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1) HISTÓRICO
Por exemplo: Ocorrência da maré alta no oceano, duas vezes ao dia ou as fases
da Lua que se repetem a cada 28 dias.
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Observação: Nessa época não se tinha conhecimento da estrutura eletrônica dos
elementos.
Meyer publicou primeiro em 1864 e em 1869 expandiu sua tabela para mais de 50
elementos.
2 Li Be B C N O F
7 9,4 11 12 14 16 19
¾Com esta tabela ele ppreviu a
3 Na
N Mg
M Al Si P S Cl
existência de elementos ainda 23 24 27,3 28 31 32 35,5
não conhecidos na época e que
4 K Ca ---- Ti V Cr Mn Fe Co Ni
ocupariam os espaços vazios 39 40 44 48 51 52 55 56 59 59
da mesma.
5 Cu Zn ---- ---- As Se Br
63 65 68 72 75 78 80
¾ Uma vantagem da tabela de
Mendeleev é que, por ela, foi 6 Rb Sr Yt Zr Nb Mo ---- Ru Rh Pd
85 87 88 90 94 96 100 104 104 106
possível predizer as
propriedades dos elementos 7 Ag Cd In Sn Sb Te I
108 112 113 118 122 125 127
que faltavam, pois os elementos
agrupados em uma mesma 8 Cs Ba Di Ce
133 137 138? 140?
coluna tinham que ter
propriedades similares. 9
10 Er La Ta W Os Ir Pt
178 180 182 184 195 197 198
11 Au Hg Tl Pb Bi
199 200 204 207 208
12 Th U
231 240
2
Assim, em 1871, Mendeleev observou que a posição mais adequada para o As
seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um elemento faltando abaixo do Si.
Ele previu um número de propriedades para este elemento, chamando-o de “eca-
silício”.
As vezes, havia a necessidade de inverter a ordem com base nos pesos atômicos
dos elementos na tabela. Assim, verificou-se que o peso atômico do argônio (39,9
u) era maior que o do potássio (39,1); todavia com base nas propriedades físicas e
químicas, o potássio pertencia, claramente ao Grupo 1, enquanto o argônio tinha
que ser incluído com os demais gases nobres.
3
2) A LEI PERIÓDICA
Hélio (He, Z = 2)
Neônio ((Ne,, Z = 10))
Argônio (Ar, Z = 18)
Criptônio (Kr, Z = 36)
Xenônio (Xe, Z = 54)
Radônio (Ra, Z = 86)
Figura 1 – A lei periódica: O arranjo dos elementos pelo número atômico ilustra o padrão
periódico ou repetitivo das propriedades, que é a base da tabela periódica.
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Ao olharmos para um elemento imediatamente posterior a um gás nobre,
encontramos um metal altamente ativo que reage vigorosamente com uma grande
variedade de substâncias, inclusive com a água.
Lítio (Li, Z = 3)
Sódio (Na, Z = 11)
Potássio (K, Z = 19)
Rubídio (Rb, Z = 37)
Césio (Cs, Z = 55)
Frâncio (Fr, Z = 87)
O elementos
Os l t imediatamente
i di t t anteriores
t i aos gases nobres,
b exceto
t o hidrogênio,
hid ê i
são todos altamente reativos, semelhantes quimicamente aos não-metais, e são
chamados halogênios (círculos).
Os halogênios são:
Flúor (F, Z = 9)
Cloro (Cl, Z = 17)
Bromo (Br, Z = 35)
Iodo (I, Z = 53)
Astato ((At,, Z = 85))
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3) AS CONFIGURAÇÕES PERIÓDICAS E A TABELA PERIÓDICA MODERNA
Figura 2 – Os nomes dos blocos na Tabela Periódica estão baseados na última subcamada
ocupada no átomo de um elemento de acordo com o princípio de construção.
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Os membros do bloco d, com exceção dos elementos do grupo 12 (o grupo do
zinco, Zn, Cd, Hg) são chamados de metais de transição.
Do lantânio (La, elemento 57) ao lutécio (Lu, elemento 71) no período 6 temos os
lantanídeos.
Do actínio (Ac, elemento 89) ao laurêncio (Lr, elemento 103) no período 7 temos
os actinídeos.
Os elementos do grupo 1 (Li, Na, K, Rb, Cs, Fr) são chamados de metais
alcalinos. Todos são metais macios e prateados que fundem em temperaturas
baixas. Produzem H2 quanto postos em contato com H2O – lítio moderado, mas
cresce em violência quando descemos no grupo.
Os elementos do grupo 2 (Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra) são chamados de metais
alcalino terrosos. Os metais do Grupo 2 têm muitas propriedades comuns com os
metais do Grupo 1, mas suas reações são menos vigorosas.
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Metal: conduz eletricidade, tem brilho, é maleável e flexível.
Outro, o hidrogênio ocupa uma posição única na Tabela Periódica. Ele tem um
elétron s, então pertence ao Grupo 1. Mas também tem um elétron a menos que a
configuração dos gases nobres, assim pode agir como um membro do Grupo 17.
O blocos
Os bl s e p formam
f os grupos principais
i i i dad Tabela
T b l Periódica.
P iódi A
As
configurações eletrônicas similares para os elementos em um grupo principal são a
razão para as propriedades similares destes elementos.
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O número do grupo nos diz quantos elétrons estão presentes na camada de
valência.
No Bloco p temos q
que subtrair 10 (p
(para os 10 elétrons d)) do número do g
grupo
p ppara
encontrar o número de elétrons de valência. Ex: flúor, no Grupo 17, tem 7 elétrons
de valência.
Cada novo período corresponde à ocupação de uma camada com o mais alto
número quântico principal. Esta configuração explica as diferenças de comprimento
dos períodos.
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4) CARGA NUCLEAR EFETIVA E REGRA DE SLATER
A lei de Coulomb de atração indica que a força da atração entre as duas cargas
elétricas depende da magnitude das cargas e da distância entre elas.
elas
Esse campo elétrico é equivalente ao campo gerado por uma carga localizada no
núcleo, chamada carga nuclear efetiva.
Zef = Z – S
Como S representa uma média, não é necessário que ele seja um número inteiro.
Muitas das propriedades dos átomos são determinadas pela carga nuclear efetiva
sofrida
f id por seus elétrons
lét mais
i externos,
t ou de
d valência.
lê i
Diz-se que a densidade eletrônica relativa aos elétrons mais internos blinda ou
protege os elétrons mais externos da carga total do núcleo.
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Uma vez que os elétrons mais internos estão localizados basicamente entre o
núcleo e os elétrons mais externos, eles são mais eficientes em blindar os elétrons
mais externos (da carga nuclear).
Por outro lado, os elétrons de mesmo nível dificilmente blindam uns aos outros da
carga do núcleo.
Por exemplo, o magnésio (número atômico 12) tem configuração eletrônica [Ne]
3s2.
Grosso modo, esperaríamos que cada elétron mais externo sofresse uma carga
nuclear efetiva de aproximadamente 12-10 = 2+, como mostrado de modo
simplificado na FIGURA 3.a.
Figura 3 – (a) A carga nuclear efetiva sofrida pelos elétrons de valência do magnésio depende
principalmente da carga 12+ do núcleo e da carga 10- do cerne do neônio. Se o cerne de
neônio fosse totalmente eficiente em blindar do núcleo os elétrons de valência, cada elétron de
valência sofreria uma carga nuclear efetiva de 2+. (b) Os elétrons 3s têm alguma probabilidade
de estar dentro do cerne de Ne. Como conseqüência dessa “penetração”, os elétrons mais
internos não são totalmente eficientes em blindar os elétrons 3s do núcleo. Assim, a carga
nuclear efetiva sofrida pelos elétrons 3s é maior que 2+.
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Entretanto, esse cálculo subestima a carga nuclear efetiva porque os elétrons
mais externos de um átomo têm muitas probabilidades de estar no cerne, como
mostrado na FIGURA 3.b.
De fato, cálculos mais detalhados indicam que a carga nuclear efetiva agindo nos
elétrons mais externos do Mg é na realidade 3,3+.
L
Logo, a carga nuclear
l efetiva
f ti aumenta
t progressivamente
i t (da
(d esquerda
d para a
direita).
Por exemplo, os elétrons mais internos 1s2 do lítio (1s22s1) blindam os elétrons
mais externos 2s do núcleo carregado 3+ com eficiência satisfatória.
Para o berílio (1s22s2), a carga nuclear efetiva sofrida pelos elétrons 2s mais
externos é maior; nesse caso, os elétrons mais externos blindam apenas
parcialmente o outro.
Dessa forma, a carga nuclear efetiva sofrida por cada elétron 2s é em torno de 4-2
= 2+.
Descendo em uma família,, a carga g nuclear efetiva sofrida ppelos elétrons dos
níveis mais externos varia muito menos do que varia ao longo do período.
Por exemplo, esperaríamos que a carga nuclear efetiva para os elétrons mais
externos no lítio e no sódio fosse aproximadamente a mesma, em torno de 3-2 =
1+ para o lítio e 11-10 = 1+ para o sódio.
Nem por isso a pequena variação na carga nuclear efetiva ocorrida ao se descer
na família é menos relevante que o aumento ocorrido ao longo do período.
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REGRA DE SLATER (John C. Slater , 1900-1976)
Slater em 1930 publicou um conjunto de regras para estimar as constantes de
blindagem e, conseqüentemente, a carga nuclear efetiva dos átomos. Ele as
aplicou com sucesso para estimar o tamanho dos átomos e íons, os níveis de
energia e a suscetibilidade magnética.
2) Elétrons em qualquer grupo à direita do grupo (ns, np) não contribuem para a
constante de blindagem.
3) Todos os outros elétrons no grupo (ns, np) blindam o elétron de valência de 0,35
cada.
6) Todos os elétrons nos grupos à esquerda do grupo (nd) ou (nf) contribuem com
1,0 para o fator de blindagem.
Geralmente, as regras de Slater são muito úteis para correlacionar a carga nuclear
efetiva com propriedades tais como raio atômico e eletronegatividade ao longo das
linhas da Tabela Periódica.
Exemplos:
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5) AS PROPRIEDADES PERIÓDICAS
As nuvens eletrônicas não têm fronteiras muito definidas, então não podemos
verdadeiramente falar de raio de um átomo. O tamanho de um átomo é definido
como o tamanho da superfície-limite que contém 90 % de sua carga eletrônica
total.
Raio metálico
Figura 4 – Raio metálico e covalente. Os valores dos raios são obtidos a partir de medidas
de distâncias interatômicas.
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Figura 5 – Variação do raio atômico ao longo da tabela periódica. Observe uma contração
dos raios após os lantanídeos no período 6 (a partir do Cs). Os raios metálicos têm sido
usados para os elementos metálicos e os raios covalentes têm sido usados para os
elementos não metálicos.
Daqui para frente vamos nos referir aos raios metálicos e covalente como raio
atômico.
Raio iônico
Figura 6 – Raio iônico.
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Figura 7 – Raios atômicos (em picômetros, 1 pm = 10-12 m) de um grupo principal de
elementos. Os raios decrescem da esquerda para a direita em um período e crescem de cima
para baixo em um grupo.
O raio em um ggrupo
p aumenta p para baixo e decresce ao longo
g do pperíodo;; isto se
correlaciona com as tendências em muitas propriedades químicas.
Para o período 6 (Cs ao Rn), os raios metálicos da terceira linha do bloco d são
muito similares àqueles da segunda linha, e não são significativamente maiores.
Por exemplo: O raio do Mo (Z = 42) e W (Z = 74) são 140 pm e 141 pm.
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As repulsões entre os elétrons que estão sendo adicionados ao longo do bloco f
diminuem, para compensar o aumento na carga nuclear efetiva, deste modo, Zef
aumenta da esquerda para a direita ao longo de um período. O efeito dominante de
Zef se sobressai em todos os elétrons, e desta forma resulta num átomo mais
compacto.
Figura 8 – Raios iônicos (em picômetros, 1 pm = 10-12 m) dos íons dos elementos dos grupos
principais. Observe que os cátions são tipicamente menores que os ânions – e, em alguns
casos, muito menores.
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Figura 9 – Os tamanhos relativos de cátions, ânions e seus átomos geradores para um
seleção de elementos. Observe que os cátions são menores que seus átomos geradores,
enquanto que os ânions são maiores.
b) ENERGIA DE IONIZAÇÃO
A facilidade com que um elétron pode ser removido de um átomo é medida pela
sua energia de ionização, I, a energia mínima para remover um elétron de um
átomo na fase gasosa:
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A energia de ionização do átomo de H é 13,6 eV; então, remover um elétron do
átomo de hidrogênio é equivalente a arrastar o elétron em uma diferença de
potencial de 13,6 eV.
As pprimeiras energias
g de ionização
ç variam de forma sistemática p
pela tabela
periódica (FIGURA 10 e 11), sendo menor no inferior esquerdo (próximo ao césio)
e maior próximo ao lado superior direito (próximo ao hélio).
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Figura 11 – Variação das primeiras energias de ionização ao longo da tabela periódica.
N:[He] 2s2 2px1 2py1 2pz1 e O:[He] 2s2 2px2 2py1 2pz1
A explicação é que, quanto maior a carga positiva das espécies, maior a energia
necessária para remover um elétron daquelas espécies.
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Figura 12 – Primeira, segunda e terceira energias de ionização dos elementos do Grupo
13/III. As energias de ionização sucessivas aumentam, mas não há um padrão claro do
decréscimo da energia do grupo.
c) AFINIDADE ELETRÔNICA
A entalpia por ganho de elétron, ΔeHΘ, é a variação da entalpia padrão por mol de
átomos quando um átomo na fase gasosa ganha um elétron:
A afinidade eletrônica,
eletrônica Eae, de um elemento é a energia liberada ou absorvida
quando um elétron é adicionado a um átomo na fase gasosa.
Uma afinidade eletrônica positiva significa que uma grande quantidade de energia
é liberada quando um elétron liga-se a um átomo na fase gasosa.
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Um afinidade eletrônica negativa significa que energia deve ser fornecida para
empurrar um elétron para ligar-se a um átomo.
Um valor de afinidade eletrônica positiva indica que o íon X- tem energia menor,
mais negativa, e deste modo mais favorável do que a de um átomo neutra X.
Figura 13 – A variação da afinidade eletrônica em quilojoules por mol dos elementos dos
grupos principais. Quando dois valores são dados, o primeiro refere-se à formação do íon
com carga unitária e o segundo é a energia adicional necessária para produzir o ânion
duplamente carregado. A variação é menos sistemática do que para o raio atômico e para a
energia de ionização, mas altos valores tendem a ser encontrados próximos ao flúor (mas
não para os gases nobres).
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Um elemento possui uma alta afinidade eletrônica se o elétron adicional pode
entrar numa camada onde ele experimenta uma carga nuclear efetiva forte. Este é
o caso para os elementos do topo direito da tabela periódica.
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A periodicidade na densidade é ilustrada pela sucessão de máximos e mínimos
em um gráfico, embora estas variações não sejam muito regulares, pois diferentes
características estruturais influenciam na densidade da sustância.
A FIGURA 15 exibe uma periodicidade irregular e relativa aos pontos de fusão dos
elementos.
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Figura 16 – Tendências nas propriedades-chave dos elementos em função da posição na
tabela periódica.
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