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Deolinda Augusto José

Licenciatura em ensino de Biologia com Habilitações em Química

Universidade Púnguè

Tete

2022
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Deolinda Augusto José

3º ano

Trabalho de História de Química ser


submetido na plataforma Cedis da
universidade púnguè na extensão de Tete, no
curso de biologia como avaliação parcial sob
orientação de:

Docente: MSC. Castigo Chame

Universidade Púnguè

Tete

2022
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
1.3. Objetivo específico .............................................................................................................. 4
1.4. Metodologia ......................................................................................................................... 4
2. Etapas da evolução da quimica ................................................................................................... 5
2.1. A racionalização da química .................................................................................................... 5
2.2. A hipótese atomística ............................................................................................................... 5
2.3. A racionalização da matéria ..................................................................................................... 6
2.4. O vitalismo e o começo da química orgânica .......................................................................... 7
2.5. A tabela periódica e a descoberta dos elementos químicos ..................................................... 8
2.6. Desenvolvimento da teoria atômica ......................................................................................... 8
2.7. Cronologia dos Modelos Atômicos ......................................................................................... 9
2.1.1. Antiguidade ........................................................................................................................... 9
2.1.2. Nascimento da alquimia ...................................................................................................... 10
2.1.3. Idade Média ........................................................................................................................ 10
3. Exercícios .................................................................................................................................. 11
4. Conclusão.................................................................................................................................. 14
5. Bibliografia ............................................................................................................................... 15
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1. Introdução
A história da química como ciência foi antecedida pelo busca do entendimento primitivo dos meios
de transformação do ambiente. Provavelmente, a primeira reação química do qual a humanidade
obteve controlo foi a combustão da matéria. Lentamente outros processos de transformação da
matéria como a metalurgia e a produção de alimentos como vinhos e queijos foi aprimorado ainda
que de modo rudimentar. Por volta do século IV a.C. na Grécia antiga, filósofos como Demócrito
de Abdera e Leucipo de Mileto tentaram racionalizar porque diferentes substâncias tinham
diferentes propriedades como cor, cheiro e estados físicos (sólido, líquido e gasoso) que em última
instância levaram a formulação das primeiras teorias da natureza e da química. Segundo os
filósofos gregos, toda matéria seria constituída de uma parte diminuta e indivisível que tem as
mesmas propriedades do todo. Esta compreensão filosófica formou o atomismo que teorizava que
o mundo era constituído da matéria e do vácuo.

1.1.Objetivos
1.2. Objetivo Geral
 Conhecer as etapas de evolução da química

1.3. Objetivo específico


 Mencionar as fases de História de Química

 Descrever as características de cada período de História de Química

 Identificar as actividades desenvolvidas em casa fase da história de Química

1.4. Metodologia
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica porque consistiu no levantamento de
todas bibliografias já publicadas em forma de livros, revista, publicações avulta e impressa escrita”
(LAKATOS & MARCONI, 1991:45). Sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo
com aquilo que foi escrito, fazendo uma análise paralela.
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2. Etapas da evolução da química


A história da Química desde milhares de anos antes de Cristo, está essencialmente ligada ao
desenvolvimento da humanidade, já que abarca todas as transformações de matérias e teorias
correspondentes. Geralmente a história da química se relaciona intimamente com a história dos
químicos segundo a nacionalidade ou tendência do autor e ressalta em maior ou menor medida os
sucessos alcançados num campo ou por uma determinada nação.

A ciência química surge no século XVII a partir dos estudos de alquimia populares entre muitos
dos cientistas da época. Considera-se que os princípios básicos da química foi vista pela primeira
vez na obra do cientista irlandês Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A química, como
denominada atualmente, começa a ser explorada um século mais tarde com os trabalhos do francês
Antoine Lavoisier e as suas descobertas em relação ao oxigênio com Carl Wilhelm Scheele, à lei
da conservação da massa e à refutação da teoria do flogisto como teoria da combustão.

2.1. A racionalização da química


Um ponto crucial no desenvolvimento da química como ciência, foi a racionalização dos
conhecimentos empíricos obtidos, procurando criar leis racionais e simplificar, de forma coerente,
as informações obtidas. O princípio de conservação da massa e o entendimento da influência da
composição da atmosfera nos experimentos ambos amplamente disseminados a partir dos
trabalhos do químico Lavoisier, no final do século XVIII permitiram que os experimentos se
tornassem cada vez mais rigorosos e precisos, em oposição ao caráter apenas qualitativo das
experimentações alquimistas. A partir deste momento, a medição de massas assume um caráter
fundamental na história da química, tendo sido esse o principal impulsor para o desenvolvimento
da balança, a partir da época de Lavoisier, tendo ele próprio construído os equipamentos mais
precisos desse período.

2.2. A hipótese atomística


Em uma época de 478 a.C., o filósofo grego Leucipo, que vivia na costa norte do Mar Egeu
apresentou a primeira teoria atômica, e seu discípulo Demócrito a aperfeiçoou e a propagou.
"Considere a areia de uma praia. Vista de longe ela parece contínua, porém, observada de perto,
notamos que é formada pequenos grãos. Na realidade todas as coisas no universo são formadas
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por grãozinho tão pequenos que não podemos enxergar e, dessa forma, temos a impressão de que
elas são contínuas." Tendo como base essa analogia, esses "grãozinhos" seriam os átomos (a
palavra átomo significa, em grego, indivisível), que fariam parte da menor partícula que a matéria
seria formada. Demócrito postulou que todas as variedades de matéria resultam da combinação de
átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água.

Demócrito baseou o seu modelo na intuição e na lógica. No entanto foi rejeitado por um dos
maiores lógicos de todos os tempos, o filosofo Aristóteles. Este reviveu e fortaleceu o modelo de
matéria contínua, ou seja, a matéria como "um inteiro". Os argumentos de
"Aristóteles"permaneceram até a Renascença.

Todo o modelo não deve ser somente lógico, mas também deve ser consistente com a experiência.
No século XVII, experiências demonstraram que o comportamento das substâncias era
inconsistente com a ideia de matéria contínua e o modelo de Aristóteles desmoronou.

Em 1808, o professor inglês John Dalton propôs a ideia de que as propriedades da matéria
poderiam ser explicadas em termos de comportamento de partículas finitas e unitárias. Segundo
suas ideias, a matéria seria formado por partículas unitárias e elementares. Para isso, ele resgatou
o conceito de átomo defendido por Demócrito e o adaptou à luz das novas observações químicas
da época. Sua teoria conseguiria explicar as leis químicas enunciadas por Lavoisier e por Proust.
Assim, no modelo de Dalton os átomos eram vistos como esferas minúsculas, rígidas e
indestrutíveis.

2.3. A racionalização da matéria


A teoria atomística de Dalton teve importantes repercussões. Baseado em dados experimentais,
um cientista francês, chamado Joseph Proust, já tinha proposto formalmente o conceito de que
toda substância tinha uma composição constante e homogênea. Assim, a água, por exemplo,
independente da sua origem, era sempre composta pela mesma proporção de dois
gases: oxigênio e hidrogênio. Juntando esse conceito e seus postulados atomísticos, Dalton
organizou de forma racional as diversas substâncias conhecidas, criando uma tabela de substâncias
que seriam formadas por apenas um tipo de átomo, e substâncias que eram formadas por uma
combinação característica de átomos.
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Assim, tanto a grafite como os gases hidrogênio e oxigênio, por exemplo, eram formados apenas
por um tipo de átomo, enquanto que outras substâncias, como a água, eram formadas pela
combinação de dois ou mais átomos, nesse caso, dos elementos hidrogênio e oxigênio (as
dificuldades de obter certos dados com uma precisão razoável levaram Dalton a propor
erroneamente para a água a fórmula HO, em vez de H2O). Apesar das dificuldades experimentais.

2.4. O vitalismo e o começo da química orgânica


Tão cedo se compreendessem os princípios da combustão, outro debate de grande importância
apoderou-se da química: o vitalismo e a distinção essencial entre a matéria orgânica e inorgânica.
Esta teoria assumia que a matéria orgânica só podia ser produzida pelos seres vivos atribuindo este
fato a uma vis vitalis (força ou energia vital) inerente na própria vida. A base desta teoria era a
dificuldade de obter matéria orgânica a partir de precursores inorgânicos. Este debate foi
revolucionado quando Friedrich Wöhler descobriu, acidentalmente, como se podia sintetizar
a ureia a partir do cianato de amónio, em 1828, mostrando que a matéria orgânica podia criar-se
de maneira química. No entanto, ainda hoje se mantém a classificação em química
orgânica e inorgânica, ocupando-se a primeira essencialmente dos compostos do carbono e a
segunda dos compostos dos demais elementos. Os motores para o desenvolvimento da química
orgânica eram, no princípio, a curiosidade sobre os produtos presentes nos seres vivos
(provavelmente com a esperança de encontrar novos fármacos) e a síntese dos corantes ou tinturas.
A última surgiu depois da descoberta da anilina por Runge e a primeira síntese de um corante
artificial por Perkin.

Depois adicionaram-se os novos materiais como os plásticos, os adesivos, os cristais líquidos,


os fitossanitários, etc.

Até à Segunda Guerra Mundial a principal matéria-prima da indústria química orgânica era
o carvão, dado a grande importância da Europa no desenvolvimento desta parte da ciência e o fato
de que em Europa não há grandes jazidas de alternativas como o petróleo.

Com o final da segunda guerra mundial e o crescente peso dos Estados Unidos no setor químico,
a química orgânica clássica se converte cada vez mais na petroquímica que conhecemos hoje. Uma
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das principais razões era a maior facilidade de transformação e a grande variedade de produtos
derivados do petróleo.

2.5. A tabela periódica e a descoberta dos elementos químicos


Em 1860, os cientistas já tinham descoberto mais de 60 elementos químicos diferentes e tinham
determinado sua massa atômica. Notaram que alguns elementos tinham propriedades químicas
similares pelo que deram um nome a cada grupo de elementos parecidos. Em 1829, o químico J.
W. Döbenreiner organizou um sistema de classificação de elementos no qual estes agrupavam-se
em grupos de três denominados tríades. As propriedades químicas dos elementos de uma tríade
eram similares e suas propriedades físicas variavam de maneira ordenada com sua massa atômica.

O químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleev desenvolveu uma tabela periódica dos elementos
segundo a ordem crescente das suas massas atômicas. Dispôs os elementos em colunas verticais
começando pelos mais levianos e, quando chegava a um elemento que tinha propriedades
semelhantes às de outro elemento, começava outra coluna. Em pouco tempo Mendeleev
aperfeiçoou a sua tabela acomodando os elementos em filas horizontais. O seu sistema permitiu-
lhe predizer com bastante exatidão as propriedades de elementos não descobertos até o momento.
A grande semelhança do germânio com o elemento previsto por Mendeleev conseguiu com que a
aceitação geral deste sistema de ordenação que ainda hoje segue-se aplicando

2.6. Desenvolvimento da teoria atômica


Ao longo do século XIX a química estava dividida entre os seguidores da teoria atómica e aqueles
que não a subscreviam, como Wilhelm Ostwald e Ernst Mach. Os impulsores mais decididos da
teoria atômica foram Amedeo Avogadro, Ludwig Boltzmann e outros, que conseguiram grandes
avanços no entendimento do comportamento dos gases. A disputa foi finalizada com a explicação
do efeito Browniano por Albert Einstein em 1905 e pelos experimentos de Jean Perrin a respeito.

Muito antes que a disputa tivesse sido resolvida muitos pesquisadores tinham trabalhado sob a
hipótese atômica. Svante Arrhenius tinha pesquisado a estrutura interna dos átomos propondo a
sua teoria da ionização. O seu trabalho foi seguido por Ernest Rutherford, quem abriu as portas ao
desenvolvimento dos primeiros modelos de átomos que desembocariam no modelo atômico
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de Niels Bohr. Na actualidade o estudo da estrutura do átomo considera-se um ramo da física e


não da química.

2.7. Cronologia dos Modelos Atômicos


 O primeiro modelo criado foi o de Dalton
 O segundo modelo criado foi o de J.J. Thomson, em 1897;
 O terceiro modelo criado foi o de Rutherford, em 1911;
 O quarto a ser criado foi o de Bohr (o mesmo que corrigiu o erro do modelo de Rutherford),
em 1913;
 O Quinto e mais recente modelo criado foi o modelo orbital.

Chamado de Princípio da Incerteza foi criado por "Heinsenberg", em seu modelo ele afirma que
só podemos descobrir a localização de um elétron ou sua velocidade ,um de cada vez, mas não
simultaneamente
Se você possuir mais informações, como datas mais exatas, por favor incluir no artigo.

2.1.1. Antiguidade
Egito
 Extração do ferro.
 Fabricação do vidro.
 Os egípcios conhecem a fermentação que permite-lhes produzir cerveja. Eles
fabricam corantes utilizados, sobretudo, para maquiagens.
China

 Fabricação das porcelanas.


 Utilização da Pólvora.

Grécia

 Para Empédocles existem quatro elementos: a água, o ar, o fogo e a terra, que se atraem ou
se repelem. Platão retoma mais tarde esta teoria associando estes quatro elementos a
formas geométricas.
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 O filósofo Anaxágoras vê o mundo em mudança perpétua, sem criação nem destruição


de matéria mas com reordenações das partículas elementares.
 Leucipo, e depois Demócrito, acham que a matéria está composta de partículas elementares,
os átomos.

2.1.2. Nascimento da alquimia


A alquimia nasce em Alexandria por volta do século IX a.C. Os alquimistas tentam
conseguir ouro a partir de diversos metais. Seu objetivo é a fabricação da pedra filosofal,
que transmuta os metais em ouro e permite a preparação do elixir da panaceia ou remédio
universal. Os corpos classificam-se em sólidos, líquidos e vapores e segundo a sua cor. Eles
interagem segundo leis de simpatia e de antipatia.

2.1.3. Idade Média


Civilização árabe

 A civilização árabe conta alquimistas brilhantes. Procurando ouro, trabalham sobre outras
matérias como por exemplo o ácido nítrico e aperfeiçoam a destilação.

Ocidente

 A alquimia aparece na Europa com raiz em traduções de textos árabes. Além disso,
adotam-se os numerosos termos árabes (por exemplo, álcali) que ainda hoje se usam.

Século XVI

 Paracelso, através da sua prática da medicina e suas investigações sobre os medicamentos,


é considerado como o precursor da química moderna.

Século XVII

 Newton, que é alquimista além de físico, acha que existem forças entre as partículas,
comparáveis às forças de gravitação.

Século XVIII
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 Descoberta do oxigênio por Scheele e Priestley.


 Síntese da água por Cavendish.
 Descoberta do princípio da conservação da massa por Mikhail Lomonosov (sem
divulgação na Europa Ocidental).
 Teorias de Lavoisier

Século XIX

 1828: Síntese da ureia por Wöhler, demonstrando a unidade da química mineral e da


química orgânica, anteriormente consideradas dois campos independentes (refutação do
«princípio de vida»).
 1869: Mendeleev publica a sua classificação periódica dos elementos.

Século XX

 1913: Bohr publica o seu modelo da estrutura do átomo.


 1926: Schrödinger publica o seu modelo da estrutura do átomo, modelo que se utiliza hoje.
 1953: Descoberta da estrutura do DNA por Watson e Crick.

3. Exercícios
1. As ciências humanas nos permitem conhecer a história, entender o homem e a sociedade,
compreender a geopolítica global e nos dá acesso a um mundo de artes e literatura. Todas essas
possibilidades oferecidas pelas ciências humanas fazem o indivíduo tornar-se crítico e com isso,
entender a realidade à sua volta.

Enquanto as ciências naturais é por vezes usada no dia-a-dia como sinônimo história natural. Neste
sentido, "ciência natural" pode estar subentendendo biologia e talvez alguma das Ciências da Terra, em
oposição às então ditas ciências físicas, como astronomia, física e química.

2. Os dois objetivos e tarefas da História de Química são: reflexão do progresso que o homem tem
feito no decorrer dos séculos, adquirindo experiência, investigando e descobrindo fatos que fizeram
com que o modo de vida de seguidas gerações pudessem ser melhoradas.
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3. O conhecimento científico e sistematizado se constituiu até aos dias de hoje a partir de atividades
científicas, envolvendo experimentação e coleta de dados, sendo seu objetivo demonstrar, por
argumentação, uma solução para um problema proposto, em relação a uma determinada questão.

4. A história de Química nas aulas deve ser tratada como algo muito importante porque é através dela que
podemos refletir quanto ao progresso que o homem tem feito no decorrer dos séculos, adquirindo
experiência, investigando e descobrindo fatos que fizeram com que o modo de vida de seguidas gerações
pudessem ser melhoradas

5. Nos dias atuais Os fenômenos naturais são os fenômenos causados pela própria natureza. Ou seja, é um
fenômeno sem a intervenção humana, que não é artificial. E alguns deles podem ser provocados pelo
homem.

6. Os alquimistas desejavam transformar chumbo em ouro por meio da pedra filosofal. Essa crença dos
alquimistas se baseava nas ideias do filósofo Aristóteles (384-322 a.C.), que afirmou que a matéria era contínua
(não formada por átomos como afirmaram corretamente os filósofos gregos Leucipo e Demócrito), e ele
aprimorou a ideia dos quatro elementos de Empédocles. Essa ideia dizia que toda a matéria era formada por
quatro elementos: água, terra, fogo e ar, e Aristóteles associou a cada um deles duas “qualidades” opostas: frio
ou quente; seco ou úmido. Por exemplo, a água estaria associada a úmido e frio, enquanto o fogo estaria associado
a quente e seco. Essas ideias de Aristóteles permaneceram por mais de 2000 anos.

7. A origem da Alquimia é incerta, embora alguns estudiosos acreditam que já era praticada em Alexandria, no
Egito Antigo, por volta do século III a.C. e permaneceu como a principal ciência da Idade Média (séculos V ao
XV). No entanto, a Alquimia chinesa pode ser uma das mais antigas, com vestígios dessa prática em 4500 a.C.
Na Idade Média, os estudos alquímicos avançaram por meio da observação da natureza, experimentos,
procedimentos químicos, utilização de materiais, instrumentos e aparelhos. Esses fatores foram fundamentais
para o desenvolvimento das ciências naturais modernas. Os princípios Transmutação: transformar metais comuns
(chumbo, cobre) em preciosos, como ouro ou prata;
2 - Medicina: criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças;
3 - Transcendência: descobrir um elixir que conduziria à imortalidade.
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8. A partir daí a química industrial tem sido de grande valia para processos industriais, que ao
invés de extrair diretamente da natureza, torna-se mais conveniente a síntese, e posterior produção
em escala industrial.
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4. Conclusão
Tendo terminado o trabalho concluo que Ao longo do século XIX a química estava dividida entre
os seguidores da teoria atómica e aqueles que não a subscreviam, como Wilhelm Ostwald e Ernst
Mach. Os impulsores mais decididos da teoria atômica foram Amedeo Avogadro, Ludwig
Boltzmann e outros, que conseguiram grandes avanços no entendimento do comportamento dos
gases. A disputa foi finalizada com a explicação do efeito Browniano por Albert
Einstein em 1905 e pelos experimentos de Jean Perrin a respeito.

Muito antes que a disputa tivesse sido resolvida muitos pesquisadores tinham trabalhado sob a
hipótese atômica. Svante Arrhenius tinha pesquisado a estrutura interna dos átomos propondo a
sua teoria da ionização. O seu trabalho foi seguido por Ernest Rutherford, quem abriu as portas ao
desenvolvimento dos primeiros modelos de átomos que desembocariam no modelo atômico
de Niels Bohr. Na actualidade o estudo da estrutura do átomo considera-se um ramo da física e
não da química.
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5. Bibliografia
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Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, v. 6, n. 3, p. 291-296, 1988.

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GOLDFARB, A. M. A. Da Alquimia à Química 1. ed. São Paulo: Nova Stella/Edusp, 1987.

LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em


ciências humanas. Trad. Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Belo Horizonte: Editora da
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LEITE, L. History of Science in Science Education: development and validation of checklist for
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LOSEE, J. Introdução histórica à Filosofia da Ciência 1. ed. Lisboa: Terramar, 1998.

OKI, M. C. M. A História da Química possibilitando o conhecimento da natureza da ciência e uma


abordagem contextualizada de conceitos químicos: um estudo de caso numa disciplina do curso
de Química da UFBA. 2006. 430f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da
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PAIXÃO, F.; CACHAPUZ, A. Mudança na prática de ensino da Química pela formação dos
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p. 31-36, 2003.

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