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Órgãos imunitários, Anticorpo, Antígeno, Reação

anticorpo-antígeno, Tolerância imunológica, MHC (bônus)

Imuno -
Monitoria
Karolina Pessoa - 111
Conceitos
básicos
Imunologia: defesa do organismo contra uma infecção.
Edward Jenner: descobriu que a varíola bovina (+ branda) conferia
imunidade contra a varíola humana (+ letal).
Respostas que o organismo desenvolvem contra infecção: resposta imune.
Específica: desenvolvida durante a vida do indivíduo como uma
adaptação à infecção. Imunidade que garante a memória
imunológica/imunidade protetora por toda a vida. Imunidade inata:
primeiras horas ou
Inata: disponível sempre que tiver presença de patógenos. Não produz dias após a infecção.
memória imunológica. Disponibilidade de céls fagocíticas como A inata é mediada por
microrganismos que
macrófagos e neutrófilos. já existem antes da
infecção.
Antígeno: qualquer substância que pode ser reconhecida e combatida
pelo sistema imune.
A definição mais correta de uma resposta imune:
reação aos microrganismos e moléculas que são
reconhecidas como estranhas, independentemente do
estado patológico/fisiológico do indivíduo.
Características
Controlados por
mecanismos de
aumenta em
controle. magnitude e
Resposta inata Resposta adaptativa
capacidade defensiva
O feedback + é importante para após exposição
capacitar um número pequeno sucessiva a um
de linfócitos a gerarem a ampla microrganismo em
resposta necessária para Especificidade:
particular.
erradicar a infecção. moléculas
compartilhadas por
Especificidade:
grupos de
antígenos microbianos e
microrganismos
A imunidade é não microbianos. A resposta imune inata
relacionados e
regulada por feedback moléculas produzidas aos microrganismos
+ e é sistêmica, ou seja, por células lesadas. fornece os primeiros
uma resposta imune sinais de perigo que
iniciada em um local estimulam as
Diversidade: limitada, Diversidade: ampla, respostas adaptativas.
confere proteção em
reconhecimento de receptores são formados
locais distantes.
moléculas codificadas por recombinação
Vacinação.
por genes herdados somática de segmentos
(germinativa). gênicos de linfócitos. Os mecanismos de defesa
mais especializados que
constituem a imunidade
Proteínas: do
adaptativa são encontrados
complemento, lectina, Proteínas: anticorpos.
em vertebrados.
aglutininas.
Imunidade inata
Responde a microrganismos e células lesadas e repetidas exposições que vão
desencadear respostas inatas praticamente idênticas. Não distinguem pequenas
diferenças entre os microrganismos. Barreiras físicas e químicas, células fagocíticas,
células dendríticas, células NK, mastócitos, ILCs. Proteínas sanguíneas. Mastócitos e DCs
estão presentes nos tecidos e atuam em busca de identificar os microrganismos
invasores. Inflamação e bloqueio de replicação viral ou killing de uma célula infectada
por vírus.
Não distinguem pequenas diferenças entre os microrganismos.
Barreiras físicas e químicas, células fagocíticas, células dendríticas, células NK,
mastócitos, ILCs.
Proteínas sanguíneas.
Mastócitos e DCs estão presentes nos tecidos e atuam em busca de identificar os
microrganismos invasores.
Inflamação e bloqueio de replicação viral ou killing de uma célula infectada por vírus.
Imunidade Memória imunológica/imunidade protetora: a
resposta sec é mais rápida e vigorosa porque

adaptativa
as céls de memória se acumulam e ficam em
maior quantidade que os linfócitos naive
(virgens) no momento inicial da exposição.

Mediada por linfócitos e seus produtos.


Os linfócitos expressam receptores diversos que são capazes de
Os níveis de anticorpos
declinam após cada
imunização.
reconhecer um vasto número de antígenos.
Especificidade e diversidade: específica para antígenos distintos e para
diferentes porções de um único complexo proteico, polissacarídeo ou A diversidade é essencial
outra macromolécula. As porções de antígenos complexos se o sistema imune existe
para defender os
especificamente reconhecidos por linfócitos individuais (possuem indivíduos contra os
diversos potenciais
patógenos presentes no
receptores de membrana que distinguem diferenças sutis na estrutura) ambiente.

são denominados epítopos/determinantes antigênicos.


Clones de linfócitos com diferentes especificidades (repertório): seleção
clonal (o SI responde a uma diversa gama de antígenos = diversidade).
Os clones de linfócitos O receptor antigênico
antígeno-específicos se desenvolvem antes e independentemente específico que é gerado por
da exposição ao antígeno. Um antígeno introduzido se liga meio de recombinação
(seleciona) às células do clone antígeno-específico preexistente e as genética aleatória.
ativa. Como resultado, as células específicas para o antígeno
proliferam para gerar milhares de descendentes com a mesma
especificidade, um processo chamado expansão clonal.
Imunidade
adaptativa

CITOCINAS: secreção de algumas


citocinas e expressão de A iniciação das
receptores de sinalização respostas imunes
específicos para diversas adaptativas requer
citocinas. que os antígenos sejam
Promoção de crescimento; capturados e
Diferenciação de céls imunes; apresentados para os As principais APCs/mais especializadas
Ativação de funções efetoras linfócitos pelas APCs, são as céls dendríticas.
Elas transportam os antígenos aos
de linfócitos e fagócitos. órgãos linfoides e os apresentam para os
linfócitos virgens/naive,

1. Ativação de linfócitos pelo antígeno.


Após a erradicação da infecção: o 2. Aumento no número de clones
estímulo para os linfócitos se dissipa e Expansão clonal antígeno-específicos.
maior parte das céls efetoras morrem. 3. Diferenciação em céls efetoras, céls
de memória.
Conceitos
básicos
Funções do SI:
1. Reconhecimento imunológico: linfócitos, céls brancas do SI inato.
2. Conter a infecção.
3. Ativar funções efetoras: assim como ptns do SC, anticorpos, Os linfócitos podem
capacidades destrutiva dos linfócitos e céls brancas do SI. reconhecer os
antígenos individuais
4. Regulação imune: capacidade de se autorregular (doença autoimune) por meio de receptores
5. Memória imunológica: protege contra uma possível reinfecção. de antígenos
especializados na
superfície dos
linfócitos.
Barreiras iniciais: física e química.
Caso seja quebrado > ativação do SI > céls brancas como macrófagos
(produção de uma variedade de químicos tóxicos e enzimas de degradação
poderosas) ingerem e matam o patógeno.
Células do SI
Origem: medula óssea (lugar de maturação de algumas células e
produção).
Migração: tecido periférico.
Todos os elementos (céls vermelhas, plaquetas, céls brancas do SI)
derivam de céls-tronco hematopoiéticas e produzem céls-tronco com
potencial mais limitado.
Linhagens
Mieloide: macrófagos, mastócitos, células dendríticas, granulócitos 1. Recrutamento das céls p/ o sítio infectivo ;
2. Reconhecimento;
3. Ativação por microrganismos;
(neutrófilos, eosinófilos e basófilos). 4.
5.
Ingesta;
Destruição.

Macrófagos: vida longa, engolfa, mata os microrganismos invasores,


papel fagocítico (1 linha de defesa da imunidade inata), induzem as
inflamações com a produção de citocina, secretam ptns de sinalização
que ativam outras céls de SI, função de limpeza (M2).
Células do SI
Granulócitos: possuem grânulos em seu citoplasma. São chamados de
leucócitos polimorfonucleares devido ao seu núcleo de forma estranha.
> Neutrófilos: céls + numerosas e importantes do SI inato. Captura dos
microrganismos por fagocitose. Vida mais curta que os macrófagos e ação
rápida.
> Eosinófilos e basófilos: seus grânulos possuem enzimas e ptns tóxicas que
são liberadas quando a célula é liberada. Defesa contra parasitas e tem
um papel em reações alérgicas (+ prejudicial que benéfico).

Mastócitos: se diferenciam nos tecidos, resposta alérgica, proteção das


superfícies internas do organismo contra patógenos, resposta contra
vermes parasíticos, grânulos liberados quando os mastócitos são
ativados (indução da inflamação).
Céls dendríticas: migra da médula > c.s > tecido. É fagocítica e ativam
as céls T, sendo um elo entre a resposta inata e a adaptativa.
Neutrófilos
População mais abundante de leucócitos circulantes.
Principal tipo das reações inflamatórias agudas.
Originado da medula óssea.
G-CSF e GM-CSF. Secretam menos citocinas
3-5 lóbulos conectados. que os macrófagos e
possuem mais enzimas
Leucócitos polimorfonucleares. lisossomais.

Grânulos repletos de enzimas como lisozima, elastase e


colagenase.
Não são corados por corantes ácidos ou básicos.
Defensinas e catelicidina.
Fagocitar microrganismos (especialmente opsonizados) e
produtos de céls necróticas e destruir o material nos
fagolisossomos.
Neutrófilos especializados (5
lóbulos): processo patológico.
Mielócito e promielócito:
indicativo de leucemia.
Macrófagos
Fagócitos mononucleares;
Monócitos: são distinguíveis pelos marcadores da
superfície celular e pelas suas funções;
Monócitos clássicos/inflamatórios: produzem mediadores
inflamatórios (alta expressão de CD14, ausência de CD16
e expressão de receptor de quimiocina CCR2);
Monócitos não clássicos: recrutado após uma infecção ou
lesão tecidual (baixa expressão de CD14, alta expressão
de CD16 e expressão de receptor de quimiocina C3XCR1).
M-CSF;
Macrófagos residentes teciduais (derivados de
precursores hematopoiéticos durante a vida fetal):
fígado fetal e saco vitelínico como as céls da Kuppfer,
macrófago alveolar e céls microgliais no cérebro.
Macrófagos
Ingestão de microrganismos por meio da fagocitose
(formação de organelas ligadas à membrana que contém
Os macrófagos se
os microrganismos, a fusão dessas organelas com os As moléculas
ativadoras se ligam a
diferem nos estímulos lisossomos, digestão as ptns por enzimas proteolíticas); receptores do tipo Toll-
ativadores: M1
(citocinas que ativam Ingestão de céls necróticas do hospedeiro (parte do like (TRL) ou
receptores da
tornam o macrófago
processo de limpeza, ingestão de neutrófilos mortos e membrana plasmática
mais eficiente ao
killing) e M2 (citocinas céls que morrem nos tecidos); que se ligam a
opsoninas (receptores
ue ativam tornam o
macrófago mais apto Macrófagos secretam citocinas diferentes que atuam do sistema
complemento), que
para reparo tecidual). sobre as céls endoteliais, outras citocinas atuam nos cobrem partículas e
leucócitos estimulando sua migração; marcam para a
fagocitose: ativação
Atuam como APCs; dos macrófagos.
São ativados pelas
Atuam na angiogênese e fibrose; citocinas e ptns de
Céls efetoras no estágio tardio da resposta imune inata. membrana:
adaptativa.
Mastócitos Basófilos
Quando ativadas, liberam mediadores inflamatórios Derivam de precursores hematopoiéticos, amadurecem na
potentes que conferem defesa contra infecções por
medula óssea e circulam no sangue;
parasitas ou produzem sintomas das doenças
Linhagem distinta dos mastócitos;
alérgicas;
Normalmente, estão ausentes nos tecidos;
Produzidos pelo fígado > periferia ou pela CFU-b (não
Expressam receptores de IgE;
comprovada);
c-Kit-ligante: desenvolvimento do mastócito;
Reações alérgicas: incerta.
Mastócitos maduros não são encontrados no sangue,
mas sim nos tecidos;
Seu citoplasma contém grânulos ligados à membrana,
repleto de mediadores inflamatórios pré-formados
Eosinófilos
como a histamina; Grânulos citoplasmáticos contendo enzimas nocivas às paredes
Seus receptores de membrana possuem afinidade celulares dos parasitas, mas que também pode danificar os
com o IgE e ativam o mastócito (IL-4). tecidos do hospedeiro;
São produzidos na medula óssea, circulam no sangue, de onde
podem ser recrutados para os tecidos;
GM-CSF, IL-3, IL-5: maturação do eosinófilo.
Céls
dendríticas
São residentes nos tecidos e também na corrente sanguínea.
Ativam a resposta imune inata e também estão presentes na adaptativa
(apresentam o antígeno para as céls T).
Expressam receptores do tipo toll-like (secretam citocinas que servem
para recrutar novas céls p/ o sítio de infecção).
Intensificação da resposta inata, promovendo a resposta adaptativa.
As células de Langerhans (céls dendríticas) é produzida no fígado fetal no
desenvolvimento do organismo.
Expressam os dos tipos de MHC (I e II).
Tipo clássica: apresentação e antígenos às céls T.
Tipo plasmacitoides: produzem citocina (IFN) que atuam no bloqueio viral
e podem capturar os microrganismos do sangue p/ o baço p/ serem
apresentados aos linfócitos T.
Células do SI
Linfócitos: ausência de infecção: sem sinal distinto
(pouca organela, cromatina nuclear inativa) > linfócito
virgem.
Encontram seu antígeno > ativados > linfócito efetor.

B e T:
Ficam armazenados
B: Antígeno se liga ao receptor de antígeno de céls B > nos tecidos periféricos
proliferação de linfócitos e diferenciação em céls até que uma APC
chegue até lá para
plasmáticas > produção de anticorpos (especificidade apresentar um
antígeno > resposta
antigênica idêntica) e céls de memória (vão se diferenciar adaptativa ativada.
em linfócitos efetores em uma 2 exposição).

Tecido linfoide/órgão linfoide:


Central: onde os linfócitos são produzidos.
Periférico: onde os linfócitos virgens são armazenados e
a resposta imune adaptativa é ativada.
Células do SI
Os linfócitos são a única classe de células que
conseguem ter um repertório tão grande com poucos
genes relacionados com os receptores antigênicos.
Os receptores estão clonalmente bem distribuídos.
Os genes estão associados c/ uma linhagem germinativa
e ocorre uma recombinação aleatória.
Tipos de linfócitos T: Thelper (ativação de anticorpos,
ativação de macrófagos e indução da inflamação), TCD8
(ação killing c/ céls com microrganismos e céls
tumorais), NKT (inibição/ativação de respostas inatas e
adaptativas) e Treg (regulação da tolerância
imunológica).
Tips de linfócitos B: folicular (+ amplo quanto à
especificidade), B-1 e marginal (+ restrito).
Órgãos
centrais e
secundários
Medula óssea: linfócito T (maturação), linfócito B,
hemácias, plaquetas e neutrófilos (sítio de geração de
cels sanguíneas circulantes como granulócitos,
monócitos e hemácias).
Timo: Linfócito T recebe uma sinalização e vai p/ o timo:
término da maturação. Involui a partir da puberdade.

Céls epiteliais não linfoides. Cada lobo > lóbulo separado por septos
Corticais: produzem IL-7.
Medulares tímicas: apenas na medula.
fibrosos.
Apresentação de autoantígenos p/ as Córtex (muitos linfócitos T) e medula
céls T, causando sua eliminação. (linfócito esparsos).
Órgãos
centrais e
secundários
Linfonodos: vascularizado e encapsulado. Iniciação de
respostas adaptativas a antígenos transportados pelos
tecidos pelo linfócito. Estão situados ao longo de canais
linfáticos.
Baço: Remoção da circulação das céls sanguíneas
envelhecidas e danificadas bem como partículas
opsonizadas. Iniciação de respostas adaptativas a
antígenos transportadas pelo sangue.
Órgão linfoide associado a membrana: área de
concentração de céls linfoide B e t. Próximo à barreira
epitelial, respiratória e TGI. Porta de entrada de
infecções.
Órgãos
centrais e
secundários
PRODUÇÃO DE CÉLS DE DEFESA:
Célula hematopoiética multipotente > linhagem mieloide e
linfoide.
Linfopoese:
precursores das céls T
e B.
Mieloide: Hematopoese: origina
Linfoide: CFU-MIX e CFU B/M/E. as céls do sangue.
CFU-B/M/E -> B: CFU-G: neutrófilo.
Basófilo + mastócito*. CFU-M: monócito.
CFU-B/M/E -> Mg: CFU-EO: eosinófilo.
plaquetas.
CFU-B/M/E -> E:
Eritrócitos.
Anticorpos
gamaglobulinas: migração na eletroforese de glicoproteínas.
ptns no soro. conformação globular.
São estruturas produzidas pelos plasmócitos (células B efetoras), podendo
estar livre (plasma/soro sanguíneo, secreções mucosas) ou como receptor
de superfície das céls B (BCR).
Cada plasmócito
Possui uma região variável e uma região constante. secreta anticorpos
com o mesmo sítio
A região variável indica o ponto de contato entre o antígeno/anticorpo. de ligação ao
antígeno, uma vez
A região constante indica a especificidade de cada anticorpo, além de ser que o receptor
um local de ligação de fagócitos, facilitando a opsonização. antigênico da
superfície celular

Funções: opsonização, neutralização de microrganismos (bloqueio da que reconheceu o


antígeno.
ligação + infecção da célula), aglutinação, ativação da via clássica do
sistema complemento, precipitação.
Mediação da resposta imune adquirida humoral.
Produzem sinais químicos que são enviados às moléculas efetoras (SC,
neutrófilos, macrófagos, CD8 e NK).
Anticorpos
e
Imunoglobulinas
Região aminoterminal/variável.
Cada clone de céls B expressa um receptor antig. de superfície celular.

A imunoglobulina está expressa na membrana do


linfócito B.
Devido a sua capacidade de isotipia, a célula B vai
produzir imunoglobulinas de isotipos diferentes. Fab: ligação do
antígeno;

Quando são secretadas, denomina-se de cadeia leve e cadeia pesada. Fc: não se liga ao
antígeno e se liga aos

anticorpos. flexibilidade à ligação. fagócitos.

antígeno de superfície distante. antígeno de superfície próxima.

cadeia pesada.

Região carboxiterminal/constante.
Anticorpos
e
Imunoglobulinas
Polimorfismo das imunoglobulinas:
Classes e subclasses (IgG, IgM, IgD, IgA, IgE);
Alótipos de Igs;
Idiótipos de Igs;
Monômeros: G, D;
Pentâmero: IgM;
Dímero: A.
Os anticorpos (secretados) são sintetizados pelos linfócitos B após o estímulo
antigênico, já BCR (acoplados à membrana) são formados durante o desenvolvimento
de linfócitos B e não dependem de estímulo antigênico.
Anticorpos
e
Imunoglobulinas

Variabilidade na composição das cadeias polipeptídicas:


Isótipos:
Cadeias leves (lambda, kapa);
Cadeia pesada (letras gregas; IgA, IgM, IgG, IgE).

Alótipos;
Idiótipos.
Anticorpos
e
Imunoglobulinas
IgA:
Forma secretada: dímero (imunidade da mucosa, leite materno). Neutralização e aglutinação.
Segunda imunoglobulina em maior quantidade no organismo.
Antígeno proteico.
IgD:
Receptor de antígeno do linfócito B virgem. Função desconhecida. Pequenas quantidades na
corrente sanguínea.
IgE:
Monômero, defesa contra helmintos e hipersensibilidade imediata (tipo 1 ou choques anafiláticos).
Antígeno proteico.
IgG:
Monômero, opsonização, ativação do sistema complemento, imunidade neonatal, autoinibição do
linfócito B, resposta secundária, maior concentração no sangue, memória imunológica.
Antígeno proteico.
IgM:
Receptor do antígeno do linfócito B virgem, ativação do sistema complemento, neutralização,
aglutinação, primeira Ig a ser produzida.
Estimulados por polissacarídeos e lipídios.
Anticorpos
e
Imunoglobulinas
Mecanismo de ação dos anticorpos:
Neutralização: vários anticorpos se ligam à superfície dos agentes
estranhos e os inviabilizam, bloqueando suas ações e os tornando
inofensivos. Logo após a neutralização, o patógeno é fagocitado. A
neutralização é a forma mais simples dos anticorpos protegerem o
hospedeiro contra agentes patogênicos;
Opsonização: facilitam a fagocitose, pois sinaliza às céls fagocíticas
sobre tal antígeno;
Citotoxicidade dependente de anticorpo: auxiliam a NK e os eosinófilos
na destruição de partículas estranhas, reconhecimento e eliminação de
céls cancerosas revestidas por anticorpos;
Ativação do sistema complemento: ativação pela via clássica do sistema
complemento (grupo de ptns plasmáticas que contribuem na
opsonização (C4a e C3b) ou na eliminação de partículas estranhas,
formando o poro que vai resultar na lise na célula.
Reações
antígeno-
anticorpo
Contato de chave/fechadura: o sítio de combinação de
um anticorpo é localizado na porção Fab e é construído
a partir de regiões hipervariáveis. O determinante
antigênico se encaixa na fenda formada pelo sítio de
combinação do anticorpo.
Ligação não-covalentes: as ligações que unem o
antígeno ao sítio de ligação do anticorpo são todas não-
covalentes (pontes de h, ligações eletrostáticas, forças
de Van der Waals e hidrófobicas).
Reversibilidade: reversíveis por serem ligações não-
covalentes.
Reações
antígeno-
anticorpo
Afinidade e avidez:
Afinidade é a força de reação entre um anticorpo e um
determinante antigênico específico, já a avidez é o total
das forças entre a ligação do anticorpo e os determinantes
antigênicos multivalentes. Isso depende da valência dos
anticorpos e antígenos.
Especificidade e reatividade cruzada:
Especificidade é a habilidade de um sítio de combinação de
um anticorpo em particular se reagir apenas com um
antígeno, já a reatividade cruzada é a habilidade de um
sítio de combinação em particular se reagir com mais de um
antígeno ou uma população de anticorpos se reagir com
mais de um antígeno.
Reações
antígeno-
anticorpo
Testes de reação antígeno anticorpo:
Fatores que afetam a medição das reações antígeno
anticorpo:
1. Afinidade: quanto maior a afinidade, mais estável é a
ligação e mais detectável é.
2. Avidez: reações c/ antígenos multivalentes e anticorpos
é mais estável.
3. Razão antígeno/anticorpo: relação c/ o tamanho dos
complexos formados é relacionado com a concentração
de antígeno/anticorpo.
4. Forma física do antígeno: detecção na reação.
Particulado: aglutinado pelo anticorpo.
Solúvel: precipitação do antígeno após a produção de
grandes complexos antígeno-anticorpo insolúveis.
Reações
antígeno-
anticorpo
Testes de reação antígeno anticorpo:
1. Aglutinação/hemaglutinação:
O antígeno é particulado pelos anticorpos. Quando o
Reagentes que não são antígeno é uma substância qualquer se denomina Tipagem sanguínea;
marcados. Como o anticorpo vai
Os testes de aglutinação, quando o antígeno é um eritrócito é chamado reagir a determinada
imunofluorescência, de hemaglutinação. tipagem sanguínea.
imunoensaios são Infecções bacterianas;
marcados. IgM (devido à sua elevada valência): ótimo aglutinador. Semi-quantitativo.
Pode ser de maneira qualitativa: o antígeno particulado
é misturado com o anticorpo e dá positivo.
Células vermelhas podem ser misturadas c/ o anticorpo
para determinar a tipagem sanguínea.
Testagem de soro com um tipo sanguíneo conhecido
para ver a presença de anticorpos no soro do
paciente.
Reações
antígeno-
anticorpo
Testes de reação antígeno anticorpo:
1. Aglutinação/hemaglutinação:
Pode ser de maneira quantitativa: medição de Hemaglutinação:
aglutinação indireta,
anticorpos para antígenos particulados. Pode ser por passiva, utiliza a
meio de diluição seriada a ser testada para anticorpos adsorção antígenos
solúveis e anticorpos
e é adicionado um número fixo de céls sanguíneas, na superfície de
bactérias ou outro antígeno particulado. micropartículas como
poliestireno que não
Diluição máxima: chamada de título. É a diluição máxima vão afetar a reação
que determina o máximo que tal diluição pode ser antígeno-anticorpo.

visível.
Reações
antígeno-
anticorpo

Testes de reação antígeno anticorpo:


1. Aglutinação/hemaglutinação:
Prozona: a concentração de anticorpo é elevada e não
há aglutinação. O efeito prozona ocorre devido ao
excesso de anticorpos, formando complexos muito
pequenos que não se aglomeram pra formar uma
aglutinação visível.
Reações
antígeno-
anticorpo

Testes de reação antígeno anticorpo:


2. Hemaglutinação passiva: Detecção de anticorpos
para antígeno
É possível cobrir eritrócitos com antígeno solúvel (antígeno solúveis;
viral, hapteno, polissacarídeo) e usar as células vermelhas Detecção de anticorpos
para antígenos virais.
para um teste de aglutinação com um anticorpo para
antígeno solúveis.
Reações
antígeno-
anticorpo
Testes de reação antígeno anticorpo:
3. Teste de Coombs direto:
Quando os anticorpos se ligam aos eritrócitos, eles nem
sempre e resultam em aglutinação. Isso de deve ao excesso
de antígeno e a relação antígeno/anticorpo se tornar
distinta ou em alguns casos cargas elétricas nas células
vermelhas prejudicam a eficiência da ligação entre as
células. Os anticorpos se ligam, mas não causam aglutinação
e são chamados de anticorpos incompletos (denominação
funcional).
Detecção de presença de anticorpos não-aglutinadores:
adição de um anticorpo aglutinador contra a
imunoglobulina.
Reações
antígeno-
anticorpo
Testes de reação antígeno anticorpo:
3. Teste de Coombs indireto:
É utilizado em uma amostra de soro, onde se observa se
tem anticorpos contra uma célula vermelha em particular e
é possível observar também anticorpos não-aglutinadores.
Aplicações:
Detecção de anticorpos Rh (anti-fator rhesus).
Anticorpos contra o fator Rh geralmente não aglutinam
células sanguíneas vermelhas.
Mães Rh- e filhos Rh+: é realizado o teste de Coombs
indireto nas mães para ver se no seu soro possui esses
anticorpos anti-Rh.
Para verificar se os fihos possuem anticorpos Rh+:
direto.
Reações
antígeno-
anticorpo

Testes de reação antígeno anticorpo:


4. Inibição da hemaglutinação:
É medida a habilidade de um antígeno solúvel de inibir a
aglutinação por anticorpos de células vermelhas cobertas
por antígenos.
Reações
antígeno-
anticorpo
Testes de precipitação:
1. Imunodifusão Radial (Mancini): imunodifusão dupla, o
anticorpo é incorporado no gel de ágar. Na medida que
o antígeno se difunde no gel, ele reage com o
anticorpo e quando o ponto de equivalência é atingido,
é formado um anel de precipitação.
2. Imunoeletroforese: uma mistura de antígenos é aplicada
em um poço perfurado em um gel de ágar e os antígenos
são submetidos à eletroforese e os antígenos são
separados de acordo com as cargas. Após a
eletroforese, o sulco é formado e os anticorpos são
adicionados, se difundem no ágar e são produzidas
linhas de precipitina na zona de equivalência na reação
antígeno-anticorpo.
Reações
antígeno-
anticorpo

Testes de precipitação:
3. Eletroforese contracorrente: o antígeno e o anticorpo
são colocados em poços perfurados em gel de ágar e são
submetidos um contra o outro, formando uma linha de
precipitação. O teste funciona se forem conseguidas
condições em que o antígeno e o anticorpo tenham cargas
opostas.
Reações
antígeno-
anticorpo

Radioimunoensaio (RIA)/Ensaio Enzimático de


Imunoabsorção (ELISA):
RIA são ensaios baseados na medição da radioatividade
associada a complexos imunes. O marcador pode ser um
antígeno ou anticorpo.
ELISA são ensaios baseados na medição de uma reação
enzimática associada a complexos imunes. A enzima deve
estar ligada ao antígeno ou anticorpo.
Reações
antígeno-
anticorpo
Radioimunoensaio (RIA)/Ensaio Enzimático de
Imunoabsorção (ELISA):
1. RIA/ELISA competitivo para a detecção de Ac: uso de
qdes conhecidas de um antígeno padrão não marcado
pode-se gerar uma curva padrão (determinação da
quantidade do antígeno), relacionando a radioatividade
da enzima x qde do antígeno.
Separação de complexos imunes do restante dos
componentes.
Precipitação por sulfato de amônia: sulfato irá
precipitar imunoglobulinas, mas não tantos antígenos.
Anticorpos anti-imunoglobulina: adição do 2 anticorpo
contra o 1 anticorpo, resultando na precipitação de
complexos imunes e na separação de complexos e
antígenos livres.
Reações
antígeno-
anticorpo
Radioimunoensaio (RIA)/Ensaio Enzimático de
Imunoabsorção (ELISA):
Imobilização do anticorpo: caso o anticorpo esteja
imobilizado, há a separação dos complexos imunes dos
outros componentes. É um método comumente usado e é
referido como RIA/ELISA de fase sólida
1. RIA/ELISA não competitivo para a detecção de Ac:
usado na medição de anticorpos IgE contra um
alérgeno em particular, pelo uso de antígeno e
anticorpos anti-IgE como reagente marcador.
Teste RAST.
Reações
antígeno-
anticorpo
Testes para antígenos associados a células:
1. Imunofluorescência:
Técnica pela qual um anticorpo é marcado com uma molécula
Detecção de antígenos fluorescente (fluoresceína, rodamina ou outro corante
nos tecidos e ou
suspensões celulares e
fluorescente). absorvidas pelo UV, permitindo sua observação no
microscópio -> emissão de um comprimento de onda
também anticorpos. Detecção de um antígeno dentro ou sobre uma célula ou
tecido pela fluorescência emitida pelo anticorpo ligado.
a) Im. direta: o anticorpo é marcado pelo fluorocromo. sensibilidade e
especificidade do
b) Indireta: técnica da dupla camada, o segundo anticorpo antígeno

anti-imunoglobulina é marcado com fluorocromo. É mais


os anticorpos estão ligados só aos
sensível que a direta. anticorpos primários
c) Citometria de fluxo: usada para identificar e enumerar
células contendo antígenos particular. As células são
marcadas com um marcador fluorescente pela Im. direta ou
indireta.
Reações
antígeno-
anticorpo
Fixação do complemento:
Testes para complexos antígeno/anticorpo irá consumir o complemento se estiver presente,
enquanto os antígenos livres ou anticorpos não irão.
IgM e IgG.
1. O antígeno é misturado como o soro teste para ver se há anticorpos e é aguardada a formação
de complexos antígenos/anticorpos.
2. Um tubo controle na qual nenhum antígeno é colocado é também preparado.
3. Caso esteja complexos antígenos/anticorpos, o complemento será fixado.
4. Após isso, é adicionada uma quantidade padrão de células sanguíneas (determinadas para todo o
complemento adicionado) cobertas com anticorpos anti-eritrócitos.
5. Caso não haja fixação do complemento, todas as células vermelhas são lisadas. Caso ocorra o
contrário, nem todas são lisadas.
Reações
antígeno-
anticorpos

Os anticorpos são
produzidos de forma
específico ao antígeno A célula B é capaz de reconhecer o antígeno
que estimulou a sua diretamente pela ligação com receptores de
produção. superfície.
Após o reconhecimento, há seleção de
imunoglobulinas.
O epítopo ligado com a IgM monomérica forma
um complexo, que é fagocitado pelo linfócito.
O complexo dentro da célula vai até o núcleo,
ativa genes específicos, produz endonucleases,
deletando genes de diversas imunoglobulinas,
deixando só um isotipo específico.
Sistema
complemento defesa humoral
inata.

As proteínas do
3 vias: clássica, Função primordial:
sistema
alternativa e opsonização e
complemento vão
lectina. recrutar fagócitos. FATOS IMPORTANTES:
ser identificadas
por ptns marcadas O SC faz parte da parte
pela letra C. INATA do sistema imune, ou
seja, é um dos mecanismos
do sistema inato.

Acompanhadas de B O sistema complemento


Reconhecimento por (via comum) e A pode ativar a célula B, visto
qualquer via. (participa da reação que temos uma via que é a
inflamatória,
clássica que utiliza o
anafilatoxinas).
anticorpo.
TODAS as vias convergem
para o C3 convertase.
A partir da C5 convertase,
Recrutamento e que se cliva em C5a e C5b
Formação do poro
montagem de um temos a formação do poro
(COMPLEXO DE
complexo de (C9b)
ATAQUE A
proteases. MEMBRANA [MAC]).
Antígenos
Imunógeno: Substância que induz uma resposta imune específica.
Antígeno: Substância que reage com os produtos de uma resposta imune específica.
Epítopo ou determinante antigênico: porção de um antígeno que se combina com os
produtos de uma resposta imune específica.
Haptenos: Substância não imunogênica, mas que reage com os produtos de uma
resposta imune específica. Quando sozinhas, não induzem uma resposta imune, mas
quando associadas a uma molécula carreadora podem ter efeito antigênico.
Se esse hapteno estiver livre, podem reagir com produtos da resposta imune depois
do lançamento dos produtos de uma resposta imune.

1. Fatores que influenciam a imunogenicidade:


Tolerância imunológica: o sistema imune normalmente discrimina o próprio do
Para o desenvolvimento da resposta imune, é não próprio, de modo que só as moléculas estranhas são consideradas
necessário que o antígeno seja fagocitado,
processado e apresentado pelas céls T imunogênicas;
auxiliares pelas APCs.
Quanto maior o tamanho, maior a imunogenicidade;
Quanto mais complexa a molécula for, mais imunogênica ela é;
Antígenos particulados são mais imunogênicos do que os solúveis e os antígenos
denaturados mais imunogênicos que os nativos.
Quanto mais fácil a sua degradação, mais imunogênico
Antígenos
2. Tipos de antígenos:
Antígenos T-independentes:
São antígenos que podem estimular a célula B sem a necessidade de uma T helper.
Propriedades dos T-independentes:
1. Estrutura polimérica: mesmo epítopo repetido várias vezes;
2. Ativação policlonal de céls B: esses antígenos pode ativar clones da célula B
específicos para outros antígenos, podendo ser subdivididos em tipo 1
(ativadores policlonais) e tipo 2.
3. Resistência a degradação: são geralmente resistentes a degradação e assim eles
persistem por períodos de tempo mais prolongados e continuam a estimular o
sistema imune.
Antígenos

2. Tipos de antígenos:
Antígenos T-dependentes: não estimulam a produção de anticorpos sem a
presença de uma T helper.
Propriedades T-independentes:
Estrutura polimérica: cópias diferentes de epítopo/determinante antigênico.

Superantígenos: antígenos que ativam policlonalmente uma grande fração de céls T


como endotoxinas estafilocócicas, toxina de choque estafilocócico, toxinas de
esfoliação estafilocócica (pele escaldada) e exotoxinas pirogênicas
estreptococócias (choque).
Hiper ativação do sistema imune.
Antígenos que ativam de forma inespecífica um grande número de linfócitos T,
levando a uma resposta imune exagerada.
receptor endossomal

PAMPs: reconhecem os
receptores.
Os receptores estão na
Receptor TRL1 e TRL2:
membrana, citoplasma,
lipopolissacarídeos bacterianos.
endossoma.
TRL4: lipopolissacarídeo (LPS).
Toll-like: glicoproteína do tipo 1,
TRL5: flagelina bateriana.
papel na resposta imune (os
patógenos possuem moléculas
ligantes), quando ativados
ativam uma cascata de
inflamação intracelular e
produção de genes
inflamatórios.

fragmentos c/ muita guanina e citosina


Forma de
imunidade
Ativa Passiva
O indivíduo não tem
papel ativo na resposta
ao antígeno.
O indivíduo tem papel Soro.
ativo na resposta ao Transferência de
antígeno. anticorpos de um
Vacina. organismo a outro
(anticorpo materno
p/ feto).
Não possui
memória
imunológica.
Reações
antígeno-
anticorpos
Anticorpos: media a
resposta imune
humoral e está Apresentação
associada ao Th1 antigênica:
(ativação da resposta apresentação de
humoral pela linfócitos.
liberação de
linfocinas).
Neutralização;
Eliminação: fixação Plasmócito: Linfócito B
do complemento, diferenciado, ou seja,
opsonização, já aconteceu a
reação analifática expansão clonal:
(desgranulação de ativação de linfócitos
mastócitos), por citocinas, sistema
Receptor BCR
aglutinação. complemento ativa o B,
acompanha a
proliferação de clones
maturação da célula B.
e a posterior
diminuição de clones.
Tolerância Mediada por órgãos

imunológica
centrais e
periféricos.

A antígenos
próprios: Capacidade do organismo A antígenos não
anormalidade.
detectar o que é do organismo e próprios:
modificação do
não detectar o que não é do antígeno,
organismo. administração do
Específica; LEPRA.
antígeno quando o
Linfócitos T (precisa de SI está em
menos tolerógenos que desenvolvimento,
antígeno injetado.
as Céls B), Céls B.
Auto-imunidade
Reação contra autoantígenos.
Maléfica.
Linfócitos c/ alta afinidade
c/ antígenos próprios são
Tolerância a tecidos e direcionados p/ apoptose.
células: injeção de céls Mecanismos de Se o linfócito escapar:
mecanismo secundário.
hematopoiéticas
(tronco) em animais tolerância SELEÇÃO -

recém-nascidos e Anergia, deleção clonal e


imunocomprometidos.
mudança de receptor (só no
central).
Tolerância
imunológica
Pode ser quebrada
Seleção +: linfócitos não Na seleção -:
natural/artificialmente.
possuem afinidade com o apoptose.
receptor (TCR/BCR);
Seleção -: linfócitos
possuem alta afinidade com
FasL (ligante): o o receptor.
linfócito T
autorreativo expressa
e ativam as caspases-
8, que ativam Tolerância periférica:
endonucleases.
Check-points adicionais de
forma que a tolerância seja
mantida.
Tolerância
imunológica
Não reatividade ao
próprio:

Também denominada de
autotolerância, é a capacidade do
sistema imune reconhecer, eliminar
antígenos estranhos (não próprios) e
não reagir de forma prejudicial aos
antígenos do próprio indivíduo.

eliminação de linfócitos que


expressam receptores
específicos para alguns
autoantígenos, inativando as
céls ou suprimindo a ação
por Tregs.
Tolerância
imunológica
Linfócitos B: ocorre na medula óssea.
Antígenos multivalentes ou antígenos com
alta concentração induz a apoptose. Sequestração
Uma menor concentração de antígenos antigênica.
solúveis: anergia.

Deleção/apoptose: ligada com as Mecanismo Anergia: MHC II + B7 1 e B7 2 são


caspases, que vão induzir a morte secundário: anergia TCR + Apresentação COESTIMULADORES
programada. Precisa do (perda de função), de antígenos. presentes na APC, eles
reconhecimento de antígenos.
deleção (apoptose) ou Bloqueio de
Produção de BIM (ptns ativadoras de ficam em contato com o
supressão (ligada ao sinalização ou por
morte programada); CD28 das céls T.
Treg). edução de B7 1 nas
Ativação de caspases e produção de Caso não possuam
células
caspases (liberação de ptns pró- essas moléculas
dendríticas.
apópticas, ativando endonucleases). coestimuladoras,
B: falta de estímulo
de Th e down sofrem anergia.
regulation de sIgM.

Produção de IL-10 e
Anergia: inibição de
TGF-B.
IL-2 e ativação de
CTLA-4 (receptor Supressão: pelo A célula entra em contato com receptores
inibitórios como o CTLA-4 ou não recebe
inibidor). Treg (regulação da estímulos suficientes.
periférica). Bloqueio: a célula é exposta a um sinal de
Célula B: regula - a
inibição (B7 2 ou CTLA-4)
IgM (grandes qdes de Edução: competição das céls T regs com as
antígenos solúveis). células T. As células regs se ligam ao B7 1, não
Expressam CD4 e ativando e sofrendo anergia.
CD25.
Expressão de
FOXP3.
Defeito na deleção Autoimunidade
clonal;
Perda de anergia;
Distúrbios do mecanismo de tolerância.
Ativação policlonal de Resposta contra antígenos próprios.
linfócitos;
Reação cruzada;
Defeito na reg. de Th1 e
Th2; DOENÇAS AUTOIMUNES
Falha no Treg.
Falha no mecanismo + genes suscetíveis.
O gene vai determinar se a doença é sistêmica ou específica.
APC capta o antígeno, vai apresentar ao linfócito autorreativo. O autorreativo vai se ativar
e se proliferar e fazer lesão tecidual.
Estrógeno: regulam citocinas inflamatórias, produção de anticorpos, ativam céls do SI.

As mulheres são mais


suscetíveis a doenças
autoimunes.
Diversidade
imunológica
O loci das Ig e TCR podem sofrer
recombinação somática de
regiões hipervariáveis para
formar a diversidade de
repertório contra antígenos.
RECOMBINAÇÃO V(D)J:
O linfócito T e B precisam promover
recombinações somáticas de DNA de
alguns segmentos para formar um
repertório.
Fatores: sequência específica,
orientação da sequência e
distância da sequência.
RAG1 E RAG2: enzimas que atuam
no reconhecimento da sequência
a ser recombinada.
MHC (bônus)
reconhecimento e apresentação de um
grande número de antígenos Glicoproteínas celulares
especializadas.
Codificada por um grupo de
genes.
Altamente polimórfico:
combinação de variação
Apresenta e reconhece o
genética + recombinantes. antígeno. O antígeno fica exposto
MHC I: todas as células
Variância alélica. e ligado ao MHC. nucleadas.
HLA (MHC humano): 6
tipos (3 de cada MHC). HLA (MHC humano): 6 tipos, 3 MHC II: APCs.

Cromossomo 6: centro de para o MHC I e 3 para o MHC II.


armazenamento.
Reconhecimento do que é próprio,
sinalização entre linfócitos e
APCs.
Locus de MHC do tipo I e II.
Cromossomo 6: centro de
armazenamento de MHC.
Codominante: 50% mãe, 50% pai.
Citocinas (importantes)
Indução da
inflamação,
IL-1 IL-10 Anti-inflamatória
liberação de IL-6
e TNF-alfa

Proliferação de Produção de IFN-gama, ação antiviral e


IL-2 linfócitos, IL-12 anti-neoplásica, diferenciação de Th0
ativação destes em Th1, ativa linfócitos T e NK

Anti-
inflamatória e
citocina
alérgica
(estímulo à
Alérgica, similar à IL-4, diferenciação
IL-4 produção de IL-13
de Th0 em Th2
IgE), bloqueio de
IL-1, IL-6, TNF-
alfa,
diferenciação de
Th0 em Th2

Alérgica
(produção e
Relacionada com a maturação,
ativação de
IL-5 IL-7 crescimento do linfócito B e ativação de
eosinófilos),
T
maturação de
céls B

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