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Celma Rosário Joto:708170384

Microbiologia

II.Segundo Trabalho Do Campo-Microbiologia

Licenciatura Em Ensino De Biologia

Universidade Católica De Moçambique

Educação A Distancia

2020
Celma Rosário Joto:708170384

Microbiologia

II.Segundo Trabalho Do Campo-Microbiologia

Licenciatura Em Ensino De Biologia

Docente: Isaque Betinho Timba

Universidade Católica De Moçambique

Educação A Distancia

2020
Índice pág.
I.Introdução....................................................................................................................... 4

II. HIV .............................................................................................................................. 5

2.1 Característica do HIV ................................................................................................. 5

2.2 Replicacao do HIV ..................................................................................................... 7

2.3 Classificação nutricional........................................................................................... 10

2.4 Doença causado pelo HIV ........................................................................................ 12

III. Coronavírus .............................................................................................................. 12

3.1 Enquadramento Do Coronavírus Em Microbiologia ................................................ 12

3.2 Característica de coronavírus.................................................................................... 13

3.3 Replicação de coronavírus ........................................................................................ 13

IV. Conclusão ................................................................................................................. 17

V.Referencia bibliográfica.............................................................................................. 18
4

I.Introdução
O presente trabalho de microbiologia tem como temo tema (HIV). É nesse organismo
que vou falar das características, o seu modo de replicação, a sua classificação
nutricional, também ou aborda da doença causada pela HIV. Desseguida vou introduzir
um subtítulo diferente, que e a corona vírus, nesse subtítulo vou falar do enquadramento
microbiológico desse vírus, as suas características, também falo da sua replicação, e
finalizo o trabalho a descrever duma forma geral a doença causada por corona vírus.
5

II. HIV
2.1 Característica do HIV
Segundo (MAGALHÃES) As principais características do vírus HIV são:

 Longo período de incubação até que os primeiros sintomas sejam notados;

 Enfraquece o sistema imunológico do organismo e, com isso, a pessoa se torna


incapaz de se defender de uma série de doenças que facilmente seriam
combatidas;

 Capacidade de destruir as células de defesa do organismo.

O vírus HIV ataca e destrói as células do sistema imunológico, especialmente os


linfócitos CD4+. Sem as células de defesa, o organismo torna-se mais exposto ao ataque
de outros vírus, bactérias e ao surgimento de câncer. Quando o vírus HIV infecta um
linfócito, lá libera o seu RNA e produz o DNA viral, o qual é integrado ao DNA da
célula hospedeira. Assim, o linfócito passa a replicar o HIV, originando muitas cópias
que passam a infectar outros linfócitos. Ao fim, os linfócitos são destruídos. Com isso, a
quantidade de vírus HIV aumenta no sangue. O HIV é diagnosticado através de exames
que detectam a presença do vírus no sangue ou na saliva. Actualmente, existem vários
tipos de testes disponíveis para diagnosticar o vírus HIV.

Fonte:

Figura1: Estrutura do vírus HIV


6

Segundo (MATHEUS, ROSA e VANUSA). O HIV é um retrovírus do género


Lentivírus e possui muitas das características físico-químicas da família Retroviridae. A
característica morfológica exclusiva do HIV é um nucleoide cilíndrico no vírion
maduro. Actualmente, existem dois tipos identificados como agentes etiológicos da
AIDS, o HIV-1 e HIV-2. Estes dois tipos diferenciam-se claramente em parâmetros de
dispersão, patogenicidade, transmissibilidade, evolução da doença e susceptibilidade às
drogas. O HIV-2 é endémico na África Ocidental, já o HIV-1 possui ampla distribuição
mundial, sendo responsável pela pandemia hoje registrada. O HIV-2 é menos virulento
e transmissível (heterossexual e verticalmente) do que o HIV-1, estando associado a um
longo período de latência, levando ao desenvolvimento tardio da doença.

Segundo (MATHEUS, ROSA e VANUSA). Quanto às características estruturais do


vírus, o HIV-1 possui uma forma esférica, com cerca de 100 nm de diâmetro, estando
envolvido por uma bicamada lipídica, chamada de envelope, originária da membrana
celular da célula hospedeira. Neste envelope são expressas a glicoproteína
transmembrana gp41 e a glicoproteína de superfície gp120. Como outros retrovírus, o
HIV contém um capsídeo viral, composto principalmente pela proteína p24. As
proteínas formam o nucleocapsídeo, associadas a duas moléculas de fita simples de
RNA. Situada entre o envelope e o capsídeo está a matriz proteica, composta pela
proteína.

Além disso, três enzimas virais se encontram na partícula de HIV-1: protéase,


transcriptase reversa e integrasse. A enzima transcriptase reversa (TR) é responsável
pela transcrição do RNA genômico viral em uma fita dupla de DNA, cuja função é criar
uma cópia de DNA fita dupla (cDNA) e degradar a fita-molde de RNA viral.(24) Já a
enzima integrase é responsável pela integração do cDNA no genoma da célula
hospedeira.

O genoma do HIV possui cerca de 9.8 Kb, sendo constituído por três genes principais:
gag, pol e env, e seis genes regulatórios.(26) Os genes gag e env codificam proteínas
estruturais, o gene pol codifica as enzimas virais, citadas anteriormente, e os demais
genes regulatórios são importantes na regulação do ciclo viral e na patogênese do vírus,
e o gene env é uma das regiões mais variáveis do genoma do HIV, sendo responsável
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pela codificação das glicoproteínas transmembrana e de superfície, as quais têm como


principal função mediar a entrada do HIV na célula hospedeira.

2.2 Replicacao do HIV


Segundo (MAGALHÃES). Ciclo de replicação do HIV e mecanismo de acção dos anti-
retrovirais. O HIV, através de suas glicoproteínas de superfície, adere à célula
hospedeira e introduz seu material genético no citoplasma da célula. A enzima viral
transcriptase reversa transforma a dupla fita de RNA viral em DNA pró-viral, que migra
até o núcleo da célula hospedeira unindo-se ao seu material genético. Ocorre o processo
de transcrição, pelo qual se formam novas moléculas de RNA viral, as quais migram
até o citoplasma e, por acção da enzima viral protéase, se unem aos demais
componentes virais, havendo a formação de um novo HIV. Desta forma, as drogas da
classe dos inibidores da transcriptase (análogos de nucleosídeos – NRTI – ou não
análogos de nucleosídeos – NNRTI) inibem a primeira fase da replicação viral através
da inibição da enzima viral transcriptase reversa. As drogas da classe dos inibidores da
protéase impedem a ocorrência da última fase da replicação viral por inibirem a enzima
viral pro- tease.

Segundo (MATHEUS, ROSA e VANUSA). A entrada do vírus na célula hospedeira


requer a presença de receptores de membrana. As primeiras células que entram em
contacto com o HIV-1 são aquelas que fazem parte da linhagem de monócitos,
principalmente as células dendríticas. O HIV infecta células que tenham o marcador
CD4 (CD4+), principalmente linfócitos T auxiliares, mas também macrófagos teciduais
e células da micróglia do sistema nervoso central, o que resulta em uma doença crónica
e progressiva, ocasionando uma depressão imunológica.

O ciclo replicativo do HIV-1 pode ser dividido em duas fases, a fase precoce e a fase
tardia. A fase precoce começa com o reconhecimento da célula alvo pelo vírus maduro e
envolve todos os processos que conduzem à integração do cDNA genômico no
cromossoma da célula hospedeira. A fase tardia começa com a expressão do genoma
proviral, envolvendo todos os processos que incluem a formação e maturação de novas
partículas virais.
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Na fase precoce do ciclo replicativo, as partículas virais ligam-se especificamente na


célula CD4 através da proteína de superfície gp120. A ligação do receptor CD4 permite
que a gp120 se ligue a co-receptores (CCR5 ou CXCR4) sobre a superfície da célula
hospedeira. Após a ligação da gp120 e co-receptores, a glicoproteína é incorporada na
membrana celular, resultando na fusão do revestimento viral e da membrana da célula
alvo, produzindo um poro, através do qual o núcleo viral penetra no citoplasma da
célula. Após a fusão, o processo de transcrição reversa se inicia. A transcrição reversa
do RNA genômico é feita por meio da enzima viral, transcriptase reversa, no citoplasma
da célula hospedeira. O produto da transcrição reversa, cDNA de cadeia dupla, é
transportado para dentro do núcleo onde o cDNA é integrado, ou seja, incorporado no
genoma da célula hospedeira, resultando no DNA proviral. Esta integração é devida à
atividade catalítica da enzima integrase.

Inicia-se então a fase tardia com a expressão regulada do genoma proviral. O


processamento das proteínas virais com as proteases virais ocorre, seguido pela
montagem do novo virion, que é liberado através da membrana da célula hospedeira por
brotamento.

Para (WIGG). Replicação Viral:

Fase 1: Ligação

O HIV inicia seu ciclo de vida quando se liga ao receptor CD4 e a um dois co-
receptores na superfície do Linfócito T CD4+. O vírus então se funde com a célula
hospedeira. Após a fusão, o vírus libera seu material genético, RNA, no interior da
célula hospedeira.

Fase 2: Transcrição Reversa:

O material genético do HIV é encontrado em dois filamentos idênticos de RNA (ácido


ribonucléico), ao passo que o material genético das células humanas é encontrado no
DNA (ácido desoxirribonucléico). Para que o vírus se integre à célula hospedeira, seu
material genético deve ser transformado através de um processo denominada transcrição
reversa. Uma enzima viral denominada transcriptase reversa cria uma cópia de DNA
viral a partir do RNA viral. Uma vez duplicado o filamento de DNA, o pró-vírus de
DNA de filamento duplo está pronto para ser integrado.
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Após o processo de ligação, o capsídeo viral (que contém filamentos de RNA e enzimas
essenciais) é incorporado à célula hospedeira. Uma vez removido o
revestimento de proteína, uma enzima viral, denominada transcriptase reversa, cria uma
cópia de DNA do RNA viral. Esse novo DNA é denominado pró-vírus.

Fase 3: Integração

O pró-vírus migra para o núcleo da célula hospedeira, onde o seu DNA é armazenado.
A seguir, outra enzima viral, denominada integrase, integra o DNA pró- viral ao DNA
da célula. Os genes virais integrados permanecem inativos ou orientam a célula
hospedeira a produzir mais HIV.

Fase 4: Transcrição

Uma vez no interior do núcleo da célula, o material genético do HIV orienta o


mecanismo genético da célula a produzir novo HIV. Quando chega o momento de
executar as instruções virais, os filamentos de DNA viral no núcleo separam-se e
enzimas especiais criam um filamento complementar do material genético denominado
RNA mensageiro ou RNAm (o código que corresponde às proteínas virais). O
filamentode RNAm completo contém o código necessário para criar novas proteínas
virais.Os filamentos de DNA integrados se separam.

Fase 5: Tradução

O RNAm que contém as instruções virais e a medida que cada filamento de RNAm é
processado, as cadeias de proteína correspondentes vão sendo formados. Esse processo
continua até que o filamento de RNAm tenha sido transformado ou "traduzido" em
novas proteínas virais necessárias para criar mais vírus.

Fase 6: Montagem Viral

A montagem viral é a fase final da replicação do HIV. As novas proteínas virais são
divididas por uma enzima viral denominada protease, para que possam ser agrupadas
em partículas virais. Essas proteínas desempenham várias funções; algumas se tornam
elementos estruturais do novo HIV, ao passo que outras se tornam enzimas, tais como a
transcriptase reversa. Uma vez sintetizadas as novas partículas virais dão origem a um
10

novo vírus a partir da célula hospedeira. Após a maturação das partículas virais, este
novo HIV totalmente maduro está pronto para infectar outras células hospedeiras e
repetir o processo de replicação.

Fonte: OCTAVIO

Figura 2. Ciclo de replicação do HIV.1 adsorção; 2 fusão; 3


desencapeamento; 4 transcrição reversa; 5 integração ao genoma do
hospedeiro; 6 transcrição em RNA viral genômico e mRNA; 7 tradução em
poliproteinas env, gag e gag-pol; 8 montagem; 9 brotamento; 10 maturação

2.3 Classificação nutricional


Segundo (M.D.S.B). A alimentação saudável para a pessoa vivendo com HIV e aids
deve fornecer carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais, que são nutrientes
necessários ao bom funcionamento do organismo.

Nutrientes Características/funções Alimentos que os contém

PROTEÍNAS Molécula complexa compostas Leite, queijos, iogurtes,


por aminoácidos, unidos por carnes (aves, peixes, suína,
ligações peptídicas. Envolvidas bovina), miúdos, frutos do
na formaçãoe manutenção das mar, ovos, leguminosas
células e dos tecidos do corpo e (feijões, soja, grão-debico,
órgãos. ervilha, lentilha). Castanhas
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(castanha-doPará, avelã…..

GORDURAS Grupo de compostos químicos Azeite, óleos, margarina


orgânicos que compreendem os (insaturadas). Manteiga,
triglicerídios, fosfolipídios e banha de porco, creme de
esteróides. São fontes leite, maionese, toucinho
alternativas de energia; Influem (saturadas). Sorvetes
na manutenção da temperatura industrializados, gordura
corporal. Transportam vitaminas vegetal hidrogenda.
lipossolúveis. Dão sabor às
preparações e sensação de
saciedade.

CARBOIDRATOS Grupo de compostos formados Cereais (arroz, milho, trigo,


por carbono, hidrogénio e aveia), farinhas, massas,
oxigénio. Uma das fontes de pães, tubérculos (batata,
energia mais económicas. batata-doce, cará, mandioca,
Asseguram a utilização eficiente inhame). Açúcares simples.
de proteínas e lipídios.

VITAMINAS Substâncias orgânicas Verduras, legumes e frutas


necessárias em pequenas como espinafre, vinagreira,
quantidades param crescimento e acelga, rúcula, alface,
manutenção da vida. Segundo capeba, almeirão, gueroba,
sua solubilidade, classificamse tomate, beterraba, cenoura,
em hidrossolúveis: vitaminas do jerimum ou abóbora, jatobá,
complexo B (B1,B2,B6,B12), caju, cajá, maçã, mamão,
ácido fólico e vitamina C; laranja.
lipossolúveis: vitaminas A,D,E, e
K ….

MINERAIS Compostos químicos inorgânicos Frutas, verduras, legumes e


necessários em pequenas alguns alimentos de origem
quantidades param crescimento, animal (leite, carnes, frutos
conservação e reprodução do ser do mar como fontes
12

humano, sendo os mais principalmente de cálcio,


conhecidos: cálcio, ferro, fósforo, ferro e zinco)
magnésio…… castanhas.

2.4 Doença causado pelo HIV


Segundo (ALDIR). O SIDA é uma doença causada por um vírus chamado HIV. Nos
doentes com SIDA, o sistema imunitário não funciona bem. O sistema imunitário é o
conjunto das defesas naturais do organismo contra as doenças.

SIDA significa:
SÍNDROMA: conjunto de sinais e sintomas;
IMUNO: sistema imunitário, o sistema de defesa do organismo humano;
DEFICIÊNCIA: não funciona bem;
ADQUIRIDA: foi contraída e não é hereditária.

Esta designação contém pelo menos duas subcategorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2.
Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J.
Porém com o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a
pessoas portadoras se relacionarem com outras também portadoras. Ter SIDA significa
que, para além de estar infectado, já tem doença (síndrome de imunodeficiência
adquirida), ou seja, já surgiu uma doença que apareceu por fraqueza do seu sistema
imunitário (defesas do organismo). O diagnóstico de SIDA é feito através de
determinados critérios clínicos (aparecimento de determinadas infecções e/ou tumores)
e critérios laboratoriais (diminuição do número de células que correspondem às defesas
do organismo – os linfócitos T CD4+).

III. Coronavírus

3.1 Enquadramento Do Coronavírus Em Microbiologia


Segundo (VANESSA). A corona vírus na microbiologia e enquadrado na virologia,
porque o sequenciamento de genoma completo e a análise filogênica indicaram que o
coronavírus que causa COVID-19 é um beta coronavírus no mesmo subgénero que o
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vírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS) (bem como vários coronavírus de
morcego), mas em um clado diferente.

A estrutura da região do gene de ligação ao receptor é muito semelhante à do


coronavírus da SARS, e foi demonstrado que o vírus usa o mesmo receptor, a enzima de
conversão da angiotensina 2 (ACE2), para entrada de células

3.2 Característica de coronavírus


Segundo (VANESSA). Os coronavírus possuem um genoma constituído por uma única
cadeia de RNA envolto em algumas proteínas e uma camada externa chamada
“envelope”, derivada das membranas celulares. Como todos os vírus “envelopados” (tal
como o HIV e os herpesvírus), são sensíveis a sabões, detergentes e solventes de
gorduras. Nesse envelope, são inseridas proteínas, muitas vezes contendo açúcares, que
fazem parte da camada mais externa da partícula viral ou “vírion”.

Estes vírus devem o seu nome ao aspecto em coroa que apresentam quando observados
em microscopia electrónica. Dotados de grande polimorfismo, devido à presença do seu
invólucro lipídico, apresentam, geralmente uma forma esférica e um diâmetro que varia
entre os 60-220 nm. O invólucro dos coronavírus é adquirido por evaginação através
das membranas do aparelho de Golgi ou do retículo endoplasmático e não através da
membrana citoplasmática. O genoma é constituído por uma longa molécula de RNA de
cadeia simples (mais de 30.000 nucleótidos), com polaridade positiva, que funciona
directamente como mRNA Este genoma é o mais longo de entre os vírus de RNA,
possuindo entre 27 e 32 kb.

3.3 Replicação de coronavírus


Segundo (VANESSA). O seu modo particular de replicação origina elevada frequência
de recombinações e mutações, responsáveis pela variabilidade antigénica destes vírus.
Durante a replicação e tradução do mRNA coronaviral, são feitos um determinado
número de transcritos de RNA. Estes mRNAs subgenómicos partilham a terminação
comum 3’ (a terminação 3’ do genoma). Existem tantos mRNAs como genes no
genoma, com uma excepção: nenhum mRNA que contém o gene Orf1ab (gene da
replicase) é produzido. Por sua vez, toda a cópia do RNA genómico é sintetizada, este
14

RNA não é usado para a síntese proteica mas sim para o empacotamento para uma nova
geração de viriões para servirem como seu material genético.

Assim, após infecção numa célula hospedeira adequada a extremidade 5’ da maioria das
ORFs do genoma viral é traduzida numa grande poliproteína que é cortada
por proteases virais para libertar várias proteínas não estruturais, incluindo a RNA
dependente RNApolimerase (RdRp) e a adenosinatrifosfato (ATPase) helicase (Hel).
Estas proteínas, por sua vez, são responsáveis pela replicação do genoma viral bem
como os transcritos aninhados que são usados para a síntese de proteínas virais. O
mecanismo pelo o qual estes mRNAs subgenómicos são feitos não está completamente
compreendido. Embora, investigações recentes indiquem que as sequências
reguladoras da transcrição (TRSs – Transcription-Regulating Sequences) na
extremidade 5´de cada gene representem sinais que regulam a transcrição descontínua
do mRNA subgenómico.

A expressão das proteínas do coronavírus começa com a tradução de duas poliproteínas:


pp1a e pp1ab com comprimentos de aproximadamente 4000 e 7000 aminoácidos
respectivamente. Estas poliproteínas sofrem um processo proteolítico onde interferem
pelo menos 4 enzimas chave:

 Polimerase RNA dependente (RdRp)

 Proteinase (3 CLpro)

 Proteinase (PLP)

 Helicase (1)

O complexo replicase é usado para transcrever a extremidade 3´ do mRNA


subgenómico, tal como RNA genómico, que possui um 5´ comum à sequência “leader”
derivada da 5´ do fim do genoma. Enquanto o actual mecanismo da síntese de mRNA
não é bem compreendido, acredita-se que a cadeia negativa subgenómica mRNA serve
como template para o mRNA. Esta replicase continua com a transcrição descontínua na
fusão do corpo e lidera as sequências nos RNAs subgenómicos e também durante os
eventos da recombinação que ocorrem frequentemente durante a replicação dos
coronavírus
15

3.4 Doença causada pelo coronavírus

Segundo (VANESSA). A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-


CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a
quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a
maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca
de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade
respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o
tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).

 Sintomas

Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia


severa. Sendo os sintomas mais comuns:
- Tosse
- Febre
- Coriza
- Dor de garganta
- Dificuldade para respirar

 Transmicao

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contacto próximo por
meio de:
- Toque do aperto de mão;
- Gotículas de saliva;
- Espirro;
- Tosse;
- Catarro;
- Objectos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos,
teclados de computador etc

 Diagnóstico

O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que


deve avaliar a presença de critérios clínicos:
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Pessoa com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que
pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de
saúde), acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade
respiratória, o que é chamado de Síndrome Gripal.

Pessoa com desconforto respiratório/dificuldade para respirar OU pressão persistente no


tórax OU saturação de oxigénio menor do que 95% em ar ambiente OU coloração
azulada dos lábios ou rosto, o que é chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave
17

IV. Conclusão
Aprendi muito acerca desse tema, dizer que,o HIV atinge o sistema imunológico,
normalmente responsável pela protecção do organismo contra infecções. O vírus ataca
um tipo de glóbulo branco (célula de defesa) chamado CD4. No processo, o HIV aloja
seu genes no DNA da célula CD4 atingida e passa a utilizá-la para se multiplicar e, com
isso, contaminar novas células. Durante o processo, as células CD4 acabam morrendo
por razões ainda não totalmente conhecidas. Com a redução do número desses glóbulos
brancos, o organismo começa a perder a perder a capacidade de combater doenças até
atingir o ponto crítico que caracteriza a Aids.
18

V.Referencia bibliográfica
1. MATHEUS C.D, ROSA N. M. O. D Silva, VANUSA P. D Hora- Patogênese
do HIV – características do vírus e transmissão materno-infantil - Bióloga.
Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Mestre e Doutora em
Biotecnologia – Universidade Federal de Pelotas – UFPel – Pelotas, RS, Brasil

2. OCTAVIO A. C. Antunes Instituto de Química, Universidade do Brasil, CT-Bl.


A, Ilha do Fundão, 21945-970 Rio de Janeiro – RJ, Quim. Nova, Vol. 25, No.
6B, 1108-1116, 2002

3. WIGG MD. Vírus da imunodeficiência humana. In: Santos NOS, Romanos


MTV, Wigg MD. Introdução à virologia humana. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. p. 410- 447, 2008.

4. ALDIR Isabel Serviço de Infecciologia e Medicina Tropical Hospital Egas


Moniz Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental EPE Lisboa Permanyer Portugal
2010

5. MAGALHÃES Lana Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em


Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do
Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela
UEA.

6. VANESSA Correia- Universidade de Évora Virologia

7. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de


DST/AIDS. Manual clínico de alimentação e nutrição na assistência a adultos
infectados pelo HIV / Programa Nacional de DST/Aids. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2006.

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