Você está na página 1de 67

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO

TOCANTINA DO MARANHÃO
Centro de Ciências Exatas, Naturais e Tecnológica- CCENT

QUÍMICA GERAL
QUÍMICA LICENCIATURA
TABELA PERIÓDICA

Prof. Dr. Marco Antônio B. Azevedo


marcoazevedo@uemasul.edu.br
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Na organização de uma
coleção, é necessário
estabelecer critérios que
facilitem a localização de
cada peça.

No caso de CDs podemos


organizá-los de acordo com
o gênero musical, de
acordo com a nacionalidade
etc.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

 Sempre foi preocupação dos cientistas


organizar os resultados obtidos
experimentalmente de tal maneira que
semelhanças, diferenças e tendências se
tornassem mais evidentes.
 Isto facilitaria previsões a partir de
conhecimentos anteriores.
 Um dos recursos mais usados em Química
para atingir essa finalidade é a tabela
periódica.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

 "Ao lado, o fósforo


(P). Primeiro
elemento a ser
descoberto.
 Ponto de partida
para a construção
da Tabela
Periódica".
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Classificação de Döbereiner - Lei das Tríades (1817)


Johann W. Döbereiner (1780-1849), cientista alemão,
observou que muitos elementos podiam ser agrupados três
a três (tríades) de acordo a certas semelhanças com as
massas atômicas:
Grupo de 3 elementos colocados em ordem crescente de suas
massas atômicas, onde a massa do elemento central era a média
das massas atômicas do primeiro e terceiro membro.

Muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades.

Com isto, nascia a idéia de que as propriedades dos elementos estariam


ligadas as massas atômicas.

Cálcio Estrôncio Bário


40 88 >>> (40 + 137)/2 = 88,5 137
1817 - Lei das tríades de Döbereiner
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Classificação de Chancourtois - Parafuso Telúrico (1862)


Chancourtois (1820-1886), químico inglês, organizou os elementos da seguinte
forma: inicialmente, dividiu a superfície de um cilindro em 16 colunas e inúmeras
horizontais; atribuiu ao oxigênio a massa 16u; traçou uma linha helicoidal que
começava pelo oxigênio (ponto 0) e terminava no décimo sexto elemento mais
pesado, até onde a linha alcançava.

Repetiu esse procedimento até que todos os


elementos fossem alocados nas linhas
divisórias.
A tabela adquiriu uma aparência similar a
esta:
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Classificação de Newlands - Lei das Oitavas (1864)
John A. R. Newlands (1838-1898), professor de química e industrial inglês, idealizou a
classificação dos elementos pela ordem crescente de massa atômica, em grupos de 7 e
dispostos lado a lado. Logo percebeu que as propriedades químicas eram semelhantes ao
primeiro e oitavo elementos – a contar da esquerda para a direita -, como as notas musicais
que se repetem a cada oitava.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Apesar de promissoras, os modelos antigos de classificação dos elementos
apresentaram muitas incompatibilidades:
Lei das Tríades
Esse método de distribuição foi considerado ineficaz porque era muito restrito e só
atendia a alguns elementos.
Parafuso Telúrico
A aceitação desse método foi pequena, pois os valores das massas atômicas eram,
muitas vezes, errôneos e imprecisos.
Lei das Oitavas
Esse modelo também foi banido por apresentar problemas, novamente, com os valores
das massas atômicas. Ou seja, alguns elementos estavam em lugares errados: o cloro e
o flúor, por exemplo, não possuem características semelhantes ao Cobalto ou ao
Níquel.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Mendeleev apresentou seu modelo de classificação dos elementos à real Sociedade


Russa de Química, onde obteve grande aceitação. A sua teoria pode ser confirmada
com algumas observações suas:
“Os elementos, se dispostos de acordo com as massas atômicas, revelam evidente
periodicidade de propriedades;
Devemos esperar a descoberta de muitos elementos ainda desconhecidos; por exemplo,
elementos análogos ao alumínio (eka-Alumínio) e ao silício (exa-Silício), cujas massas
atômicas ficariam compreendidas entre 65 e 75”
Ou seja, Mendeleev afirmava que as propriedades dos elementos são uma função
periódica de suas massas atômicas.

Henry G. L. Moseley definiu que a verdadeira identidade de um elemento não está


relacionada diretamente com a massa dele, mas com a carga nuclear do átomo
que o representa. Assim, modificou levemente a tabela proposta por Mendeleev,
permanecendo sua essência até hoje.
Dimitri Ivanovich Mendeleev (1869)
(O pai da Tabela Periódica dos elementos químicos)

 Em 1869, enquanto escrevia seu


livro de química inorgânica,
organizou os elementos na
forma da tabela periódica atual.

 Mendeleev criou uma carta para


cada um dos 63 elementos
conhecidos. Cada carta
continha o símbolo do
elemento, a massa atômica e
suas propriedades químicas e
físicas.
Dimitri Ivanovich Mendeleev (1869)
(O pai da Tabela Periódica dos elementos químicos)

 A tabela periódica de
Mendeleev exibia
semelhanças numa rede
de relações vertical,
horizontal e diagonal.

 1º Lei Periódica – “As


propriedades dos
elementos químicos são
funções periódicas de
suas massas atômicas.”

 Em 1966 recebeu o Nobel


pelo seu trabalho.
Henry Moseley (1913)
(O cientista britânico)
 O cientista britânico
descobriu que o número de
prótons no núcleo de um
determinado átomo era
sempre o mesmo.

 Moseley usou essa idéia para


o número atômico de cada
átomo.

 Quando os átomos foram


arranjados de acordo com o
aumento do número atômico,
os problemas existentes na
tabela de Mendeleev
desapareceram.
Lei Periódica ou Lei de Moseley

"As propriedades físicas e químicas dos elementos, são


funções periódicas de seus números atômicos".

Na tabela, os elementos estão arranjados


horizontalmente, em sequência numérica, de acordo com
seus números atômicos, resultando o aparecimento de
sete linhas horizontais (séries ou períodos).
Glenn Seaborg (1951)
(A Tabela Periódica nos dias de hoje)
 Realizou a última maior troca na
tabela periódica em 1950.

 A partir da descoberta do plutônio


em 1940, Seaborg descobriu todos
os elementos transurânicos (do
número atômico 94 até 102).

 Reconfigurou a tabela periódica


colocando a série dos actnídeos
abaixo da série dos lantanídeos.
A Tabela Periódica dos Elementos
Estrutura da Tabela Periódica

 Ordem crescente de Número Atômico (Z):

Misturas
13 Homogêneas Z = n° de prótons = n° e-

Al
26,9 A = média ponderada
das massas atômicas
dos isótopos.
Metais
- Eletropositivos
- Sólidos; exceto o Hg (25°C, 1atm);
- Brilho característico;
- Dúcteis (fios);
- Maleáveis (lâminas);
- São bons condutores de calor e eletricidade.
Misturas Homogêneas
- Contituem + de 90% da Tabela Periódica.
Periódica
Ametais (não metais)

-Eletronegativos;
-Quebradiços;
-Opacos;
-Formam Compostos Covalentes (moleculares);
-São Péssimos Condutores de Calor e eletricidade
(exceção para o Carbono (grafite) ).
METAIS NÃO-METAIS
Geralmente sólidos à temperatura ambiente. Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos.

Brilho característico. Não apresentam brilho característico.

Bons condutores de calor e eletricidade. Maus condutores de calor e eletricidade.

Maleáveis e dúcteis. Não são maleáveis e nem dúcteis.

Formam geralmente cátions. Formam geralmente ânions.

Maleabilidade capacidade de ser transformado em lâminas.


Ductibilidade capacidade de ser estirado em fios.

Alguns elementos apresentam propriedades intermediárias entre os


metais e os não-metais, recebendo o nome de semi-metais ou
metalóides.
Gases Nobres

- Foram Moléculas Monoatômicas;


- São Inertes Mas Podem Fazer Ligações apesar da
estabilidade (em condições especiais);
- São Sete: He, Ne, Ar, Kr,Xe, Rn.
Misturas Homogêneas Misturas Heterogêneas
Observações:

1 - São elementos líquidos: Hg e Br;


2 - São Gases: He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn, Cl, N, O, F, H;
3 - Os demais são sólidos;

4 - Chamam-se cisurânicos os elementos artificiais de Z


menor que 92 (urânio): Tecnécio (43Tc); Promécio (61Pm)

5 - Chamam-se transurânicos os elementos artificiais de Z


maior que 92: são todos artificiais.

6 - Elementos naturais são todos que apresentam Z


menor ou igual a 92.
O esquema abaixo mostra o subnível ocupado pelo elétron
mais energético dos elementos da tabela periódica.

s p
d
f
Subnível mais energético ηs1 ou ηs2.
Em qualquer um destes elementos temos o início de um
novo período.
Os elétrons encontram-se a maior distância possível do
núcleo. Isto equivale a dizer que eles sentem a menor
atração possível por parte do núcleo:
- facilmente ionizável (energia de ionização baixa);
- são agentes redutores muito poderosos;
- apresentam somente um estado de oxidação, ou seja
+1 para ns1 e +2 para ns2.
- Afinidade eletrônica baixa.
Subnível mais energético ηp1-6.
Ao contrário dos elementos do bloco s estes podem
apresentar comportamento bastante distinto uns dos
outros.
De ηs2ηp1 até ηs2ηp3: apesar da diminuição do raio
atômico em relação aos elementos ns2, a distância
ao núcleo não é ainda pequena o suficientemente
baixa para que estes elementos apresentem um
alta afinidade eletrônica. Como estes elementos não
tem tendência de formar cátions e nem ânions
então eles formam principalmente compostos
covalentes.
Subnível mais energético (η-1)d1-10

Z Símbolo Distribuição eletrônica Estados de oxidação


19 K [Ar] 4s1 +1
20 Ca [Ar] 4s2 +2
21 Sc [Ar] 3d14s2 +3
22 Ti [Ar] 3d24s2 +4, +3
23 V [Ar] 3d34s2 +5, +4, +3, +2
24 Cr [Ar] 3d54s1 +6, +3, +2
25 Mn [Ar] 3d54s2 +7, +6, +5, +4, +3, +2
26 Fe [Ar] 3d64s2 +3, +2
27 Co [Ar] 3d74s2 +3, +2
28 Ni [Ar] 3d84s2 +3, +2
29 Cu [Ar] 3d104s1 +2, +1
30 Zn [Ar] 3d104s2 +2

Os elementos do início do bloco perdem seus elétrons mais facilmente.


Elementos do final do bloco perdem principalmente os elétrons do orbital s.
Na região intermediária cada elemento perde um número diferente de elétrons (esta é
uma característica única dos elementos do bloco d).
Subnível mais energético: (η-2)f1-14 .
Série dos Lantanídios e Actinídeos.

O orbital f encontra-se praticamente “escondido”, ou


melhor ainda, “mergulhado” em outros orbitais mais
internos a medida que o mesmo vai sendo preenchido.

Desta maneira, a diferença de energia entre os orbitais


f e o orbital s que já estavam preenchidos torna-se muito
grande fazendo com que estes dois elétrons sejam
perdidos muito facilmente.
Períodos ou Séries

São as filas horizontais da tabela periódica.


São em número de 7 e indicam o número de níveis ou
camadas eletrônicas preenchidas com elétrons.
K 1
L 2
M 3
N 4
O 5
P 6
Q 7

P
Q
Famílias ou Grupos
São as colunas verticais da Tabela Periódica.
Em um Grupo ou Família, encontram-se elementos com
propriedades químicas semelhantes (mesmo nº de elétrons).
Para os Elementos Representativos, o nº do Grupo representa o
nº de elétrons da última camada (camada de valência).
1 18
K 1
2 13 14 1516 17
L 2
M 3 4 5 6 7 8 9 101112 3
N 4
O 5
P 6
Q 7
Grupos ou Famílias A e Zero

 Os elementos que constituem essas


famílias são denominados elementos
representativos, e seus elétrons mais
energéticos estão situados em subníveis s
ou p.

 Nas famílias A, o número da família indica


a quantidade de elétrons na camada de
valência . Elas recebem ainda nomes
característicos.
Grupos ou Famílias B
(Transição Externa ou Transição Interna)
 Os elementos dessas famílias são
denominados genericamente elementos de
transição.

 Uma parte deles ocupa o bloco central da


tabela periódica, de IIIB até IIB (10 colunas),
e apresenta seu elétron mais energético em
subníveis d (Transição Externa) ou em
subníveis f (Transição Interna)
Classificação

Existem, atualmente, duas maneiras de identificar as


famílias ou grupos. A mais comum é indicar cada
família por um algarismo romano, seguido de letras A
(elementos representativos- subnível + energético - s
ou p) e B (elementos de transição –interna ou externa
– subnível mais energético – d ou f), por exemplo, IA,
IIA, VB. Essas letras A e B indicam a posição do
elétron mais energético nos subníveis.
No final da década passada, a IUPAC propôs outra
maneira: as famílias seriam indicadas por algarismos
arábicos de 1 a 18, eliminando-se as letras A e B.
Famíli Nº de Distribuição
a ou elétrons eletrônica da
grupo na camada camada de Nome
de valência valência

IA Metais
Os elementos que
1 ns¹ alcalinos
constituem essas famílias
Metais
são denominados IIA
ns² alcalinos
2
elementos representativos, terrosos
e seus elétrons mais
IIIA Família do
energéticos estão situados
3 ns² np¹ boro
em subníveis s ou p. IVA Família do
4 ns² np² carbono
Nas famílias A, o número
VA Família do
da família indica a 5 ns² np³ nitrogênio
quantidade de elétrons na
camada de valência . Elas VIA 6 ns² np4 Calcogênios
recebem ainda nomes
VIIA Halogênios
característicos. 7 ns² np5
VIIIA Gases nobres
ou
ns² np6
8
O
Regras para determinar o grupo dos elementos
(Classificação Antiga 1A à 8A):

 Se a distribuição terminar em sx, o elemento


pertencerá ao grupo X.
Ca(Z=20)-1s22s22p63s23p64s2
Grupo: 2 (metais alcalinos terrosos)
Período: 4
 Se a distribuição terminar em px, o elemento
pertencerá ao grupo (x+2)
P(Z=15)- 1s22s22p63s23p3
Grupo: 5A (grupo do nitrogênio)- (3+2)
Período: 3
Regras para determinar o grupo dos elementos
(Classificação nova- IUPAC- 1 a 18):

 Se a distribuição terminar em sx, o elemento


pertencerá ao grupo X.
Ca(Z=20)-1s22s22p63s23p64s2
Grupo: 2 (metais alcalinos terrosos)
Período: 4
 Se a distribuição terminar em px, o elemento
pertencerá ao grupo (x+2+10)
P(Z=15)- 1s22s22p63s23p3
Grupo: 15 (grupo do nitrogênio)- (3+2+10=15)
Período: 3
Localização dos elementos nas Famílias B
Os elementos dessas famílias são denominados genericamente
elementos de transição.
Uma parte deles ocupa o bloco central da tabela periódica, de IIIB
até IIB ou do grupo 3 ao 12 (10 colunas), e apresenta seu elétron
mais energético em subníveis d, são chamado Elementos de
transição simples ou externa.(η-1)d.

IIIB IVB VB VIB VIIB VIIIB IB IIB


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
d d d d d d d d d d
Exemplo: Ferro (Fe) / Z = 26
1s²2s²2p63s²3p64s²3d6
Período: 4º Família: 8B
Elementos de Transição Externa

 Para determinarmos a que grupo pertence um elemento


de transição simples ou externa, devemos somar os
elétrons contidos no subnível sx (+ externo) com os
elétrons do subnível dy (= energético)= x+y= ? Grupo.

 Grupo Grupo
 S2 d = 3 → 3 (3B)
+ 1
S2 + d6 = 8 → 8 (8B)
 S2 d = 4 → 4 (4B)
+ 2
S2 + d7 = 9 → 9 (8B)
 S2 d = 5 → 5 (35)
+ 3
S2 + d8 = 10 →10 (8B)
 S1 d = 6 → 6 (6B)
+ 5
S1 + d10 =11 →11 (1B)
 S2 d = 7 → 7 (7B)
+ 5
S2 + d10 =12 →12 (2B)
Elementos de Transição Interna – (η-2)f

 A outra parte deles está deslocada do corpo


central, constituindo as séries dos lantanídeos
e dos actinídeos .
 Essas séries apresentam 14 colunas. (f1 a f14).
São elementos que apresentam o elétron de
diferenciação (edd) alojando-se no subnível f,
da ante-penultima camada -(η-2)f.
 Podem ser classificados em séries dos
lantanídeos ou séries dos actnídeos.
Elementos de Transição Interna

 Série dos Lantanídeos → 54 La ao 71 Lu


Subnível + energético = 4f
Última camada = 6s2
 Série dos Actnídeos → 89Ac ao 103 Lr
Subnível + energético = 5f
Última camada = 7s2
 Obs. Existem muitas exceções nestas
classificações.
Propriedades Aperiódicas e Periódicas

 Propriedades aperiódicas: são aquelas cujos valores


variam ( crescem ou decrescem) na medida que o
número atômico aumenta e que não se repetem em
períodos determinados ou regulares.

 Ex.: Número de nêutrons, massa atômica, calor


específico.
 A massa atômica de um número sempre aumenta de
acordo com o número atômico desse elemento.
 Calor específico diminui com o aumento do número
atômico
Propriedades Periódicas

 São aquelas que a medida que o número


atômico aumenta, assumem valores
semelhantes para intervalos regulares, ou
seja, repetem-se periodicamente.
 São exemplos de propriedades periódicas:
raio atômico, eletronegatividade, energia
ou potencial de ionização, reatividade
química, densidade, volume atômico ,
eletroafinidade, e ponto de fusão.
Raio Atômico

É difícil medir o raio de um átomo, pois a “nuvem de


elétrons” que o circunda não tem limites bem-definidos.
Costuma-se então medir, com auxílio de raios X, a distância
(d) entre dois núcleos vizinhos e dizer que o raio atômico (r) é
a metade dessa distância. De modo mais completo, dizemos
que o RAIO ATÔMICO de um elemento é a metade da
distância internuclear mínima que dois átomos desse
elemento podem apresentar, sem estarem ligados
quimicamente. d
r = d/2
Raio Atômico
 2 fatores influenciam o raio de um átomo:
1)- Número de Níveis energéticos →Grupos
Qto > Z →> nº de camadas → maior distancia núcleo-
eletrosfera →> raio atômico.
Grupo →o raio cresce de cima p/ baixo.(aumento do
Z)

2)-Atração Núcleo eletrosfera → Períodos


Qto > Z → maior atração prótons-elétrons →
< raio atômico.
Período → o raio cresce da esquerda p/ direita
(diminuição do Z)
Raio Atômico

Períodos
G H He
r Li
u Na
p K
o Rb
s Cs
Fr
Raio Atômico
TENDÊNCIA DO RAIO ATÔMICO
Raio Iônico

 Raio do Cátion - Os raios dos íons positivos (cátions) são


sensivelmente menores que os raios dos átomos neutros
correspondentes. O fato explica-se pela perda de elétrons,
que diminui a repulsão na nuvem eletrônica, determinado
seu encolhimento. Além disso, a perda de elétrons muitas
vezes significa perda da última camada.
 -Todo átomo neutro possui raio maior que o seu
respectivo cátion. +
(atração entre prótons e elétrons aumenta)

Li, 152 pm Li+, 60 pm


3 e -, 3 p 2 e -, 3 p
Raio Iônico
 Raio do Aniôn - Por outro lado, os íons negativos (ânions)
são sensivelmente maiores que os átomos neutros
correspondentes. Isso se justifica não só pelo aumento
de repulsão que se verifica na nuvem eletrônica, como
também por um certo aumento no efeito de blindagem
(efeito “isolante”), que a adição de elétrons, mesmo no
último nível, determina.
 -Todo átomo neutro possui raio menor que o seu
respectivo ânion.
(atração entre o próton e o elétron diminui)
-

F, 64 pm F-, 136 pm
9 e -, 9 p 10 e-, 9 p
TAMANHO DOS IONS
CATIONS ANIONS

(59 pm)

(207 pm)
Trends in relative ion sizes are the same as atom
sizes.
Raio de série Isoeletrônicas

 Isoeletrônicos → são átomos ou íon com o


mesmo número de elétrons. Nesse
caso(mesmo número de elétrons), terá
maior raio aquele que apresentar menor
número atômico Z).

 11Na 1+
, 12Mg 2+
, 13Al 3+
, 10Ne, 9F 1-
, 8O 2-
, 7N 3

10e- 10e- 10e- 10e- 10e- 10e- 10e-

 Portanto: > Raio: Nitrogênio → menor Z.


ENERGIA DE IONIZAÇÃO ou POTENCIAL
DE IONIZAÇÃO - (E.I.)
 É a energia necessária para remover um ou mais
elétrons de um átomo isolado no estado gasoso.

 X0(g) + energia  X+(g) + e-


 A remoção do primeiro elétron, que é o mais
afastado do núcleo, requer uma quantidade de
energia denominada primeira energia de ionização
(1º E.I.) e assim sucessivamente.
 Ex. Mg(g) + 7,6 eV  Mg+ (g) + 1 e´ (1a E.I.)
 Mg(g) + 14,9 eV  Mg+ (g) + 1 e´ (2a E.I.)
 Mg(g) + 79,7 eV  Mg+ (g) + 1 e´ (3a E.I.)
 Assim:
 1ºE.I < 2ºE.I < 3ºE.I .................
Potencial de Ionização – E.I.

A Energia de ionização está relacionada com o raio


atômico. Quanto maio o raio menor é a atração do núcleo
sobre os elétrons e mais fácil sua retirada. Portanto, a E.I.
varia no sentido oposta ao raio atômico.
H He G
Ne r
Ar u
Kr
p
Fr Xe
o
Rn
s

Períodos
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
Eletroafinidade ou Afinidade Eletrônica- (A.E)

É a energia liberada quando um átomo, no estado


gasoso recebe um elétron (A.E.). Varia como o Potencial
de Ionização. Não inclui os Gases Nobres. É medida em
e.v.

X0(g) + e- → X-(g) + energia

- Ao ganhar e-, o átomo se transforma num partícula


negativa denominada ânion, cuja carga é igual ao número
de elétrons recebidos.
- A Afinidade Eletrônica varia no sentido oposto ao
raio atômico.
Eletroafinidade ou Afinidade Eletrônica- (A.E)

H
G
u
r
p
Fr o
s
Períodos

Obs. Não é definida para os gases nobres


Eletropositividade ou Caráter Metálico

É a capacidade que um átomo tem de perder elétrons


(metais).
Varia da direita para a esquerda e de cima para baixo
excluindo-se os gases nobres.
G
r H
Li F
u Na
p K
o Rb
s Cs
Fr
Períodos
Eletronegatividade ou Caráter Não Metálico

É a capacidade que um átomo tem de atrair elétrons


(ametais).
Varia da esquerda para a direita e de baixo para cima,
excluindo-se os gases nobres.
H
BCNOF G
Cl r
Br u
I p
Fr o
s
Períodos
REATIVIDADE QUÍMICA

 A reatividade de um elemento químico está


associada à sua maior ou menor facilidade em
ganhar ou perder elétrons.
 Assim, os elementos mais reativos serão
tantos os metais que perdem elétrons com
maior facilidade, quanto os ametais que
ganham elétrons com maior facilidade.
 Entre os metais, o mais reativo é o frâncio (Fr)
 Entre os ametais, o mais reativo é o flúor (F).
REATIVIDADE QUÍMICA
PONTO DE FUSÃO (PF) e PONTO DE
EBULIÇÃO (PE)
 PONTO DE FUSÃO - é a temperatura na qual uma
substância passa do estado sólido para o estado líquido.
 PONTO DE EBULIÇÃO- é a temperatura na qual uma
substância passa do estado líquido para o estado gasoso.

 Na família IA (alcalinos) e na família IIA (alcalinos


terrosos), IIB, 3A, 4 A, os elementos de maior ponto de
fusão (PF) e ponto de ebulição (PE) estão situados na
parte superior da tabela. De modo inverso, nas demais
famílias, os elementos com maiores PF e PE estão
situados na parte inferior.

 Nos períodos, de maneira geral, os PF e PE crescem da


extremidades para o centro da tabela.
Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição

Entre os metais o tungstênio (W) é o que apresenta o maior PF: 5900 ° C.


Densidade

É a razão entre a massa e o volume ( d=m/v) do


elemento. Varia das extremidades para o centro e de cima
para baixo.
Num período: A densidade cresce das extremidades para o
centro

Numa família: A densidade cresce de cima para baixo.

Assim, os elementos de maior densidade estão situados na


parte central e inferior da tabela, sendo o Ósmio (Os) o
elemento mais denso (22,5 g/cm3).
*** A tabela apresenta densidade obtida a 0 ° C e 1 atm.
Densidade

G
r
r
p
o
s Os Ir

Períodos
Resumo das propriedades

Eletronegatividade; Potencial de ionização;


Eletroafinidade.
Eletropositividade; Raio atômico

G
H He r
Li Ne
BCNOF u
Na Ar
K Cl p
Kr
Rb Br o
Xe
Cs I s
Rn
Fr
Períodos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ATKINS, P e.; Jones, L. “Princípios de Química:


Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente”,
Porto Alegre: Bookman, 2001.

Você também pode gostar