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Introdução
O presente trabalho da química analítica, tem como tema (análise quantitativa), é com
base do tema que vou abordar conteúdos relacionados com métodos da analise
quantitativa, apresento uma fundamentação e definição das seguintes analises
quantitativas, (analise gravimétrica, analise volumétrica por titulação de acido-base,
analise volumétrica por redox, analise volumétrica por precipitação e finalizo o trabalho
a falar da analise volumétrica por complexação).
II.Analise Quantitativa
Segundo (ALEXEEV). A análise quantitativa permite determinar a composição
quantitativa dos elementos que entram na constituição da substância em estudo.
Gravimetria
Métodos Clássicos
Volumetria
• Espectroscopia de Emissão
• Espectroscopia de Absorção
Métodos Ópticos • Turbidimetria
• Nefelometria
• Polarimetria
• Refratometria
• Potenciometria
• Condutimetria
Métodos • Polarografia
Eletroanalíticos • Amperometria
• Coulometria
• Potenciometria
• Condutimetria
Métodos • Polarografia
Eletroanalíticos • Amperometria
• Coulometria
• Espectrometria de Massa
Métodos Diversos • Condutividade Térmica
• Radioquímica…
Esse método analítico não pode ser utilizado para determinar microconstituintes da
amostra (faixa de (g/mL ou (g/mL) devido à falta de sensibilidade do método.
Exemplos:
Gravimetria de volatilização
Reacções:
*digestão = oxidação Fe+2 a Fe+3
Cálculo da massa de Fe+3
mFe+3 = 0,173 g
% Fe+3=0,173x100 / 0,485
% Fe+3 = 35,67 %
Exemplo
Agente Redutores: Doam elétrons para os agentes oxidantes; São oxidados; Aumento
do número de oxidação
Exemplo:
A Permanganometria
A Dicromatimetria
Porém este método não é tão abrangente uma vez que muitos tipos de precipitados
apresentam uma solubilidade baixa causando erros mensuráveis e comprometedores;
outro fato é a velocidade das reacções, muitas delas ocorrem vagarosamente e o volume
do titulante pode ser demasiado a mais que o necessário para a equidade de número de
moles, causando sério erro, além disto em casos de soluções de concentração
desconhecida que sejam bastante diluídas em termos do analito, terá um maior erro
devido ao fato de as colisões para ocorrer a transformação de reagentes a produtos ser
menor, assim haverá um maior volume da solução titulante adicionada à solução
titulada do que seria necessário.
Durante a titulação os iões Ag+ do titulante reagem com os iões Cl- da solução a ser
titulada e formam o cloreto de prata, AgCl, que possui menor solubilidade que o
cromato de prata, Ag2CrO4, assim o AgCl precipita primeiro.
Na titulação indireta, a solução (ácido + AgNO3 + Fe (III) + analito) será titulada com
uma solução padrão de KSCN. O volume de KSCN gasto para a viragem é exatamente
o volume requerido para consumir todo o excesso de Ag+ que restou a da reacção entre
AgNO3 e o analito no ponto de viragem o excesso de SCN- reage com o Fe (III)
produzindo um complexo monocoordenado com coloração vermelho-sanguíneo, este é
o tiocianoferro (III), [FeSCN]2+ , assim percebe-se o término da reacção.
Assim deve-se subtrair o volume da solução de KSCN gasto para chegar ao ponto de
viragem do volume de AgNO3 adicionado à solução titulada, para descobrir o
volume de AgNO3 que reagiu de com o anlito, assim poderá encontrar, o número de
mols deste e encontrar sua concentração.
Este método possui várias vantagens, dentre estas estão o fato de o meio ácido impedir
restrições como a presença de fosfatos, arseniatos, carbonatos e oxalatos, pois formam
sais de prata solúveis em meio ácido, assim não causaram erros. A presença de metais
de transição na amostra também não interferirá, somente se houver a formação de
complexo de coloração semelhante ao complexo cianoferro (III), pois poderá interferir
na visualização.
Um problema que pode ocorrer neste procedimento é a adição de um volume maior de
SCN- do que o necessário, em determinação de Cl-, isto é devido ao fato de o AgCl ser
mais solúvel que o AgSCN, mas este problema pode ser facilmente resolvido com
adição de nitrobenzeno pois irá agir como uma proteção para o AgCl, assim este
problema pode ser evitado. Em casos de determinação de Br- e I-, isto não ocorre.
Porém no caso de determinação de I- o indicador deve ser adicionado à solução titulada
apenas depois da precipitação do AgI, isto impede a redução do ião Fe 3+ a Fe2+ o que
formaria iodo elementar
Este método utiliza interacções electrostáticas entre iões em solução, os quais são
analito, titulante, indicador, iões de impurezas. A solução titulante é o AgNO3, o analito
é geralmente um íon haleto, deve-se considerar o fato de o indicador utilizado neste
método, fluoresceína, HFI, um ácido orgânico considerado fraco, intensifica
sensibilidade dos haletos de prata à luz, isto implica em uma necessidade de o
experimento ser realizado mais rapidamente e sob luz difusa, o que minimiza o período
útil do haleto de prata que poderiam mais facilmente decompor-se.
Exemplos
Ligantes são espécies químicas que possuem ao menos um par de electrões que pode
ser doado ao metal formando um complexo. Existem vários tipos de ligantes, eles
podem ser moléculas neutras ou negativamente carrega, podem possuir um, dois, três ou
até mais pares de electrões que podem ser doados ao mesmo tempo e ainda possuírem
diferentes electrónicos, porém com apenas algumas possibilidades de doação
electrónica.
Os tipos de ligantes são:
Monodentado – que possui apenas um par de electrões que pode ser doado ao metal,
diz-se que possui um sítio ligante, a amónia,: NH3, é um exemplo;
Bidentado – ligante que possui dois pares de electrões disponíveis para serem doados
ao mesmo tempo (mas pode ocorrer casos em que apenas um seja doado, mas o outro
fica ainda disponível, há de se considerar a geometria do complexo para garantir esta
afirmação), um exemplo é a etilenodiamina, C2N2H8;
tridentado – ligante que pode doar até três pares electrónicos, exemplo, ácido
dipicolínico, DPA – C7H5NO4; tetradentado – ligante que possui quatro sítios ligantes,
um exemplo é o ácido etilenodiaminotetracético, EDTA - C 10H16N2O8; polidentado –
ligante dotado de vários sítios ligantes; ambidentados – ligantes que possuem dois
pares de electrões que podem ser doados, porém não ao mesmo tempo, um exemplo é o
monóxido de carbonoCO.
Os complexos não são formados como os outros compostos que possuem um várias
espécies ligadas ao átomo central, as diferentes ligações entre os ligantes e o metal
central ocorre em diferentes etapas, e uma só se inicia ao término da anterior. Desta
forma, quando estuda-se o equilíbrio de complexação percebe-se a existência de
diferentes constantes de equilíbrio, sendo que cada uma diz respeito a uma etapa
específica estas são as constantes parciais representadas por K, vide as reacções a seguir
para um complexo tricoordenado, ou seja, com três ligantes monodentados ligados ao
metal. Vide
Exemplos:
A Mercuriometria
III. Conclusão
III.Referencia bibliográfica
1. SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH Fundamentos De Química Analítica –
8ªedição Editora Thomson São Paulo, 2011.