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Indice

Introdução..........................................................................................................................2
OBJETIVO:.......................................................................................................................3
Objectivo Geral..............................................................................................................3
Objectivo Específico......................................................................................................3
Contextualização...............................................................................................................4
1)Para pacientes em TARV:...........................................................................................4
2) Pré-TARV.................................................................................................................4
Algoritmo de Visitas e Chamadas de reintegração............................................................7
Conclusão:.........................................................................................................................8
Referencia Bibliográfica....................................................................................................9
Introdução
A adesão ao tratamento antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/AIDS tem sido
sobremodo discutida no campo académico e profissional, tendo em vista os desafios que
o tema apresenta, além do fato de que o uso inadequado desses medicamentos pode
acarretar resistência viral e falha terapêutica. A adesão, no caso de antirretroviral
(TARV), apresenta especificidades quanto à importância de o paciente ingerir, pelo
menos, 95% das doses prescritas para que alcance a supressão viral.

Neste trabalho o tema principal é falar de abandono em pacientes em tratamento


antirretroviral, de forma muito simples estarei a explicar detalhe por detalhe de como
um paciente se torna abandono.
OBJETIVO: 
Objectivo Geral
 Identificar, caracterizar e realizar busca de casos de abandono do tratamento
antirretroviral entre pessoas HIV-positivas em acompanhamento;

Objectivo Específico
 Garantir que todas as USs com STARV tenham disponíveis os serviços de APSS
para as PVHIV;
 Garantir estratégias que visam resgatar recursos internos do paciente de modo a
se reconhecer como agente principal da sua própria saúde e tratamento para
evira que o mesmo abandone o tratamento;
 Garantir a prontidão, retenção e adesão dos pacientes aos cuidados e tratamento;
Contextualização
DEFINIÇÃO DE ABANDONO, Segundo o conselho Nacional de Combate ao
HIV/SIDA de Moçambique.

1)Para pacientes em TARV:


a) ABANDONO Paciente que atrasa mais de 2 meses no levantamento de ARVs
(depois de 2 meses):

Conduta: Classificar o paciente como “abandono” no Livro de Faltosos e Abandonos


na farmácia; tirar processo clínico do paciente do cacifo dos activos TARV e colocar no
cacifo dos abandonos; mudar o estado de permanência do paciente no Livro de Registo
TARV na recepção (paciente deve ser classificado agora como “Abandono”); registar a
comunicação do abandono à recepção no Livro de Registo de Abandonos na farmácia;
assegurar a notificação do abandono através do Relatório Mensal, fazer a busca activa
se não tiver sido feita aquando da identificação como abandno. Se o paciente abandono
for recuperado, o processo clínico deve ser actualizado e rearquivado nos cacifos dos
pacientes activos em TARV; o estado de permanência do paciente no Livro de Registo
TARV deve ser actualizado de novo a ser “Activo”; o Livro de Faltosos e Abandonos na
farmácia deve ser actualizado para reflectir a volta do paciente; a FILA do paciente é
rearquivado no ficheiro móvel; e o próximo Relatório Mensal, é feito contando o
paciente como “Activo” de novo.

2) Pré-TARV
a) ABANDONO: Paciente que não comparece à consulta clínica marcada (depois de 2
meses)

Conduta: Tirar processo clínico do paciente do cacifo dos activos Pré-TARV e colocar
no cacifo dos abandonos Pré-TARV; mudar o estado de permanência do paciente no
Livro de Registo pré-TARV na recepção (paciente deve ser classificado agora como
“Abandono”); assegurar a notificação do abandono através do Relatório Mensal. Se o
paciente abandono for recuperado, o processo clínico deve ser actualizado e rearquivado
nos cacifos dos pacientes activos em pré-TARV; o estado de permanência do paciente
no Livro de Registo pré-TARV deve ser actualizado de novo a ser “Activo”; e o
próximo Relatório Mensal é feito contando o paciente como “Activo” de novo em pré-
TARV.
A adesão à terapia antirretroviral é um desafio na atualidade. Importante ressaltar que o
abandono do tratamento antirretroviral consiste no agravamento ou na situação limite de
não adesão, pois o paciente sequer comparece ao serviço de saúde para buscar os
medicamentos, fazer consultas médicas ou participar de atendimentos de outros
profissionais. Esse padrão de não adesão - o chamado abandono - parece ser fortemente
influenciado pelo contexto de vulnerabilidade no qual a pessoa vive. Mas o abandono
pode, também, determinar ou ampliar a vulnerabilidade, em especial a vulnerabilidade
física, pois com a interrupção do tratamento ocorre o aumento da replicação viral e o
enfraquecimento gradativo do sistema imunitário. No contexto de abandono, o serviço
de saúde pode perder completamente o contato com o usuário e, nesse sentido, a
actividade de abordagem consentida se coloca como estratégia de intervenção que deve
respeitar os princípios éticos e ser organizada com todos os profissionais da equipe.

A busca activa de pacientes abandonos, tem se mostrado um desafio para os serviços de


saúde. O contacto com esses pacientes supõe o respeito ao sigilo e á confidencialidade
acerca de sua condição de saúde e deve ser estruturado de tal modo que garanta os
direitos dos pacientes. Entendendo-se a atividade de busca como o resgate de pessoas
com a doenças crônica que abandonaram o tratamento, a busca deve ser considerada
estratégia de reacolhimento e revinculação desses pacientes.

Assim, o conceito de abordagem ou busca consentida ganhou relevância e vem


norteando a busca de casos de HIV/AIDS. A instrução normativa traz a necessidade de
que o serviço de saúde tenha autorização prévia do paciente, mediante assinatura de um
termo de consentimento livre e esclarecido para que possa ser realizada a busca,
respeitando-se o direito ao sigilo e à privacidade.

Foi estabelecido um critério de abandono do tratamento que consistiu na não retirada,


com 59 dias depois, dos medicamentos antirretrovirais na farmácia ou em outra porta de
levantamento de medicamento TARV.

Após a identificação dos casos de possível abandono, é realizada a análise dos


prontuários utilizando-se o instrumento específico.

Com os dados acessíveis, inicia-se o trabalho de busca dos casos identificados mediante,
inicialmente, contato telefônico. A opção pelo contacto telefónico como primeira opção
deve-se ao fato de aparentemente ser mais fácil e rápido e permitir a possibilidade de
falar diretamente com o paciente, além de ser menos invasivo. Ainda assim, nesse tipo
de contacto, alguns cuidados devem ser observados, como: a) não informar a quem
atende ao telefone que é do Projecto X, por ser este serviço especializado em
atendimento a pessoas HIV-seropositivas; b) não revelar, a quem atende ao telefone, que
se está procurando determinada pessoa por causa do seu tratamento, principalmente
antirretroviral; c) não fornecer nenhum tipo de informação que revele o diagnóstico da
pessoa. O contacto telefónico pode ser uma estratégia de busca, mas deve ser realizado
por um profissional capacitado para evitar eventuais constrangimentos e violação do
sigilo. Em alguns contatos telefónicos o bom êxito não foi alcançado, portanto, realiza-
se buscas domiciliares caso o paciente já tenha confirmado que pode receber visitas
domiciliares.

A escolha pelas buscas domiciliares se da porque diversos pacientes não têm contacto
telefónico (fixo ou móvel) ou, muitas vezes, o contacto está desatualizado ou
indisponível (telefones desligados e números errados). Portanto, como uma opção de
aproximação com o paciente, opta-se pelas buscas domiciliares ao endereço registrado
na ficha do paciente.

Tendo em vista o número de pessoas em situação de desemprego, pode-se considerar


que o fato de morar distante do local do tratamento e nem sempre haver recursos
financeiros disponíveis para se deslocar, pode interferir negativamente no seguimento
do tratamento tornando assim o paciente abandono.

O abandono do tratamento trata-se de situação grave quando o paciente decide se afastar


do serviço de saúde, interrompendo a busca da medicação e seu acompanhamento.
Considerando a atenção integral ao paciente, o serviço de saúde tem responsabilidade
pelo paciente, mesmo que este não esteja comparecendo às consultas e buscando os seus
medicamentos. Portanto, a actividade de busca consentida é uma resposta do sector de
Saúde no sentido de reacolher o paciente, fortalecer o vínculo e elaborar conjuntamente
respostas que atendam as dificuldades de adesão que cada paciente esteja enfrentando.

As crianças, adolescentes e adultos (excepto MG e ML) devem colher a amostra da 1ª


CV 6 meses após o reinício (após abandono)
Algoritmo de Visitas e Chamadas de reintegração
Conclusão:
O estudo tem relevância porque o abandono do tratamento é realidade nos serviços de
saúde. Conclui-se que a busca consentida é estratégia válida para o reacolhimento dos
pacientes, ao lado de intervenções para manejo de fatores que possam levar ao
abandono do tratamento. Para tanto, as equipes de saúde precisam capacitar para buscar
de forma consentida, reacolher e intervir em favorecimento da adesão.
Referencia Bibliográfica
Retenção de Pacientes em Tratamento Antirretroviral em Moçambique:

Conselho nacional do combate ao HIV/SIDA (CNCS)

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