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Universidade Púnguè
Tete
2022
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Genética molecular
3º ano
Universidade Púnguè
Tete
2022
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................4
1.3. Objetivo específico..........................................................................................................................4
1.4. Metodologia.....................................................................................................................................4
2. Genética Molecular..............................................................................................................................5
2.1. Historial da Genética Molecular......................................................................................................5
2.2. Os trabalhos de Mendel...................................................................................................................6
2.2.1. Cruzamento cromossómico..........................................................................................................7
2.2.2. Mapa genético..............................................................................................................................7
2.3. Desenvolvimento de mapas gênicos................................................................................................8
2.4. Linkage genético..............................................................................................................................9
2.4.1. Técnicas e aplicações da genética molecular...............................................................................9
3. Projeto genoma humano....................................................................................................................10
4. Conclusão..........................................................................................................................................11
5. Bibliografia........................................................................................................................................12
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1. Introdução
Este trabalho traz a discussão sobre genética molecular em saúde ao campo da saúde pública. Com a
revolução produzida pela chegada da engenharia genética, é importante discutir alguns dos avanços e
problemas desta tecnologia para a sociedade. Está na hora de se fazer uma avaliação clara e bem
informada acerca do que já se conseguiu e do que ainda podemos conseguir através desta tecnologia. A
sociedade precisa compreender as implicações éticas e práticas de uma tecnologia capaz de produzir
drogas milagrosas, diagnósticos modernos e a cura de todas as doenças. Alguns pontos particularmente
delicados pertinentes às questões sociais ligadas à biologia molecular e ao projeto genoma humano são
discutidos.
1.1. Objetivos
1.2. Objetivo Geral
Conhecer os conceitos relacionados a Genética Molecular
1.4. Metodologia
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica porque consistiu no levantamento
de todas bibliografias já publicadas em forma de livros, revista, publicações avulta e impressa
escrita” (LAKATOS & MARCONI, 1991:45). Sua finalidade é colocar o pesquisador em
contacto directo com aquilo que foi escrito, fazendo uma análise paralela.
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2. Genética Molecular
A genética molecular é a área da biologia que estuda a estrutura e a função dos genes a
nível molecular. A genética molecular usa os métodos da genética e da biologia molecular. É
chamada assim para se diferenciar de outros campos da genética como a genética ecológica e
a genética populacional. Um campo importante da genética molecular é o uso de informação
molecular para determinar padrões de descendência, e assim a classificação científica correta dos
organismos: a isto chamamos sistemática molecular.
Anteriormente à genética molecular, a investigação genética era baseada na genética direta, onde
a partir da observação de fenótipos diferentes, realizavam-se cruzamentos entre essas linhagens
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diferentes para analisar as proporções da prole. Assim partia-se para a identificação de gene e de
diferenças moleculares. Com o desenvolvimento dos conhecimentos sobre o DNA e o modo pelo
qual ele codifica a informação, tornou-se possível a realização da rota inversa. Este processo
parte de um gene cuja estrutura molecular é conhecida e buscando sua contribuição para
determinado fenótipo. Sendo a sequência do gene conhecida, sua função pode ser desvendada
pela sua inativação ou pela diminuição da sua expressão.
Uma das leis propostas por Mendel em seu trabalho foi a segregação dos fatores, conhecidos
hoje por genes. Segundo o pesquisador, cada pessoa apresenta uma par de fatores para cada
característica que se separa no momento da formação dos gametas. No momento da fecundação,
os gametas do pai e da mãe juntam-se, levando consigo suas características.
Mendel contribuiu de maneira grandiosa para os estudos da Genética e, por isso, é considerado
hoje o pai dessa ciência. Os trabalhos desse pesquisador, no entanto, ficaram esquecidos por
muitos anos, sem nenhuma utilização. Entretanto, em 1900, os pesquisadores Correns,
Tschesmak e De Vries redescobriram independentemente os trabalhos de Mendel ao estudar
plantas híbridas. Esses três botânicos contribuíram para a aceitação das ideias de Mendel e para o
início dos estudos genéticos em humanos.
Outro trabalho que merece destaque é o de Morgan, que estudou a mosca drosófila e
compreendeu que a transmissão de algumas características era determinada pelo sexo. Seu
trabalho deu enfoque especial às mutações e sua transmissão para os descendentes. Em 1926,
esse pesquisador publicou o livro The Theory of the Gene, no qual explicou que a hereditariedade
está ligada a unidades passadas de pais para filhos.
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Anos depois, a Genética passou por um grande avanço com a descoberta de que o DNA seria a
estrutura-chave que carregava a informação genética. Entre os vários trabalhos com essa
molécula, destacou-se o de Watson, Crick, Wilkins e Franklin, em 1953, que demonstrou a
estrutura de dupla hélice do DNA.
Após a descoberta da estrutura do DNA, diversos outros trabalhos foram realizados a fim de
entender quem era responsável por produzir as proteínas. A ideia de que o DNA seria
responsável pela síntese de RNA e de que este, por sua vez, seria responsável pela produção de
proteínas foi postulada por Crick, em 1958, e ficou conhecido como Dogma Central da Biologia
Molecular.
O avanço da Genética modificou completamente o mundo atual, tornando possível, por exemplo,
criar clones, alimentos transgênicos resistentes às pragas, realizar testes de paternidade e
solucionar crimes, mapear doenças e realizar aconselhamento genético.
O atual processo de desenvolvimento de mapas genéticos abrange quatro etapas iniciais para a
obtenção dos dados necessários:
A análise pode ser feita para uma região específica do genoma ou com o genoma inteiro. Pode
ser feito primeiramente o estudo do genoma todo para depois realizar a aproximação em uma
região mais específica do genoma a fim de localizar o(s) gene(s) responsáveis pelo fenótipo de
interesse. Quanto mais marcadores forem utilizados no estudo maior vai ser a resolução desde a
primeira análise, mas pode ser feito o aumento do número de marcadores quando é feita a
aproximação
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A genética molecular pode ser utilizada para fazer com que genes estranhos sejam expressos em
bactérias e leveduras ou mesmo em outras células superiores. As indústrias química,
farmacêutica e agrária passaram a investir milhares de dólares no desenvolvimento desta
tecnologia. Com isto, foram desenvolvidas técnicas capazes de produzir diagnósticos
extremamente sensíveis, e corrigir genes com erros inatos, "fabricar" animais transgênicos, etc.
Tornou-se possível modificar o genoma e algumas características de um indivíduo na direção
planejada. O conhecimento molecular de genes possibilitou a oferta de variados testes na forma
de kits, ao contrário dos procedimentos clássicos trabalhosos usados anteriormente em
diagnósticos.
No final dos anos 70 até meados dos anos 80 foram criadas nos EUA várias companhias que se
propunham desenvolver comercialmente produtos utilizando estas metodologias. Foi um
verdadeiro "boom" na época. Acreditava-se em um novo milagre industrial. Quase tudo na
biologia poderia ser produzido desde que fossem conhecidos os genes. Logo depois veio o
desencantamento. Nem tudo poderia ser realizado pelo conhecimento gerado pela biologia
molecular. Mesmo assim alguns produtos foram consagrados nesta época. Em 1982 a Lilly foi
autorizada pelo Food and Drug Administration (FDA) - agência governamental americana
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responsável pelo registro de medicamentos - para entrar no mercado com a insulina obtida por
engenharia genética.
4. Conclusão
Tendo terminado o trabalho cujo o principal realce é debruçar as constatações da genética molecular. A
genética molecular usa os métodos da genética e da biologia molecular. É chamada assim para se
diferenciar de outros campos da genética como a genética ecológica e a genética populacional. A
existência de variação na genética molecular das populações humanas foi demonstrada pela primeira
vez em um estudo clássico publicado no início do século XX sobre o primeiro gene humano a ser
descrito, o gene ABO, que determina os grupos sanguíneos. Diversos estudos decorreram a seguir, mas
foi a descoberta da molécula que compunha os genes, o ácido desoxirribonucleico (DNA), na sua
posterior identificação estrutural em dupla hélice por Watson e Crick, e nas evidências de que um gene
era responsável pela síntese de uma proteína que a genética molecular surgiu.
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5. Bibliografia
Griffiths, A. J. F., Wessler, S. R., Lewontin, R. C., Carroll, S. B. Introdução à genética. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Nascimento, A. A. C., Espreafico, E. M., Larson, M. L. P., Monesi, N., Rossi, N. M. M.,
Rodrigues, V. Tecnologia do DNA recombinante. 2003. Universidade de São Paulo. Disponível
em: < http://rbp.fmrp.usp.br/sites/default/files/apostilatd_2005.pdf >