Elton Lima – P2 Odontologia UFAL

Introdução ao Sist. Imune

Um bom funcionamento do
sistema imunológico irá depender
do papel de cada elemento, como
è Primeira vez que se fala em
engrenagens funcionando
imunidade: 400 A.C, durante a
harmonicamente.
guerra entre Atenas e Esparta.
Historiador descreve que estava
Linfócitos T auxiliares: coordenam
acontecendo uma praga de
a resposta imunológica.
natureza desconhecida e, somente
*a célula, por meio dos produtos
aqueles que haviam contraído a
que ela secreta, manda mensagens
doença e se recuperado poderiam
para as outras células, para que elas
cuidar dos enfermos, pois já
trabalhem da forma adequada
estariam imunes àquela doença. Foi
contra cada patógeno que está
percebido que o contato prévio com
causando infecção.
uma doença pode tornar o
indivíduo imune a uma reinfecção.
Cada molécula do nosso corpo é
“O mesmo homem nunca foi
tolerada pelo sistema imunológico.
atacado duas vezes.”
As nossas células do sistema
imune, sobretudo os linfócitos (que
Memória imunológica: 1. Desafio
são as células que COORDENAM as
da infecção (assintomático) 2.
respostas imunológicas), são
Ativação da resposta imune 3.
treinados durante seu
Geração de memória imunológica
desenvolvimento (órgãos
4. Impedimento de que o indivíduo
linfoides... timo, medula óssea...)
tenha reinfecção ou doença
para que reconheçam como sendo
aparente.
próprio do nosso corpo.
Imunidade = proteção contra
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA. O
doenças infecciosas.
corpo tolera antígenos próprios.

Doenças autoimune
• Imunidade – immunitas

Há um desequilíbrio na regulação,
• Sistema Imune - células e moléculas
ocorre em indivíduos
(podem ser solúveis - produzidas e
geneticamente pré-dispostos e que
secretadas pelas células – como
se exporam a um gatilho ambiental,
também moléculas ancoradas às
podendo ser infecções diversas
membranas plasmáticas de células
(virais ou bacterianas), exposição a
que irão funcionar como receptores.
poluente, medicamentos, estresse e
*a ligação de determinado ligante
etc. Ou seja, as doenças autoimune,
com esse receptor irá deflagrar uma
assim como as hipersensibilidades,
sinalização e um efeito biológico
irão acontecer em indivíduos que
nessa célula – no caso do sistema
possuem uma genética propícia,
imune, irá ajudar essa célula a
mas que sozinho não determine,
combater (eliminar) o antígeno.
precisando que o indivíduo se
Conclui-se: células e moléculas que
exponha a uma determinada
compõem o sistema imune são
situação que irá quebrar o
responsáveis pela imunidade.
equilíbrio. Dessa forma, haverá um
ataque contra os antígenos próprios
(moléculas). E, como é >próprio<,
• Resposta Imune - resposta coletiva e não pode ser eliminado ou
coordenada das células e moléculas combatido da mesma maneira que
contra a reprodução de substância uma infecção.
estranha do organismo.

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No lúpus, por exemplo, o alvo de forneciam uma espécie de pó para

ataque é o DNA de dupla-fita, que
está dentro de todas as células do
corpo humano, logo, não há como
eliminar. Doença crônica. Não
haverá cura.
Possuir a genética, não
necessariamente signifique ter a
sintomatologia. É necessário os
fatores ambientais.
as crianças que não estavam
infectadas inalarem. o vírus mesmo
morto, mantém suas proteínas de
superfície, essas, são substâncias
estranhas que o sistema imune
reconhecia, ativava a resposta
imune, gerava resposta
imunológica e tornava o indivíduo
imune.

Imunização ativa:
Imunologia, Ciência experimental -> naturalmente adquirida.
Ex: infecção.
-> artificialmente adquirida.
Observação Ex: vacina.

Imunização passiva:
Hipótese -> naturalmente adquirida.
Ex: amamentação e transferência
materna placentária de anticorpos.
Experimento -> artificialmente adquirida.
Ex: soroterapia.
*Na amamentação a mãe fornece
Conclusão anticorpos para o filho.

Conhecimento Imunológico
Século XVIII: médico inglês observa que
Muito do que se sabe, observou-se mulheres que ordenhavam vacas e que
a ocorrência. Essa 1. Observação entravam em contato com as lesões do
levantou uma 2. Hipótese que foi animal adquiriam varíola bovina.
testada através de um 3.
Experimento – que deve ser
executado por meio de um grupo
teste em comparação com um
grupo controle – gerando uma 4.
Conclusão, que sendo testada por
outros métodos como verdadeira se
transforma em um 5.
Conhecimento imunológico.

*camundongo: modelo
experimental mais utilizado na
imunologia. Essas mulheres apresentavam lesões nas
mãos, cuidavam de enfermos com varíola
Exemplo mais antigo de humana mas não adoeciam. Diante disso, o
manipulação imunológica: médico inglês testou se o contato com a
Variolação, na China. “Descoberta” varíola bovina protegia contra a varíola
da resposta imune. 1° marco da humana – mesmo não sabendo que se
vacinação. Edward Jenner, 1798. tratava de vírus diferentes, além do
Consistia em uma técnica conceito de Virologia ser pouco conhecido
rudimentar. na época. O teste foi feito em uma criança,
*raspavam as pústulas da pele de o que hoje é considerado eticamente
pessoas infectadas com a varíola e absurdo.

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Técnica -> criança teve contato com a
varíola bovina e ficou doente. Médico
inglês infecta com varíola humana e a
resposta da criança é satisfatória: não fica
doente.
Cólera em galinhas
è Atenuação das vacinas. Louis
Pasteur, 1885. Imunização do
hospedeiro através do contato com
vírus enfraquecido, mantendo as
capacidades imunogênicas.
è Vacina antirrábica.
Raiva: infusão do soro no lugar da mordida
e imunização ativa. Vírus da raiva demora
para chegar até o SNC, então possui um
período de incubação longa. Durante esse
longo período de incubação é possível
ativar a resposta imunológica para que esse
vírus seja eliminado – algumas vezes
funciona, outras não.
Varíola: erradicação em 1980, graças a
vacinação em massa, o vírus ser
exclusivamente humano e geneticamente
estável (não sofria muitas mutaçôes).
Último caso: 1977. Vírus não deixa de
circular.
*Mordida de raiva: não dá tempo do corpo
gerar uma resposta imune específica –
naturalmente isso leva cerca de 7 dias.
Sendo assim, o soro, já com os anticorpos
específicos, serve para neutralizar a entrada
desses vírus nas células.
*Há soro específico para cada tipo de
mordida.
è Todas as formas de vida podem ser
infectadas, até mesmo os vírus,
fungos e bactérias.
è Todos os seres vivos possuem um
sistema imunológico.
è Seres humanos podem ser
infectados por uma infinidade de
microrganismos, desde os vírus
(que possuem genoma de DNA ou
RNA. Podendo citar os de DNA:
papiloma vírus, vírus da varíola... E
os de RNA: corona vírus, dengue...).
Há uma infinidade de patógenos e
bactérias que podem infectar humanos.
Parede celular das bactérias é um “divisor
de águas” para elas, pois irá definir uma
série de coisas, como por exemplo, qual
tipo de antibiótico que ela será sensível,
qual tipo de resposta imune ela vai ser
suscetível e que tipo de infecção ela irá
causar. Então, as bactérias se dividem em
Gram-positivas (se coram em azul) e Gram-
negativas (se coram em vermelho).
Bactérias de infecção de mucosa são as
Gram-positivas, causam amidalite,
faringite. E as Gram-negativas diarreias,
vômitos...
Há uma diversidade de bactérias que
requer que o sistema imunológico tenha
uma plasticidade para reconhecer esses
elementos e reagir da maneira mais
adequada. Não bastasse isso, há uma
variedade de fungos e parasitas.
Patógenos, juntamente com elementos
inóculos, como pólen, alimentos, metais,
plantas, medicamentos e o ácaro, podem
induzir a resposta imune, o que na
imunologia, será chamado de ANTÍGENOS.
Ø Patógenos: elementos infecciosos.
Ø Elementos inóculos: alérgenos
(induzem alergia).
O antígeno é o alvo da resposta
imunológica, será reconhecido como
estranho pelas células do sistema imune,
passando a ser atacado por células e
moléculas.
> Como os patógenos são muito diversos,
podendo causar infecções de três formas, o
sistema imunológica têm diferentes
“armas” e mecanismos para combater
essas infecções.
> Mecanismos efetores: utilizados para
eliminar antígenos.
Células efetoras do sistema imune: células
que já estão “armadas” e preparadas para
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eliminar determinado antígeno. Ou pelo
menos, colaborar com essa eliminação.
Anticorpos são considerados moléculas
efetoras do sistema imune, pois ajudam na
eliminação dos antígenos.
Infecção por organismo pequeno,
unicelular (uma bactéria, por exemplo), o
que poderia ser um mecanismo efetor?
Fagocitose.
Mecanismos efetores:
• Fagocitose. Surgiu nos organismos
invertebrados. Muito eficiente para
eliminar organismos que estejam
no meio extracelular.
• NETs = Armadilhas extracelulares
dos neutrófilos. Neutrófilo expõe ao
meio externo uma rede de
cromatina para aprisionar
patógenos impedindo a basófilo). Muito útil em caso de
disseminação.
• Citotoxicidade mediada por cél NK.
*Indução proposital da apoptose da
célula que é reconhecida como
estando infectada*. Existem células
no sistema imunológico que
induzem a apoptose da célula
infectada. Como se a célula
estivesse condenada. Detectam
elementos na membrana celular
infectada e induzem o sinal de
morte. Esse sinal de morte – via
receptor-ligante - faz com que
sejam ativadas as carpases
celulares.
• Neutralização. Toxinas são
moléculas produzidas
principalmente por bactérias e
eliminadas no organismo. Essas
toxinas se ligam a receptores de
células biológicas bloqueando as
funções dessas células ou
exagerando a função dessa célula.
Se há como causador do dano uma
molécula, é preciso uma outra
molécula que precise combater,
que são os ANTICORPOS. Esses,
executam várias funções, como a
neutralização. Um vírus, por ex.,
após infectar uma célula e ser
liberado no meio externo indo em
direção a uma outra, caso seja
interceptado por anticorpos
neutralizantes ficará impedido de
interagir com os receptores e,
assim, impedido de penetrar nessa
célula. *as vacinas contra covid, a
exemplo, induzem justamente
esses anticorpos que irão se ligas às
proteínas da superfície do corona
vírus, impedindo que ele penetre na
célula e inicie um novo ciclo de
replicação.
• Degranulação ou exocitose de
grânulos. Células que contêm
grânulos com substâncias tóxicas
armazenadas podem funcionar
como bombardeio fazendo a
chamada degranulação ou
exocitose de grânulos. Há três tipos
de células chamadas de grânulos:
NEB (neutrófilo, eosinófilo e
infecção parasitária, eles podem
não destruir o parasita, mas
danificá-lo até causar a morte.
Respostas Imunes
Inata Adquirida
Diferenciação: Inata -> resposta natural.
Adquirida -> adaptativa. São respostas
complementares mas também
independentes, pois cada uma possui seus
mecanismos.
As células que compõem a imunidade
inata já estão presentes ao nascer, prontas
para entrar em ação. Uma vez que haja
invasão por um microrganismo qualquer,
essas células já começam a agir
imediatamente – não são tão eficazes
quanto as células da resposta adquirida
(linfócitos) mas ajudam de maneira muito
importante a conter a carga de
microrganismos, mantendo a infecção sob
controle. Essa imunidade irá gerar os sinais
necessários para a ativação da resposta
imune adquirida. Existem células já
circulando no sangue prontas para entrar
em ação, moléculas também fazem parte da
imunidade inata, como por exemplo o
sistema complemento, uma família de
proteínas plasmáticas. Por que resposta
imune inata é dita também “natural”?
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Porque independente de encontrar ou não o
patógeno ou a infecção, o corpo humano
terá elementos pré-formados em seu
organismo – tanto as células já pré-
ativadas, quanto as moléculas prontas para
agir.
Contrariamente, as células da resposta
imune adquirida, que também já são
preparadas (nos órgãos linfoides primários
- linfócitos), circulam no corpo em repouso,
pois não estão pré-ativadas. São células
maduras em via de repouso que se nunca
encontrarem um antígeno para o qual elas
são específicas, nunca irão deixar de ser
“células virgens”. Sendo assim, o produto
delas, como os anticorpos, jamais será
produzido se aquele corpo – hospedeiro –
não encontrar o antígeno específico. Ou
seja, a resposta imune
adquirida/adaptativa só terá seus produtos
e suas células efetoras se houver um
desafio, um encontro com um antígeno.
Propriedades cardinais:
• Especificidade
• Especializações
• Eficiência
• Memória
• Discriminação próprio não próprio
1. Especificidade: uma das principais
diferenças entre a inata e a
adquirida é a capacidade de
reconhecer especificamente ou não
um antígeno.
*As células da imunidade inata
NÃO reconhece antígeno de forma
específica*, diz-se que essas células
reconhecem antígenos de forma
INESPECÍFICA. Macrófago,
eosinófilo e neutrófilo, por ex., não
conseguem distinguir as espécies
envolvidas na infecção, só
conseguem distinguir a classe da
infecção. A exemplo: distingue uma
infecção viral de uma infecção
fúngica ou parasita, mas distingue
as espécies, não distingue o vírus
do sarampo do vírus dengue, por
exemplo.
*Já as células da imunidade
adquirida – LINFÓCITOS
reconhecem antígeno de forma
específica. Isso significa que cada
linfócito terá um receptor de
reconhecimento de antígeno que é
particular, como se fosse a
fechadura de uma porta.* Então,
somente quando houver infecção
com aquele antígeno particular que
se encaixa em um receptor de
maneira perfeita é que irá ativar a
célula, vai gerar células efetoras e,
portanto, adquirir resposta contra
aquele patógeno. Patógeno x, mas
não patógeno y. Esse processo é
exclusivo dos linfócitos, que possui
um “segredo de fechadura” único
que só irá abrir quando esse
antígeno específico que se encaixa
nessa fechadura ativar essa célula
para dar origem à resposta
adquirida. Essa célula será ativada,
sofrerá diferenciação celular e se
transformará em uma célula
efetora. Uma vez montada essa
resposta, terá o reconhecimento
específico daquela espécie em
particular de antígeno (vírus,
bactéria ou o que for) tendo assim
uma resposta imune que é muito
mais eficaz da que é feita pela
imunidade inata.
2. Especialização da resposta: A
resposta inata não tem uma
especialização no sentido de tornar
mecanismos efetores mais eficazes
para cada tipo de infecção. Ela vai
agir sempre da mesma forma, que é
induzindo o processo inflamatório.
Então, a inflamação, nada mais é
que uma resposta da imunidade
inata que tem as suas funções. Pode
ser uma bactéria ou um fungo, por
exemplo, que a inflamação vai ser
igual, dessa forma, não há uma
especialização da resposta.
Já em relação à resposta da imunidade
adquirida, irá haver SIM uma
especialização. E é isso que torna essa
resposta tão especial. Então... O que
significa a especialização da resposta
adquirida? Significa que a resposta
adquirida - seus sinais e suas moléculas –
-
irão selecionar os mecanismos efetores
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mais eficazes contra cada grupo de
patógeno em particular. Logo, se há um
vírus, o que será selecionado?
Neutralização! Se há bactérias, o que irá
selecionar? Anticorpos e fagocitose!
Dessa forma, há uma especialização no
sentido de otimizar a resposta.
3. 4. Eficiência e memória. A resposta
inata, uma vez ativada, não
consegue guardar memória
imunológica, então, essa célula
pode encontrar o mesmo antígeno
várias vezes que será sempre como
a primeira vez.
Já a resposta adquirida tem a
capacidade de gerar células de
memória imunológica, que são auto
renováveis. Isso faz com que, na
segunda vez que a célula encontre
o antígeno ela o reconheça de
forma mais eficaz, assim como nas
próximas vezes consecutivas. É por
isso que tomamos segunda dose de
vacina. Na primeira vez, estamos
ativando a célula pela primeira vez,
gerando memória imunológica. Na
segunda dose, está melhorando a
eficiência dessa resposta. Na
terceira dose, está se consolidando
essa eficiência.
4. Discriminação próprio não próprio:
as células efetoras têm a
capacidade de discriminar o
próprio e não próprio. Reconhecer
o que é estranho, e seja necessário
agir, por exemplo.
A imunidade inata faz essa
discriminação. Ela desenvolveu
receptores que só são específicos
para moléculas exclusivas do
patógeno ou então para moléculas
que estão presentes no corpo.
Porém a imunidade adquirida tem
receptores que em nome dessa
diversidade, paga-se o preço, que é,
eventualmente, reconhecer o esse
antígeno próprio. Então, há outras
maneiras de manter essa tolerância
imunológica, uma vez que o
receptor engaja, assim, terá que
evitar que o receptor ative a célula.
Dessa forma, vários elementos do
corpo são envolvidos.
Como começa uma resposta
imunológica?
Fluxograma hierárquico da
imunidade
Entrada de antígeno
Barreiras externas
Imunidade inata
Imunidade adquirida
Memória imunológica
Antígeno irá entrar no hospedeiro,
haverá uma ruptura mecânica, que
se chamará barreira externa. Todos
os epitélios corporais são formas
dessa barreira externa. Uma que
esse patógeno esteja no organismo,
as barreiras físico, químicos e
biológicas foram rompidas e isso irá
disparar, desde a primeira hora, a
imunidade inata – haverá sinais,
provavelmente uma inflamação,
dor e/ou inchação. Se manterá a
situação sob controle (na melhor
das hipóteses) e nos primeiros dias
em que a imunidade adquirida - os
LINFÓCITOS - estão se
preparando, “vestindo” sua
armadura para irem ao combate.
Isso vai levar de 4-7 dias, ou seja,
para gerar as células efetoras. E,
uma vez que tenha gerado essas
células efetoras, pode-se chegar nas
células de memória imunológica.
Sendo assim, da próxima vez que o
hospedeiro entrar em contato com
mesmo antígeno, essa
infecção pode não acontecer OU
acontecer de maneira mais branda.
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Fases das respostas imunes: de mantê-la viva, pois consome

energia (muitas células circulando
de maneira desnecessária não é útil
Reconhecimento para o organismo). Por fim, sobram
as células de memória porque elas
respondem a outros estímulos de
sobrevivência. E o que irá
Ativação determinar quanto tempo essas
células de memória irão durar é o
tipo de patógeno e a genética de
Efetora cada um.

Reconhecimento de algo invasor,

estranho. Com isso, são gerados
sinais intracelulares que leva à
ativação dessa célula. Uma célula
ativada terá um fenótipo diferente
de uma célula em repouso. E, essa
célula uma vez ativada, sofrerá
modificações de diferenciação
celular e síntese de proteínas e etc.
Assim, irá torná-la uma célula
efetora (quando se elimina o
antígeno).

Curso da resposta imune na

infecção:

Entrada do patógeno -> Invasão e

colonização nos tecidos ->
Resposta inata ->
Com isso, são gerados os sinais
necessários para a ativação de
todos os tipos de linfócitos (T e B).
Essas células, portanto, são
ativadas, causam o reconhecimento
do antígeno. Ao serem ativadas irão
passar por etapas de mitoses
sucessivas, logo, uma célula irá
gerar um clone de células, várias
células idênticas (fase de
expansão), poderá haver um
aumento na contagem de células no
sangue. Esse exército uma vez
gerado se diferencia em células
efetoras e células de memória. As
células efetoras vão ao combate,
então, eliminam o antígeno, assim
controlando a infecção. Sendo
assim, na ausência do antígeno,
essa células efetoras desaparecem,
já que não haverá mais necessidade

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