Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os elementos químicos como o ouro (Au), Prata (Ag), Estanho (Sn), Cobre (Cu), Chumbo
(Pb) e Mercúrio (Hg) foram conhecidos desde a antiguidade. A maioria dos elementos se
encontra bastamente dispersa na natureza e está incorporada em grande número de
compostos, por séculos os cientistas não tinham conhecimento da sua existência. No início
do século XIX, os avanços na química fizeram com que ficasse mais fácil isolá-los a partir
de seus compostos. Como resultado, a lista dos elementos expandiu-se de 31 (em 1800)
para 63 (em 1865) e foram feitas tentativas para encontrar padrões regulares no
comportamento químico.
Estes intentos de classificação culminaram com o desenvolvimento da Tabela Periódica:
quando Julius Lothar Meyer – na Alemanha, e Dimitri I. Mendeleev – na Rússia, publicaram
esquemas de classificação praticamente idênticos:
Em 1864, Mayer, com base principalmente em propriedades fisicas, publicou uma
tabela contendo 28 elementos arranjados em função de suas massas atomicas
relativas. Incorporou o conceito de valência.
Em 1869, Mendeleev, publicou a primeira tabela periodica, que englobava todos os
66 elementos quimicos conhecidos na epoca, com base exclusivamente em
propriedades quimicas dos elementos, reunidos em ordem crescente de suas
massas atomicas relativas.
Portanto, Mendeleev não previu o grupo dos elementos formados pelos gases nobres e
não deixou espaços em branco para eles. Estes elementos foram descobertos por William
Ramsay, que propôs coloca-los em grupo a parte da tabela – que denominou como grupo
zero (0).
LEI PERIÓDICA MODERNA
Primeiro deve ficar claro que para os elementos representativos os electrões de valência
estão situados no último nível e para os de transição serão os que estão no último e
penúltimo nível. Isto é fácil de identificar se fizermos uso da distribuição electrónica
simplificada de um átomo, que não só nos dá o nível ou os níveis de valência, mas
também o número de electrões de valência e portanto, o grupo da tabela periódica a que
pertence nos casos dos elementos representativos.
Exemplo:
2. Os elementos que têm 5, 6 e 7 electrões de valência, são não metais, podem actuar
com números de oxidação positivos e negativos. O número de oxidação fixo negativo se
determina subtraindo de 8 o número de electrões de valência. Os números de oxidação
positivos se podem determinar de duas formas:
Estas características estão determinadas em grande parte pelos electrões dos níveis
quânticos mais elevados (electrões externos), já que os electrões em níveis mais baixos
(subjacentes) não são afectados nos processos químicos. Daí que todos os elementos que
possuam um determinado tipo de distribuição electrónica possuam um conjunto particular
de propriedades.
A medida que aumenta o número quântico principal, os electrões mais internos (electrões
de blindagem) são mais atraídos para o núcleo, e, por sua vez, os electrões mais internos
ao repelirem os mais externos (electrões de valência), exercem uma barreira de proteção
sobre estes em relação à atracção ao núcleo – este efeito protector núcleo-electrão
denomina-se efeito de blindagem.
Os electrões não são atraídos pela carga nuclear total (Z), mas sim por uma carga nuclear
menor, denominada carga nuclear efectiva (Z efec), que pode calcular-se a partir da carga
nuclear, se for conhecido o efeito de blindagem dos níveis electrónicos internos.
Zefec = Z - ∫
No grupo, a Zefec permanece constante de cima para baixo, já que aumenta o Z e o efeito
de blindagem também).
No período A Zefec aumenta da esquerda para direita, já que o número de níveis se
mantém igual e portanto o efeito de blindagem é praticamente constante.
PROPRIEDADES PERIÓDICAS.
As propriedades periódicas são aquelas que apresentam variação periódica na Tabela,
crescendo e decrescendo a medida que Z aumenta.
RAIO ATÓMICO
Em um grupo, com o aumento do número atómico (de cima para baixo), aumenta o raio
atómico. Isto se deve a que aumenta o número quântico principal dos electrões de valência
e, portanto, estes electrões ficam a distância cada vez maiores do núcleo, aumentando o
efeito de blindagem e a Zefec permanece constante.
Em um período, com o aumento do número atómico (da esquerda para a direita) o número
quântico principal dos electrões de valência é constante, mas a Z efec aumenta e os
electrões tendem a ser mais atraídos para o núcleo e os átomos tendem a ser menores,
pelo que diminui o raio atómico.
Em um período, com o aumento do número atómico (da esquerda para a direita) a Zefec dos
átomos aumenta, e o raio atómico diminui. O primeiro potencial de ionização tende a
aumentar.
A AE pode ser entendida como a medida da intensidade com que o átomo capta o
electrão. No grupo e período da Tabela Periódica, a AE aumenta com a diminuição do raio
atómico, pois quanto menor é o raio atómico, maior é a atracção exercida pelo núcleo.
No grupo, a A.E diminui de cima para baixo, porque aumenta o número de camadas,
aumentando o raio atómico e a Zefec permanece constante.
No período, a A.E aumenta da esquerda para direita. Porque aumenta a Zefec e diminui o
raio atómico.
Portanto, átomos muito pequenos, cujos electrões externos experimentam uma alta Zefec
(os halogénios), possuem normalmente afinidades electrónicas muito grandes (altos
valores negativos). Por outro lado, os átomos grandes onde os electrões em orbitais
externos experimentam uma carga nuclear efetiva pequena (elementos dos grupos 1 e 2)
têm pequenas afinidades eletrônicas.
Electronegatividade
A Eletronegatividade (também denominada de caráter não metálico) é uma propriedade
periódica que mede a tendência relativa de um átomo, em uma molécula, em atrair
electrões, quando combinado em uma ligação covalente. Os valores da eletronegatividade
são determinados quando os átomos estão combinados. Por isso, os gases nobres, que
em condições normais são inertes, não apresentam valor de eletronegatividade.
A eletronegatividade de um átomo está intimamente relacionada com o seu raio atómico:
Raio iónico
O tamanho de um ião vem determinado pelo raio iónico, o qual depende a força de
atracção exercida pela carga nuclear efectiva sobre os electrões externos. Quando um
átomo neutro se converte em ião positivo, o tamanho diminui, já que existiu um aumento
nítido da Zefec. Pelo contrário é de esperar que um ião negativo seja maior que o átomo
neutro de que procede.
No grupo: o Ri umenta de cima para baixo.
No período: o Ri diminui da esquerda para a direita.
CARÁCTER METÁLICO OU ELECTROPOSTIVIDADE
O carácter metálico é a capacidade que um átomo apresenta em perder electrões. Um
elemento é tanto mais metálico quanto menor for a sua energia de ionização e a sua
afinidade electrónica (menos negativa).
No grupo, o carácter metálico aumenta de cima para baixo, porque diminui a energia de
ionização e a afinidade electrónica.
No período, o carácter metálico diminui da esquerda para direita. Porque aumenta a
energia de ionização e a afinidade electrónica.
PROPRIEDADES MAGNÉTICAS
Paramagnetismo e diamagnetismo
Porém, se um desses materiais for exposto a um campo magnético externo, seus dipolos
magnéticos internos tentarão se alinhar na mesma direção desse campo (norte com norte
e sul com sul).
Desta forma, o material adquire um momento magnético resultante – ou seja, fica
magnetizado.
Se o campo magnético externo for removido, o caos retorna imediatamente aos dipolos do
material, e não há magnetismo resultante – o material não se torna um ímã permanente,
pois o alinhamento dos dipolos atômicos se perde devido à agitação térmica.
Materiais paramagnéticos são atraídos por um ímã, porém de forma extremamente fraca.
Diamagnetismo
Actividades
Z = 6; Z = 16 Z = 20 Z = 21 Z= 17 Z= 35