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Escola Secundária 7 de Abril

Trabalho de Investigação

11ª Classe; Turma: CNM3; Sala: 26

Curso: Diurno

Tema: Tabela Periódica

Nome dos elementos do grupo

Aldimira Manuel Chico


Berta Pedro Alexandre
Chilsa Zacarias Chavane
Davilson Francisco António
Edson Ilídio Sendela
Manuel Salimo Arlindo

Chimoio, Maio de 2023


Escola Secundária 7 de Abril

Trabalho de Investigação

11ª Classe; Turma: CNM3; Sala: 26

Curso: Diurno

Tema: Tabela Periódica

Docente:
dr. Dungo

Chimoio, Maio de 2023


Índice
1. Introdução...............................................................................................................................2

1.1. Objectivos............................................................................................................................3

1.1.1. Geral..................................................................................................................................3

1.1.2. Específicos........................................................................................................................3

2. Metodologia............................................................................................................................4

3. História da Tabela Periódica...................................................................................................5

3.1. Conceitos..............................................................................................................................5

3.2. Evolução da Tabela Periódica..............................................................................................5

3.3. Importância da tabela periódica...........................................................................................8

3.4. Lei periódica de Mendeleev.................................................................................................9

3.5.1. Organização da tabela periódica.....................................................................................10

3.6. Relação entre a distribuição electrónica e a Tabela Periódica...........................................12

3.7. Propriedades Periódicas.....................................................................................................13

4. Considerações finais.............................................................................................................15

5. Referências bibliográficas.....................................................................................................16
1. Introdução
Presente trabalho, faz uma breve contextualização sobre a tabela periódica. O nome tabela
periódico não algo novo para todos estudantes do ensino secundário. A tabela periódica é um
arranjo de elementos em ordem crescente de número atómico em linhas horizontais de
comprimentos tais que os elementos com propriedades químicas semelhantes caem
directamente um em baixo do outro.
Para os estudantes principalmente os que seguem a área de ciência exacta é importante que
conheça a tabela periódica, vistos serão conteúdos muito frequentes na sua formação.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Compreender a história da tabela periódica.

1.1.2. Específicos
 Explanar as etapas do surgimento da tabela periódica;
 Explicar a importância da tabela periódica;
 Explicar a relação entre a distribuição electrónica e a lei periódica;
 Descrever as propriedades da tabela periódica.

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2. Metodologia
A técnica de pesquisa adoptada empregue para a realização do trabalho foi a pesquisa
bibliográfica, através da consulta de manuais sobre a microbiologia, fez-se também a consulta
de publicações à artigos científicos, teses, dissertações, monografias, pesquisas científicas, e
algumas explanações ou definições de conceitos importantes utilizados durante a pesquisa
desse trabalho que obedeceram aos critérios de inclusão: disponibilidade na íntegra e que
respondessem a temática da pesquisa, no idioma português, e por fim foi feita a pesquisa na
internet como forma de conhecer as actuais abordagens acerca dos vírus.
O tipo de pesquisa utilizado neste presente trabalho foi o descritivo (pois o que se pretende é
descrever as doenças casados pelos microrganismo.

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3. História da Tabela Periódica
3.1. Conceitos
O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades, de
intervalos em intervalos.

A Tabela Periódica é um modelo que agrupa todos os elementos químicos conhecidos e suas
propriedades. Eles estão organizados em ordem crescente de número atómico (número de
prótons), (White, 2005).

3.2. Evolução da Tabela Periódica


O trabalho desse cientista foi muito importante, a prova disso é que a base classificação
periódica actual é a tabela de Mendeleev, com a diferença de que as propriedades dos
elementos variam periodicamente com seus números atómicos e não com os pesos atómicos,
como era a classificação feita pelo cientista, (Russell e John, 1994).

De acordo com Brown (2005), A origem da Tabela Periódica ocorreu no início século XIX,
por volta do ano de 1829, quando os químicos da época decidiram propor formas de
organização dos elementos químicos conhecidos até então.

No início do século XIX, os químicos possuíam conhecimentos sobre diversas características


(densidade, massa atómica, reatividade, ponto de fusão, ponto de ebulição, estado físico) de
trinta elementos químicos. Esses conhecimentos serviram de ponto de partida para a origem
da Tabela Periódica, (Kelvin, 2007).

Ao longo de 200 anos, vários foram os químicos que procuraram propor formas de organizar
os elementos químicos, ou seja, a Tabela Periódica que conhecemos hoje, na verdade, teve
várias origens, já que ao longo da história muitas tentativas foram realizadas, (Maia e Bianchi,
2007).

No ano de 1829, o químico alemão Johann Wolfgang Dobereiner organizou a primeira Tabela
Periódica da história. Ela apresentava os trinta elementos químicos conhecidos até então e foi
batizada por ele de tríades de Dobereiner. O modelo de classificação proposto por Döbereiner
chamou bastante atenção da comunidade científica na época. Ele sugeriu uma organização
baseada em tríades, ou seja, os elementos eram agrupados em trios conforme as suas
propriedades semelhantes. A tabela periódica de Dobereiner foi denominada de tríade porque

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os elementos foram organizados em grupos de 3. Cada grupo apresentava elementos que
possuíam características químicas semelhantes, (Kelvin, 2007).

Um fato interessante em relação às tríades de Dobereiner é que a massa atómica do elemento


central da tríade era exatamente a resultante da média aritmética entre as massas atómicas dos
outros dois elementos da tríade.

Alexandre-Emile B. de Chancourtois (1820-1886), geólogo francês, organizou 16


elementos químicos por ordem crescente de massa atómica. Para isso, utilizou um modelo
conhecido por Parafuso Telúrico.

No modelo proposto por Chancourtois, ocorre a distribuição das informações na base, em


forma de cilindro, alinhando verticalmente os elementos com propriedades semelhantes. A
tabela de Chancourtois foi denominada de parafuso telúrico. Chancourtois distribuiu os
elementos (pontos escuros na imagem) químicos em ordem crescente de massa atómica ao
longo de uma faixa espiral existente em um cilindro. Com essa organização, Chancourtois
observou que os elementos posicionados na mesma linha vertical apresentavam propriedades
químicas semelhantes, (Peruzzo, e Canto Eduardo Leite, 1998).

Figura 1: Modelo do Parafuso Telúrico

John Newlands (1837-1898) também desempenhou papel fundamental. Ele criou a lei das
oitavas para os elementos químicos.

Suas observações mostraram que, organizando os elementos por ordem crescente de massa
atómica, a cada oito elementos as propriedades se repetiam, estabelecendo assim, uma relação
periódica.

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Figura 2: Tabela de Newlands

O trabalho de Newlands ainda era restrito, pois essa lei se aplicava até o cálcio. Entretanto,
seu pensamento foi precursor das ideias de Mendeleiev.

Julius Lothar Meyer (1830-1895), baseando-se principalmente nas propriedades físicas dos


elementos, fez uma nova distribuição segundo as massas atómicas.

Ele observou que entre elementos consecutivos, a diferença das massas era constante e
concluiu a existência de relação entre massa atómica e propriedades de um grupo.

Através do estudo proposto por Meyer foi possível comprovar a existência de periodicidade,
ou seja, ocorrência de propriedades semelhantes em intervalos regulares.

Dmitri Mendeleiev (1834-1907), em 1869, estando na Rússia, teve a mesma ideia que


Meyer, que realizava seus estudos na Alemanha. Ele, de forma mais meticulosa, organizou
um quadro periódico, onde os 63 elementos químicos conhecidos estavam dispostos em
colunas com base em suas massas atómicas.

Figura 3: Tabela periódica proposta por Mendeleiev

O Trabalho de Mendeleiev foi o mais completo até então realizado, pois organizou os
elementos conforme suas propriedades, reuniu um grande número de informações de maneira

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simples e constatou que novos elementos seriam descobertos, deixando espaços para inseri-
los na tabela.

Até então, nada se sabia a respeito da constituição dos átomos, mas a organização proposta
por Meyer-Mendeleiev originou inúmeras investigações para justificar a periodicidade dos
elementos e constitui a base da actual Tabela Periódica.

Mendeleev, durante seus trabalhos com os elementos químicos, tinha o hábito de anotar as
propriedades de cada um deles em fichas. Em um dado momento, no ano de 1869, ele
resolveu colocar essas fichas em ordem crescente de massa atómica.

Logo após organizar os elementos em ordem crescente de massa atómica, Mendeleev manteve
o padrão, mas posicionou os elementos em colunas horizontais e verticais, respeitando as
características e semelhanças dos elementos. No ano de 1869 Mendeleev apresentou à
comunidade científica a sua lei periódica dos elementos, ele deixou posições vazias na sua
tabela dedicadas a elementos que eram desconhecidos. Com o passar dos anos a Tabela
Periódica surgia devido à crescente descoberta de elementos químicos e das suas
propriedades, os quais necessitavam ser organizados segundo as suas características.

Henry Moseley (1887-1915), em 1913, fez importantes descobertas, estabelecendo o conceito


de número atómico. Com o desenvolvimento de estudos para explicar a estrutura dos átomos,
um novo passo foi dado para organização dos elementos químicos.
A partir de seus experimentos, ele atribuiu números inteiros a cada elemento e,
posteriormente, foi constatada a correspondência ao número de prótons no núcleo do átomo.

Moseley reorganizou a tabela proposta por Mendeleiev de acordo com os números atómicos,
eliminando algumas falhas da tabela anterior e estabeleceu o conceito de periodicidade da
seguinte forma: Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente
na sequência dos números atómicos.

3.3. Importância da tabela periódica


A tabela periódica é um instrumento fundamental para o aprendizado e o desenvolvimento da
química. É através da tabela periódica são fornecidas todas as informações necessárias dos
elementos, encontrando na parte inferior do elemento um número que representa o valor
atómico e no topo o número de massa. Esta informação é essencial para entender o
comportamento dos elementos e suas reacções subsequentes, (Atkins e Loreta, 2008).

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Através da tabela periódica podemos saber sobre a massa atómica, número atómico e
distribuição electrónica dos átomos, sem falar das propriedades periódicas que são usadas
para relacionar as propriedades dos elementos com suas estruturas atómicas, (Atkins, e Jones,
(2008).

Outra  importância da tabela periódica é que ela satisfez a necessidade de os cientistas


explicar a aparência do conceito de atomismo químico descoberto por John Dalton.

Para Scerri, (2011), A tabela periódica tem a importância de:


1- Ordem: Essa tabela foi criada com o objectivo de organizar os elementos existentes de
maneira mais estruturada e coerente, de acordo com as propriedades químicas que eles
possuem. Na tabela, você pode ver linhas e colunas, que representam os períodos e grupos ou
famílias. Para sua localização, foi considerado o número atómico e a valência de cada
elemento.

2- Interacção: A classificação na tabela de cada elemento permite determinar como eles agem,
pois pertencem ao mesmo grupo. Esta localização indica como a camada externa é em termos
de elétrons e, por sua vez, são conhecidas as características químicas e físicas do elemento.

3- Classificação: A tabela periódica permitiu prever a existência de vários elementos que


ainda não foram descobertos. Para elementos já localizados na tabela e a periodicidade
encontrada, ainda existem espaços vazios que indicam a composição do elemento que ainda
não foi encontrado.

4- Aprendizado: A tabela permite, através do conhecimento da composição de cada elemento,


que as interacções entre eles possam ser planeadas ou evitadas. Conhecer um elemento
química e fisicamente pode antecipar o conhecimento das reacções, por isso é necessário que
os produtos químicos manejem-no completamente.

5- Academia: No campo da aprendizagem e da educação, para aqueles que iniciam a química


ou ingressam nas ciências exactas, a tabela periódica representa a base fundamental do
conhecimento e das referências para iniciar uma análise científica séria e aplicada. Um aluno
deve saber que todo elemento é composto de electrões, prótons e neutros.

3.4. Lei periódica de Mendeleev


A lei de Mendeleev estipula que as propriedades dos elementos são função periódica do
número de ordem ou da carga do núcleo atómico. A classificação periódica reflecte não só as
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conexões, mas também as transformações reais dos elementos químicos e seus compostos. As
reacções nucleares e a desintegração radioactiva dos átomos correspondem a deslocamentos
na classificação periódica, a qual reflecte ainda a evolução da matéria sideral e a repartição
dos compostos químicos ao longo da evolução da Terra, (White, 2005). 

3.5. Característica da tabela periódica moderna


Mendeleev reformulou a organização da tabela periódica a partir dos pesos atómicos de seus
elementos em ordem crescente, essa reorganização consiste na conclusão, de que o número
atómico deve ser considerado como propriedade de classificação dos elementos.
Essa tabela é organizada da seguinte forma: elementos semelhantes estão organizados nas
colunas verticais, que são chamadas de grupos ou famílias; elementos pouco semelhantes ou
com nenhuma semelhança, estão organizados e são chamadas de períodos, e o número de
elementos varia, (White, (2005) e Kelvin, (2007)).

3.5.1. Organização da tabela periódica


 1º Período: 2 elementos
 2º Período: 8 elementos
 3º Período: 8 elementos
 4º Período: 18 elementos
 5º Período: 18 elementos
 6º Período: 32 elementos
 7º Período: 32 elementos

Ao todo,  18 grupos formam a Tabela Periódica. Muitos elementos destes grupos estão
relacionados de acordo com suas propriedades químicas.
 Grupo 1 (Família 1A): Metais Alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio).
 Grupo 2 (Família 2A): Metais Alcalino terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio,
bário e rádio).
 Grupo 13 (Família 3A): Família do Boro (boro, alumínio, gálio, índio, tálio e nihônio).
 Grupo 14 (Família 4A): Família do Carbono (carbono, silício, germânio, estanho, chumbo
e fleróvio).
 Grupo 15 (Família 5A): Família do Nitrogénio (nitrogénio, fósforo, arsénio, antimónio,
bismuto e moscóvio).
 Grupo 16 (Família 6A): Calcogênios (oxigénio, enxofre, selénio, telúrio, polónio,
livermório).
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 Grupo 17 (Família 7A): Halogênios (flúor, cloro, bromo, iodo, astato e tenessino).
 Grupo 18 (Família 8A): Gases Nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio
e oganessônio).

Figura 4: Tabela periódica moderna

Os elementos de transição, também chamados de metais de transição, ocupam a parte central


da tabela:
 Grupo 11 (Família 1B): cobre, prata, ouro e roentgênio.
 Grupo 12 (Família 2B): zinco, cádmio, mercúrio e copernício.
 Grupo 3 (Família 3B): escândio, ítrio, sério de lantanídeos* e actinídeos**.
 Grupo 4 (Família 4B): titânio, zircônio, háfnio e rutherfórdio.
 Grupo 5 (Família 5B): vanádio, nióbio, tântalo e dúbnio.
 Grupo 6 (Família 6B): cromo, molibdênio, tungstênio e seabórgio.
 Grupo 7 (Família 7B): manganês, tecnécio, rênio e bóhrio.
 Grupo 8 (Família 8B): ferro, rutênio, ósmio e hássio.
 Grupo 9 (Família 8B):cobalto, ródio, irídio e meitnério.
 Grupo 10 (Família 8B): níquel, paládio, platina, darmstádio.

*A série de lantanídeos é formada por lantânio, cério, praseodímio, neodímio, promécio,


samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio e lutécio.

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**A série de actinídeos contém os elementos actínio, tório, protactínio, urânio, netúnio,
plutônio, amerício, cúrio, berquélio, califórnio, einstéinio, férmio, mendelévio, nobélio e
laurêncio.

Para elementos de números atómicos de 104 a 109, a União Internacional de Química Pura e
Aplicada, tornou oficiais os seguintes nomes abaixo: 
Em homenagem a Ernest Rutherford, elemento de Z = 104 – Rutherfórdio (Rf)
Em homenagem ao laboratório de Du-bna, elemento de Z = 105 – Dúbnio (Db) 
Em homenagem a G. T. Saborg, elemento de Z = 106 – Seabórgio (Sg) 
Em homenagem a Niesl Bohr, elemento de Z = 107 – Bóhrio (Bh) 
Em homenagem a região onde se encontra o laboratório de Darmstadt, elemento de Z = 108 –
Hássio (Hs)
Em homenagem Lise Meitner, elemento de Z = 109 – Meitnério (Mt)
Para os elementos novos que surgiram e que irão surgir, a IUPAC utiliza nomenclaturas
temporárias.

3.6. Relação entre a distribuição electrónica e a Tabela Periódica


A relação entre distribuição electrónica e Tabela Periódica permite-nos informar
características sobre os átomos de qualquer elemento químico. A Tabela Periódica organiza os
elementos químicos em ordem crescente de número atómico. Muitas informações sobre os
átomos que formam esses elementos podem ser retiradas dela, (Moeller, (2005).

A distribuição electrónica do átomo de um elemento no estado fundamental nos permite


localizá-lo na tabela periódica, isto é, com base na configuração electrónica do átomo de um
elemento podemos identificar o grupo e o período em que se localiza o referido elemento na
tabela periódica. Para localizar um elemento na tabela periódica deve-se efectuar a
distribuição electrónica do átomo desse elemento,  identificar-se a camada de valência e
o número de níveis de energia que os electrões do referido átomo ocupam.

O número de electrões da camada de valência  (electrões de valência) nos indica o grupo em


que se localiza um dado elemento na tabela periódica enquanto o maior número quântico
principal da distribuição electrónica nos indica o período em que se localiza o elemento na
tabela periódica.

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3.7. Propriedades Periódicas
Segundo Bodie, (1994),  As propriedades periódicas dos elementos químicos são aquelas
propriedades que variam periodicamente de acordo com os números atómicos. As principais
propriedades periódicas químicas dos elementos são: raio atómico, energia de raio atómico  e
ionização.

1. Raio atómico:  pode ser definido como a metade da distância (r = d/2) entre os núcleos de
dois átomos de um mesmo elemento químico, sem estarem ligados e assumindo os átomos
como esferas:

Figura 5: Ilustração de raio atómico

Na tabela periódica, o raio atómico aumenta de cima para baixo e da direita para a esquerda.
Isso acontece porque em uma mesma família (coluna), as camadas electrónicas vão
aumentando conforme se desce uma “casa” e, consequentemente, o raio atómico aumenta. Em
um mesmo período (linha), o número de camadas electrónicas é o mesmo, mas a quantidade
de electrões vai aumentando da esquerda para a direita e, com isso, a atracão pelo núcleo
aumenta, diminuindo o tamanho do átomo.

Figura 6: esquema de tabela periódica por raio atómico

O raio atómico é muito influenciado pela atracão promovida pelos prótons do núcleo sobre os
electrões presentes nos orbitais (nos níveis), por isso, quanto maior o número de prótons,
maior é a atracão sobre os electrões. Esse atracão será ainda maior se o número de níveis do
átomo for pequeno.
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2. O raio iónico é o tamanho que um determinado átomo apresenta quando ele sofre a perda
ou o ganho de electrões. o raio de um átomo deve ser calculado a partir da seguinte relação:
R.A. = Distância entre núcleos
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3. Energia ou potencial de ionização: é a energia mínima necessária para remover um


electrão de um átomo ou íon no estado gasoso. Esse electrão é sempre retirado da última
camada electrónica, que é a mais externa e é conhecida como camada de valência.

A Energia de ionização ou potencial de ionização é a energia aplicada para retirar um electrão


do átomo (ou do íon) isolado no estado gasoso.
X(g) → X+(g) + e-               I = E(X+) - E(X)

Os valores das energias de ionização podem ser expressos em eletrovolts (eV), mas de acordo
com o SI (Sistema Internacional de Unidades), eles devem ser expressos em kJ/mol.

Quando se retira o primeiro electrão de um átomo neutro, há a primeira energia de ionização


(I1). Já a energia necessária para retirar o segundo Celeron desse cátion que foi formado é
chamada de segunda energia de ionização (I2) e assim por diante. A primeira energia de
ionização é sempre menor que a segunda energia de ionização e assim sucessivamente.  Isso
acontece porque, no primeiro caso, o electrão está na camada mais externa ao núcleo e, como
está mais longe dos prótons, a atracão entre eles é menor, sendo mais fácil retirar o electrão.
Por exemplo, consideremos um átomo de cobre (Cu(g)) que possui quatro níveis de energia no
estado fundamental e um electrão no subnível mais externo (4s1):
29Cu+785 kJ/mol → 29Cu+ +e-
29Cu + 1955 kJ/mol → 29Cu2+ + e-

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4. Considerações finais
Pois feito o trabalho, nota-se que a evolução da tabela periódica passou por várias etapas de
organização, pois muitos cientistas químicos defendiam suas teses, mas não há via uma
concordância da organização de forma unânime. A tabela periódica é um dos instrumento
muito importante no campo da ciência química, pois, é dela que são definidas os elemento
químicos e seus números atómico (Z), durante uma reacção os elementos sofrem um rearranjo
podendo sofrer alteração no seu número de electrões mas jamais no número atómico. Quando
um átomo está no seu estado fundamental o número de protões será igual ao de electrões,
portanto, sua configuração electrónica pode ajudar a prever suas propriedades químicas.

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5. Referências bibliográficas
Atkins, Peter; Jones, Loreta; (2008.) Princípios de Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente, Porto Alegre: Bookman,

Bodie, Eugene Douglas, JJ (1994). Conceitos e modelos de química inorgânica. Espanha:


Reverte.

Brown, T . L.. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2005.

Kelvin, G. W. (2007) A tabela periódica: sua história e seu significado. Oxford: Oxford


University Press.

Maia, D. J.; Bianchi, J. C. de A. (2007). Química geral: fundamentos. São Paulo :


Pearson Prentice Hall,.

Moeller, T. (2005). Química Geral. Barcelona Espanha: Reverte.

Peruzzo, Francisco Miragaia; Canto, Eduardo Leite, (1998); Química na Abordagem do


Cotidiano, Ed. Moderna, vol.1, São Paulo/SP

Russell, John B. (1994). Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil,
Makron Books.

Scerri, ER (2011). A tabela periódica: uma introdução muito curta. Oxford: OUP Oxford.

White, K. (2005). Mendeleyev e a Tabela Periódica. Nova York: The Rosen Publishing


Group.

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