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I.

Introdução
O presente trabalho da química analítica, tem como tema (análise quantitativa), é com
base do tema que vou abordar conteúdos relacionados com métodos da analise
quantitativa, apresento uma fundamentação e definição das seguintes analises
quantitativas, (analise gravimétrica, analise volumétrica por titulação de acido-base,
analise volumétrica por redox, analise volumétrica por precipitação e finalizo o trabalho
a falar da analise volumétrica por complexação).
II.Analise Quantitativa
Segundo (ALEXEEV). A análise quantitativa permite determinar a composição
quantitativa dos elementos que entram na constituição da substância em estudo.

Segundo (SKOOG). A primeira etapa essencial de uma análise quantitativa é a selecção


do método, Algumas vezes a escolha é difícil e requer experiência, assim como intuição.
Uma das primeiras questões a ser considerada no processo de selecção é o nível de
exactidão requerido. Infelizmente, a alta confiabilidade quase sempre requer grande
investimento de tempo. Geralmente, o método seleccionado representa um
compromisso entre a exactidão requerida e o tempo e recursos disponíveis para a
análise.

Uma segunda consideração relacionada com o factor económico é o número de


amostras que serão analisadas. Se existem muitas amostras, podemos nos dar o direito
de gastar um tempo considerável em operações preliminares, como montando e
calibrando instrumentos e equipamentos e preparando soluções padrão. Se temos apenas
uma única amostra, ou algumas poucas amostras, pode ser mais apropriado seleccionar
um procedimento que dispense ou minimize as etapas preliminares.

Finalmente, a complexidade e o número de componentes presentes da amostra sempre


influenciam, de certa forma, a escolha do método.

2.1 Métodos de análise quantitativa


Segundo (SKOOG). Os métodos quantitativos, são classificados tradicionalmente como
gravimétricos, volumétricos ou instrumentais. Outra maneira de se distinguir os
métodos baseia-se na dimensão da amostra e nos níveis dos constituintes.

Segundo (RICARDO.B.Cunha). De um modo geral os métodos de análise quantitativa


são:

Gravimetria

Métodos Clássicos

Volumetria
• Espectroscopia de Emissão
• Espectroscopia de Absorção
Métodos Ópticos • Turbidimetria
• Nefelometria
• Polarimetria
• Refratometria

• Potenciometria
• Condutimetria
Métodos • Polarografia
Eletroanalíticos • Amperometria
• Coulometria

• Potenciometria
• Condutimetria
Métodos • Polarografia
Eletroanalíticos • Amperometria
• Coulometria

• Espectrometria de Massa
Métodos Diversos • Condutividade Térmica
• Radioquímica…

2.2 Definição E Fundamentação Das Seguintes Análises Quantitativa

2.2.1 Analise Gravimétricos


Segundo (SKOOG). Análise gravimétricos: determinam a massa do analito ou de
algum composto quimicamente a ele relacionado.
A análise gravimétrica baseia-se na transformação do componente a determinar num
material de composição bem definida, isto é, o constituinte a dosear é separado dos
outros constituintes da amostra, seguindo um processo conveniente e tratamento
adequado (seco e/ou calcinado) sendo depois determinada a massa do constituinte que
se encontra sob a forma de uma substância de composição fixa e conhecida. Técnicas
usadas em gravimetria têm como objectivo determinar microconstituintes da amostra,
por pesagem directa deste elemento puro ou de um derivado com composição conhecida
e bem definida.

2.2.1.1 Vantagens da análise gravimétrica

Segundo (HARRIS). A da análise gravimétrica apresenta as seguintes vantagens e


desvantagens:

 As operações unitárias utilizadas são de fácil execução e boa reprodutibilidade;

 Usa-se equipamentos simples e de baixo custo;

 É um método muito utilizado na determinação de macroconstituintes da amostra


(faixa de porcentagem);

2.2.1.2 Desvantagens da análise gravimétrica


 O tempo necessário para execução da análise, geralmente, é longo;

 O grande nº de operações necessárias pode levar a uma série de erros


acumulativos;

 Os erros podem ser devidos a falhas de execução ou erros devidos a elementos


interferentes existentes na amostra original;

Esse método analítico não pode ser utilizado para determinar microconstituintes da
amostra (faixa de (g/mL ou (g/mL) devido à falta de sensibilidade do método.

As etapas sucessivas ou operações unitárias que compõem a análise gravimétrica são:

Preparação da solução - A quantidade de substância utilizada numa análise química é


de cerca de 1 g, todavia, deve-se tomar os cuidados e precauções necessárias para que
essa pequena quantidade represente fielmente o material cuja composição se quer
determinar.
Precipitação - Para início da análise gravimétrica é necessário que o elemento desejado
esteja em solução. Prepara-se, portanto, uma solução conveniente através de um
tratamento químico escolhido de acordo com a natureza da amostra a ser analisada.

Digestão - É o tempo em que o precipitado, após ter sido formado, permanece em


contacto com a água-mãe. A digestão é o processo destinado à obtenção de um
precipitado constituído de partículas grandes, o mais puro possível, e de fácil filtração.

Filtração - É a separação do precipitado do meio em que se processou sua formação. A


maneira como é feita a filtração dependerá do tratamento a que o precipitado será
submetido na secagem ou calcinação, conforme o caso.

Lavagem - Após a filtração do precipitado, deve-se submetê-lo a um processo de


lavagem para remover parte da água-mãe que nele ficou retida e eliminar as impurezas
solúveis e não voláteis.

Secagem ou Calcinação - Após a filtração e a lavagem, o precipitado deve ser secado


ou calcinado para depois ser pesado. Pesagem e Cálculos

Exemplos:

 Gravimetria de volatilização

 Gravimetria por precipitação

Exemplo: Determinação de ferro em solo 0,485g de uma amostra de solo contende


ferro (II) e (III), foi oxidada e o ferro (III) precipitado como óxido de ferro hidratado
(Fe2O3. xH2O). O precipitado depois de filtrado, lavado e calcinado pesou 0,248g,
com o ferro na forma de óxido (Fe2O3). Qual o conteúdo de ferro (III) na
amostra?

Passo 1: Cálculo da massa de Fe+3


Dados do problema:
m amostra = 0,485g
m Fe2O3 = 0,248g
MAFe = 55,847g
MM Fe2O3= 159,690g

Reacções:
*digestão = oxidação Fe+2 a Fe+3
Cálculo da massa de Fe+3

2 Fe+3 ------------------------------ Fe2O3


2 mols de Fe+3 ------------------------ 1 mol Fe2O3
2 x MA Fe+3 ----------------- 1x MM Fe2O3
m Fe+3 -------------------- m Fe2O3

mFe+3 = 2x55,847x0,248 / 159,690

mFe+3 = 0,173 g

Passo 2: Cálculo da % de Fe+3 na amostra.


m amostra ------------ 100%
m Fe+3 ------------- % Fe+3
0,485 g -------------- 100%
0,173 g -------------- % Fe+3

% Fe+3=0,173x100 / 0,485

% Fe+3 = 35,67 %

2.2.2 Analise Volumétrica Por Titulação Acido-Base


Segundo (SKOOG). Método volumétrico: mede-se o volume da solução contendo
reagente em quantidade suficiente para reagir com todo analito presente.

Segundo (DIAS). Em uma titulação ácido-base, o analito ( a solução problema ) é uma


base e o titulante (solução com os parâmetros conhecidos ) é um ácido, ou vice-versa.
Para saber quando e quanto de todo o analito reagiu, é necessário adicionar um
indicador (um corante solúvel em água) que muda de cor ajudando a detectar o ponto
estequiométrico ou ponto de equivalência.

A titulação: significa ‘ensaio’ e é uma técnica para a determinação da concentração de


um soluto. A solução a ser analisada é o analito (solução da qual se conhece o nome da
substância que a compõe mas, não se sabe a concentração), cujo volume conhecido você
transfere para um erlenmeyer. Então uma solução conhecida de reagente ( o titulante,
cujo volume e molaridade você conhece antecipadamente ) é despejada de uma bureta
até que todo o analito tenha reagido. O cálculo da quantidade de substância ou obtenção
da concentração do analito pelo volume gasto de titulante (diferença do: volume final –
volume inicial , - na bureta) é chamado de análise volumétrica.

Exemplo

 Titulação De Ácido Forte Com Base Forte

 Titulação Ácido Fraco Com Base Forte

2.2.3 Analise Volumetria por redox


Análise quantitativa volumétrica baseada na reacção de óxido redução – transferência
de electrões (variação do nox das substâncias envolvidas). As reacções de oxirredução
são usadas para dosar soluções. A análise é realizada através de uma solução redutora e
uma solução titulada, por exemplo, pode-se usar uma solução titulada de permanganato
de potássio (KMnO4) para determinar a concentração de ácido clorídrico em
determinada solução, neste caso o ácido clorídrico funciona como redutor na reacção.

As reações de oxidação e redução ou reações redox são reações que envolvem


transferência de elétrons.

Nestas reações existem Espécies Oxidantes ou Oxidante (removem elétons) e


Espécies Redutoras ou Redutores (doam elétrons).

Agentes Oxidantes: Retiram electrões dos agentes redutores; São reduzidos;


Diminuição do número de oxidação

Agente Redutores: Doam elétrons para os agentes oxidantes; São oxidados; Aumento
do número de oxidação

Exemplo:
 A Permanganometria

 A Dicromatimetria

2.2.4 Análise volumétrica por precipitação


Segundo (BACCAN). Esse método está entre os procedimentos de análise quantitativa
mais antigos, consiste na formação de um composto pouco solúvel, assim este
precipitará. É necessário que a reacção ocorra em um período de tempo bastante rápido
e que o precipitado seja consideravelmente insolúvel, desta forma há uma menor
probabilidade para erros.

Porém este método não é tão abrangente uma vez que muitos tipos de precipitados
apresentam uma solubilidade baixa causando erros mensuráveis e comprometedores;
outro fato é a velocidade das reacções, muitas delas ocorrem vagarosamente e o volume
do titulante pode ser demasiado a mais que o necessário para a equidade de número de
moles, causando sério erro, além disto em casos de soluções de concentração
desconhecida que sejam bastante diluídas em termos do analito, terá um maior erro
devido ao fato de as colisões para ocorrer a transformação de reagentes a produtos ser
menor, assim haverá um maior volume da solução titulante adicionada à solução
titulada do que seria necessário.

É um método utilizado para quantificar, principalmente, teores de haletos: cloretos,


brometos, fluoretos; tiocinato e cianeto dentre outros. A volumetria de precipitação
também é chama da argentimetria pelo fato de seus três principais métodos utilizarem o
AgNO3 como solução padrão para titulação. Esses métodos são o Método de Mohr,
Método de Volhard e Método de Fajans, os nomes são em homenagem aos seus
criadores.

2.2.4.1 Método de Morh


Segundo (BACCAN). Este método de volumetria de precipitação foi desenvolvido pelo
químico alemão Karl Friedrich Mohr (1806 - 1879) para a determinação de haletos (Cl-,
Br- e I-), tendo como titulante a solução de nitrato de prata, AgNO 3, e como indicador
solução de cromato de potássio, K2CrO 4. As reacções que ocorrem nesta titulação são
as seguintes.

 Reacções Entre o Titulante e o Analito (mostrando em diversos analitos


halogénios)
Fonte: Rafael Ribeiro

Durante a titulação os iões Ag+ do titulante reagem com os iões Cl- da solução a ser
titulada e formam o cloreto de prata, AgCl, que possui menor solubilidade que o
cromato de prata, Ag2CrO4, assim o AgCl precipita primeiro.

Ao término da titulação, no ponto de viragem, o número de equivalência é


verídico, desta forma, o cloreto reagiu o catiões de prata, no instante após o
número de equivalência, qualquer outro excesso de Ag+ reage com o íao CrO 42-
formando o Ag2CrO4 este precipita, fato que mostra o término da titulação

Frequentemente utiliza-se a solução K2CrO4 como indicador a uma molaridade muito


baixa (0,01 mol.L-1 ou 0,005 mol.L-1) para minimizar os erros que são dados pela
quantidade volumétrica adicional de solução titulante necessária para causar a
precipitação logo após o número de equivalência.

2.2.4.2 Método de Volhard


Segundo (BACCAN). Neste método argentimétrico de volumetria de precipitação o íon
Ag+ estará presente na solução titulada. A solução a ser titulada é preparada, em meio
ácido, com a adição de um volume conhecido de solução padrão de AgNO 3 e
aproximadamente 1 mL de Fe (III) que será o indicador a um volume conhecido de uma
amostra que se objectiva quantificar a presença do analito.
A solução titulante é uma solução padrão de tiocianato de potássio, KSCN, que deve ser
adicionada à bureta e anotado o volume. A titulação pode ser directa ou indirecta, no
primeiro quantificar-se-á iões de Ag+. Em titulação indireta poderá ser quantificada a
presença de haletos, este segundo caso é o mais comum.

Na titulação indireta, a solução (ácido + AgNO3 + Fe (III) + analito) será titulada com
uma solução padrão de KSCN. O volume de KSCN gasto para a viragem é exatamente
o volume requerido para consumir todo o excesso de Ag+ que restou a da reacção entre
AgNO3 e o analito no ponto de viragem o excesso de SCN- reage com o Fe (III)
produzindo um complexo monocoordenado com coloração vermelho-sanguíneo, este é
o tiocianoferro (III), [FeSCN]2+ , assim percebe-se o término da reacção.

Assim deve-se subtrair o volume da solução de KSCN gasto para chegar ao ponto de
viragem do volume de AgNO3 adicionado à solução titulada, para descobrir o
volume de AgNO3 que reagiu de com o anlito, assim poderá encontrar, o número de
mols deste e encontrar sua concentração.

Fonte: Rafael Ribeiro

Este método possui várias vantagens, dentre estas estão o fato de o meio ácido impedir
restrições como a presença de fosfatos, arseniatos, carbonatos e oxalatos, pois formam
sais de prata solúveis em meio ácido, assim não causaram erros. A presença de metais
de transição na amostra também não interferirá, somente se houver a formação de
complexo de coloração semelhante ao complexo cianoferro (III), pois poderá interferir
na visualização.
Um problema que pode ocorrer neste procedimento é a adição de um volume maior de
SCN- do que o necessário, em determinação de Cl-, isto é devido ao fato de o AgCl ser
mais solúvel que o AgSCN, mas este problema pode ser facilmente resolvido com
adição de nitrobenzeno pois irá agir como uma proteção para o AgCl, assim este
problema pode ser evitado. Em casos de determinação de Br- e I-, isto não ocorre.
Porém no caso de determinação de I- o indicador deve ser adicionado à solução titulada
apenas depois da precipitação do AgI, isto impede a redução do ião Fe 3+ a Fe2+ o que
formaria iodo elementar

2.2.4.3 Método de Fajans


Segundo (BACCAN). Este método utiliza indicadores de adsorção para quantificar
analitos, como haletos, a acção destes indicadores foi explicado pelo químico e físico
polonês Kasimir Fajans (1887 - 1975), isto lhe acarreta a homenagem ao nome do
método. Indicadores de adsorção são espécies químicas que caracterizam o término da
titulação por meio da mudança de coloração pelo fato de terem agregado-se à uma dada
substância, neste método em agregados que forma-se por interacções electrostáticas,
como será abordado.

Este método utiliza interacções electrostáticas entre iões em solução, os quais são
analito, titulante, indicador, iões de impurezas. A solução titulante é o AgNO3, o analito
é geralmente um íon haleto, deve-se considerar o fato de o indicador utilizado neste
método, fluoresceína, HFI, um ácido orgânico considerado fraco, intensifica
sensibilidade dos haletos de prata à luz, isto implica em uma necessidade de o
experimento ser realizado mais rapidamente e sob luz difusa, o que minimiza o período
útil do haleto de prata que poderiam mais facilmente decompor-se.

Fonte: Rafael Ribeiro


Antes do ponto equivalência ainda resta iões cloreto em excesso, essas espécies
adsorver-se-ão nas partículas coloidais de AgCl formado pela adição pela adição de
titulante ao analito, desta forma haverá a formação de uma agregado carregado
negativamente, esta camada de adsorção de cloreto é chamada de camada primária, esta,
por atracção eletrostática atrai íao positivamente carregados, estes aderem-se ao
agregado de maneira mais fraca formando a camada secundária.

 Exemplos

1. Determinação de Cloreto em Água Potável;

2. Determinação da Pureza do Sal de Cozinha.

2.2.5 Análise volumétrica por complexação


Este método de análise química consiste na titulação de uma solução de concentração
desconhecida, com uma solução titulante que é um agente complexante, desta forma
ocorre a formação de um complexo solúvel e estável a partir da reacção
complexométrica do metal analito e o agente complexante – um ligante. É largamente
utilizada identificação da presença de metais e na quantificação da concentração destes
em solução, um exemplo prático é o que será relatado aqui, a utilização desta técnica na
determinação da concentração de Ca2+ e Mg2+ na água, um procedimento que é bastante
importante nas Estações de Tratamento Água – ETAs – na medição da dureza, que nada
mais é do que a concentração destes catiões na água.

É importante conceituar os termos específicos da complexometria para uma abordagem


mais compreensível. Desta forma tem-se a discussão a seguir.

Complexos Complexos, também chamados compostos de coordenação, são espécies


químicas formadas por um ou mais metais e um ou ligados a um ou mais ligantes. Estes
compostos são formados por ligações dativas que unem o ligante ao metal, de modo que
o metal atua como um ácido de Lewis por receber electrões do ligante para formar a
ligação dativa, enquanto que o ligante atua como base de Lewis, doando electrões, os
quais devem estar livres em orbitais e 5 possuir o mínimo de impedimento estéreo para
que possibilite a existência da ligação.

Ligantes são espécies químicas que possuem ao menos um par de electrões que pode
ser doado ao metal formando um complexo. Existem vários tipos de ligantes, eles
podem ser moléculas neutras ou negativamente carrega, podem possuir um, dois, três ou
até mais pares de electrões que podem ser doados ao mesmo tempo e ainda possuírem
diferentes electrónicos, porém com apenas algumas possibilidades de doação
electrónica.
 Os tipos de ligantes são:

Monodentado – que possui apenas um par de electrões que pode ser doado ao metal,
diz-se que possui um sítio ligante, a amónia,: NH3, é um exemplo;

Bidentado – ligante que possui dois pares de electrões disponíveis para serem doados
ao mesmo tempo (mas pode ocorrer casos em que apenas um seja doado, mas o outro
fica ainda disponível, há de se considerar a geometria do complexo para garantir esta
afirmação), um exemplo é a etilenodiamina, C2N2H8;

tridentado – ligante que pode doar até três pares electrónicos, exemplo, ácido
dipicolínico, DPA – C7H5NO4; tetradentado – ligante que possui quatro sítios ligantes,
um exemplo é o ácido etilenodiaminotetracético, EDTA - C 10H16N2O8; polidentado –
ligante dotado de vários sítios ligantes; ambidentados – ligantes que possuem dois
pares de electrões que podem ser doados, porém não ao mesmo tempo, um exemplo é o
monóxido de carbonoCO.

Os complexos não são formados como os outros compostos que possuem um várias
espécies ligadas ao átomo central, as diferentes ligações entre os ligantes e o metal
central ocorre em diferentes etapas, e uma só se inicia ao término da anterior. Desta
forma, quando estuda-se o equilíbrio de complexação percebe-se a existência de
diferentes constantes de equilíbrio, sendo que cada uma diz respeito a uma etapa
específica estas são as constantes parciais representadas por K, vide as reacções a seguir
para um complexo tricoordenado, ou seja, com três ligantes monodentados ligados ao
metal. Vide

Exemplos:

 Determinar a dureza total da água.

 A Mercuriometria
III. Conclusão
III.Referencia bibliográfica
1. SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH Fundamentos De Química Analítica –
8ªedição Editora Thomson São Paulo, 2011.

2. V. ALEXEEV- Analise Qualitativa, Lopes da silva editora 1982

3. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro:Livros


Técnicos e Científicos, 2001. 862. p.

4. JEFFERY, G. H., BASSET, J., MENDHAM, J., DENNEY, R. C.


VOGEL Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos, 2002. 462. p..

5. EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São


Paulo:Edgard Blücher, 1972. 296. p. volume I.

6. DIAS, Diogo Lopes. "Análise volumétrica ou volumetria"; Brasil Escola.


Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/analise-
volumetrica.htm>. Acesso em 03 de julho de 2020.

7. BACCAN, N; ANDRADE, J. C. de; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S.,


Química Analítica Quantitativa Elementar. Vol. Único, Ed. 1. São Paulo:
Edgard Blücher, 1979.

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