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Disciplina: Físico-Química

Professora Luísa Vinha


Ano letivo: 2021/22

A História da Tabela
Periódica

Trabalho realizado por Manuel Vogado n.º14; 9.ºC


Luana Bicho n.º13; 9.ºC

06/05/2022
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Índice

Introdução
Página 2

Desenvolvimento
Páginas 2-7

Conclusão
Página 8

Fontes
Página 8

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Introdução

Neste trabalho vamos falar acerca do tema A História da Tabela


Periódica .
A tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos
químicos ordenados por números atómicos. A mesma é muito importante para
tudo. podem melhorar a expressão escrita
Para a realização do nosso trabalho, decidimos recorrer mais à parte
dos livros e manuais escolares do que à internet.
no entanto na bibliografia apenas
referem o vosso manual!

Desenvolvimento

A tabela periódica é um modelo que agrupa todos os elementos


químicos conhecidos e as suas propriedades. Os mesmos estão organizados
em ordem crescente do número atómico.
No total a Tabela Periódica possui 118 elementos químicos, sendo 92
naturais e os restantes (26) feitos em laboratório, ou seja artificiais.
A função de se ter criado a tabela era para facilitar a classificação,
organização e o agrupamento dos elementos conforme as suas propriedades.
Até se ter chegado ao modelo atual , vários cientistas criaram as suas
próprias tabelas com a finalidade de demonstrarem a forma de organizar os
elementos químicos. como aconteceu com Lavoisier, por exemplo
Em 1817 o químico alemão Johann Döbereiner, constatou a existência
de grupos de três elementos que, organizados, por ordem crescente das suas
massas atómicas, apresentavam propriedades muito semelhantes. Observou
também que a massa atómica do elemento central era aproximadamente igual
à média das massas atómicas dos outros elementos.
Com base nisso, prôpos a criação de grupos constítuidos por três
elementos, tendo- os designado de tríades.

Fig.1- Tríades de Döbereiner

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Em 1862 o químico francês, Alexandre Chancourtois, sugeriu um
modelo em que, apesar dos elementos continuarem a ser ordenados por
ordem crescente da sua massa atómica, distribuíam- se ao longo de uma linha
helicoidal formando uma superfície cilíndrica, denominada de caracol ou
parafuso de Chancourtois.

Fig.2- Caracol ou parafuso


de Chancourtois

Em 1864 o químico inglês, John Newlands, ordenou os elementos


conhecidos por ordem crescente das suas massas atómicas, após ter
verificado que as propriedades dos elementos se repetiam.
Newlands conseguiu formar sete conjuntos de oito elementos cujas
propriedades se repetiam, associando esse facto ao que chamou lei das
oitavas, à semelhança da escala musical. Este foi o primeiro sistema periódico
publicado, percursor da Tabela Periódica.

Fig.3- Lei das Oitavas de Newlands

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Com base no que Newlands descobriu, o químico alemão Lothar Meyer
e o químico russo Dimitri Mendeleev, trabalhando independentemente um do
outro, descobriram, entre 1869 e 1874, que as propriedades dos elementos
químicos variavam periodicamente com o aumento da massa atómica.
Mas Mendeleev foi muito mais longe com esta ideia e é, efetivamente,
o “pai” da Tabela Periódica.

Fig.4- Dimitri Mendeleev Fig.5- Lothar Meyer

Mendeleev elaborou uma tabela para evidenciar a variação periódica


das propriedades dos elementos químicos conhecidos na altura. Reza a lenda
que “jogava solitário” em longas viagens de comboio com cartas
representando os elementos! Assim, teve a ideia de dispor os elementos em
colunas, por ordem crescente da massa atómica, de modo que os elementos
com propriedades semelhantes ficassem numa mesma linha horizontal (ao
contrário da forma como se representa atualmente).

Fig.6- Tabela Periódica


de Mendeleev

Fig.7- Tabela Periódica


de Meyer

Para que os elementos com propriedades semelhantes pudessem ficar


situados na mesma fila, Mendeleev inverteu, em alguns casos, a ordem
crescente das massas atómicas. Foi o caso do berílio, que na altura se julgava
ter uma massa atómica relativa de cerca de 14 – e Mendeleev postulou que o
valor correto deveria ser cerca de 9, para “encaixar” no sítio certo da sua
tabela, dadas as suas propriedades semelhantes ao cálcio e ao magnésio.

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Um dos maiores méritos do trabalho de Mendeleev foi precisamente
esta inversão, pois mais tarde veio a confirmar-se que alguns dos dados das
massas atómicas de que dispunha estavam incorretos. Os valores corretos
entretanto determinados colocavam os elementos na ordem estabelecida
pelo químico russo.
Outro grande mérito de Mendeleev foi ter deixado lugares vagos na
Tabela, para os quais previu a existência de dez novos elementos! A
descoberta de sete destes novos elementos anos depois, como o escândio, o
gálio e o germânio, confirmou (na maior parte) esta previsão. O trabalho de
Mendeleev, embora fantástico, tinha algumas limitações: não previu a
existência de um grupo completamente novo, descoberto anos mais tarde –
os gases nobres.

Fig.8- Espaços vazios


da tabela de Mendeleev

Já em 1913 o químico inglês Henry Moseley descobiu que um elemento


químico é caracterizado pelo número de protões no núcleo, estabelecendo
desse modo, o conceito de número atómico. Moseley consegui de certa
forma, ultrapassar as imperfeições da tabela de Mendeleev. A partir disso a
Tabela Periódica passou a ser organizada por ordem crescente do número
atómico.
Na prática, Moseley identificou o número atómico com a carga positiva
do núcleo de cada elemento, tendo verificado que esse número de ordem do
elemento na tabela periódica.

Fig.9- Henry Moseley

Fig.10- Tabela de Moseley

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Também em 1913 o fisíco dinamarquês Niels Bohr, propôs o modelo
atómico de Bohr, e com isso percebeu- se que as propriedades químicas dos
elementosestavam relacionadas de forma clara com as respetivas
distribuições eletrónicas, percebeu- se também que o comportamento
químico de algumas famílias de elementos era função dessas distribuições.

Fig.11- Niels Bohr

Em 1945 o químico americano Glenn Seaborg, descobriu os elementos


transurânicos( do número atómico 94 até ao 102). Com isto Seaborg
reconfigurou a Tabela Periódica colocando a série de actinídeos abaixo da
série dos lantanídeos.

Fig.12- Tabela de Seaborg

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Glenn Seaborg venceu o prémio nobel da Química em 1951 juntamente
com o químico norte- americano McMillan.

Fig.13- Seaborg e McMillan

Em 1990 a IUPAC uniformizou a designação dos grupos da Tabela


Periódica, até então coexistem as numerações norte- americanas e a
europeia. Atualmente, os grupos são identificadospor uma numeração única
e universal de 1 a 18.

Fig.14- IUPAC

A Tabela Periódica dos dias de hoje teve a sua última atualização no


final de 2016, com a introdução dos símbolos químicos dos elementos
113,115,117 e 118.

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Conclusão

Como conclusão do trabalho ,podemos dizer que aprendemos


muito na realização do mesmo e ao mesmo tempo conseguimos observar que
realmente a Tabela Periódica é extremamente importante para todos nós,
visto que revolucionou o mundo. Realmente um grande trabalho de todas as
pessoas involvidas na evolução histórica da mesma.

Fontes
Silva, António; Resende, Fernanda; Simões, Claúdia; Ribeiro, Manuela. (2019). Zoom
Classificação dos Materiais. 1.º edição. Areal Editores.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dica
https://www.todamateria.com.br/tabela-periodica/
https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/elementos-quimicos-tabela-
periodica.htm

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