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CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQMC


HISTÓRIA DA CIÊNCIA - Prof. Moisés Lara

Aluna: Ana Maria Henning Codeço Data: 15/11/2022

História da Ciência – Ciência da renascença à revolução

Química:
Para se falar sobre a química na Renascença devemos tomar mais de um princípio pois
ela seguiu simultaneamente caminhos paralelos, por um lado a protoquímica,
fundamentada pela alquimia, tendo como principais objetivos, conseguir transmutar
metais em ouro e também a busca pelo elixir da vida. As técnicas e aparelhos
desenvolvidos ajudaram a prática em laboratório fica mais eficiente.
Outro caminho que a química tomou na renascença foi o da química medicinal, nela
se investigava compostos químicos suplementando ou substituindo remédios.
Apenas mais a diante que podemos falar de outra vertente na química da renascença,
a química prática, nela foi possível ver assim um forte avanço na área dos metais e do uso
dos minerais para tratamentos de doenças. Nomes importantes foram Bauer, Paracelso e
Libavius que começaram escrever livros práticos e com âmbito técnico, mas o mais
importante deles para época foi o de Passily, que deixou de buscar os desejos da alquimia,
como a transmutação de ouro, mesmo que e até porque estava estudando metais.

Física:
A física renascentista teve como principal nome Simon Stevin, este deu continuidade
aos trabalhos de estudos de alavanca, centro de gravidade dos corpos e plano inclinado
de Arquimedes. E também foi de suma importância, sistematizando o tema da hidrostática
no livro “Princípios da Hidrostática”, nele é apresentada a Lei de Stevin que tem como
princípio que recipientes com diferentes formas espaciais sejam interconectados e com o
líquido a um mesmo ponto de altura h, a pressão será sempre a mesma, independente do
terminal em que for medida. Fundamentos essenciais para a parte de fluidos em física
mecânica, além de ter aplicação em outras diversas áreas.
Fora Stevin, não tivera outros grandes avanços ao longo da era renascentista, William
Gilbert avançou um pouco nos estudos sobre magnetismo, e tiveram outros trabalhos
referentes a mecânica, mas que só tenha sido realmente impulsionado por Galileu, depois
do século XVII.
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HISTÓRIA DA CIÊNCIA - Prof. Moisés Lara

Matemática
O desenvolvimento da matemática no início da Europa renascentista, deve-se a sua
necessidade nas áreas do comércio, arte e até mesmo cartografia. Todos influenciados
com o acesso aos textos traduzidos de Euclides.
No século XVI, a álgebra começou a se desenvolver por um estranho fenômeno na
Itália, isso porque em 28 anos foram publicados cerca de 214 livros de matemática para
suprir a demanda da sociedade. Criando assim uma mentalidade acadêmica e um senso
de competição que resultou em debates públicos sobre assuntos matemáticos, criando
também um grande prejuízo, inibindo a publicação de resultados, pois o cientista podia
explorar seus conhecimentos em debates públicos.
No que diz respeito a álgebra, Cardano publicou a obra Ars magna, onde estabelecia
uma resolução para equações de terceiro grau sem usar o termo x2.
Já posteriormente Fibonacci seguiu seus trabalhos no ramo da álgebra, escrever e
publicar sobre algarismos indo-arábicos. E foi também aqui que se começaram os estudos
de trigonometria.

Astronomia:
As mudanças mais significativas na ciência da renascença, estavam relacionadas ao
universo, essas que não só afetaram a astronomia, mas toda a filosofia de vida da
sociedade da época.
Alguns historiadores chamam a revolução científica de revolução Copérnico, em
referência a Nicolau Copérnico, que é o um dos nomes mais conhecidos da astronomia.
Ele começou seu trabalho essencialmente como filósofo, quando devido a suas visões não
conseguia acreditar que a Terra é o centro de todas as coisas, no seu livro “Das revoluções
dos corpos celestes” ele teorizou sobre a heliocêntrica do universo, em que diz que o
planeta Terra se move.
Ele também foi um dos primeiros a sugerir que a Terra não era o único lugar com vida
do universo. Na época, como de esperado, não foram visões adotadas pela maioria dos
astrônomos. Ele publicou seu primeiro panfleto em 1540, chamado primeiro relato, junto
com Rheticus. Lutero por exemplo, desaprovou de imediato: “foi ao Sol e não a Lua que
Josué mandou parar”.
A teoria Copernicana, se mostrou assim preparada para derrubar ideias pré-concebidas
e doutrinações aceitas, sendo possível formar uma visão totalmente nova para a natureza,
mudando a visão do homem sobre si mesmo e sobre o modo que deveria encarar a ciência.

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