abaixo de zero.
Osmometria
Osmometria é o estudo e a medição da pressão osmótica (pressão exercida sobre a solução para
impedir sua diluição pela passagem do solvente puro através de uma membrana semipermeável) das
soluções.
Leis Da Osmometria
π=km ou π=kn1V
Em particular, para um número fixo (n1) de mols do soluto, a pressão osmótica será inversamente
proporcional ao volume da solução.
π=K′T
Tendo duas soluções, à mesma temperatura, com pressões osmóticas πA e πB, dizemos que:
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Duas soluções isotônicas são também denominadas soluções isosmóticas ou soluções de igual
tonicidade.
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