Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho de Investigação
Curso: Diurno
Trabalho de Investigação
Curso: Diurno
Docente:
dr. Dungo
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.1.1. Geral..................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos........................................................................................................................3
2. Metodologia............................................................................................................................4
3.1. Conceitos..............................................................................................................................5
4. Considerações finais.............................................................................................................15
5. Referências bibliográficas.....................................................................................................16
1. Introdução
Presente trabalho, faz uma breve contextualização sobre a tabela periódica. O nome tabela
periódico não algo novo para todos estudantes do ensino secundário. A tabela periódica é um
arranjo de elementos em ordem crescente de número atómico em linhas horizontais de
comprimentos tais que os elementos com propriedades químicas semelhantes caem
directamente um em baixo do outro.
Para os estudantes principalmente os que seguem a área de ciência exacta é importante que
conheça a tabela periódica, vistos serão conteúdos muito frequentes na sua formação.
2
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a história da tabela periódica.
1.1.2. Específicos
Explanar as etapas do surgimento da tabela periódica;
Explicar a importância da tabela periódica;
Explicar a relação entre a distribuição electrónica e a lei periódica;
Descrever as propriedades da tabela periódica.
3
2. Metodologia
A técnica de pesquisa adoptada empregue para a realização do trabalho foi a pesquisa
bibliográfica, através da consulta de manuais sobre a microbiologia, fez-se também a consulta
de publicações à artigos científicos, teses, dissertações, monografias, pesquisas científicas, e
algumas explanações ou definições de conceitos importantes utilizados durante a pesquisa
desse trabalho que obedeceram aos critérios de inclusão: disponibilidade na íntegra e que
respondessem a temática da pesquisa, no idioma português, e por fim foi feita a pesquisa na
internet como forma de conhecer as actuais abordagens acerca dos vírus.
O tipo de pesquisa utilizado neste presente trabalho foi o descritivo (pois o que se pretende é
descrever as doenças casados pelos microrganismo.
4
3. História da Tabela Periódica
3.1. Conceitos
O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades, de
intervalos em intervalos.
A Tabela Periódica é um modelo que agrupa todos os elementos químicos conhecidos e suas
propriedades. Eles estão organizados em ordem crescente de número atómico (número de
prótons), (White, 2005).
De acordo com Brown (2005), A origem da Tabela Periódica ocorreu no início século XIX,
por volta do ano de 1829, quando os químicos da época decidiram propor formas de
organização dos elementos químicos conhecidos até então.
Ao longo de 200 anos, vários foram os químicos que procuraram propor formas de organizar
os elementos químicos, ou seja, a Tabela Periódica que conhecemos hoje, na verdade, teve
várias origens, já que ao longo da história muitas tentativas foram realizadas, (Maia e Bianchi,
2007).
No ano de 1829, o químico alemão Johann Wolfgang Dobereiner organizou a primeira Tabela
Periódica da história. Ela apresentava os trinta elementos químicos conhecidos até então e foi
batizada por ele de tríades de Dobereiner. O modelo de classificação proposto por Döbereiner
chamou bastante atenção da comunidade científica na época. Ele sugeriu uma organização
baseada em tríades, ou seja, os elementos eram agrupados em trios conforme as suas
propriedades semelhantes. A tabela periódica de Dobereiner foi denominada de tríade porque
5
os elementos foram organizados em grupos de 3. Cada grupo apresentava elementos que
possuíam características químicas semelhantes, (Kelvin, 2007).
John Newlands (1837-1898) também desempenhou papel fundamental. Ele criou a lei das
oitavas para os elementos químicos.
Suas observações mostraram que, organizando os elementos por ordem crescente de massa
atómica, a cada oito elementos as propriedades se repetiam, estabelecendo assim, uma relação
periódica.
6
Figura 2: Tabela de Newlands
O trabalho de Newlands ainda era restrito, pois essa lei se aplicava até o cálcio. Entretanto,
seu pensamento foi precursor das ideias de Mendeleiev.
Ele observou que entre elementos consecutivos, a diferença das massas era constante e
concluiu a existência de relação entre massa atómica e propriedades de um grupo.
Através do estudo proposto por Meyer foi possível comprovar a existência de periodicidade,
ou seja, ocorrência de propriedades semelhantes em intervalos regulares.
O Trabalho de Mendeleiev foi o mais completo até então realizado, pois organizou os
elementos conforme suas propriedades, reuniu um grande número de informações de maneira
7
simples e constatou que novos elementos seriam descobertos, deixando espaços para inseri-
los na tabela.
Até então, nada se sabia a respeito da constituição dos átomos, mas a organização proposta
por Meyer-Mendeleiev originou inúmeras investigações para justificar a periodicidade dos
elementos e constitui a base da actual Tabela Periódica.
Mendeleev, durante seus trabalhos com os elementos químicos, tinha o hábito de anotar as
propriedades de cada um deles em fichas. Em um dado momento, no ano de 1869, ele
resolveu colocar essas fichas em ordem crescente de massa atómica.
Logo após organizar os elementos em ordem crescente de massa atómica, Mendeleev manteve
o padrão, mas posicionou os elementos em colunas horizontais e verticais, respeitando as
características e semelhanças dos elementos. No ano de 1869 Mendeleev apresentou à
comunidade científica a sua lei periódica dos elementos, ele deixou posições vazias na sua
tabela dedicadas a elementos que eram desconhecidos. Com o passar dos anos a Tabela
Periódica surgia devido à crescente descoberta de elementos químicos e das suas
propriedades, os quais necessitavam ser organizados segundo as suas características.
Moseley reorganizou a tabela proposta por Mendeleiev de acordo com os números atómicos,
eliminando algumas falhas da tabela anterior e estabeleceu o conceito de periodicidade da
seguinte forma: Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente
na sequência dos números atómicos.
8
Através da tabela periódica podemos saber sobre a massa atómica, número atómico e
distribuição electrónica dos átomos, sem falar das propriedades periódicas que são usadas
para relacionar as propriedades dos elementos com suas estruturas atómicas, (Atkins, e Jones,
(2008).
2- Interacção: A classificação na tabela de cada elemento permite determinar como eles agem,
pois pertencem ao mesmo grupo. Esta localização indica como a camada externa é em termos
de elétrons e, por sua vez, são conhecidas as características químicas e físicas do elemento.
Ao todo, 18 grupos formam a Tabela Periódica. Muitos elementos destes grupos estão
relacionados de acordo com suas propriedades químicas.
Grupo 1 (Família 1A): Metais Alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio).
Grupo 2 (Família 2A): Metais Alcalino terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio,
bário e rádio).
Grupo 13 (Família 3A): Família do Boro (boro, alumínio, gálio, índio, tálio e nihônio).
Grupo 14 (Família 4A): Família do Carbono (carbono, silício, germânio, estanho, chumbo
e fleróvio).
Grupo 15 (Família 5A): Família do Nitrogénio (nitrogénio, fósforo, arsénio, antimónio,
bismuto e moscóvio).
Grupo 16 (Família 6A): Calcogênios (oxigénio, enxofre, selénio, telúrio, polónio,
livermório).
10
Grupo 17 (Família 7A): Halogênios (flúor, cloro, bromo, iodo, astato e tenessino).
Grupo 18 (Família 8A): Gases Nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio
e oganessônio).
11
**A série de actinídeos contém os elementos actínio, tório, protactínio, urânio, netúnio,
plutônio, amerício, cúrio, berquélio, califórnio, einstéinio, férmio, mendelévio, nobélio e
laurêncio.
Para elementos de números atómicos de 104 a 109, a União Internacional de Química Pura e
Aplicada, tornou oficiais os seguintes nomes abaixo:
Em homenagem a Ernest Rutherford, elemento de Z = 104 – Rutherfórdio (Rf)
Em homenagem ao laboratório de Du-bna, elemento de Z = 105 – Dúbnio (Db)
Em homenagem a G. T. Saborg, elemento de Z = 106 – Seabórgio (Sg)
Em homenagem a Niesl Bohr, elemento de Z = 107 – Bóhrio (Bh)
Em homenagem a região onde se encontra o laboratório de Darmstadt, elemento de Z = 108 –
Hássio (Hs)
Em homenagem Lise Meitner, elemento de Z = 109 – Meitnério (Mt)
Para os elementos novos que surgiram e que irão surgir, a IUPAC utiliza nomenclaturas
temporárias.
12
3.7. Propriedades Periódicas
Segundo Bodie, (1994), As propriedades periódicas dos elementos químicos são aquelas
propriedades que variam periodicamente de acordo com os números atómicos. As principais
propriedades periódicas químicas dos elementos são: raio atómico, energia de raio atómico e
ionização.
1. Raio atómico: pode ser definido como a metade da distância (r = d/2) entre os núcleos de
dois átomos de um mesmo elemento químico, sem estarem ligados e assumindo os átomos
como esferas:
Na tabela periódica, o raio atómico aumenta de cima para baixo e da direita para a esquerda.
Isso acontece porque em uma mesma família (coluna), as camadas electrónicas vão
aumentando conforme se desce uma “casa” e, consequentemente, o raio atómico aumenta. Em
um mesmo período (linha), o número de camadas electrónicas é o mesmo, mas a quantidade
de electrões vai aumentando da esquerda para a direita e, com isso, a atracão pelo núcleo
aumenta, diminuindo o tamanho do átomo.
O raio atómico é muito influenciado pela atracão promovida pelos prótons do núcleo sobre os
electrões presentes nos orbitais (nos níveis), por isso, quanto maior o número de prótons,
maior é a atracão sobre os electrões. Esse atracão será ainda maior se o número de níveis do
átomo for pequeno.
13
2. O raio iónico é o tamanho que um determinado átomo apresenta quando ele sofre a perda
ou o ganho de electrões. o raio de um átomo deve ser calculado a partir da seguinte relação:
R.A. = Distância entre núcleos
2
Os valores das energias de ionização podem ser expressos em eletrovolts (eV), mas de acordo
com o SI (Sistema Internacional de Unidades), eles devem ser expressos em kJ/mol.
14
4. Considerações finais
Pois feito o trabalho, nota-se que a evolução da tabela periódica passou por várias etapas de
organização, pois muitos cientistas químicos defendiam suas teses, mas não há via uma
concordância da organização de forma unânime. A tabela periódica é um dos instrumento
muito importante no campo da ciência química, pois, é dela que são definidas os elemento
químicos e seus números atómico (Z), durante uma reacção os elementos sofrem um rearranjo
podendo sofrer alteração no seu número de electrões mas jamais no número atómico. Quando
um átomo está no seu estado fundamental o número de protões será igual ao de electrões,
portanto, sua configuração electrónica pode ajudar a prever suas propriedades químicas.
15
5. Referências bibliográficas
Atkins, Peter; Jones, Loreta; (2008.) Princípios de Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente, Porto Alegre: Bookman,
Brown, T . L.. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2005.
Russell, John B. (1994). Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil,
Makron Books.
Scerri, ER (2011). A tabela periódica: uma introdução muito curta. Oxford: OUP Oxford.
16