Você está na página 1de 168

MODULFORM

MODULFORM

Metrologia e
Normalização
Guia do Formador

COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ

Colecção MODULFORM - Formação Modular

Título Metrologia e Normalização

Suporte Didáctico Guia do Formador

Coordenação Técnico-Pedagógica IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional


Departamento de Formação Profissional
Direcção de Serviços de Recursos Formativos

Apoio Técnico-Pedagógico CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria


Metalúrgica e Metalomecânica

Coordenação do Projecto ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade


Direcção de Formação

Autor Joaquim Guedelha

Capa SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA

Maquetagem e Fotocomposição ISQ / André Braga

Revisão OMNIBUS, LDA

Montagem BRITOGRÁFICA, LDA

Impressão e Acabamento BRITOGRÁFICA, LDA

Propriedade Instituto do Emprego e Formação Profissional


Av. José Malhoa, 11 1099 - 018 Lisboa

1.ª Edição Portugal, Lisboa, Fevereiro de 2002

Tiragem 100 Exemplares

Depósito Legal

ISBN 972-732-737-0

Copyright, 2002
Todos os direitos reservados
IEFP

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo
sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Índice Geral

ÍNDICE GERAL

A - APRESENTAÇÃO GLOBAL DO MÓDULO

• Objectivos globais AGM.1


• Conhecimento prévios AGM.1
• Campo de aplicação AGM.1
• Perfil do formador AGM.2
• Plano do módulo AGM.3
• Metodologia recomendada AGM.4
• Recursos didáticos AGM.4
• Bibliografia AGM.5

B - EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA DAS UNIDADES


TEMÁTICAS

I. SUBSISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA

• Resumo do tema e plano das sessões I.1


• Actividades / Avaliação I.2
• Apresentação das transparências de propostas para
utilização I.4

II. FACTORES DE INFLUÊNCIA NA MEDIÇÃO

• Resumo do tema e plano das sessões II.1


• Actividades / Avaliação II.2
• Apresentação das transparências de propostas para
utilização II.4
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia IG . 1
Guia do Formador
Índice Geral IEFP · ISQ

III. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE MEDIDA

• Resumo do tema e plano das sessões III.1


• Actividades / Avaliação III.4
• Apresentação das transparências de propostas para
utilização III.9

IV. CADEIAS HIERARQUIZADAS DE PADRÕES

• Resumo do tema e plano das sessões IV.1


• Exercícios propostos e soluções IV.2
• Apresentação das transparências de propostas para
utilização IV.3

V. NORMALIZAÇÃO

• Resumo do tema e plano das sessões V.1


• Actividades / Avaliação V.2
• Apresentação das transparências de propostas para
utilização V.3

C - AVALIAÇÃO

TESTE

RESOLUÇÃO DO TESTE

ANEXO - Transparências A.1


Fr.T.04

IG . 2 Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ A - Apresentação Global do Módulo

A - Apresentação Global
do Módulo
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

OBJECTIVOS GLOBAIS

Definir os conceitos básicos da Metrologia;


Identificar os organismos e domínios de actuação;
Definir as grandezas de base;
Aplicar técnicas de medição.

CONHECIMENTOS PRÉVIOS

Módulo(s) Módulo(s)
Saberes prévios Saberes desejáveis
obrigatório(s) aconselhado(s)

Matemática aplicada Conhecimentos de base


para aplicação às tarefas
profissionais identificadas.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Este módulo poderá ser utilizado nos seguintes domínios:

• Qualidade Industrial

• Planeamento e Controlo da Produção

• Manutenção Industrial
AGM
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia AGM . 1
Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

PERFIL DO FORMADOR

Competência técnica Aquisição

- Conhecimentos específicos em Experiência profissional superior


Metrologia e Instrumentação, a cinco anos
bem como prática de utilização
dos equipamentos nas várias
grandezas do Sistema Inter–
nacional.
- Conhecimentos gerais de
Garantia da Qualidade relacio–
nados com equipamentos de
Inspecção, Medição e Ensaio.
- Sólidos conhecimentos de
elaboração, interpretação e
implementação de documentos
normativos

Competência pedagógica Aquisição

- Domínio de conhecimentos, – Curso de formação pedagógica


técnicas e atitudes facilitadoras de de formadores;
aquisição e integração, por parte – Certificado de Aptidão
dos formandos, de saberes gerais Pedagógica;
e saberes técnicos (práticos e
teóricos) e de comportamentos. – Experiência de formação com
jovens de nível II e III à procura
do 1.º emprego.

AGM
Fr.T.04

AGM . 2 Metr olo


Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

PLANO DO MÓDULO

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

I. Subsistema Nacional de • Definir o conceito de metrologia; 4


Metrologia
• Caracterizar a gestão nacional da metrologia, os seus
organismos e domínios de actuação.

II. Factores de influência na • Identificar os principais conceitos de erro; 5


Medição
• Estabelecer alguns exemplos de factores de influência
nas medições.

III. Técnicas e Instrumentos • Definir as grandezas de base mais utilizadas na 25


de Medida Indústria;

• Usar ou aplicar algumas técnicas de medição

• Indentificar os aparelhos e instrumentos utilizados na


medição de cada uma das grandezas de base, bem como
caracterizar ou definir o seu princípio de funcionamento

IV.Cadeias Hierarquizadas • Identificar os principais conceitos de padrões; 4


de Padrões.
• Dar a conhecer como os padrões se devem relacionar;

• Representar essas relações.

V. Normalização • Introduzir o conceito de normalização; 5

• Enumerar as vantagens da normalização;


• Caracterizar a gestão nacional, os organismos
nacionais e internacionais.

Total: 44
AGM
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia AGM . 3
Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

METODOLOGIA RECOMENDADA

De acordo com o desenvolvimento proposto em cada plano de sessão, deve


proceder-se à:

• Combinação de momentos expositivos com a utilização de métodos activos,


recorrendo à resolução de exercícios práticos;

• Utilização de transparências;

• Realização de visitas de estudo;

• Análise de casos em grupo, com posterior apresentação das respectivas


conclusões;

• Utilização do software GESMAT para reforçar a aprendizagem dos conceitos


e resolver os casos práticos.

RECURSOS DIDÁCTICOS

Material didáctico

• Transparências;

Equipamento

• Um retroprojector (com uma lâmpada sobressalente);

• Um quadro didax;

• Marcadores (4 cores).
AGM
Fr.T.04

AGM . 4 Metr olo


Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Silvestre Dias, Metrologia Industrial, I.N.I.I., 1981.

BIPM, Bureau Internacional de Pesos e Medidas, CEI, Comissão Electrotécnica


Internacional, ISO, Internacional Organização para a Normalização, OIML,
Organização Internacional de Metrologia Legal, Vocabulário Internacional de
Metrologia, M.I.E., Direcção Geral da Qualidade (tradução da edição
internacional, 1984), Lisboa, 1985.

CASTANHEIRA, Isabel, Laboratório de Materiais de Referência, IPQ, Qualirama


N.º 9 - Lisboa - Set/Out - 1991.

CRUZ, António, Sistema Nacional de Metrologia no Sistema Português da


Qualidade, IPQ, Qualirama N.º 16, Lisboa, Nov/Dez - 1992.

CRUZ, António, Laboratório de Massa, IPQ, Qualirama N.º 9 - Lisboa - Set/Out - 1991

CRUZ, António, A Rastreabilidade das Medições, IPQ, Qualirama N.º 12 - Lisboa


- Mar/Abr - 1992.

DEUTSCHE BIBLIOTHEK, Din, Deutsches Institut Für Normung e. V.,


Lãngenprüftechnik 1 Din - Taschenbuch 11, BEUTH VERLAG GmbH, Berlin,
1990

EVANS AND TAYLERSON, J.C. and C.O. “Measurement of angle in Engeneering”


- NATIONAL PHISYCAL LABORATORY - London - 1986.

FILIPE, Eduarda, Laboratório de Temperatura, IPQ, Qualirama N.º 9 - Lisboa -


Set/Out - 1991.

FRANCO, João Soares, Adopção por Portugal de Normas Europeias, IPQ,


Qualirama N.º 5 - Lisboa - Jan/Fev - 1991.

GUEDELHA, Joaquim, Laboratório dos Comprimentos, IPQ, Qualirama N.º 9 -


Lisboa - Set/Out - 1991.

GUEDES, Manuela de Sousa, Livro Verde sobre a Normalização Europeia, IPQ,


Qualirama N.º 5 - Lisboa - Jan/Fev - 1991.

JORGE, H. Machado, Metrologia Método e Arte da Medição, IPQ/CEDINTEC,


Lisboa, 1993.

J. WARNECKE UND DUTSCHK, Hans und Wolfganf, Rolf Berner, Werner Lotze,
Fertigungsmesstechnik Handbuch Für Industrie und Wissenchaft, SPRINGER
- VERLAG, Berlin, 1984.

LOURENÇO, Ricardo Correia, Curso de Metrologia Dimensional - Nível I e Nível II,


ISQ, Lisboa, 1984/1985
AGM
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia AGM . 5
Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

Laboratório de Frequência/Tempo, IPq, Qualirama N.º 9 - Lisboa - Set/Out - 1991.

Laboratório de Força/Pressão, IPQ, Qualirama N.º 9 - Lisboa - Set/Out - 1991.

Laboratório de Volume, IPQ, Qualirama, N.º 9 - Lisboa - Set/Out - 1991.

LUKAS, Dieter, Messtechnik Für Die Fertigung, KAMPRATH, Darmstadt, 1975.

SANDER, Manfred, Pratique de la Mesure D’État de surface - FEINPRÜF -


PERTHEN GmbH - Gõttingen - 1989.

SEIXAS, Raúl L., Augusto C. G. Soeiro, Lições de Física Experimental 1.º Ano/
antigo 3.º Ano e 2.º Ciclo/4.º Ano - PORTO EDITORA, LDA - Porto - 1964.

SILVÉRIO, Maria Joaquina, Sistema Nacional de Gestão da Qualidade, IPQ,


Qualirama N.º 16, - Lisboa - Nov/Dez - 1992.

TAVARES, Carlos Borges, Estrutura Europeia de Normalização, IPQ, Qualirama


N.º 1 - Lisboa - Jan/Mar - 1990.

TAVARES, Carlos Borges, Sistema Nacional de Normalização, IPQ, Qualirama


N.º 16 - Lisboa - Nov/Dez - 1992.

TOMÉ, João Boléo, Portugal e a Europa no Mercado Mundial da Qualidade,


APQ - Lisboa - 1991.

VASSALO, Francisco Ruís, Manual de Instrumentos de Medida Electrónicos -


PLÁTANO EDITORA, SA 2.ª edição - Lisboa - 1998.

AGM
Fr.T.04

AGM . 6 Metr olo


Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ B - Explor ação P eda
Peda gógica das Unidades Temáticas
edagógica

B - Exploração Pedagógica das


Unidades Temáticas
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Subsistema Nacional de Metrologia

Subsistema Nacional de
Metrologia
Fr.T.04 Ut.01

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Subsistema Nacional de Metrologia

RESUMO

A metrologia é tudo aquilo que se relaciona com a medição, desde o processo,


os instrumentos, o local, o operador, etc.

Os domínios de actividade são três: Metrologia Científica, Industrial e Legal,


cabendo, a cada um, papéis diferentes no que respeita à actuação, mas
encontrando-se interligados no que respeita a padrões, processos de ensaio,
condições laboratoriais, entre outras.

O organismo que superintende toda a estrutura nacional da qualidade é o IPQ,


apoiando-se, este, em outros organismos estatais ou privados (Comissões
Permanentes e Comissões Técnicas).
Ut.01
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização I . 1
Guia do Formando
Subsistema Nacional de Metrologia IEFP · ISQ

PLANO DE SESSÃO

Duração
Conteúdo Meios
Metodologia de desenvolvimento indicativa
didáticos
(horas)

I.1 Conceito de Metrologia. • Desenvolver conceitos de metrologia; 1

• Transparências I.1 a I.2.

I.2 Domínios de Actividade; • Indicar os vários domínios de actividade; 1


Metrologia Cintífica;
Metrologia Industrial; • Definir os diferentes tipos de metrologia
Metrologia Legal. que se podem considerar;

• Transparências I.3 a I.4.

I.3 Estrutura Nacional. • Indicar a estrutura nacional; 1

• Transparência I.5.

I.4 Resolução dos Exercícios • Exercícios I.1 a I.2. 1


de Aplicação.

Total: 4

Ut.01
Fr.T.04

I . 2 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formando
IEFP · ISQ Subsistema Nacional de Metrologia

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. De entre os instrumentos abaixo discriminados, assinale com X os fortes


candidatos a estarem sujeitos a controlo metrológico (metrologia legal):

Paquímetro
Balança de um talho
Micrómetro
Radares de polícia
Parquímetro
Tacógrafo
Taxímetro
Termómetro
Manómetro
Termómetro clínico
Esfignomanómetro
Contador de energia eléctrica
Alcoolímetro

Paquímetro - (está associado a uma transacção comercial - multa)

Taxímetro - (está associado a uma transacção comercial - multa)

Esfignomanómetro - (está associado a questões de saída)

Alcoolímetro - (está associado a questões de segurança e a


transacção comercial)

Balança de um talho - (está associada a uma transacção comercial)

Tacógrafo - (está associado a questões de segurança e a


transacção comercial)

Radares de polícia - (está associado a questões de segurança e a


transacção comercial)

Termómetro clínico - (está associado a questões de saúde)

Contador de energia
eléctrica - (está associado a uma transacção comercial)

2. Um comerciante quer vender medidores de gás que ele próprio inventou.

Descreva todo o controlo metrológico a que estes medidores de gases


provavelmente vão estar sujeitos durante a sua vida útil, bem como os
organismos mais prováveis para o executarem.
Ut.01
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização I . 3
Guia do Formando
Subsistema Nacional de Metrologia IEFP · ISQ

Em primeiro lugar este comerciante terá que pedir ao IPQ para efectuar a
aprovação do modelo que ele inventou.
Se o IPQ aprovar o modelo, o comerciante terá que submeter a uma primeira
verificação todos os exemplares vendidos.

Os organismos que provavelmente vão efectuar estas verificações serão as


delegações do Ministério da Indústria e Energia. Depois disto, os medidores
poderão ser postos em funcionamento.

Periodicamente estes aparelhos deverão ser sujeitos a verificações


periódicas, que deverão ser executadas ou pelas câmaras ou pelas D.M.I.E..

No caso de avaria, ou por solicitação de alguém, certos aparelhos serão


sujeitos a uma verificação extraordinária, que deverá ser executada pela
mesma entidade que executou a 1.ª verificação.

Ut.01
Fr.T.04

I . 4 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formando
IEFP · ISQ Subsistema Nacional de Metrologia

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Metrologia e Normalização I.1 Metrologia e Normalização I.2

Metrologia e Normalização I.3 Metrologia e Normalização I.4

Metrologia e Normalização I.5


Ut.01
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização I . 5
Guia do Formando
IEFP · ISQ Factores de Influência na Medição

Factores de Influência
na Medição
Fr.T.04 Ut.02

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Factores de Influência na Medição

RESUMO

Quando efectuamos uma medição, vários factores actuam de modo a impedir-nos


de determinar a medida real ou valor verdadeiro da grandeza medida.
Normalmente, os factores mais importantes são:

• ambiente;
• aparelho ou instrumento;
• operador.

Ao efectuarmos uma medição, cometemos sempre erros, erros estes, que


podem ser atenuados através de factores de correcção adequados.
Ut.02
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização II . 1
Guia do Formador
Factores de Influência na Medição IEFP · ISQ

PLANO DE SESSÃO

Duração
Conteúdo Meios
Metodologia de desenvolvimento indicativa
didáticos
(horas)

II.1 Conceito de erro • Erro absoluto; 1


• Erro relativo;
• Erro sistemático;
• Erro aleatório;
• Transparência II.1 a II.5.

II.2 Erros imputáveis ao • Exposição teórica; 1


ambiente
• Transparência II.6 a II.8.

II.3 Erros imputáveis ao • Exposição teórica; 1


aparelho de medição
• Transparência II.9 e II.10.

II.4 Erros imputáveis ao • Exposição teórica; 1


operador • Transparência II.11 e II.14.

II.5 Resolução dos exercícios • Resolução dos exercícios propostos de II.1 1


a II.5.

Total: 5

Ut.02
Fr.T.04

II . 2 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Factores de Influência na Medição

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Uma barra de aço tem um comprimento de 200 mm a 15 °C. Que comprimento


terá a 20 °C?

L= 11,5 x 10-6 x 0,2 x 5= 11,5 mm


terá um comprimento de 200,0115 mm.

2. Determine qual é o erro cometido ao comparar 3 blocos-padrão de 90 mm -


- um de aço, outro de carboneto de tungsténio e outro cerâmico -, sabendo
que estes foram comparados a uma temperatura de 21,5 °C.

α aço = 11,5 x 10-6 C-1

α carb. tungsténio = 5,5 x 10-6 C-1

α cerâmico = 4,5 x 10-7 C-1

Bloco de aço
α = 11,5 x 10-6 C-1
1 = 0,09 x 11,5 x 10-6 x1,5 = 1,55 µm

Bloco de carboneto de tungsténio


α = 5,5 x 10-6 C-1
1 = 0,09 x 5,5 x 10-6 x1,5 = 0,74 µm

Bloco cerâmico
α = 4,5 x 10-7 e-1
1 = 0,09 x 4,5 x 10-7 x1,5 = 0,06 µm

O maior erro cometido será de 1,49 mm e corresponde à comparação do


bloco de aço com o bloco cerâmico.

3. Determine o erro relativo cometido nas medições efectuadas no exemplo


resolvido 1.

Não é possível calcular o erro relativo a 0o C, uma vez que daria sempre infinito.

Para se poder calcular o erro relativo é necessário converter os valores em


0oC para Kelvin e depois aplicar a definição:

T(K) = 273.15 + t (oC)

T1 = 273.15 + 0,55oC = 273.70 K

T2 = 273.15 + 0,02oC = 273.17 K

T3 = 273.15 + 0,00oC = 273.15 K

T4 = 273.15 + 1,02oC = 272.13 K


Ut.02
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização II . 3
Guia do Formador
Factores de Influência na Medição IEFP · ISQ

273.70 - 273.15
Er1 = = + 0,002
273.15

273.17 - 273.15
Er2 = = + 0,00007
273.15

273.15 - 273.15
Er3 = =+0
273.15

273.13 - 273.15
Er4 = = + 0,004
273.15

4. Qual é o desvio máximo que se comete numa fita métrica de 20 metros em


aço, ao se efectuar as medidas com uma força de 100 Newton, sabendo
que:

Espessura da fita 2 mm Largura 12 mm E = 200 GPa

α=
PxL
SxE

Secção da fita = 0,012 x 0,003

P = 100 N
L = 20 m
E = 200 GPa

100 x 20
α= = 0,27 mm
0,012 x 0,003 x 200 x 109

5. Determine o erro cometido na fita métrica do exercício anterior, tendo-se


efectuado a medição a 21° C.

L = 20 x 11,5 x 10-6 x 1 = 230 µm = 0,23 mm Ut.02


Fr.T.04

II . 4 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Factores de Influência na Medição

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Metrologia e Normalização II.1 Metrologia e Normalização II.2

Metrologia e Normalização II.3 Metrologia e Normalização II.4

Metrologia e Normalização II.5 Metrologia e Normalização II.6

Metrologia e Normalização II.7 Metrologia e Normalização II.8


Ut.02
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização II . 5
Guia do Formador
Factores de Influência na Medição IEFP · ISQ

Metrologia e Normalização II.9 Metrologia e Normalização II.10

Metrologia e Normalização II.11

Ut.02
Fr.T.04

II . 6 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

Técnicas e Instrumentos
de Medida
Fr.T.04 Ut.03

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

RESUMO

Nesta Unidade Temática, foram estudados e apresentados os equipamentos


de medida mais importantes em cada uma das seguintes grandezas:

• Comprimento
• Temperatura
• Massa
• Electricidade
• Intensidade Luminosa
• Pressão
• Volume

Para cada uma das grandezas estudadas, foram analisadas as técnicas de


medição aplicáveis a cada caso.
Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 1
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

Duração
Conteúdo Meios
Metodologia de desenvolvimento indicativa
didáticos
(horas)

III.1 Metrologia dos compri- • Exposição Teórica; 1


mentos;
• Transparências III.1 e III.2.
Definição do metro;
Fundamentos do nónio.

III.2 Escalas ou réguas, gra– • Exposição Teórica; 4


duadas, Paquímetro, Mi-
• Transparências III.3 a III.29.
crómetro, Comparador,
Blocos padrão lineares.

III.3 Medição de ângulos; • Exposição Teórica; 3


Blocos padrão angulares;
• Transparências III.30 a III.36.
Réguas de senos

III.4 Estados de superfície. • Exposição Teórica; 1


• Transparências III.37 a III.40.

III.5 Temperatura; • Exposição Teórica; 1


Definição de Kelvin; • Transparências III.39 a III.40.
Fundamentos da temper-
atura termodinâmica.

III.6 Sistema físico; • Exposição Teórica; 2


Sistema electrónico;
• Transparências III.41 a III.45.
Sistema óptico.

III.7 Metrologia das massas; • Exposição Teórica; 1


Técnicas de medição.
• Transparência III.46.

III.8 Aparelhos ou instrumentos; • Exposição Teórica; 2


Massas padrão;
Dispositivos de pesagem; • Transparências III.47 a III.52.
O dinamómetro e a bal-
ança.

III.9 Metrologia eléctrica; • Exposição Teórica; 1:30min


Amperímetros.
• Apresentação de casos práticos;
• Transparências III.53 a III.61.
Fr.T.04 Ut.03

III . 2 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

Duração
Conteúdo Meios
Metodologia de desenvolvimento indicativa
didáticos
(horas)

III.10 Voltímetros • Exposição Teórica 1


• Apresentação de casos práticos;
• Transparências III.62 a III.65.

III.11 Ohmímetros. • Exposição Teórica; 30min


• Transparências III.66 e III.67.

III.12 As diferentes escalas de • Exposição Teórica; 1


medida do tempo; • Transparência III.68.
Tipos de relógio.

III.13 Intensidade luminosa; • Exposição Teórica; 2


Grandezas associadas; • Transparências III.69 e III.70.
Quantidade de substância.

III.14 Metrologia das pressões; • Exposição Teórica; 1


Vários tipos de pressão;
• Transparências III.71 a III.78.
Manómetros de tubo ver-
tical;
Manómetros de tubo ver-
tical em U

III.15 Manómetros de tubo elástico; • Exposição Teórica; 1


Manómetros metálicos de
• Transparências III.79 a III.81.
pressão por fole;
Manómetros metálicos de
pressão por diafragma
Experiência de Torricelli

III.16 Metrologia dos volumes. • Exposição Teórica; 1


• Transparência III.82.

III.17 Resolução dos exercícios • Resolução dos exercícios de aplicação de 1


de aplicação III.1 a III.10.

Total: 25
Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 3
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Na medição do comprimento de uma peça obteve-se o resultado indicado


na figura. Indique qual o valor indicado por este nónio.

0
10 6
1 6
1 000 4
5
2
0
0 8
6
4
2
0
8

O valor indicado pelo nónio é de 7 milésimos.

Na escala junto ao nónio temos uma indicação de pelo menos 8 centésimos.


Assim o valor da leitura deverá ser:

(n x 100 + 87) milésimos.

2. Utilizando uma régua de senos de 150 mm, mencione qual é a composição


de blocos-padrão lineares a utilizar de modo a construir um ângulo de 29o
50', considerando que a colecção de blocos padrão a utilizar tem a seguinte
constituição:

1,000
1,0005
1,001 - 1,009
1,01 - 1,09
1,10 - 1,19
1,20 - 1,29
1,30 - 1,39
1,40 - 1,49
1,5 - 1,9
2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 20; 30; 40; 50; 70; 100.

2 - α = 29o 50'
α = 29,83o
h = sen (29,83o) x 150 mm
h = 74,61 mm
a composição de blocos a utilizar seria:

74,6 = 70 + 2 + 1,6 + 1,01


Fr.T.04 Ut.03

III . 4 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

3. Num esquadro de 200 mm, foi identificado um desvio de 0,02 mm em relação


à sua perpendicularidade. Determine a variação do ângulo correspondente.

0,02
sen α = = 0,0001
200

α = 0,006
α = 21,6"

4. Diga quais os blocos que utilizava e como os compunha,


usando uma colecção tipo A e B para formar um ângulo de 29o 49' 50".

Quais os desvios obtidos com cada uma das colecções?

Colecção tipo A

29o 49' 50" = 27o + (3o - 9' - 1") - 6" - 3" = 29o 49' 50"

Desvio obtido = 1"

Colecção tipo B

29o 49' 50" = 30o - 10' - 10"

Desvio obtido = 0

5. Um termómetro de vidro com um tubo capilar de 0,8 mm de diâmetro tem


um volume de mercúrio de 1,3 cm3.

Refira quantos milímetros o mercúrio subirá no tubo capilar se a


temperatura aumentar para 80 °C, considerando que o coeficiente de
expansão do mercúrio é de 0,00016.
φ tubo = 0,8 mm
vol. = 1,3 cm3
∆ Vol. = 0,00016 x 80 x 1,3 = 0,0017 cm3

0,082
0,017 = π x xh h = 3,4 cm = 34 mm
4
6. Tendo por base o seguinte esquema de pesagem de uma balança
e sabendo que tem apenas disponíveis 3 massas padrão para referência:
Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 5
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

- 2 Kg, 1 Kg e 5 Kg -, diga como medir as seguintes massas:

a) - 0,5 Kg
b) - 8 Kg
c) - 3,5 Kg

a) - Colocaria o prato variável a uma distância de 600 mm do ponto fulcral da


balança e neste colocava a massa a medir.

No outro prato colocava a massa de 1 Kg.

0,5 x 600 = 1 x 300

b) - Para medir 8 Kg utilizava a massa de 5 Kg colocada no prato variável.

Equilíbrio de forças:

1 - 5 Kg no prato variável

5 x L = 8 x 300
8 x 300
L= = 480 mm
5
teria que colocar o prato variável a 480 mm do ponto fulcral da balança.

c) - Poderia utilizar a massa de 5 Kg colocada no prato fixo as massas de 2


Kg e 1 Kg colocadas no prato variável.

1 - Massa 5 Kg no prato fixo

Equilíbrio de forças:

5 x 300 = 3,5 x L
5 x 300
L= = 428,6
3,5

teria que colocar o prato variável a uma distância de 428,6 mm do ponto


fulcral da balança.

2 - Massas de 2 Kg e 1 Kg colocadas no prato variável

Equilíbrio de forças:

3,5 x 300 = 3 x L
3,5 x 300
L= = 350 mm
3
teria que colocar o prato variável a uma distância de 350 mm do ponto fulcral
da balança.
Fr.T.04 Ut.03

III . 6 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

7. Determine a corrente teórica que atravessa o circuito representado na figura.

Para medir a corrente que atravessa o circuito, colocámos um amperímetro


com uma resistência interna de 100. Determine a corrente que agora
atravessa o circuito, e se a resistência interna for de 10, qual é o novo valor
da corrente?
U 20 V
Iteórico = = = 0,002 A = 2 mA
R 10 000
Valor da intensidade da corrente medida depois de ligarmos um amperímetro
com uma resistência interna de 1000 Ω.
U 20 V
I= = =1,8 mA
R1 + R2 10 000 + 1000
Se a resistência interna for de 10 Ω, a corrente medida será de:
U 20 V
I= = = 1,998 mA
R1 + R2 10 000 + 10

8. Tomando como base o circuito representado na figura, determine qual é a


queda de tensão na resistência k1.

Foi colocado um voltímetro entre os bornes da resistência k1 com uma


resistência interna de 1,5 KΩ; determine a queda de tensão medida pelo
voltímetro.
Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 7
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

Qual o valor indicado pelo voltímetro se a sua resistência interna for de 1 MΩ?

20
IT = = 0,23 mA
86

UR2 = R2 x IT = 21000 x 0,00023 = 4,83 V

R2 x Ri 21 x 1,5
RT = + R1= x 65 = 66,4 KΩ
R2 + Ri 21 + 1,5

U 20
IT = RT = = 0,3 mA
T 66,4

A tensão em R2 passa a ser de:

R2 x Ri
UR2 = IT = 0,0003 x 1400 = 0,42 V
R2 + Ri
Voltímetro com uma resistência interna de 1 MΩ.

21 x 1000
RT = 65 + = 85,6 KΩ.
1000 + 21

20
IT = = 0,32 mA
85,6

R2 x Ri
UR2 = IT = 0,23 x 20600 = 4,7 V
R2 + Ri

9. Utilizando o circuito do exercício anterior, determine o valor da corrente


indicada por um amperímetro de resistência interna de 25 Ω ao ser colocado
no circuito.

RT = 65 Kg + 21 Kg + 25 W = 86,025 KΩ

U = 20 V

20
I= = 0,23 mA
86,025

10.Refira a resolução do nónio de uma suta, que faz corresponder 12 divisões a


23o.
23o
L=
12

23o 23o
2L - L' = 2o - = = 5'
12 12
Fr.T.04 Ut.03

III . 8 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Metrologia e Normalização III.1 Metrologia e Normalização III.2

Metrologia e Normalização III.3 Metrologia e Normalização III.4

Metrologia e Normalização III.5 Metrologia e Normalização III.6

Metrologia e Normalização III.7 Metrologia e Normalização III.8


Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 9
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

Metrologia e Normalização III.9 Metrologia e Normalização III.10

Metrologia e Normalização III.11 Metrologia e Normalização III.12

Metrologia e Normalização III.13 Metrologia e Normalização III.14

Metrologia e Normalização III.15 Metrologia e Normalização III.16


Fr.T.04 Ut.03

III . 10 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

Metrologia e Normalização III.17 Metrologia e Normalização III18

Metrologia e Normalização III.19 Metrologia e Normalização III.20

Metrologia e Normalização III.21 Metrologia e Normalização III.22

Metrologia e Normalização III.23 Metrologia e Normalização III.24


Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 11
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

Metrologia e Normalização III.25 Metrologia e Normalização III.26

Metrologia e Normalização III.27 Metrologia e Normalização III.28

Metrologia e Normalização III.29 Metrologia e Normalização III.30

Metrologia e Normalização III.31 Metrologia e Normalização III.32


Fr.T.04 Ut.03

III . 12 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

Metrologia e Normalização III.33 Metrologia e Normalização III.34

Metrologia e Normalização III.35 Metrologia e Normalização III.36

Metrologia e Normalização III.37 Metrologia e Normalização III.38

Metrologia e Normalização III39 Metrologia e Normalização III.40


Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 13
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

Metrologia e Normalização III.41 Metrologia e Normalização III.42

Metrologia e Normalização III.43 Metrologia e Normalização III.44

Metrologia e Normalização III.45 Metrologia e Normalização III.46

Metrologia e Normalização III.47 Metrologia e Normalização III.48


Fr.T.04 Ut.03

III . 14 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

Metrologia e Normalização III.49 Metrologia e Normalização III.50

Metrologia e Normalização III.51 Metrologia e Normalização III.52

Metrologia e Normalização III.53 Metrologia e Normalização III.54

Metrologia e Normalização III.55 Metrologia e Normalização III.56


Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 15
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

Metrologia e Normalização III.57 Metrologia e Normalização III.58

Metrologia e Normalização III.59 Metrologia e Normalização III.60

Metrologia e Normalização III.61 Metrologia e Normalização III.62

Metrologia e Normalização III.63 Metrologia e Normalização III.64


Fr.T.04 Ut.03

III . 16 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

Metrologia e Normalização III.65 Metrologia e Normalização III.66

Metrologia e Normalização III.67 Metrologia e Normalização III.68

Metrologia e Normalização III.69 Metrologia e Normalização III.70

Metrologia e Normalização III.71 Metrologia e Normalização III.72


Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 17
Guia do Formador
Técnicas e Instrumentos de Medida IEFP · ISQ

Metrologia e Normalização III.73 Metrologia e Normalização III.74

Metrologia e Normalização III.75 Metrologia e Normalização III.76

Metrologia e Normalização III.77 Metrologia e Normalização III.78

Metrologia e Normalização III.79 Metrologia e Normalização III.80


Fr.T.04 Ut.03

III . 18 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Técnicas e Instrumentos de Medida

Metrologia e Normalização III.81 Metrologia e Normalização III.82


Fr.T.04 Ut.03

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização III . 19
Guia do Formador
IEFP · ISQ Cadeias Hierarquizadas de Padrões

Cadeias Hierarquizadas
de Padrões
Fr.T.04 Ut.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Cadeias Hierarquizadas de Padrões

RESUMO

Um padrão é um instrumento ou um sistema de medição destinado a definir ou


materializar, conservar ou reproduzir, uma unidade, ou um ou vários valores
conhecidos de uma grandeza.

À possibilidade de relacionar as medições efectuadas com padrões adequados


e estes a outros chama-se "rastreabilidade".

A forma como se hierarquizam os padrões (instrumentos ou aparelhos) de um


laboratório ou empresa chama-se "cadeia hierarquizada de padrões".

Deverá existir sempre uma relação entre a cadeia hierarquizada de padrões de


um laboratório ou uma empresa, através do seu padrão de referência, com uma
cadeia hierarquizada de padrões exterior ao laboratório, e assim sucessivamente,
até se chegar a um padrão primário.

PLANO DE SESSÃO

Duração
Conteúdo Meios
Metodologia de desenvolvimento indicativa
didáticos
(horas)

IV.1 Conceitos de Padrões. • Exposição Teórica; 1


• Transparência IV.1.

IV.2 Rastreabilidade; • Exposição Teórica; 1


Calibração.
• Transparência IV.3.

IV.3 Cadeias Hierarquizadas • Exposição Teórica; 1


de padrões.
• Transparência IV.4.

IV.4 Resolução dos exercícios 1


• (Exercícios IV.1 a IV.2).
de aplicação.

Total: 4
Ut.04
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização IV . 1
Guia do Formador
Cadeias Hierarquizadas de Padrões IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Estabeleça uma cadeia hierarquizada de padrões de massa.

2. Construa uma cadeia hierarquizada de blocos-padrão lineares.

1. Cadeia hierarquizada dos 2. Cadeia Hierarquizada dos Blocos


padrões de massa. de Padrões Lineares.

Padrão Padrão Nacional


Nacional Laser estabilizado
E1

Inferómetros
Massas
Laser
E2

Blocos
Massas
"oo"
F1

Massas Blocos
F2 "o"

Massas Blocos "K"


M1 Blocos "1"

Massas Blocos
M2 "2"

Massas
M3
M.T.04 Ut.04

IV . 2 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Cadeias Hierarquizadas de Padrões

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Metrologia e Normalização IV.1 Metrologia e Normalização IV.2

Metrologia e Normalização IV.3 Metrologia e Normalização IV.4


M.T.04 Ut.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização IV . 3
Guia do Formador
IEFP · ISQ Nor malização

Normalização
Fr.T.04 Ut.05

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Normalização

RESUMO

A Normalização tem por fim a elaboração de regras - normas - de utilização


generalizada ou generalizável, de interesse comum ou específico.

O advento das normas como necessidade objectiva da sociedade pode localizar-


se na passagem da produção artesanal à industrial, dada a necessidade da
intermutabilidade dos produtos entre si e da sua correspondência à população
a que se destina. Já na própria produção artesanal se colocavam necessidades
de normalização.

A produção de normas visa, afinal, definir características, qualitativa e


quantitativamente, por forma a obter uma melhor correspondência possível dos
produtos às necessidades.

A escolha e a definição das qualidades e quantidades normalizadas e dos


processos de as obter e controlar são a essência da actividade da normalização.

As normas podem ser tornadas obrigatórias em um dado país ou região por


razões de saúde, segurança, defesa do ambiente, económicas, etc.

PLANO DE SESSÃO

Duração
Conteúdo Meios
Metodologia de desenvolvimento indicativa
didáticos
(horas)

V.1 Conceitos Fundamentais. • Exposição Teórica; 1.30min


• Transparência V.1 e 5.2.

V.2 Normalização Nacional. • Exposição Teórica; 1


• Transparência V.3.

V.3 Normalização Regional. • Exposição Teórica; 1


• Transparência V.4 e V.5.

V.4 Normalização Internacional. • Exposição Teórica 30min

V.5 Resolução dos exercícios • Exercícios V.1 e V.2 1


de aplicação.

Total: 5
Ut.05
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização V . 1
Guia do Formador
Normalização IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Faça um estudo da Norma DIN 863 parte 1 e DIN 863 parte 3, de modo a
caracterizá-las relativamente ao conteúdo, ao assunto e à sua aplicação.

DIN 863 parte 1


Assunto: Micrómetros de medição de exteriores, concepção, requisitos e
ensaios.
Aplica-se aos micrómetros de exteriores até 500 mm com uma difusão da
escala 0,01 mm.

O conteúdo da norma diz respeito às características dimensionais, funcional


e de qualidade, descrevendo também os parâmetros de ensaio.

DIN 863 parte 3


Assunto: Micrómetros especiais para medição de exteriores. Características,
requisitos e ensaios.
Aplica-se a Micrómetros de exteriores especiais com características para
aplicações específicas.

O conteúdo da norma diz respeito aos ciclos e características de micómetros


especiais para medições de exteriores.

2. Consulte e compare as normas relativas a manómetros dos seguintes serviços


de normalização: IPQ, DIN, AFNOR.

Ut.05
Fr.T.04

V . 2 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Normalização

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Metrologia e Normalização V.1 Metrologia e Normalização V.2

Metrologia e Normalização V.3 Metrologia e Normalização V.4


Ut.05
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização V . 3
Guia do Formador
IEFP · ISQ C - Avaliação

C - Avaliação
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Teste

Teste
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rúbrica:

Teste

Nome:
(Maiúsculas)

1. O que entende por Metrologia?

2. Qual a entidade responsável pela aplicação da Metrologia Legal?

3. Dê exemplo de uma grandeza de base e de uma grandeza derivada.

4. Enumere 4 causas que originam erros de medição.

5. Defina natureza de um Nónio.

6. Determine a natureza do Nónio ilustrado na fig. e indique a medida nele corporizada.

7. Uma barra de aço tem um comprimento de 200 mm a 15oC. Que comprimento tem a 20oC?

8. Calcular o erro relativo do exercício anterior.

9. Diga quais os instrumentos mais usados numa secção de metalomecânica.


Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização 1/3
Guia do Formador
Teste IEFP · ISQ

10. Diga o que sabe sobre blocos padrão.

11. A partir de uma caixa com padrões angulares como seguidamente se descreve 41o, 27o, 9, 3, 1 e 27, 9, 3, 1,
diga quais os padrões que usava para fazer um ângulo de 18o 12' e 30''.

12. Calcule a combinação de blocos padrão de forma a construir um ângulo de 35o, servindo-se de uma régua de
senos de 100 mm de comprimento.

35o 150 h

13. Se o volume de um líquido dentro de um termómetro for de 1 cm3, e este tiver um tubo capilar de 0,6 mm de
diâmetro, ao aumentarmos a temperatura para 80o, quanto sobe o líquido?

14. Se tiver uma balança de braço variável, como indicado na figura, e tendo disponível uma massa padrão de 2 Kg,
como pesava uma massa de 5 Kg?

15. Tendo por base o circuito apresentado na figura, determine qual a resistência total, a intensidade e a tensão aos
bornes de cada resistência.

16. Indique quais os vários tipos de padrões que conhece.


Fr.T.04

2/3 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Teste

17. Diga o que entende por norma.

18. As normas podem abranger várias áreas, diga algumas.

19. Quem, em Portugal, superintende as N. P.?

20. Indique 4 das vantagens obtidas pelo efeito da normalização dos produtos e/ou serviços.
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização 3/3
Guia do Formador
IEFP · ISQ R esolução do Teste

Resolução do Teste
Fr.T.04

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Resolução do Teste

RESOLUÇÃO DO TESTE

1. Metrologia é a ciência que trata de tudo o que é medição das grandezas físicas, dos sistemas de unidades, dos
instrumentos de medida e dos métodos e técnicas usadas.

2. Cabe essa responsabilidade ao IPQ (Instituto Português da Qualidade), através da direcção de Metrologia
Legal, delegações regionais e aferidores das Câmaras Municipais.

3. Grandeza de base ex.: comprimento, o metro, temperatura, o grau celsio, grandeza derivada ex.: força, o Newton,
velocidade, o m/s.

4. Diferença de temperatura entre a peça a medir e o instrumento de medição; pressão variável nas peças móveis
dos instrumentos de medição; leitura do instrumento de medição com um ângulo não perpendicular em relação
à escala graduada; Escala mal graduada; pouca prática do operador, etc.

5. Chama-se natureza ou precisão do nónio à menor dimensão que ele pode medir.

6. A Natureza do nónio é (20-19)/20 = 0,05. A medida que está corporizada é 3,65.

7. L = 200 mm

L = 12 x 106 x 200 x 5 = 0,012


I' = 200 + 0.012 = 200,012 mm

I' - L 200,12 - 200


8. Er = = = 0,00006
L 200

9. Os instrumentos mais usados são: paquímetro, paquímetro de nónio duplo, paquímetro para medir profundidade
de escáteis, esquadro de bisel, esquadro de cepo, esquadro de centros, batímetro, graminho, régua graduada,
fita métrica de aço, micrómetro de interiores, micrómetro de exteriores, suta universal, calibres de interiores e
exteriores, calibres padrão, comparadores, etc.

10. Existem dois tipos de blocos padrão: de forma paralela e angular.

São feitos de aço temperado ou em carboretos, e são muito resistentes ao desgaste.


Podem agrupar-se em diversos grupos para ajudar a verificar cotas parcelares e angulares.
Existem no mercado em várias classes desde a mais exigente "00" até à classe menos exigente "2".
Fr.T.04

Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização 1/2
Guia do Formador
Resolução do Teste IEFP · ISQ

11. 27o - 9 0 + (9' + 3') + 30".

12.

h = sen 35o x 100


35o 150 h h = 0.573 x 100 = 57.357
Combinação: 30 + 20 + 1.3 + 1.05 + 1.007 + 4

13. Coef. Expan. b = 0.00016

Vt = v (1 + b x t) = 1 (1 + 0.00016 x 80) = 1.012


π (φ) 2 3.14 (0.06)2
V= xh = 1.012 = xh
4 4
1.012
h= = 361.7 mm
0.0028

14. L x 5 = 300 x 2 Colocando o braço a uma distância de 120 mm

600
L= =120 mm
5

15. RT = R1 + R2 = 50 + 30 = 80 K

16. Padrão Internacional, Nacional, Primário e de Referência.

17. Norma é uma especificação técnica ou outro documento do domínio público preparado com a colaboração e
consenso, aprovado por todos os intervenientes através de um organismo qualificado.

18. Área da alimentação, segurança. física, química, ambiente, transportes, metalomecânica, etc.

19. Quem superintende é o IPQ - Instituto Português da Qualidade.

20. Intermutabilidade dos produtos;


Maior facilidade nas trocas comerciais;
Racionalização da produção;
Maior segurança;
Obtenção de níveis da qualidade recomendados.
Fr.T.04

2/2 Metrolo
Metrolo gia e Nor
ologia malização
Normalização
Guia do Formador
IEFP · ISQ Ane
Anexx o - Tr ansparências

Anexo - Transparências
Fr.T.04 An.01

Metr olo
Metrolo gia e Nor malização
ologia
Guia do Formador
CONCEITO DE METROLOGIA

METROLOGIA É A INTERCIÊNCIA DAS CIÊNCIAS


EXPERIMENTAIS.

As suas leis são aplicadas em todas as disciplinas.

Ciência muito interligada ao progresso científico.

Metrologia e Normalização I. 1
DOMÍNIOS DE ACTIVIDADE

METROLOGIA CIENTÍFICA

METROLOGIA INDUSTRIAL

METROLOGIA LEGAL

Metrologia e Normalização I. 2
METROLOGIA CIENTÍFICA

Realização física, conservação e desenvolvimento


de padrões;
Laboratórios primários.

METROLOGIA INDUSTRIAL

Integração em cadeias hierarquizadas de padrões;


Laboratórios acreditados.

Metrologia e Normalização I. 3
METROLOGIA LEGAL

Instrumentos de medição regulamentados;


Níveis de actuação.

OPERAÇÕES DE CONTROLO METREOLÓGICO:

• Aprovação de modelo;
• Primeira verificação;
• Verificação periódica;
• Verificações extraordinárias.

Metrologia e Normalização I. 4
ESTRUTURA NACIONAL

CONSELHO NACIONAL DA QUALIDADE

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÕES TÉCNICAS

Metrologia e Normalização I. 5
FONTES DE ERRO

ERRO ABSOLUTO
ERRO RELATIVO
ERRO SISTEMÁTICO
ERRO ALEATÓRIO

Metrologia e Normalização II. 1


ERROS IMPUTÁVEIS AO AMBIENTE

Variações de temperatura;

Radiações solares;

Calor provocado pela iluminação

Temperatura do aparelho que executa a medição

Metrologia e Normalização II. 2


Variações do comprimento em função de diferenças
de temperatura

Metrologia e Normalização II. 3


Radiações solares

Metrologia e Normalização II. 4


Calor provocado pela iluminação

Metrologia e Normalização II. 5


Dilatação de um corpo

Metrologia e Normalização II. 6


Deformação devida à pressão de contacto

Metrologia e Normalização II. 7


Erros imputáveis ao operador

Exemplo de erro na leitura devido a paralaxe

Metrologia e Normalização II. 8


Pressão excessiva na aplicação do paquímetro

Metrologia e Normalização II. 9


Posição do comparador

Metrologia e Normalização II. 10


Posição do micrómetro de profundidades

Metrologia e Normalização II. 11


METROLOGIA DOS
COMPRIMENTOS

Nónio angular

Metrologia e Normalização III. 1


1/
10mm + 1/1000”

Metrologia e Normalização III. 2


Escala flexível

Metrologia e Normalização III. 3


Fita métrica – alcance 20 m

Metrologia e Normalização III. 4


Fita para medição de diâmetros em corpos cilindricos

Metrologia e Normalização III. 5


Paquímetro convencional e sistemas de leitura
(com nónio, escala circular e digital)

Metrologia e Normalização III. 6


Paquímetro para medição de exteriores e
Interiores com as faces de medição e medição
de exteriores com pontas de medição

Metrologia e Normalização III. 7


Paquímetro para medição de interiores e exteriores

Metrologia e Normalização III. 8


Paquímetro para medição de exteriores e interiores com
as faces de medição e medição de interiores com pontas
cruzadas

Metrologia e Normalização III. 9


Paquímetro para medição de ranhuras

Metrologia e Normalização III. 10


Paquímetro de profundidades

Metrologia e Normalização III. 11


Paquímetro de alturas

Metrologia e Normalização III. 12


Verificação do zero

Metrologia e Normalização III. 13


Colocação do componente Colocação das faces de medição
entre as faces de medição entre as superfícies a medir

Encosto do componente Encosto da face de medição fixa


à face de medição fixa a uma das superfícies a medir

Encosto da face de medição móvel à Encosto da face de medição móvel,


componente, efectuando a leitura efectuando a leitura

Metrologia e Normalização III. 14


Micrómetro de exteriores,
Com tambor de 50 divisões

Metrologia e Normalização III. 15


Micrómetro de exteriores com tambor de 100 divisões

Metrologia e Normalização III. 16


Micrómetro de profundidades

Metrologia e Normalização III. 17


Micrómetro de interiores de dois pontos

Metrologia e Normalização III. 18


Micrómetro de interiores de três pontos

Metrologia e Normalização III. 19


Micrómetro de ponta esférica para Micrómetro de discos (pratos)
espessura de parede de tubos

Micrómetro para verificação de roscas

Metrologia e Normalização III. 20


Avanço rápido Avanço ajustado

Acerto do zero padrão Verificação de leitura com bloco

Metrologia e Normalização III. 21


Comparador de engrenagens com resolução 0,01 mm
Amplitude 10 mm
Metrologia e Normalização III. 22
8
1 Alavanca de pressão
constante
1. Caixa redonda
11 2. Ponteiro
2 7 3. Escala
4. Haste
3 Mola de pressão de 5. Cremalheira
12
medição
6. Carreto
6 Dispositivo de elevação
da haste 7. Carreto
7 Regulador
de pressão 8. Carreto
5
9 9. Mola
10. Apalpador
4
11. Cabelo
10 12. Ponteiro

Descrição de comparador
Metrologia e Normalização III. 23
Comparador de haste telescópica – Amplitude 30 mm

Metrologia e Normalização III. 24


Comparador de alavanca

Metrologia e Normalização III. 25


Suporte para comparador com mesa

Metrologia e Normalização III. 26


Verificação de erros de
forma e posicionamento
com comparadores de
alavanca

Metrologia e Normalização III. 27


Blocos Padrão lineares

Metrologia e Normalização III. 28


Conjunto de blocos padrão lineares

Metrologia e Normalização III. 29


Conjunto de Blocos Padrão Angulares

Metrologia e Normalização III. 30


Coordenação de blocos angulares

Metrologia e Normalização III. 31


Régua de senos de 100 mm

Metrologia e Normalização III. 32


Esquadro suporte com régua
de senos
Esquadro plano e
Esquadro de cantos

Esquadro plano recto Esquadro de cepo


de arestas biseladas

Metrologia e Normalização III. 33


Esquadro cilíndrico Esquadro de centros

Metrologia e Normalização III. 34


Goniómetro ou suta universal

Metrologia e Normalização III. 35


Limbo graduado
Lupa

Nónio duplo
Régua deslizante

Disco

Esquadro / Régua fixa

Braço

Descrição do goniómetro

Metrologia e Normalização III. 36


Estados de superfície

Ra (rugosidade média)

Metrologia e Normalização III. 37


Rz (Rugosidade média)

Metrologia e Normalização III. 38


Fundamentos de temperatura termodinâmica

A temperatura é uma grandeza macroscópica intensiva,


isto é, uma grandeza que, num sistema em equilíbrio, tem
o mesmo valor em todo o sistema e em toda a parte (não
demasiado pequena) desse mesmo sistema .

A temperatura não é uma grandeza mensurável no sentido


estrito do termo, pois se se pode definir a igualdade de
duas temperaturas, não se pode definir a sua soma.

Metrologia e Normalização III. 39


TEMPERATURA

A utilização de um termómetro assenta nos dois factos


experimentais seguintes:

Quando dois sistemas isolados do seu ambiente são postos em


contacto, eles atingem, ao fim de um certo tempo, um estado de
equilíbrio térmico, onde já não há mais transferência de calor
de um para outro (neste estado de equilíbrio, as duas temperaturas
são iguais);

Quando dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro,


eles estão em equilíbrio térmico entre eles e as suas temperaturas
são iguais.

Metrologia e Normalização III. 40


SISTEMA FÍSICO

O calor faz com que os corpos se dilatem e se contraiam.


Aproveitando o efeito dessa dilatação ou contração, que nada mais
é que uma força ou movimento, podemos medir a temperatura.

Seja a dilatação do comprimento de uma barra metálica, seja o


aumento de volume de um líquido dentro de um recipiente,
verificam-se os vários tipos de impulso de temperatura.

Metrologia e Normalização III. 41


TEMPERATURA

Termómetro de líquido

Metrologia e Normalização III. 42


Princípio de funcionamento dos termómetros
bimetálicos

Metrologia e Normalização III. 43


Princípio de funcionamento dos
termopares

Metrologia e Normalização III. 44


Constituição de um termopar

Metrologia e Normalização III. 45


Blocos de massa padrão

Metrologia e Normalização III. 46


O DINAMÓMETRO

Os dinamómetros são aparelhos que se destinam a medir


A intensidade das forças. A sua construção baseia-se:

Na elasticidade das molas: estas deformam-se pela acção


das forças e voltam à forma primitiva logo que as forças
deixam de actuar.

Na variação de resistência eléctrica.

Metrologia e Normalização III. 47


Balança de Roberval

Metrologia e Normalização III. 48


Balança decimal

Metrologia e Normalização III. 49


Balança semi-automática

Metrologia e Normalização III. 50


Balança romana

Metrologia e Normalização III. 51


Célula eléctrica de um dinamómetro

F = Força aplicada

L = Comprimento de célula

DL = Variação do comprimento
da célula

Rs = Extensómetros

Metrologia e Normalização III. 52


AMPERE

O ampere é a intensidade de uma corrente que, mantida em dois


condutores paralelos, rectilínios, de comprimento infinito, de secção
circular desprezável e colocados à distância de 1 metro um do outro,
no vazio, produziria entre estes condutores uma força igual a
2x10-7 Newton por metro de comprimento.

Metrologia e Normalização III. 53


Amperímetros

O Amperímetro é o aparelho destinado a medir a intensidade da cor-


rente eléctrica.

Um amperímetro não é mais que um instrumento de, por exemplo, bo-


bina móvel, pelo qual circula toda a parte da corrente que se deseja
medir.

A corrente máxima que pode circular por um instrumento é aquela para


a qual a agulha se desvia até ao fim da escala.

Para a medição da intensidade de uma corrente eléctrica, o amperímetro


deve ligar-se em série com a carga. Desta forma, a corrente que circula
pela carga é a mesma que circulará pelo instrumento de medida.

Metrologia e Normalização III. 54


Ligação em série de um amperímetro

Metrologia e Normalização III. 55


Circuito formado por uma pilha
e uma resistência

Metrologia e Normalização III. 56


Ligação de um amperímetro em série com a carga

Metrologia e Normalização III. 57


Amperímetro com resistência interna de
pequeno valor

Metrologia e Normalização III. 58


Amperímetro com várias escalas de medida

Metrologia e Normalização III. 59


Amperímetro com shunt com resistências
ligadas em série

Metrologia e Normalização III. 60


Amperímetro com resistências em série
e em paralelo

Metrologia e Normalização III. 61


Voltímetro

Metrologia e Normalização III. 62


Voltímetro com ligação em paralelo

Metrologia e Normalização III. 63


Circuito com duas resistências em série

Metrologia e Normalização III. 64


Voltímetro de elevada resistência interna

Metrologia e Normalização III. 65


Princípio de funcionamento de um ohmímetro

Metrologia e Normalização III. 66


Curto-circuito

Metrologia e Normalização III. 67


TEMPO

Existem 3 escalas diferentes, mas não independentes,


de contar o tempo:

Tempo Universal

Tempo Efemérides

Tempo Atómico

Metrologia e Normalização III. 68


INTENSIDADE LUMIINOSA

A candela é uma unidade de intensidade luminosa

A candela é a intensidade luminosa, numa direcção dada,


de uma fonte que emite uma radiação monocromática de
Frequência 560 x 1012 Hz, e cuja intensidade nessa direc-
ção é de 1/683 W.sr – 1 (Sr=Esterradiano (ângulo sólido))

Metrologia e Normalização III. 69


QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIA

A unidade de quantidade de substância é o “mole”.

O mole é a quantidade de substância de uma sistema que contém tantas


entidades elementares quantos os átomos que existem em 0,012 Kg de 12C
(carbono 12). A natureza das unidades elementares (átomos, moléculas, iões,
electrões, etc.) deve ser especificada.

O número de átomos de carbono-12 existentes em 0,012 Kg é 6,023 x 1023,


Sendo este número designado por “número de Avogadro”.

Metrologia e Normalização III. 70


METROLOGIA DAS PRESSÕES

A pressão é dada pelo quociente entre a força exercida


e a área onde é aplicada a força

A unidade do Sistema Internacional para esta grandeza


física é o Pascal

1N
1Pa =
1m2

Metrologia e Normalização III. 71


VÁRIO TIPOS DE PRESSÃO

Absoluta

Atmosférica

Relativa

Diferencial

Metrologia e Normalização III. 72


TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE MEDIDA

Para medir os diferentes tipos de pressões existem vários tipos


de equipamento:

Barómetro para medir pressões absolutas;

Manómetro para medir pressões relativas superiores à atmosfera;

Vacuómetro para medir pressões relativas inferiores à atmosfera;

Medidores de pressão diferencial para medir diferenças de pressão;

Instrumentos que são combinação dos anteriores, por exemplo:


Manovacuómetros.

Metrologia e Normalização III. 73


Tipos de aparelhos

Metrologia e Normalização III. 74


LEI FUNDAMENTAL DA HIDROSTÁTICA

PS=Patm + ρgh

Prel = PS – Patm = ρgh = K.h

Metrologia e Normalização III. 75


Exemplo

O comprimento mínimo que deve ter um tubo piezométrico para medir


a pressão, em um tubo contendo um líquido de densidade 2,8 à pressão
relativa de 200 gf/cm2 é:

200 gf/cm2 x 98,1 Pa/gf/cm2


h= = 74 cm
2,8 x 10 Kg/m x 98,1 m/s
3 3 2

Metrologia e Normalização III. 76


Manómetro de tubo em U
Metrologia e Normalização III. 77
Medição de pressão Medição de pressão
relativa absoluta

Medição de pressão
diferencial
Metrologia e Normalização III. 78
Manómetro metálico de tubo elástico

Metrologia e Normalização III. 79


Manómetro metálico de pressão por fole

Metrologia e Normalização III. 80


Experiência de Torricelli
Metrologia e Normalização III. 81
METROLOGIA DOS VOLUMES

Capacidade;

Tempo de escoamento;

Classe de precisão.

Metrologia e Normalização III. 82


CONCEITOS DE PADRÕES

Padrão primário
Padrão secundário
Padrão internacional
Padrão nacional
Padrão de referência
Padrão de trabalho

Metrologia e Normalização IV. 1


Exigências associadas aos padrões:

Domínio de medição em que é válido (alcance, gama, etc.);

O processo de medição na sua realização (princípios, mé-


todos, procedimentos, incerteza, etc.);

As condições de utilização e de referência;

Os procedimentos de manutenção e conservação;

Os registos das utilizações.

Metrologia e Normalização IV. 2


CALIBRAÇÃO

Importa ter em atenção que:

O resultado da calibração permite a estimativa dos erros de indicação


do instrumento de medição, ou do sistema de medição, ou a fixação
de valores para as referências em escalas arbitrárias;

A calibração pode também determinar outras propriedades


metrológicas;

O resultado da calibração deve ser registado em um documento, por


vezes chamado “certificado de calibração” ou “relatório de calibração”;

O resultado da calibração é, frequentemente, expresso como um


factor de calibração ou como uma série de factores de calibração, sob
a forma de uma curva de calibração.

Metrologia e Normalização IV. 3


CADEIAS HIERARQUIZADAS DE PADRÕES

Devem transmitir informação sobre os padrões nelas incluídos,


no que diz respeito a:

Princípios de realização;
Incertezas;
Domínios de medição que são válidos;
Métodos e dispositivos de transferência;
Estabilidade e reprodutibilidade;
Periodicidade e reprodutibilidade;
Periodicidade de calibração;
Recomendações de conservação;
Princípios de realização dos padrões;
Domínio de validade dos padrões.

Metrologia e Normalização IV. 4


CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Segundo a NP – 1620, Norma é uma especificação técnica ou


outro documento do domínio público, preparado com a
colaboração e o consenso ou a aprovação geral de toda as
partes interessadas, baseado em resultados conjugados da
ciência, da tecnologia e da experiência, visando a optimização
de benefícios para a comunidade no seu conjunto e aprovado
por um organismo para tal qualificado.

Metrologia e Normalização V. 1
Espaço de LAC VERMAN

Metrologia e Normalização V. 2
Metrologia e Normalização V. 3
Comité Europeu de Normalização (CEN)

O objectivo fundamental do CEN é promover o desenvolvimento do


comércio e do intercâmbio de serviços através das seguintes acções:

Harmonizar as normas dos países-membros do CEN e criar normas europeias


(EN);
Proprocionar à UE, à EFTA e a outras organizações governamentais um
conjunto de Normas Europeias que possam ser referidas na legislação dos
respectivos países;
Cooperar, no domínio das normalizações europeias de natureza política,
económica e científica;
Apoiar a normalização internacional, especialmente a da ISO (International
Organisation for Standardization) e da CEI;
Colaborar com o Comité Europeu de Normalização Electrotécnico – CENELEC;
Implementar as normas ISO e CEI na Europa;
Certificar produtos, com base em normas europeias;
Elaborar relatórios relativos ao estado de harmonização de normas nos
países-membros do CEN.

Metrologia e Normalização V. 4

Você também pode gostar