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ou
Classificação Periódica
REFERÊNCIAS:
Química – A Ciência Central; Theodore L. Brown, H. Eugene Lemay, Bruce E. Bursten, Julia
R. Burdge; 2005, Traduzido, 13a Edição, Pearson Universidades.
HISTÓRICO
Por exemplo: Ocorrência da maré alta no oceano, duas vezes ao dia ou as fases
da Lua que se repetem a cada 28 dias.
Meyer publicou primeiro em 1864 e em 1869 expandiu sua tabela para mais de 50
elementos.
2 Li Be B C N O F
7 9,4 11 12 14 16 19
➢Com esta tabela ele previu a
3 Na Mg Al Si P S Cl
existência de elementos ainda 23 24 27,3 28 31 32 35,5
não conhecidos na época e que
4 K Ca ---- Ti V Cr Mn Fe Co Ni
ocupariam os espaços vazios 39 40 44 48 51 52 55 56 59 59
da mesma.
5 Cu Zn ---- ---- As Se Br
63 65 68 72 75 78 80
➢ Uma vantagem da tabela de
Mendeleev é que, por ela, foi 6 Rb Sr Yt Zr Nb Mo ---- Ru Rh Pd
85 87 88 90 94 96 100 104 104 106
possível predizer as
propriedades dos elementos 7 Ag Cd In Sn Sb Te I
108 112 113 118 122 125 127
que faltavam, pois os elementos
agrupados em uma mesma 8 Cs Ba Di Ce
133 137 138? 140?
coluna tinham que ter
propriedades similares. 9
10 Er La Ta W Os Ir Pt
178 180 182 184 195 197 198
11 Au Hg Tl Pb Bi
199 200 204 207 208
12 Th U
231 240
Em 1871, Mendeleev observou que a posição mais adequada para o As seria
abaixo do P, e não do Si, o que deixou um elemento faltando abaixo do Si.
Verificou-se que o massa atômica do argônio (39,9 u) era maior que o do potássio
(39,1):
✓ Enquanto o argônio tinha que ser incluído com os demais gases nobres.
O valor da tabela periódica na organização do conhecimento químico foi
demonstrado.
Hélio (He, Z = 2)
Neônio (Ne, Z = 10)
Argônio (Ar, Z = 18)
Criptônio (Kr, Z = 36)
Xenônio (Xe, Z = 54)
Radônio (Ra, Z = 86)
Um elemento posterior a um gás nobre, encontramos um metal:
Lítio (Li, Z = 3)
Sódio (Na, Z = 11)
Potássio (K, Z = 19)
Rubídio (Rb, Z = 37)
Césio (Cs, Z = 55)
Frâncio (Fr, Z = 87)
Os elementos imediatamente anteriores aos gases nobres, exceto o hidrogênio,
são todos altamente reativos:
Os halogênios são:
Flúor (F, Z = 9)
Cloro (Cl, Z = 17)
Bromo (Br, Z = 35)
Iodo (I, Z = 53)
Astato (At, Z = 85)
Do lantânio (La, elemento 57) ao lutécio (Lu, elemento 71) no período 6 temos os
lantanídeos.
Do actínio (Ac, elemento 89) ao laurêncio (Lr, elemento 103) no período 7 temos
os actinídeos.
Os elementos do grupo 1 (Li, Na, K, Rb, Cs, Fr) são chamados de metais
alcalinos.
✓ Nos quais um orbital 2s e três orbitais 2p vão sendo preenchidos com oito
elétrons.
No Período 3 (do Na ao Ar),:
A lei de Coulomb de atração indica que a força da atração entre as duas cargas
elétricas:
Em um átomo polieletrônico:
Esse campo elétrico é equivalente ao campo gerado por uma carga localizada no
núcleo:
Zef = Z – S
Como S representa uma média, não é necessário que ele seja um número inteiro.
Muitas das propriedades dos átomos são determinadas pela carga nuclear efetiva:
Esperaríamos que cada elétron mais externo sofresse uma carga nuclear efetiva
de aproximadamente 12-10 = 2+.
Esse cálculo subestima a carga nuclear efetiva:
Cálculos mais detalhados indicam que a carga nuclear efetiva agindo nos elétrons
mais externos do Mg:
✓ É na realidade 3,3+.
A carga nuclear efetiva sofrida pelos elétrons mais externos aumenta quando
passamos de elemento para elemento por um período da tabela.
✓ Slater aplicou com sucesso para estimar o tamanho dos átomos e íons, os
níveis de energia e a suscetibilidade magnética.
Geralmente, as regras de Slater são muito úteis para correlacionar a carga nuclear
efetiva com propriedades tais como:
Ref.: SLATER, J.C. Atomic shielding constants. Phys. Rev., v. 36, p. 57-64, 1930.
1) Escreva a configuração eletrônica dos elementos na seguinte ordem e grupos:
(1s) (2s, 2p) (3s, 3p) (3d) (4s, 4p) (4d) (4f) (5s, 5p) etc.
2) Elétrons em qualquer grupo à direita do grupo (ns, np) não contribuem para a
constante de blindagem.
3) Todos os outros elétrons dentro do grupo (ns, np), (nd) ou (nf) blindam o elétron
de 0,35 cada.
6) Todos os elétrons nos grupos à esquerda do grupo (nd) ou (nf) contribuem com
1,0 para o fator de blindagem.
Exemplos:
(1s)2(2s,2p)5
S = (2 x 0,85) + (4 x 0,35) = 3,10.
Zef = Z – S = 7,0 – 3,1 = 3,9.
(1s)2(2s,2p)8(3s, 3p)8(3d)10(4s)2
S = (10 x 1,0) + (18 x 0,85) + (1 x 0,35) = 25,65.
Zef = Z – S = 30,0 – 25,65 = 4,35.
O princípio da exclusão proíbe que mais do que dois elétrons ocupem em único
orbital.
A carga nuclear sentida por um elétron é reduzida pela blindagem dos outros
elétrons.
•Como resultado da penetração e da blindagem.
Raio metálico e covalente. Os valores dos raios são obtidos a partir de medidas de distâncias
interatômicas.
Daqui para frente vamos nos referir aos raios metálicos e covalente como raio
atômico.
Raio iônico.
Os dados mostram que:
Ao longo de um período:
Raios iônicos (em picômetros, 1 pm = 10-12 m) dos íons dos elementos dos grupos principais.
Observe que os cátions são tipicamente menores que os ânions – e, em alguns casos, muito
menores.
Raios iônicos, r/pm*.
A facilidade com que um elétron pode ser removido de um átomo é medida pela
sua energia de ionização, I:
N:[He] 2s2 2px1 2py1 2pz1 e O:[He] 2s2 2px2 2py1 2pz1
A explicação é que:
A entalpia por ganho de elétron, eHΘ, é a variação da entalpia padrão por mol de
átomos quando um átomo na fase gasosa ganha um elétron:
✓ Significa que energia deve ser fornecida para empurrar um elétron para se
ligar a um átomo.
Cargas nucleares efetivas, Zef.
A variação da afinidade eletrônica em quilojoules por mol dos elementos dos grupos
principais. Quando dois valores são dados, o primeiro refere-se à formação do íon com carga
unitária e o segundo é a energia adicional necessária para produzir o ânion duplamente
carregado. A variação é menos sistemática do que para o raio atômico e para a energia de
ionização, mas altos valores tendem a ser encontrados próximos ao flúor (mas não para os
gases nobres).
Mais formalmente, a afinidade eletrônica de um elemento X é definida como:
✓ Indica que o íon X- tem energia menor, mais negativa, e deste modo mais
favorável do que a de um átomo neutra X.
A figura a seguir exibe uma periodicidade irregular e relativa aos pontos de fusão
dos elementos.
METAIS
b) NÃO-METAIS
METALÓIDES OU SEMIMETAIS
M → M+ + e-
Os metais alcalinos reagem com água para formar MOH e gás hidrogênio:
O elétron s é excitado por uma chama e emite energia quando retorna ao estado
fundamental.
O teste de chama para o lítio, o sódio e o potássio revela as seguintes cores características:
(a) Li (vermelho), (b) Na (amarelo) e (c) K (lilás).
Algumas propriedades dos metais alcalinos.
GRUPO 1 A: OS METAIS ALCALINOS TERROSOS
Os metais alcalinos terrosos são mais duros e mais densos do que os metais
alcalinos.
M → M2+ + 2e-.
Ele pode tanto ganhar outro elétron para formar o íon hidreto, H-, como perder seu
elétron para formar H+:
2 Na(s) + H2(g) → 2 NaH(s)
O H+ é um próton.
f) O GRUPO DO OXIGÊNIO
O oxigênio (ou dioxigênio, O2) é um agente de oxidação potente, uma vez que o
íon O2- tem uma configuração de gás nobre.
Existem dois estados de oxidação para o oxigênio: 2- (por exemplo, H2O) e 1- (por
exemplo, H2O2).
A reação entre o cloro e a água produz ácido hipocloroso (HOCl) que desinfeta a
água de piscina:
Cl2(g) + H2O(l) → HCl(aq) + HOCl(aq).
Todos os compostos dos halogênios com hidrogênio são ácidos fortes, com
exceção do HF.
Algumas propriedades dos halogênios.
OS GASES NOBRES
Até agora, os únicos outros compostos de gases nobres conhecidos são o KrF2 e o
HArF.
Algumas propriedades dos gases nobres.
Tendências nas propriedades-chave dos elementos em função da posição na tabela
periódica.