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aumento do número atómico”. A sua classificação era bastante avançada, pois previa uma série
de elementos até então desconhecidos e recebeu o Prémio Nobel em Química pelo seu trabalho.
Em 1913, o cientista inglês Henry Moseley, descobriu que o número atómico (Z) é a
característica principal do elemento químico e reformula a Lei periódica dizendo que “as
propriedades dos elementos são uma função periódica dos seus números atómicos”. Devido ao
trabalho de Moseley, a tabela periódica moderna esta baseada no número atómico dos elementos.
A última maior troca na tabela periódica resultou do trabalho de Glenn Seaborg na
década de 50. A partir da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu outros elementos
transurânicos (do número atómico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série
dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos. Em 1951, Seaborg recebeu o Prémio Nobel em
Química pelo seu trabalho.
Em 2016, a tabela periódica proposta por Henry Moseley teve um acréscimo dos quatro
elementos químicos que faltavam no sétimo período, nomeadamente Unúntrio (Uut), Ununpêntio
(Uup), Ununséptio (Uus) e o Ununóctio (Uuo), todos com átomos que possuem sete níveis de
energia. Actualmente a tabela conta com 122 elementos químicos.