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ENSINO FUNDAMENTAL
NITERÓI
2021
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MARIA FERNANDA BRAGA VARANDA COSTA
NITERÓI
2021
1
À minha família,
2
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado esta família que me dá força e coragem para seguir em
frente.
Ao Colégio Paulo Freire, seu corpo docente, direção e administração que através
dos seus ensinamentos proporcionaram a conclusão deste trabalho.
A Professora Pollyana Feteira, pela excelente orientação.
Aos colegas da turma, que contribuíram direta e indiretamente para a realização
deste trabalho.
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“Se você tivesse uma ideia que escandalizaria o mundo você a guardaria para
si?” (Charles Darwin)
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RESUMO
5
INDICE DE FIGURAS
Figura 1.......................................................................................................................13
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Evolucao/evolucao19.php
Figura 2.......................................................................................................................16
https://www.deviante.com.br/noticias/resenha-sapiens-uma-breve-historia-da-
humanidade-yuval-noah-harari/
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................9
4. ENGENHARIA GENETICA.....................................................................................23
4.3.2 Transgênicos...............................................................................................25
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5.CONCLUSÃO...........................................................................................................28
ANEXO........................................................................................................................29
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................34
1. INTRODUÇÃO
O homem para chegar o que é hoje, passou por um processo de evolução, seja ela
física, mental, todas maneiras de adaptação para a sobrevivência da espécie. O
primeiro registro do homem ocorreu a mais de 70 mil anos atrás, tamanha a
complexidade do processo evolutivo, evolução está que continua a ocorrer nos dias
atuais. Porém com o passar dos anos, com o avanço científico novas formas de
adaptação vão surgindo. Nessa ótica, importa trazer à tona a manipulação genética,
qualquer organismo animal ou vegetal é constituído por células, e dentro delas
existe um núcleo, com um conjunto de cromossomos. Estes são estruturas de DNA
(ácido desoxirribonucleico) que contêm toda a informação sobre o organismo a que
pertencem. Os genes, constituintes do DNA, representavam, cada um, uma
propriedade específica. A manipulação consiste em retirar o DNA de um organismo
e enxertá-lo no DNA de outro, a fim de criar algo inteiramente novo – novas
moléculas vivas, novos genes, e consequentemente, uma nova vida. Desse modo,
surge uma importante questão a ser avaliada, pois obviamente não é possível alterar
uma característica que levou milhares de anos para se consolidar, sem que haja
prejuízos ou até mesmo descaracterização da espécie como tal. Tais prejuízos
refletem nas mais diversas ordens, ultrapassando importantes barreiras, não apenas
naturais, mas também no que tange à sociedade e à ética. A ética na ciência tem
sido ignorada há tempos. Munidos pela ganância, cientistas prescindem da ética de
forma que muitas vezes valendo dos avanços tecnológicos justificam a urgência na
obtenção de resultados, lamentavelmente empregados, como se os fins
justificassem os meios. A ética permanece relegada ao último plano, pois até mesmo
as leis por vezes são utilizadas para servirem como respaldo às mais bizarras
experiências cientificas, tudo em nome da ciência e do progresso, que menospreza
a vida humana. Esses avanços tecnológicos permitiram a criação dos transgênicos,
8
a clonagem e a decifração do código genético humano. Hoje através da genética é
possível modificar, manipular e até mesmo criar novas formas de vida.
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https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/genetica.htm.
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2.3 A Teoria de Gregor Mendel
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O conjunto de todos os genes presentes nessa população é denominado conjunto
gênico, desta forma, quanto maior for o conjunto gênico da população, maior será a
variabilidade genética.
A partir desse conceito temos dois grupos de fatores evolutivos que vão atuar sobre
o conjunto gênico da população:
Mutações Cromossômicas;
Mutações Gênicas.
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https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Evolucao/evolucao19.php
11
Citosina (C);
Timina (T),
Figura 1
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2.7 O aspecto antropológico e as modificações epigenéticas
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carência de recursos alimentícios passaram a desenvolver o nanismo. Os
indivíduos de maior porte que precisavam de mais alimentos para
sobreviverem, morreram primeiro. Aqueles que eram menores tinham mais
chances de sobreviver;
O Homo denisova- originário da Sibéria, descoberto na caverna de Desinova,
com características previamente desconhecidas;
O Homo rudolfensis- ou “homem do lago Rudolf”;
O Homo ergaster- ou “homem trabalhador”;
O Homo sapiens- sua característica mais notável é o fato de possuírem
cérebros extremamente grandes e consequente inteligência refinada. Devido
ao grande peso do crânio exigia-se maior energia para carrega-lo e, portanto,
esses humanos dedicaram mais tempo á busca de comida. Outras
características a partir dessa foram desenvolvidas, locomoção rápida e ereta,
capacidade de fabricar carros e armas, braços desnecessários para a
locomoção foram liberados para propósitos manufatureiros que exigiram o
desenvolvimento de músculos e nervos nas mãos. Os prejuízos foram o
desenvolvimento de dores nas costas, torcicolos, mulheres com quadris mais
estreitos, compressão do canal vaginal, nascimentos mais prematuros.
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“A real diferença entre seres humanos e outros animais não está no âmbito
individual, mas sim no âmbito coletivo. Ao longo da evolução, os seres humanos se
destacaram dos demais animais por 2 motivos principais:
Figura 2
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https://www.resumocast.com.br/sapiens-1-yuval-noah-harari/.
15
A reprodução humana envolve a união de células sexuais, um ovulo e um
espermatozoide formam um ovo, e essa célula única se transforma em um ser
multicelular.
1 - Para a teórica genética a vida se inicia, com a fecundação, com a união dos
gametas, gerando um código genético único, portanto um novo ser;
3 - Já a visão neurológica afirma que a vida se inicia quando o sistema nervoso está
constituído, quando o feto apresenta atividade cerebral, mesmo que seja de forma
primitiva.;
4 - Para a visão ecológica a vida só começa quando o feto interage com o mundo,
quando ele possui capacidade de sobreviver fora do útero.
Entretanto, essas ponderações sobre o início da vida, não são puramente humanas,
a questão é determinar se o começo da vida é equivalente ao surgimento da pessoa
humana.
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3. BIOTECNOLOGIA e ENGENHARIA GENÉTICA
Nos períodos das guerras mundiais ocorreu um aumento expressivo da ciência com
a fabricação de bombas, explosivos e munições. Em 1928, outro importante cientista
colaborou muito nos avanços deste segmento, Alexandre Fleming descobriu neste
ano a penicilina.
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https://biotechtown.com/blog/o-que-e-biotecnologia/
18
A Biotecnologia possui diversos ramos de acordo com a área da aplicação.
Podemos desenvolver técnicas de biotecnologia em áreas como medicina,
agricultura, pecuária, alimentação, bioenergia, indústria química, eletrônica, dentre
outras.
19
desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas para suportar os
grandes períodos de seca, aridez ou de uso racional da água
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A biotecnologia é uma das principais áreas de desenvolvimento em todo o planeta,
responsável por setores essenciais à vida, como medicina, o meio ambiente, a
agricultura, a indústria, a educação, dentre outros. Os benefícios são diversos e
intangíveis, mas a biotecnologia também pode ser considerada um risco se utilizada
para fins errados.
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4. ENGENHARIA GENETICA
4.3.1 Clonagem
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A clonagem é uma técnica utilizada no ramo da engenharia genética. Trata-se de
vários processos diferentes que podem ser usados para obtenção de “cópias’
genéticas de um mesmo ser vivo a partir de uma célula mãe. Tais cópias consistem
em genes, células, protozoários, plantas e até mamíferos, como uma ovelha. Essa
ideia de clonagem partiu de um embriologista alemão, Hans Spermann, que em
1938 propôs um experimento que até então consistia em transferir o núcleo de uma
célula em estagio tardio de desenvolvimento para um óvulo.
Clonagem Reprodutiva
A clonagem reprodutiva tem como objetivo criar um ser vivo que é geneticamente
igual a outro ser vivo através da transferência nuclear de células somáticas a um
óvulo sem núcleo. Surpreendentemente, esse começa a se comportar como um
óvulo recém-fecundado por um espermatozoide. Após a fusão, se introduz esse
óvulo enucleado ao útero (que funcionaria com uma barriga de aluguel) e se ele se
desenvolver, ao final da gestação se obterá um indivíduo com a bagagem genética
idêntica ao indivíduo original, ou seja, um clone.
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É muito discutido nos dias de hoje sobre clonagem humana. Esse tema é abordado
em filmes como “A Ilha” e “Cópias – De Volta à Vida”. Discorre Mayana Zatz sobre
clonagem humana:
Clonagem terapêutica
4.3.2 Transgênicos
Do ponto de vista econômico tem sido a solução para determinadas áreas de plantio
infestadas de pragas. Essa resistência a pragas e doenças citada acaba por gerar
uma grande redução nos custos agrícolas, além disso algumas dessas espécies
podem ser colhidas mais rapidamente e com menor perda. Os organismos
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https://revistapesquisa.fapesp.br/mayana-zatz-e-cristiane-segatto/
24
geneticamente modificados também podem ser utilizados para produção de
biocombustível.
Atualmente são três as técnicas mais utilizadas e envolvem a ação de enzimas, que
são proteínas com ação de catalise, denominadas nucleases. As nucleases
são enzimas capazes de cortar a fita dupla de DNA de um genoma.
Para que a ligação ao DNA seja possível, são utilizadas de 3 a 6 proteínas ZFP
(Zinc Finger Proteins, Proteínas Dedos de Zinco) ligadas em sequência. As ZFPs
são modificadas para que reconheçam uma sequência específica da fita de DNA
alvo e, quando encontram essa sequência, se ligam à mesma e a porção nuclease é
responsável pela clivagem da região.7
7
https://profissaobiotec.com.br/3-tecnicas-revolucionarias-para-a-edicao-do-dna/
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TALENs (Efetor Tipo-Ativador de Transcrição nucleases, Transcription
Activator-Like Effector Nucleases)
5.CONCLUSÃO
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As maravilhas que se podem tornar realidade com a engenharia genética fazem
surgir numerosas questões éticas, políticas e ideológicas. É muito temido que ela
possa ser utilizada para criar uma geração de super-homens, no entanto não é bem
assim. Sem dúvida, não estamos muito distantes de dispor do saber para alcançar
isso. Os maiores obstáculos são as objeções éticas que tornaram mais lentas as
pesquisas envolvendo humanos.
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ANEXO
Tu já leste alguma coisa sobre a edição de DNA? Já leu? Então assim, o DNA é
uma estrutura bastante complexa, né? Composta ali pelos carbonos e as moléculas
de adenina, a guanina, citosina e timina que fazem aquela cadeia e o DNA ele vem
em sequência e compõe os genes. Cada gene vai ser responsável por formar uma
determinada proteína e a proteína vai ser o que vai funcionar. Só que nem todo o
nosso DNA vai formar proteína. Agora eu vou te dizer uma coisa bem
impressionante: de todo o nosso DNA só 3% dele serve pra formar as nossas
proteínas, o resto tá ali como estrutura que a gente nem sabe direito qual é o efeito e
tudo mais. E o que que se faz hoje? O que é a edição gênica é cortar um pedacinho
dele, corrigir e fazer com que aquela sequência de letrinhas que estão erradas,
passem a ter a sequência correta. Isso se faz utilizando as próprias enzimas.
Existem enzimas de restrição que funcionam pra quebrar o DNA constantemente e
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para fazer a multiplicação das células se usa uma enzima que corta, né? Então, uma
delas é a Cas9, que é uma enzima que corta o DNA e edita ele. Corrige o erro. Do
ponto de vista de fazer isso em laboratório é relativamente tranquilo pra quem faz.
Já faz há bastante tempo. Só que a aplicabilidade dessa correção pra curar doenças
ainda é um desafio, porque sempre que a gente tem uma estrutura em que a gente
vai cortar e corrigir, primeiro isso tem que funcionar em todo o DNA do indivíduo.
Todas as células, as milhares de células que tem. E nem sempre isso acontece, né?
A partir dessa correção a produção daquela proteína que poderia estar deficiente,
também não funciona exatamente como se quer. Não é simplesmente trocar a
letrinha e a partir daí a proteína que não funcionava vai começar a funcionar. Por
exemplo, se eu tenho um gene que expressa no desenvolvimento humano, vamos
dizer que ele faz o dedo, aquele gene é responsável pela estrutura do dedo. Se eu
nascer sem o dedo porque tem algum erro genético não adianta mais eu corrigir
esse erro, porque eu não vou reformar o dedo por causa disso, mesmo que ele vá
produzir aquela proteína. É assim pra outras proteínas de funcionamento cerebral
por exemplo. Para as doenças de metabolismo é um bom exemplo, porque a gente
tem uma proteína que funciona numa determinada rota metabólica que está
deficiente. Nesse caso, a edição pode ser uma solução porque eu vou começar a
formar aquela proteína e aquela rota vai voltar a funcionar, então isso pode ajudar.
Então assim, na teoria, funciona, na prática, ainda tem muita coisa pra acontecer
porque a interação da edição gênica ainda é bem complexa. Temos que entender
primeiro bem sobre as doenças, sobre a causa das doenças e entender se o efeito
dela é causado por aquela deficiência de proteína ou se tem outras coisas junto. A
gente corrige, mas podem aparecer outros problemas. Eu acho ainda que a gente
tem uma rodada de muitos anos pela frente, mas pode ser que seja uma solução.
Felizmente a molécula do DNA ela é uma molécula bem dinâmica e ela sofre
interferência do ambiente também. A expressão de determinados genes depende de
o que a gente chama de “fatores epigenéticos”, eles têm uma importância sobre
expressar ou não expressar uma determinada proteína e quando fazer isso. Por que
que algumas pessoas que fumam, têm câncer e outras não têm câncer. Esses
mecanismos epigenéticos a gente não conhece ainda. Algumas pessoas podem ter
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genes de mais predisposição do que outras ao reagir, por exemplo, ao tabagismo,
que é um fator externo. Então mesmo que façamos uma clonagem de um indivíduo,
ele nunca vai ser idêntico ao outro e nunca vai ser perfeito também, porque naquela
formação dele teve todo um ambiente de gestação especial. E a gente não
consegue criar esse mesmo ambiente, mesmo que a gente pegue todas as células
daquele indivíduo e tente que criar outra, a gente não consegue ter aquele mesmo
ambiente. Então, aparentemente, pode ser igual, mas ele não é como esperamos. O
gêmeo é clone, né? O gêmeo monozigótico ele é quase um clone na verdade, mas
eles são diferentes porque sofrem ambientes diferentes. Então, o que eu acho que
talvez seja interessante na clonagem é a geração de órgãos, por exemplo, para
transplantar. Porque hoje, para transplantar um fígado, precisamos esperar alguém
morrer para transplantar o órgão. Mas se a gente conseguir com uma clonagem
produzir um órgão, isso seria uma coisa interessante, porque eu posso produzir
fígados e transplantar para pessoas que tenham alguma condição genética. E a
Dolly também, não sei se você sabe, mas ela envelheceu muito rapidamente. Aquela
clonagem não deu certo, na verdade. Foi uma falsa clonagem, porque ela já nasceu
velha né? (risos) Dessa forma ela foi perdendo pedacinhos do DNA com o passar do
tempo e ela acabou tendo uma série de condições clínicas. Eu não acho que a
clonagem vai ser algo pros próximos 50 anos assim, nem a clonagem reprodutiva. O
ser humano sempre tenta ter um controle total sobre todas as coisas, mas esse
controle na verdade não existe, porque a molécula do DNA é muito dinâmica e ela
modifica e ela se adapta conforme os diferentes ambientes.
É... Eu acho que antes disso, é importante saber que isso depende de muita
tecnologia laboratorial e como eu te falei, eu acho que nunca a gente vai conseguir
reproduzir, mesmo a gente pode ter um DNA igual, mas nunca vai conseguir
reproduzir seres iguais, porque tem toda essa questão do ambiente e da
epigenética, mas eu acho que temos outros desafios, por exemplo, em relação aos
testes genéticos que são realizados em embriões antes deles serem implantados.
Por exemplo, fazer um teste de DNA e selecionar por características físicas, ou por
cor de cabelo, ou por desempenho de QI dos pais, ou por cor da pele, por exemplo,
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ou cor do olho. Eu acho que isso são desafios éticos maiores que a gente tem e que
já poderiam potencialmente serem, né, serem utilizados na prática. A gente sabe por
exemplo, que é possível já saber genes de predisposição de determinadas doenças
que podem vir a acontecer daqui a sessenta anos, já saber se aquele bebê vai ter ou
não essas doenças e tu imaginas a pessoa conviver com essa informação, de que
ela vai ter uma doença aos sessenta anos de idade. Então acho que esses são
desafios éticos mais reais nesse momento, que é lidar com a tecnologia do
diagnóstico genômico. Hoje depois do sequenciamento do DNA, descoberta do DNA
e tudo mais, esses estudos genômicos eles ficaram muito fáceis e baratos de serem
feitos e se ele cai na mão de pessoas que não tem uma boa habilidade de
interpretação, tu podes dar o diagnóstico de uma probabilidade de uma doença que
ela vai ter, isso vai acabar gerando talvez um stress, até talvez um suicídio, por
exemplo, saber que vai ter uma doença ruim na vida adulta e talvez não ter um
tratamento específico, são desafios mais presentes do que o desafio da clonagem
reprodutiva, que eu espero não ver, tá? (risos) A não ser que seja para o bem, aquilo
que eu falei de ter órgãos que possam ser transplantados com mais facilidade para
salvar vidas, ou células que possam ser produzidas pra gente curar um câncer ou
pra curarmos doenças raras, que eu lido muito com a questão da doença rara. Então
eu tenho mais interesse em primeiro a prevenção, claro, e ainda mais a cura de
condições mais raras. Eu acho que a tecnologia devia se voltar muito mais pra isso
do que a tecnologia se voltar para a melhoria do ser humano. Até por que isso pode
gerar guerras entre populações e aí daqui a pouco você cria um exército de uma
pessoa muito ruim. Você já viu o filme GATTACA?
Dra. Carolina: Acho que inclusive tem uma edição nove né? Mas pra você ter uma
ideia, quando eu vi o GATTACA Maria, aquela gotinha que eles coletam para saber
se aquela criança ia ser assim e assado, claro que tem muita coisa que é fantasia,
mas já é possível coletar o DNA e saber se a criança vai ter uma doença, por
exemplo, como o câncer. Isso é bem fácil de fazer e é bem barato. Com 5 mil reais a
gente faz isso. Mas tem questões éticas envolvidas nisso e é por isso que não
devemos sair fazendo, porque você pode detectar uma condição que não tenha
nada de diferente pra fazer e a pessoa vai ter que conviver com aquela informação e
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a vida dela vai ser um inferno. Então eu queria que as pessoas pensassem mais
sobre isso. Em fazer uma tecnologia muito mais para salvar vidas e tentar curar as
doenças que a gente ainda tem desafios. Ninguém ainda tem a cura para a diabetes,
para pressão alta, ninguém tem a cura para muitos cânceres. Então, seria melhor se
trabalhássemos tecnologicamente mais para isso do que para a melhoria do ser
humano, ou pra fazer um teste recreacional, que é aquilo do “eu quero ver se eu vou
ter”. Isso pode ser um tiro no pé, como a gente diz né? Porque podemos achar que
estamos fazendo uma coisa legal, mas aquilo na verdade pode acabar com a sua
vida.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/genetica.htm.
2. https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Evolucao/evolucao19.php .
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