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INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


CEARÁ
Campus Jaguaribe
DALTON:

Postulados de Dalton:
1- Toda matéria é formada por entidades extremamente
pequenas, os átomos.
2- Os átomos são indivisíveis.
3- O número de átomos diferentes que existe na natureza é
relativamente pequeno.
4- A formação de materiais se dá por meio de diferentes
associações entre átomos iguais ou não. Essas associações
são os átomos-compostos ( molécula).
THONSON:

Pudim de ameixas.

* Conseguiu mostrar a existência de cargas elétricas


(positivas e negativas) em um átomo.
THONSON:

* Conseguiu mostrar a existência de cargas elétricas


(positivas e negativas) em um átomo.
RUTHERFORD:

*O átomo estaria dividido em duas


regiões:
Núcleo (prótons e nêutrons) Eletrosfera
(elétrons). Sistema Planetário
Estrutura atômica

CONCEITOS SOBRE O ÁTOMO

Número Atômico (Z): quantidades de prótons.

Z=p=e
Número de Massa (A): a soma das partículas que constitui
o átomo.
A=Z+n+e
A=Z+n

REPRESENTAÇÃO DE UM ÁTOMO
Estrutura atômica

SEMELHANÇA ATÔMICA
ISÓTOPOS: mesmo número de prótons.

ISÓBAROS: mesmo número de massa.

ISÓTONOS: mesmo número de nêutrons.


Estrutura atômica
ISOELETRONICOS: mesmo número de elétrons.

ÍONS: são átomos que ganharam ou perderam


elétrons
BOHR

*Explicação do átomo
baseado na luz
emitida por alguns
elementos quando
aquecidos.
* O átomo é formado por um
núcleo e níveis de energia
quantizada ( onde estão os
elétrons ), num total de sete.
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO

LOUIS DE BROGLIE: demonstrou


matematicamente o comportamento dualísta
do elétron (partícula e onda).

HEISEMBERG: demonstrou que é impossível


determinar ao mesmo tempo a posição e a
velocidade do elétron (PRINCÍPIO DA
INCERTEZA).

OBS: desta forma os elétrons passam a ocupar


regiões, onde é máxima a probabilidade de
estarem (ORBITAIS)
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS

DISTRIBUIÇÃO ELETRONICA EM ORBITAIS:

PRINCIPIO DA EXCLUSÃO DE PAULIN: um orbital comporta no


máximo dois elétrons com spins contrários.
NUMEROS QUÂNTICOS

REGRA DE HUND: em um mesmo subnível os orbitais


são preenchidos de forma a obter o maior número de
elétrons desemparelhados.
NUMEROS QUÂNTICOS

CAMADA DE VALÊNCIA: É o último nível de energia de


um átomo.
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS
NUMEROS QUÂNTICOS
ORBITAIS S

• Todos os orbitais s são esféricos.


• A medida que n aumenta, os orbitais s ficam
maiores.
ORBITAIS p

• Existem três orbitais p, px, py, e pz.


• Os três orbitais p localizam-se ao longo dos
eixos x-, y-e z- de um sistema cartesiano.
• As letras correspondem aos valores
permitidos de ml, -1, 0, e +1.
• Os orbitais têm a forma de halteres.
• À medida que n aumenta, os orbitais p ficam
maiores.
ORBITAIS p
ORBITAIS d
ORBITAIS f
Histórico da Tabela Periódica

• Johann Wolfgang Alexandre Béguyer  John Newlands


Döbereiner. de Chancourtois.

 Dimitri Mendeleev  Henry Moseley


• O que os Químicos queriam?
• Organizar os elementos químicos de maneira que suas
semelhanças, diferenças e tendências se tornassem
mais evidentes.

• Um dos recursos mais usados em Química para atingir


essa finalidade é a tabela periódica. As primeiras
tabelas foram propostas no início do século XIX; porém
apresentavam mais erros do que acertos.

O início...
Johann Wolfgang
Döbereiner (1780 – 1849).

• Em 1829, Johann W.
Döbereiner teve a
primeira idéia, com
sucesso parcial, de
agrupar os elementos
em três - ou Tríades.
Elemento Massa atômica

Cálcio 40
Estrôncio 88 >>> (40 + 137)/2 = 88,5
Bário 137
Lei das tríades de Döbereiner
Johann W. Dobereiner (1829)
(O Primeiro Modelo de Tabela Periódica)

Cálcio Estrôncio Bário


40 88 >>> (40 + 137)/2 = 88,5 137
1817 - Lei das tríades de Döbereiner

 A massa atômica do elemento central da


tríade era a média das massas atômicas do
primeiro e terceiro membro.
 Muitos dos metais não podiam ser
agrupados em tríades.
 Os elementos cloro, bromo e iodo eram
uma tríade, lítio, sódio e potássio
formavam outra.
Germain Henry Ivanovitch Hess (1849)
(O Segundo Modelo de Tabela Periódica)

 O cientista sueco publicou


Iodo Telúrio Carbono Nitrogênio no seu manual Fundamentos
Bromo Selênio Boro Fósforo da Química Pura uma
Cloro Enxofre Silício Arsênio classificação de quatro
Flúor Oxigênio grupos de elementos (não-
metais) com propriedades
químicas semelhantes
(tabela ao lado).
Alexandre Béguyer de Chancourtois (1820 –
1886).

• Em 1863, Chancourtois dispôs os


elementos numa espiral traçada
nas paredes de um cilindro, em
ordem crescente de massa
atômica. Tal classificação recebeu
o nome de Parafuso Telúrico.
Alexander Beguyer de Chancourtoir
(O Terceiro Modelo de Tabela Periódica)

• O químico e geólogo francês propôs um sistema


denominado “parafuso telúrico.”
• colocou 16 elementos em ordem crescente de massa
atômica, de modo a posicionar os elementos com
propriedades semelhantes um por baixo do outro na
geratriz do cilindro.
John Newlands (1837 – 1898)

• Em 1864, Newlands Sugeriu


que os elementos, poderiam
ser arranjados num modelo
periódico de oitavas, ou grupos
de oito, na ordem crescente de
suas massas atômicas. A idéia
de Newlands, foi ridicularizada
pela analogia com os sete
intervalos da escala musical. Tal
classificação recebeu o nome
de Oitavas de Newland
John A.R. Newlands (1864)
(O Quarto Modelo de Tabela Periódica)

• Sugeriu que os elementos,


poderiam ser arranjados
num modelo periódico de
oitavas, na ordem crescente
de suas massas atômicas.
• Colocou o elemento lítio,
sódio e potássio juntos.
• A idéia de Newlands foi
ridicularizada pela analogia
com os sete intervalos da
escala musical.
Dimitri Ivanovitch
Mendeleev (1834 – 1907)

• Em 1869, apresentou uma classificação,


que é a base da classificação periódica
moderna, colocando os elementos em
ordem crescente de suas massas
atômicas, distribuídos em oito colunas
verticais e doze faixas horizontais.
Dimitri Ivanovich Mendeleyev (1869)

Em 1869, enquanto escrevia seu livro de


química inorgânica, organizou os elementos
na forma da tabela periódica atual.

Foi proposta por Dmitri Ivanovitch Mendeleev (1834-1907) que


organizada os elementos em linhas verticais, os grupos ou famílias.
O PRINCÍPIO.....

Dos atuais 118 elementos químicos conhecidos,cerca de


60 já haviam sido isolados e estudados em 1869,quando o
químico russo Dmitri Mendeleyev se destacou na
organização metódica desses elementos.
TABELA DE MENDELEEV
A tabela periódica de Mendeleyev.: Os espaços marcados representam
elementos que Mendeleyev deduziu existirem mas que ainda não
haviam sido descobertos àquela época.
• Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63
elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do
elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas
e físicas.
A solução foi encontrada quando ele dispôs os cartões em
ordem crescente da massa atômica.

• A tabela periódica de Mendeleyev exibia semelhanças


numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal.

• Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por este


trabalho.
Henry Moseley (1887 – 1915)

• Em 1913, o cientista britânico Henry


Moseley descobriu que o número
de prótons no núcleo de um
determinado átomo, era sempre o
mesmo.

• Moseley usou essa idéia para o


número atômico de cada átomo.

• Quando os átomos foram


arranjados de acordo com o
aumento do número atômico, os
problemas existentes na tabela de
Mendeleev desapareceram.

• Devido ao trabalho de Moseley, a


tabela periódica moderna esta
baseada no número atômico dos
elementos.
Lei Periódica de
Moseley

As propriedades físicas e
químicas dos elementos são
funções periódicas de seus
números atômicos.
A Tabela Periódica Atual
Será uma nova tabela periódica?

Em fevereiro de 2006, os leitores da revista Super


Interessante puderam conhecer o novo designer da nova tabela
periódica elaborada por Philip Stewart, botânico da Universidade de
Oxford. O que esta nova tabela tem de diferente? O formato
proposto assume a forma de galáxia (classificação planetária dos
elementos químicos) e apresenta um novo elemento.
Na nova tabela periódica, os elementos químicos não mais
se situam em quadros adjacentes, mas sim em um círculo de cor que
os interligam até o centro, o nêutron. É de se confessar que a
aparência da nova tabela tornou-se mais atraente, resta saber se a
sua utilidade também foi aperfeiçoada; é o que este artigo trata em
específico.
PHILIP STEWART
PERÍODOS

São as LINHAS HORIZONTAIS da tabela periódica

1º Período
2º Período
3º Período
4º Período
5º Período
6º Período
7º Período

6º Período Série dos Lantanídios

7º Período Série dos Actinídios


Na tabela atual, os elementos químicos estão dispostos em ordem crescente de
número atômico, originando na horizontal os períodos, e na vertical (em coluna), as
famílias ou grupos.

Família (ou grupo)

1º período (ou série)

2º período (ou série)

3º período (ou série)

4º período (ou série)

5º período (ou série)

6º período (ou série)

7º período (ou série)

Série dos Lantanídeos

Série dos Actinídeos


Organização da Tabela Periódica

Famílias ou grupos
•A tabela atual é constituída por 18 famílias. Cada uma delas agrupa
elementos com propriedades químicas semelhantes, devido ao fato de
apresentarem a mesma configuração eletrônica na camada de valência.

- 2
3 Li 1s 2s
1

- 2 2 6
11 Na 1s 2s 2 p 3s
1

Família IA = todos os elementos apresentam


1 elétron na camada de valência.
•Existem, atualmente, duas maneiras de
identificar as famílias ou grupos. A mais
comum é indicar cada família por um
algarismo romano, seguido de letras A e B, por
exemplo, IA, IIA, VB. Essas letras A e B
indicam a posição do elétron mais energético
nos subníveis.
•No final da década passada, a IUPAC propôs
outra maneira: as famílias seriam indicadas
por algarismos arábicos de 1 a 18, eliminando-
se as letras A e B.
Família Nº de Distribuição
ou elétrons eletrônica da
grupo na camada camada de Nome
Os elementos que de valência
valência
constituem essas famílias
são denominados IA 1 ns¹ Metais alcalinos
elementos
representativos, e seus ns² Metais alcalinos
IIA 2 terrosos
elétrons mais energéticos
estão situados em subníveis
IIIA 3 ns² np¹ Família do boro
s ou p.
Nas famílias A, o número da IVA 4 ns² np² Família do
família indica a quantidade carbono
de elétrons na camada de VA 5 ns² np³ Família do
valência . Elas recebem nitrogênio
ainda nomes VIA 6 ns² np4 Calcogênios
característicos.
VIIA 7 ns² np5 Halogênios

VIIIA ns² np6 Gases nobres


ou 8
O
Localização dos elementos nas Famílias B
Os elementos dessas famílias são denominados genericamente
elementos de transição.
Uma parte deles ocupa o bloco central da tabela periódica, de IIIB até
IIB (10 colunas), e apresenta seu elétron mais energético em
subníveis d.
IIIB IVB VB VIB VIIB VIIIB IB IIB
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
d d d d d d d d d d

Exemplo: Ferro (Fe) / Z = 26


1s²2s²2p63s²3p64s²3d6
Período: 4º
Família: 8B
Localização dos elementos nas Famílias A

A distribuição eletrônica do átomo de um dado


elemento químico permite que determinemos sua
localização na tabela.

Exemplo: Sódio(Na) – Z = 11
1s²2s²2p63s¹
Período: 3º
Família: 1A – Metais Alcalinos
O esquema abaixo mostra o subnível ocupado pelo elétron
mais energético dos elementos da tabela periódica.
Metais, semi-metais, ametais e gases nobres
 Apresentam brilho quando polidos;
 Sob temperatura ambiente, apresentam-se no estado
sólido, a única exceção é o mercúrio, um metal líquido;
 São bons condutores de calor e eletricidade;
 São resistentes maleáveis e dúcteis
 Existem nos estados sólidos (iodo, enxofre, fósforo,
carbono) e gasoso (nitrogênio, oxigênio, flúor); a
exceção é o bromo, um não-metal líquido;
 não apresentam brilho, são exceções o iodo e o
carbono sob a forma de diamante;
 não conduzem bem o calor a eletricidade, com
exceção do carbono sob a forma de grafite;
Geralmente possuem mais de 4 elétrons na última
camada eletrônica, o que lhes dá tendência a ganhar
elétrons, transformando-se em íons negativos
(ânions)
Semimetais são elementos com propriedades
intermediárias entre os metais e os não-metais, estes
também chamados de ametais ou metalóides.
Em geral, o semimetal, é sólido, quebradiço e brilhante.
Funciona como isolante elétrico à temperatura ambiente,
mas torna-se igual aos metais como condutor elétrico, se
aquecido, ou quando se inserem certos elementos nos
interstícios de sua estrutura cristalina.
 Elementos químicos que dificilmente se combinam com outros elementos –
hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio.
 Possuem a última camada eletrônica completa, ou seja, 8 elétrons. A única
exceção é o hélio, que possui uma única camada, a camada K, que está
completa com 2 elétrons.

Apresenta propriedades muito particulares e muito diferentes


em relação aos outros elementos. Por exemplo, tem apenas
1 elétron na camada K (sua única camada) quando todos os
outros elementos têm 2.
ESQUEMA
s1 p6
8A ou 0
1A s2 G
A
2A
S
E
S
METAIS AMETAIS
(exceto H)
N
O
METAIS B
REPRESEN-
TATIVOS
METAIS R
REPRESENTATIVOS E
DE TRANSIÇÃO EXTERNA
S

METAIS 4fx LANTANÍDEOS


DE TRANSIÇÃO de f1 a f14
INTERNA 3B 5fx ACTINÍDEOS
• Metais Alcalinos
– são metais leves, brilhantes como a prata e
apresentam baixo ponto de fusão.
– Reagem com água formando bases (álcalis).

 Metais Alcalinos Terrosos


 são encontrados na composição de rochas
como o calcário e o basalto.
 São bastante reativos, porém menos que
os metais alcalinos.
• Carbono
– É o elemento básico à vida.
 Boro
 Fibras de boro são usadas em aplicações
mecânicas especiais , como no âmbito
aeroespacial.
 Oxigênio
 É o elemento mais abundante na crosta
terrestre, pois faz parte da composição da
parte sólida (SiO2), Líquida (H2O) e gasosa
(O2) da Terra.
Questão 01

Para cada uma das afirmativas abaixo, julgue


verdadeiro ou falso justificando todos os itens:
I - O elemento químico de número atômico 30 tem 3
elétrons de valência.
II - Na configuração eletrônica do elemento químico com
número atômico 26 há 6 elétrons no subnível 3d.
III – 3s2 3p3 corresponde a configuração eletrônica dos
elétrons de valência do elemento químico de número
atômico 35.
IV - Na configuração eletrônica do elemento químico de
número atômico 21 há 4 níveis energéticos.
Propriedades Periódicas

• As propriedades periódicas MAIS


IMPORTANTES são:
– Raio Atômico.

– Eletropositividade.

– Eletronegatividade.

– Afinidade Eletrônica.

– Potencial (Energia) de Ionização.


Raio Atômico

Raio atômico  É a distância que separa o


núcleo atômico do nível eletrônico mais externo.

• Para calculá-lo mede-se a metade da distância


entre dois núcleos de um mesmo elemento.

DISTÂNCIA d RAIO R = d/2


ANÁLISE

PARA ÁTOMOS DE UM MESMO PERÍODO:


MENOR Z  MAIOR R

CONCLUSÃO: NOS PERÍODOS , O RAIO CRESCE DA


DIREITA PARA A ESQUERDA.
ANÁLISE

PARA ÁTOMOS DE UM MESMO GRUPO:


MAIOR NC.  MAIOR R

CONCLUSÃO: NAS
COLUNAS , O RAIO CRESCE
DE CIMA PARA BAIXO.
Raio Atômico
Potencial (Energia) de Ionização

 Energia de ionização  É a energia necessária


para arrancar um elétron da camada de
valência de um átomo no estado gasoso.

ELÉTRON SAI
Potencial (Energia) de Ionização

Generalizando: QUANTO MAIOR O TAMANHO DO


ÁTOMO, MENOR SERÁ A PRIMEIRA ENERGIA DE
IONIZAÇÃO.
Potencial (Energia) de Ionização

•A remoção do primeiro elétron, que é o mais


afastado do núcleo, requer uma quantidade
de energia denominada primeira energia de
ionização (1ª E.I.) e assim sucessivamente.
•De maneira geral podemos relacionar a
energia de ionização com o tamanho do
átomo, pois quanto maior for o raio atômico,
mais fácil será remover o elétron mais
afastado (ou externo), visto que a força de
atração núcleo-elétron será menor.
Afinidade Eletrônica
• É a Energia Liberada no processo em que
um elétron é adicionado a um átomo no
estado gasoso.
• A eletroafinidade quantifica a capacidade
que o átomo tem de receber elétrons.
• OBS: Quanto menor o átomo maior sua
capacidade em receber elétrons.
ENERGIA SAI

ELÉTRON ENTRA
Afinidade Eletrônica

•Quanto menor o tamanho do átomo, maior será sua


afinidade eletrônica.
•Essa propriedade não é definida para os gases nobres.
Eletronegatividade

 Eletronegatividade  É uma grandeza que


expressa a capacidade de um átomo atrair
elétrons.

QUANTO MAIOR O RAIO MENOR A


CAPACIDADE DE UM ÁTOMO EM
ATRAIR (GANHAR) ELÉTRONS.
Eletronegatividade

•A eletronegatividade dos elementos não é uma


grandeza absoluta, mas, sim, relativa. Ao
estudá-la, na verdade estamos comparando a
força de atração exercida pelos átomos sobre
os elétrons de uma ligação. Essa força de
atração tem uma relação com o RAIO
ATÔMICO.
•Quanto menor o tamanho de um átomo, maior
será a força de atração, pois a distância
núcleo-elétron da ligação é menor. Também
não é definida para os gases nobres.
Eletronegatividade
Eletropositividade

 Eletropositividade  É uma grandeza


que expressa a capacidade de um átomo
doar elétrons.

QUANTO MAIOR O RAIO MAIOR A


CAPACIDADE DE UM ÁTOMO EM DOAR
(PERDER) ELÉTRONS.
Eletropositividade

ou caráter metálico
Os metais apresentam elevadas
eletropositividades, pois uma de suas
características é a grande capacidade de
perder elétrons.
Entre o tamanho do átomo e sua
eletropositividade, há uma relação genérica,
uma vez que quanto maior o tamanho do
átomo, menor a atração núcleo-elétron e,
portanto, maior a sua facilidade em perder
elétrons. Também não está definida para os
gases nobres.
Eletropositividade
Elétrons nos Átomos

Estável

Eletronegativo Eletropositivo
Reatividade

•A reatividade de um elemento químico


está associada à sua maior ou menor
facilidade em ganhar ou perder elétrons.

•Assim, os elementos mais reativos serão


tantos os metais que perdem elétrons com
maior facilidade, quanto os ametais que
ganham elétrons com maior facilidade.
Reatividade

Pela figura podemos observar que:


a) entre os metais, o mais reativo é o frâncio (Fr)
b) entre os ametais, o mais reativo é o flúor (F).
Densidade

Num período:
A densidade cresce das extremidades para o centro

Numa família:
A densidade cresce de cima para baixo.

Assim, os elementos de maior densidade estão


situados na parte central e inferior da tabela.
Densidade

d
Os
Ponto de fusão (PF) e
Ponto de ebulição (PE)
•PONTO DE FUSÃO - É temperatura na qual uma substância
passa do estado sólido para o estado líquido.
•PONTO DE EBULIÇÃO - É temperatura na qual uma
substância passa do estado líquido para o estado gasoso.

•Na família IA (alcalinos) e na família IIA (alcalinos terrosos),


IIB, 3A, 4A, os elementos de maior ponto de fusão (PF) e
ponto de ebulição (PE) estão situados na parte superior da
tabela. De modo inverso, nas demais famílias, os elementos
com maiores PF e PE estão situados na parte inferior.
Pontos de fusão e
ebulição(PF/PE)
Maior PF e PE entre os ametais.

PF/PE
Sg
Volume atômico

V
Os
Exercícios de fixação:
5. Julgue os itens seguintes:
(01) Num mesmo grupo periódico, de cima para baixo,
aumenta a carga nuclear dos elementos.
(02) Elementos químicos situados num mesmo período
apresentam propriedades químicas diferentes.
(04) Os elmentos do grupo 2A da tabela periódica
apresentam 2 elétrons de valência, sendo denominados
alcalinos.
(08) O elemento que apresenta configuração eletrônica
5d3 para seu subnível mais energético, é de transição
interna.
(16) O mercúrio é o único metal líquido á temperatura
ambiente.
Exercícios de fixação:
1. A energia de ionização do cloro representa a energia posta em jogo
na reação da equação abaixo: a)
Cl2(l) + 2e-  Cl-(g)
b) Cl(g)  Cl+(g) + e-
c) Cl(g) + e-  Cl-(g)
d) 2Cl(g) + 2e-  Cl2(g)
e) Cl2(g)  Cl-(g) + Cl+(g)
2. Com relação às seguintes propriedades periódicas:
I – Em uma mesma família química, quanto menor o número
atômico, menor o potencial de ionização.
II – Os átomos da família 6A possuem raio atômico menor que os
átomos da família 1A, pertencentes ao mesmo período.
III – Na tabela periódica, quanto maior o caráter metálico do
elemento, menor sua afinidade eletrônica.
São corretas:
a) I e II b) II e II c) I e III d) III apenas e) I, II e III
Exercícios de fixação:
3. A 1a energia de ionização dos elementos trouxe valiosas informações para a
compreensão da estrutura atômica dos elementos. Essa energia varia
periodicamente para os elementos. Essa energia varia periodicamente
para os elementos no estado gasoso. Lançando valores em diagramas
obtemos uma curva aproximada como a traçada a seguir:
U
V W
Ei X Z

A
B C D Z
E
Exercícios de fixação:
As séries de elementos, representados por U, V, W, X e Z (máximo da
curva) e A, B, C, D e E (mínimo da curva), podem ser designadas
respectivamente por:
a) halogênios (7A) e calcogênios (6A)
b) alcalinos (1A) e alcalinos terrosos (2A)
c) halogêneos (7A) e alcalinos (1A)
d) gases nobres (8A) e halogênios (7A)
e) gases nobres (8A) e alcalinos (1A)
4. Observe os elementos representados na tabela periódica parcialabaixo
julgue os itens:
H He
Li Be B C N O F Ne
Na Mg Al P S Cl Ar
K Ca Sc Ni Cu Zn Br Kr
Rb Sr Y Pd Ag Cd I Xe
Cs Ba Rn
Exercícios de fixação:
(01) O césio (Cs) é o elemento de maior raio atômico dentre os
representados.
(02) O raio atômico do magnésio (Mg) é maior que o do sódio.
(04) Dentre os elementos representados, somente o níquel (Ni), cobre (Cu)
e zinco (Zn) são elementos de transição.
(08) A eletronegatividade dos elementos B, C, N, O e F aumenta da
esquerda para a direita.
(16) A energia de ionização do rúbídio (Rb) é maior que a do Xenônio (Xe).
2. Dadas as proposições a seguir, indique as verdadeiras:
(01) A espécie Cl- apresenta raio maior que a espécie Cl0.
(02) A energia de ionização do Li+ é maior do que a do Li.
(04) Os elementos mais eletronegativos da tabela periódica situam-se no
grupo dos gases nobres.
(08) Da análise das propriedades periódicas podemos concluir que os
ametais são elementos de maior tendência de formar ânions.
(16) Pelas posições que ocupam na tabela periódica, frâncio e hélio, são
elementos mais reativos conhecidos.
Ligações Químicas
• Como ocorre?
Através das forças de atração eletrostáticas entre os átomos!

 O que determina a forma?


A estrutura eletrônica dos átomos!

Localização na Tabela Periódica


Participam apenas
os elétrons de
valência
Grupo e Período

Tipo de Ligação Número de Ligações

 Definição
É a interação entre dois ou mais átomos, unidos pela redução da energia
potencial dos seus elétrons!
Tipos de ligações

1. Interatômicas:
LIGAÇÕES QUÍMICAS

- iônicas
- metálicas
- covalentes
2. Intermoleculares:
- pontes de H
- forças VDW
Estrutura de Lewis

Grupo: 1 2 13 14 15 16 17 18

Lewis: X X X X X X X X
e¯ val.: 1 2 3 4 5 6 7 8
Ex: Li Ca Al C P O Cl Xe

Regra do Octeto
Simbolos de Lewis
Simbolos de Lewis
Ligação iônica

Ocorre entre um cátion e um ânion sendo o


resultado de atração eletrostática (lei de
LIGAÇÕES QUÍMICAS

Coulomb).

Portanto, tal ligação ocorrerá entre elementos muito


eletropositivos (metais alcalino e alcalino-terrosos) e
elementos muito eletronegativos (calcogênios e
halogênios), principalmente.
Características dos compostos iônicos

1. Todos são sólidos cristalinos, à T ambiente;


LIGAÇÕES QUÍMICAS

2. Apresentam alto Ponto de Fusão e Ebulição,


o que indica uma intensa (forte) ligação;
3. O caráter iônico aumenta com a diferença
de eletronegatividade entre os elementos;
4. Não conduzem corrente elétrica no estado
sólido mas conduzem em solução aquosa e
quando fundidos;
5. Os íons obedecem ao modelo do octeto.
Ligação iônica

Propriedades gerais dos sólidos iônicos:


a) sólidos cristalinos (duros e quebradiços)
b) pontos de ebulição e fusão altos
c) condução de eletricidade no estado líquido
d) Solubilidade alta em água

Cloro
Sódio
Ligação iônica

Energias envolvidas na
formação da ligação iônica

• A energia de rede aumenta à medida que:


• As cargas nos íons aumentam
• A distância entre os íons diminui

Íons de metais de transição


• As energias de rede compensam a perda de até três
elétrons.
• Em geral, os elétrons são removidos dos orbitais em ordem
decrescente de n (i.e. os elétrons são removidos do 4s antes
do 3d)
Ligação iônica

Configurações eletrônicas de
íons dos elementos representativos

• As configurações eletrônicas podem prever a formação de


íon estável:
• Mg: [Ne]3s2
• Mg+: [Ne]3s1 não estável
• Mg2+: [Ne] estável
• Cl: [Ne]3s23p5
• Cl-: [Ne]3s23p6 = [Ar] estável
Ligação iônica

Ocorre predominantemente nas cerâmicas

NaCl
MgO
H He
2.1 CaF2 -
Li Be O F Ne
1.0 1.5 CsCl 3.5 4.0 -
Na Mg Cl Ar
0.9 1.2 3.0 -
K Ca Ti Cr Fe Ni Zn As Br Kr
0.8 1.0 1.5 1.6 1.8 1.8 1.8 2.0 2.8 -
Rb Sr I Xe
0.8 1.0 2.5 -
Cs Ba At Rn
0.7 0.9 2.2 -
Fr Ra
0.7 0.9

Cede elétrons Sequestra elétrons


Solidos iônica

NaCl CsCl

H2O
Ligação metalica
Uma ligação metálica se forma quando átomos cedem seus elétrons de
valência, que então formam um mar de elétrons. O núcleo dos átomos,
positivamente carregados se ligam, por
atração mútua, aos elétrons
carregados negativamente.

Quando aplica-se uma voltagem elétrica a um metal, os elétrons no mar de


elétrons podem se mover facilmente e transportar uma corrente.
Ligação metalica

Ocorre entre átomos de metais iguais ou


metais diferentes (ligas).
LIGAÇÕES QUÍMICAS

A partir de propriedades dos metais propõe-se


um modelo para a ligação:

1.bons condutores de corrente (indica elétrons


semi-livres).
2.sólidos cristalinos em temperatura ambiente,
com alto Ponto de Fusão (indica forte ligação);
3.em geral apresentam 1 ou 2 elétrons na
camada de valência (n s1 ou n s2).
Exemplos de metais e configurações

Na (Z = 11): 2 - 8 - 3 s1
LIGAÇÕES QUÍMICAS

Fe (Z = 26): 2 - 8 - 14 - 4 s2
Cu (Z = 29): 2 - 8 - 18 - 4 s1

O átomo metálico pode ser considerado como sendo


um “cátion” envolvido por elétrons ns1 ou ns2 que
formam um orbital de compartilhamento “gigante”,
responsável pela adesão dos átomos e justificando a
alta condução de corrente elétrica, sob uma diferença
de potencial (ddp).
Modelo de ligação metálica

A estrutura é
LIGAÇÕES QUÍMICAS

cristalina
semelhante aos
compostos
iônicos

Os elétrons ns1 e
ns2 externos são
responsáveis
pela ligação e
condução de
corrente.
Ligação covalente

• Quando dois átomos similares se ligam, nenhum


deles quer perder ou ganhar um elétron para
formar um octeto.
• Compartilham pares de elétrons para que cada um
atinja o octeto.
• Cada par de elétrons compartilhado constitui uma
ligação química.
• Por exemplo: H + H  H2 tem elétrons em uma
linha conectando os dois núcleos de H.
Ligação covalente ou molecular

Ocorre, em geral, entre átomos de não


metais onde a diferença de
eletronegatividade seja baixa.
LIGAÇÕES QUÍMICAS

A ligação covalente decorre do compartilhamento


de pares de elétrons, com spins opostos ou anti-
paralelos, formando moléculas.

- se o par de elétrons é constituído por um


elétron de cada átomo envolvido, a ligação é
dita covalente normal;
- se o par de elétrons é cedido por apenas um
dos átomos a ligação é dita covalente dativa ou
coordenada.
Ligação covalente

Estruturas de Lewis

• As ligações covalentes podem ser representadas pelos


símbolos de Lewis dos elementos:

Exemplo: Molécula do ácido clorídrico (HCl).

H 1s1 1 e- na camada de valência


Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 7 es- na camada de valência

. . ¨
H Cl :
¨
Regra do octeto
Ligação
Ligaçãocovalente
iônica
Ligação covalente

Estruturas de Lewis

• As ligações covalentes podem ser representadas pelos


símbolos de Lewis dos elementos:

Cl + Cl Cl Cl
• Nas estruturas de Lewis, cada par de elétrons em uma
ligação é representado por uma única linha:
H
H O H N H
Cl Cl H F H C H
H H
H
Exemplos (fórmulas de Lewis)
1 - Molécula de hidrogênio
LIGAÇÕES QUÍMICAS

2 - Molécula de cloro
covalente normal

covalente normal
Exemplos (fórmulas de Lewis)
3 - Molécula de oxigênio
LIGAÇÕES QUÍMICAS

4 - Molécula de nitrogênio
2 covalentes normais

3 covalentes normais
Exemplos (fórmulas de Lewis)
5 - Molécula de ácido clorídrico
LIGAÇÕES QUÍMICAS

6 - Molécula de gás carbônico


1 covalente normal

4 covalentes normais
Exemplos (fórmulas de Lewis)
7 - dióxido de enxofre
LIGAÇÕES QUÍMICAS

8 - trióxido de enxofre

ligação dativa
Exemplos (fórmulas de Lewis)

9 - ânion sulfato (SO4-2)


LIGAÇÕES QUÍMICAS

dativa

normal
Ligação covalente

Ligações múltiplas

• É possível que mais de um par de elétrons seja compartilhado


entre dois átomos (ligações múltiplas):
• Um par de elétrons compartilhado = ligação simples (H2);
• Dois pares de elétrons compartilhados = ligação dupla (O2);
• Três pares de elétrons compartilhados = ligação tripla (N2).

H H O O N N
• Em geral, a distância entre os átomos ligados diminui à medida
que o número de pares de elétrons compartilhados aumenta.
Ligação covalente
Ex: CH4
C: tem valência 4 e precisa de mais quatro elétrons;
H: tem valência 1 e precisa de mais um elétron;
Eletronegatividades são equivalentes
Ligação covalente
Exemplos:
 Moléculas de metais e não metais;
 Moléculas com não metais;
 Sólidos elementares e compostos sólidos (IVA)
H2O

column IVA
H2 F2
C(diamond)
H He
2.1
SiC - Cl2
Li Be C O F Ne
1.0 1.5 2.5 2.0 4.0 -
Na Mg Si Cl Ar
0.9 1.2 1.8 3.0 -
K Ca Ti Cr Fe Ni Zn Ga Ge As Br Kr
0.8 1.0 1.5 1.6 1.8 1.8 1.8 1.6 1.8 2.0 2.8 -
Rb Sr Sn I Xe
0.8 1.0 1.8 2.5 -
Cs Ba Pb At Rn
0.7 0.9 1.8 2.2 -
Fr Ra
0.7 0.9 GaAs
Polaridade da ligação

• Existem algumas ligações covalentes nas quais os


elétrons estão localizados mais próximos a um
átomo do que a outro.
• O compartilhamento desigual de elétrons resulta
em ligações polares.
Polaridade da ligação

Em moléculas onde os átomos são iguais a


ligação é puramente covalente, pois nenhum dos
átomos tem tendência a atrair os elétrons.

Já as moléculas formadas por átomos


diferentes as estruturas iônicas podem ter
contribuição diferente, se afinidade eletrônica de
um dos átomos é maior que a do outro então
ocorre a formação de cargas parciais sobre os
átomos formando com isso uma ligação covalente
polar.
Polaridade da ligação

Os átomos em uma ligação covalente polar


formam o dipolo elétrico (quando uma carga parcial
positiva está próxima a uma carga parcial negativa).

A medida da magnitude das cargas parciais (dipolo


elétrico) é o momento dipolar ().
-
+

Unidade: debye (D)


Polaridade da ligação

A medida da magnitude das cargas parciais


(dipolo elétrico) é o momento dipolar ().

Unidade: debye (D)


- +
Polaridade da ligação

• Na água, a molécula não é linear e os dipolos de ligação


não se cancelam. Consequentemente, a água é uma
molécula polar.
Polaridade da ligação

• A polaridade como um todo de uma molécula depende de


sua geometria molecular.
Polaridade da ligação

Eletronegatividade

• Eletronegatividade: é a habilidade de um átomo de atrair


elétrons para si em certa molécula .
• Pauling estabeleceu as eletronegatividades em uma escala
de 0,7 (Cs) a 4,0 (F).
• A eletronegatividade aumenta:
• ao logo de um período e
• ao descermos em um grupo.
Polaridade da ligação

Eletronegatividade
Polaridade da ligação

• A diferença na eletronegatividade entre dois átomos é


uma medida da polaridade de ligação:
• as diferenças de eletronegatividade próximas a 0
resultam em ligações covalentes apolares
(compartilhamento de elétrons igual ou quase igual);
• as diferenças de eletronegatividade próximas a 2
resultam em ligações covalentes polares
(compartilhamento de elétrons desigual);
• as diferenças de eletronegatividade próximas a 3
resultam em ligações iônicas (transferência de
elétrons).
Exceções à regra do octeto

• Existem três classes de exceções à regra do octeto:


• moléculas com número ímpar de elétrons;
• moléculas nas quais um átomo tem menos de um
octeto, ou seja, moléculas deficientes em elétrons;
• moléculas nas quais um átomo tem mais do que um
octeto, ou seja, moléculas com expansão de octeto.

Número ímpar de elétrons


 Átomos com número ímpar de elétrons na camada de
valência
NO – N: [He] 2s2 2p3 (7 elétrons na ligação)

N O N O
• Poucos exemplos. Geralmente, moléculas como ClO2,
NO e NO2 têm um número ímpar de elétrons.
Exceções à regra do octeto

Deficiência em elétrons

 Átomos com menos de quatro elétrons na camada de


valência
BF3 – B: [He] 2s2 2p1 (6 elétrons na ligação)

• Relativamente raro.
• As moléculas com menos de um octeto são típicas para
compostos dos Grupos 1A, 2A, e 3A.
Exceções à regra do octeto

Expansão do octeto
 Átomos que podem acomodar mais do que oito elétrons
na camada de valência
 Sofrem a chamada expansão da camada de valência
 Elementos a partir do 3o período
PCl5 – P: [Ne] 3s2 3p6 3d2 (10 elétrons na ligação)

• Esta é a maior classe de exceções.


• Além do terceiro período, os orbitais d são baixos o
suficiente em energia para participarem de ligações
e receberem a densidade eletrônica extra.
GEOMETRIA MOLECULAR

A distribuição dos átomos de uma molécula


é TRIDIMENSIONAL.

Geometría Distribuição
molecular espacial
GEOMETRIA MOLECULAR

É a forma espacial das moléculas (orientação dos


átomos no espaço);
GEOMETRIA MOLECULAR

• Disposição espacial dos núcleos dos


átomos

• Repulsão dos pares eletrônicos das


ligações ou pares de elétrons livres dos
átomos
GEOMETRIA MOLECULAR

RPEV = Repulsão do Par de Elétrons de


Valência .
Nos permite predizer a disposição espacial dos
átomos em uma molécula.

Para isso devemos trabalhar com as estruturas


de Lewis. Identificando:
– Átomo central.
– Pares de elétrons ligados.
– Pares de elétrons não ligados
GEOMETRIA MOLECULAR

Método VSEPR:
Quando numa moléculas os átomos unem-se, orientam-se de maneira a
minimizar as repulsões entre elétrons .

 Os pares eletrônicos tendem a se orientar de forma que sua


energia total seja mínima. Os elétrons ficam tão próximos quanto
possível do núcleo e o mais afastado possível de si.
 As forças repulsivas decrescem bruscamente com o aumento
do ângulo entre os pares.

90º > 120º > 180º

Força da repulsão
GEOMETRIA MOLECULAR

 A magnitude na repulsão entre pares depende do fato dos


pares eletrônicos estarem compartilhados ou livres.

Átomo
ligado
Distância longa Distância Distância curta
entre pares: intermediária entre entre pares:
repulsão fraca pares: repulsão repulsão forte
intermediária

Átomo Átomo Átomo


Átomo Átomo
central central central
ligado ligado
GEOMETRIA MOLECULAR
Regras

• As regiões de altas concentrações de elétrons se


repelem;

• Não existem distinções entre ligações simples ou


múltiplas;

• Havendo existência de mais de um átomo central


as ligações de cada átomo são independente.

• Os pares isolados devem ser tratados no Modelo


de RPEV como exercendo maior repulsão do que
os pares de ligação”.
GEOMETRIA MOLECULAR
GEOMETRIA MOLECULAR

CO2
=0
H2O
Linear ≠0

BF3 Angular
=0
Trigonal plana
NH3 ≠0

Piramidal
153
GEOMETRIA MOLECULAR

CH4
=0

Tetraédrica
XeF4
=0
Quadrado plana
Ex.: H-Cl, H – Be – H

Ex.: BH3, H2CO, etc

Ex.: CH4, NH4 +


TIPO FORMA DA GEOMETRIA ÂNGULO EXEMPLO
MOLÉCULA MOLECULAR LIGAÇÕES
AX2E SO2
angular variável O3

AX2E2
angular variável H 2O

AX3E NH3
piramidal variável PCl3

AX4E2
quadrado planar 90° XeF4

AX5E pirâmide de base


quadrada 90° IF5
GEOMETRIA MOLECULAR

Arranjo dos
no pares pares pares pares geometria
eletrônicos eletrônicos ligantes livres molecular Exemplo
GEOMETRIA MOLECULAR
Arranjo dos
no pares pares pares pares geometria
eletrônicos eletrônicos ligantes livres molecular Exemplo

4 4 0

3 1

2 2

angular
GEOMETRIA MOLECULAR
no pares Arranjo dos pares pares geometria
eletrônicos pares e- ligantes livres molecular Exemplo

5 5 0 PCl3

trigonal bipiramidal

4 1 SF4

gangorra

3 2 CF3

forma - T

XeF2
2 3
linear
GEOMETRIA MOLECULAR
no pares Arranjo dos pares pares geometria
eletrônicos pares e- ligantes livres molecular Exemplo

6 6 0

octaédrica

5 1

piramidal quadrática

4 2

quadrado planar 162

162
linear
GEOMETRIA MOLECULAR

Pasos para determinar a geometría de uma


molécula. (LEWIS)
1. Identificar o átomo central da molécula,
(menos eletronegativo, excepto o
hidrogenio).

2. Desenhar a estrutura de LEWIS.

3. Determinar a quantidade de pares de


elétrons ligados e não ligados.
GEOMETRIA MOLECULAR

EXEMPLO:
Buscamos a disposição espacial que posui a
molécula de amônia.

7N
NH3
1H
GEOMETRIA MOLECULAR

Para determinar a estrutura da molécula


utilizamos:

Átomo
A central
Pares de e-
AXnEm Xn ligados
Pares de e-
Em livres
GEOMETRIA MOLECULAR

AX2 AX3 AX2E


LINEAR TRIGONAL TRIGONAL
PLANA ANGULAR

x
180º
120º 120º
x x
x x x x
GEOMETRIA MOLECULAR

AX4 AX3E AX2E2


TETRAEDRO TETRAEDRO ANGULAR
REGULAR PIRAMIDAL

x
109,5º 109º

x x x x x
x x x
GEOMETRIA MOLECULAR

Exercicio de fixação

1. Determine as formas geométricas das


espécies quimicas abaixo:
SCl BF3 HCl
H2O CO2 CH4
BrF3 PCl5 SF6
Ligação covalente e
Superposição de orbitais
Orbitais híbridos

• Os orbitais atômicos podem se misturar ou se hibridizar para


adotarem uma geometria adequada para a ligação.
• A hibridização é determinada pelo arranjo.
Orbitais híbridos sp
• Considere a molécula de BeF2 (sabe-se experimentalmente que ela
existe):
Orbitais híbridos

Orbitais híbridos sp
• O Be tem uma configuração eletrônica 1s22s2.
• Não existem elétrons desemparelhados disponíveis para
ligações.
• Concluímos que os orbitais atômicos não são adequados para
descreverem os orbitais nas moléculas.
• Sabemos que o ângulo de ligação F-Be-F é de 180 (teoria de
RPENV).
• Sabemos também que um elétron de Be é compartilhado com cada
um dos elétrons desemparelhados do F.
Orbitais híbridos

Orbitais híbridos sp

• Poderíamos promover um elétron do orbital 2s no Be para o orbital


2p para obtermos dois elétrons desemparelhados para a ligação.
• Mas a geometria ainda não está explicada.
• Podemos solucionar o problema admitindo que o orbital 2s e um
orbital 2p no Be misturam-se ou formam um orbital híbrido.
• O orbital híbrido surge de um orbital s e de um orbital p e é
chamado de orbital híbrido sp.
Orbitais híbridos

Orbitais híbridos sp
• Já que somente um dos orbitais 2p do Be foi utilizado na
hibridização, ainda existem dois orbitais p não-hibridizados no Be.
Orbitais híbridos
Orbitais híbridos sp2 e sp3
• Importante: quando misturamos n orbitais atômicos, devemos
obter n orbitais híbridos.
• Os orbitais híbridos sp2 são formados com um orbital s e dois
orbitais p. (Conseqüentemente, resta um orbital p não-
hibridizado.)
• Os grandes lóbulos dos híbridos sp2 encontram-se em um plano
trigonal.
• Todas as moléculas com arranjos trigonais planos têm orbitais sp2
no átomo central.
Orbitais híbridos

Orbitais híbridos sp2 e sp3


• Os orbitais híbridos sp3 são formados a partir de um orbital s e três
orbitais p. Conseqüentemente, há quatro lóbulos grandes.
• Cada lóbulo aponta em direção ao vértice de um tetraedro.
• O ângulo entre os grandes lóbulos é de 109,5.
• Todas as moléculas com arranjos tetraédricos são hibridizadas sp3.
Orbitais híbridos sp2 e sp3
Ligações múltiplas

• Ligações : a densidade eletrônica encontra-se no eixo entre os


núcleos.
• Todas as ligações simples são ligações .
• Ligações : a densidade eletrônica encontra-se acima e abaixo do
plano dos núcleos.
• Uma ligação dupla consiste de uma ligação  e de uma ligação .
• Uma ligação tripla tem uma ligação  e duas ligações .
• Normalmente, os orbitais p envolvidos nas ligações  vêm de
orbitais não-hibridizados.
Ligações sigma () e pi ()
As ligações sigma () ocorrem pela interpenetração de orbitais
atômicos no eixo da ligação.

Orbitais s-s Orbitais s-p

Molécula de H2
Molécula de HF
Ligações sigma () e pi ().

Orbitais p-p

Molécula de O2
Ligações sigma () e pi ().

Os orbitais px e py estão perpendiculares ao eixo internuclear e a


sobreposição ocorre lado a lado formando uma ligação do tipo pi ().

Ligação dupla Ligação tripla


Ligações múltiplas
Ligações múltiplas

O etileno, C2H4, tem:


• uma ligação  e uma ligação ;
• ambos os átomos de C estão hibridizados sp2;
• ambos os átomos de C possuem arranjos e geometrias
moleculares trigonais planos.
Ligações múltiplas
Ligações múltiplas

Considere o acetileno, C2H2


• o arranjo de cada C é linear;
• conseqüentemente, os átomos de C são hibridizados sp;
• os orbitais híbridos sp formam as ligações  C-C e C-H;
• há dois orbitais p não-hibridizadas;
• ambos os orbitais p não-hibridizados formam as duas ligações
;
• uma ligação  está acima e abaixo do plano dos núcleos;
• uma ligação  está à frente e atrás do plano dos núcleos.
Ligações múltiplas

• Quando são formadas ligações triplas (por exemplo, no N2), uma


ligação  está sempre acima e abaixo e a outra está à frente e atrás
do plano dos núcleos.
• Todas as ligações covalentes simples são do tipo sigma
• As ligações pi () são como nuvens de energia entre os orbitais p,
semipreenchidos e paralelos entre si.
• As ligações  sempre acompanham uma ligação sigma. E são
mais fraca que a ligação 
Ligações múltiplas
Ligações múltiplas

Ligações  deslocalizadas
• Até agora, todas as ligações encontradas estão localizadas entre os
dois núcleos.
• No caso do benzeno:
• existem 6 ligações  C-C, 6 ligações  C-H,
• cada átomo de C é hibridizado sp2
• e existem 6 orbitais p não-hibridizados em cada átomo de C.
Ligações múltiplas

Ligações  deslocalizadas
Ligações intermoleculares

União das moléculas

• Forças de van der Waals


São ligações fracas, mas são universais.
As mais importantes são as forças dipolo-dipolo e as
forças de London (dipolo induzido).

• Ligações de Hidrogênio
Forças dipolo-dipolo
• São atrações elétricas entre moléculas polares.
• As moléculas se alinham com as cargas parciais
opostas o mais perto possível
• Quanto mais fortes as forças, maior é a energia para
separar as moléculas, portanto maior será o ponto de
ebulição.
Cl Cl
Cl

p-cloro benzeno o-cloro benzeno


(p.e = 174°C) (p.e. = 180°C)
Cl
Forças dipolo-dipolo

(431 kJmol-1)

(16 kJmol-1)

 Força = ~1% covalente


 Força diminui com 1/d3
 As cargas do dipolo são parciais
 A energia provoca um desalinhamento das
moléculas
Forças dipolo-induzido
• São geralmente muito fracas;
• Ocorrem nas moléculas apolares;

Uma região da molécula terá durante um breve tempo uma


carga positiva parcial e a outra região terá durante este tempo,
uma carga parcial negativa

CH3
CH3CH2CH2CH2CH3 CH3 C CH3
CH3
p.e. = 36°C
p.e. = 10°C
Ligações de hidrogênio (moléculas polares com
H−F, H−O e H−N)

• Só ocorrem em moléculas que possuem o átomo de H


preso a átomos muito eletronegativos como F, O e N.
O
H H O H O H O
CH3 C C CH3
H O H O
Moléculas
de água Moléculas de ác.
H F F acético
H F H

Moléculas
de HF
Ligações de hidrogênio

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