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1.1. Introdução.............................................................................................................................2
1.2. Problema...............................................................................................................................3
1.3. Objectivos.............................................................................................................................3
1.4. Metodologia..........................................................................................................................3
Capitulo II: Revisão da literatura sobre a Vida e Obra de Antoine Laurent Lavoisier....................4
2.1. Conceptualização..................................................................................................................4
Referências bibliográficas.............................................................................................................10
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Capitulo I: Elementos introdutórios
1.1. Introdução
A química está presente no dia-a-dia do homem, quer este, perceba, quer não. O mundo que nos
rodeia encontra-se em contante transformação em toda sua plenitude, ou seja, sempre há
transformações que são experimentados e vividos.
Está-se ciente que desde a sua existência, o homem sempre esteve preocupado em conhecer,
explorar e dominar o meio que o envolve, dai que surge a necessidade de o estudar. É neste
contexto que surgem vários pensadores e cientistas preocupados neste sentido, contudo, para esta
pesquisa debruçar-se-á em torno da Vida e Obra de Antoine Laurent Lavoisier
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1.2. Problema
A Química involuiu no tempo e no espaço, isto é, da era Pré-científica até à Moderna. Admitindo
que em todas este intervalo, vários pensadores (filósofos e cientistas) foram surgindo, onde cada
um deles defendia as teses, urge a partir daí compreender o seguinte:
1.3. Objectivos
1.4. Metodologia
LAKATOS & MARCONI (2003) definem método como “conjunto das actividades sistemáticas
e racionais que com maior segurança e economia, permitem alcançar o objectivo –
conhecimentos válidos e verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista”. E ara a materialização do trabalho é seleccionada a técnica
de revisão bibliográfica.
Dentre tantos métodos existentes, a de revisão bibliográfica é o que será adoptado para o
presente trabalho, a com vista a consultar livros relacionados com o tema em discussão, isto é, a
Vida e Obra de Antoine Laurent Lavoisier.
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Capitulo II: Revisão da literatura sobre a Vida e Obra de Antoine Laurent Lavoisier
2.1. Conceptualização
Embora a maior parte das pessoas geralmente não tenha plena consciência, atualmente o
conhecimento químico e suas aplicações influem direta e indiretamente em seus cotidianos. É
bastante difícil tratar de matéria relacionada à evolução histórica da química dado que a literatura
não faz menção exacta dos momentos iniciais pois, os autores estão simplesmente preocupados
com assunto que varia de matéria para material.
Uma retrospectiva do desenvolvimento da espécie humana indica que nos primórdios de sua
evolução, as descobertas foram provavelmente feitas por acaso, e o conhecimento acumulado
lentamente, perpetuado e transmitido através das gerações. Posteriormente, com a afirmação da
Química como Ciência Moderna, isto já em pleno Século XVIII, a geração do conhecimento
passou a ser feita de maneira mais sistemática, através da observação, da experimentação, do
cálculo e do raciocínio. Com isto, a velocidade da construção do conhecimento químico e o
desenvolvimento de suas possíveis aplicações práticas acelerou-se consideravelmente.
Com vista a imprimir maior compreensão sobre a evolução histórica da química a seguir
debruçar-se-á dessa tomando em consideração o período que varia desde o Período Pré-
Científico até seu surgimento como Ciência Moderna no Século XVIII.
É difícil afirmar quando o homem realizou a primeira transformação da matéria que pudesse ser
entendida como um conhecimento químico. É provável que uma das primeiras transformações
químicas realizadas pelo homem, embora não intencional, esteja associada ao uso do fogo,
utilizado no fornecimento de calor e luz, e no cozimento de alimentos, no entanto, de acordo com
RSPFD (2011) sabe-se provavelmente uma das primeiras transformações químicas realizadas
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pelo homem, embora não intencional, esteja associada ao uso do fogo, utilizado no fornecimento
de calor e luz, e no cozimento de alimentos. Esse facto permitiu ao homem primitivo observar
que em decorrência da ação do fogo a madeira se transformava em cinzas, a areia tomava forma
de
vidro ao ser resfriada e o barro se tornava mais resistente! A partir disso deve ter resultado o
surgimento do domínio das técnicas de fabricação de vidro e utensílios de cerâmica.
Durante o século XVII o conhecimento químico era ainda fortemente influenciado pelas ideias
da Alquimia. Isto fez com que a afirmação da Química como ciência moderna só ocorresse no
Século XVIII, ligada principalmente aos trabalhos de Lavoisier. Neste caminho, como na Física,
os trabalhos de muitos cientistas conhecidos da época estão envolvidos, assim como a
contribuição de muitos outros, menos famosos e mesmo anônimos. Dentre eles pode-se destacar
Boyle, Stahl, Hale, Scheelle, Priestley, Cavendish. Muitos dos cientistas envolvidos no caminho
de afirmação da Química como ciência, ao mesmo tempo em que empregavam os procedimentos
típicos de uma ciência moderna – experimentação controlada, uso do raciocínio indutivo-
continuavam a usar também procedimentos e raciocínios típicos da Alquimia. Um exemplo
típico é o de Robert Boyle. Considerado por alguns como o “pai da Química Moderna”, por seus
trabalhos e publicação, é considerado por outros como o “ultimo alquimista”. Para a construção
da histórica do conhecimento devemos lembrar a importante atuação, durante os Séculos XVII e
XVIII, de cientistas no desenvolvimento da Ciência Química. Dentre eles, destacamos as
contribuições de alguns, com caráter de exemplificação.
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Dentre os vários cientistas da química moderna que podemos mencionar é importante destacar
Antoine Laurent Lavoisier, este firmemente estabeleceu a Teoria da Combustão como a reação
dos corpos com o “ar deflogisticado” de Priestley, que foi renomeado por ele como oxigênio
(gerador de ácidos). Os experimentos de combustão e calcinação dos corpos em condições
experimentais controladas, em aparelhos. Sobre este cientista, a seguir far-se-á uma descrição
bem elaborada sobre a sua vida e obra, para alem das suas contribuições no desenvolvimento da
química coo ciência.
Para SILVA et al (2018) Antoine Laurent Lavoisier foi um cientista francês, referido nos livros
didáticos e paradidáticos como “O Pai da Química”, nasceu em 26 de agosto de 1743, na cidade
de Paris, França. Seu pai, advogado francês Jean Antoine, foi procurador do parlamento da
cidade de Paris, sua mãe Emilie Punctis veio a óbito quando Lavoisier tinha apenas cinco anos
de idade, assim, a família materna de Lavoisier cuidou dele na sua infância.
Lavoisier realizou várias experiências, não apenas produzindo água, mas também investigando a
ação precisa dos ácidos sobre os metais e a produção, durante essas últimas experiências, de “ar
inflamável”. O resultado foi reconhecer que a água se divide em certas circunstâncias, dando seu
principe oxygine, por um lado, e um princípio da água principe hydrogen (do grego “hydor”,
“água”) -, por outro. Durante sua formação universitária, Lavoisier também assistia as aulas de
ciências naturais, com remomados professores, tais como o botânico Bernard de Jussieu (1699-
1777), o matemático Nicholas Louis de Lacaille (1713-1762), o químico Guillaume François
Rouelle (1703-1770), e o geólogo Jean Etienne Guettard (1715-1786), este último considerado
um dos fundadores da geologia moderna.
A família de Lavoisier era nobre e rica, dona de posses de terra e pertencia a burguesia da época.
Lavoisier obteve uma educação de boa qualidade e completou sua instrução educacional no
College Mazarin. Iniciou seus estudos no Ensino Superior na Universidade de Paris, uma das
mais antigas universidades da Europa, onde licenciou-se em direito no ano de 1764, porém
Lavoisier não exerceu sua profissão como advogado.
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Lavoisier apresentou um trabalho à Academia Real de Ciências sobre as diferentes espécies de
gesso. Em 1766, ganhou uma medalha de ouro pelo trabalho intitulado: “Memória sobre os
diferentes meios que podem ser empregados para se iluminar uma cidade”, que foi apresentado
num concurso realizado pela Academia Real de Ciências. Em outro experimento, Lavoisier
trancou-se em seu quarto, onde se manteve por seis semanas completamente no escuro, com
intuito de que seus olhos ficassem sensíveis à luz de diferentes tipos de lâmpadas.
Uma vez realizado esse reconhecimento, uma porção de reações químicas podia, agora, ser
explicada de modo mais eficaz, e isso se aplicava especialmente ao caso de reações que
envolviam ácidos que atuavam sobre metais. Lavoisier mostrou como o oxigênio e o hidrogênio
realizavam cada qual uma parte, e foi capaz de formular uma máquina totalmente nova sem
invocar o “elemento fogo”, o flogisto.
Em 1789, Lavoisier apresentou seu famoso Tratado Elementar de Química, o qual, com sua
clareza e abrangência, popularizou as novas ideias. Um novo dia para a química tinha raiado
afinal.
Na Revista Cientifica da UNESP (2013) faz referência da Lei da Conservação das Massas de foi
publicada pela primeira vez 1760, em um ensaio do químico russo Mikhail Lomonosov. No
entanto, sua obra não teve repercussão na Europa Ocidental, cabendo ao francês Antoine Laurent
Lavoisier o papel de tornar mundialmente conhecido o que hoje se chama Lei de Lavoisier.
Por volta de 1774, o químico francês realizava experiências sobre a combustão e a calcinação de
substâncias, onde com o objetivo de utilizar métodos quantitativos, Lavoisier empregava a
balança como um de seus principais instrumentos para acompanhar as atividades experimentais.
Observou que, das reações de calcinação de metais expostos ao ar, sempre resultavam óxidos
cujo peso era maior que o do metal de partida. Ao contrário, na combustão de um pedaço de
carvão exposto ao ar, a massa restante ao final do processo era sempre menor que a massa
inicial. Depois que adquiriu informações sobre as características do gás que ativava a queima de
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outras substâncias, passou a fazer experiências com o mesmo e acabou por deduzir que a
combustão e a calcinação nada mais eram que o resultado da reação de combinação desse gás
com as outras substâncias. Através dos resultados dos experimentos realizados em sistemas
fechados, onde as massas de reagentes e produtos gasosos poderiam ser medidas com precisão,
concluiu que as variações de massa observadas quando as reações eram realizadas em sistemas
abertos, correspondia à massa da substância inicialmente empregada, mais a massa do gás a ela
incorporada ou perdida através da reação.
O que hoje pode parecer evidente, nem sempre o foi. Queimando-se magnésio, cientistas
anteriores a Lavoisier observava um aumento de massa, enquanto que, queimando enxofre,
notavam uma perda de massa. Coube a Lavoisier, percebendo que esses ensaios deveriam ser
feitos em sistemas fechados, esclarecer que as diferenças de massas eram devidas à absorção ou
liberação de gases durante as reações.
Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir que, numa reação
química que se processe num sistema fechado, a massa permanece constante, ou seja, a soma das
massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos.
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Capitulo III: Conclusão
Após discorrer sobre a literatura em torno da Vida e Obra de Antoine Laurent de Lavoisier foi
possível chegar a seguinte conclusão:
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Referências bibliográficas
Rede São Paulo de Formação Docente (2011). Evolução histórica da Química d01: Cursos de
Especialização para o quadro do Magistério da SEESP Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
São Paulo: Imprensa Universitária.
Revista Cientifica da UNESP (2013). A Lei de Lavoisier: A Lei da Conservação das Massas. São
Paulo: UNESP.
SILVA, M. B. d., et al (2018). A Vida e Obra de Lavoisier sob a Óptica de Estudantes do Ensino
Médio: Encontro de Iniciação Cientifica. São Paulo: UNESP.
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Instituto Superior de Ciências e Gestão
Cadeira: Biologia .
Discente:
Rosa Maria Taela;
Paula Muianga;
Fernando Dulamo;
Fabião Simbine;
Célia Augusta Mabjaia.
Docente:
Adélia Boane
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