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Utilizado como ferramenta diagnóstica: o anticorpo Barreiras epiteliais à além de ser uma barreira
é usado como ferramenta diagnostica porque ele mecânica, também pode produzir substancias
tem especificidade, e é mais fácil de conseguir o que podem trabalhar na defesa do organismo,
anticorpo, pois ele está na corrente sanguínea. combatendo os microrganismos.
o Sorologia à utilizado para infecções mais
tardias, pois vai ter produzido os anticorpos. Complemento à conjunto de varias proteínas
o PCR à utilizado em infecções recentes, inativas que na presença de MO se ativam em
observa a presença do microrganismo, cascata, formando poros nesse organismo
observa-se o DNA. através da lise osmótica.
o Abordagem terapêutica à especificidade causando a
à acopla-se ao anticorpo quimioterápicos
que contribuem para a eliminação de forma Imunidade adquirida:
mais efetiva e com menos efeito colateral, o Imunidade humoral à linfócitos B à
imunoterapia; produzindo anticorpos
o Imunidade celular à linfócitos T CD4
(CEO, vai orquestrar a resposta
Janela imunológica à tempo que o organismo tem
imunológica) e TCD8 (destruir a célula
para produzir os anticorpos contra o organismo
infectada)
invasor.
Imunidade inata
Imunidade inata e adquirida o Primeira linha de defesa contra
microrganismos;
o Reconhecimento de estruturas
compartilhadas por vários microrganismos
(Exemplo: LPS (lipopolissacarídeo) –
bactéria gram negativa). As células humanas
não apresentam LPS, e assim, nossas
células de defesa conseguem distinguir o
Os mecanismos de defesa do hospedeiro são que é nossas células e o que é estranho.
constituídos pela imunidade inata, responsável pela o Reconhecem antígenos de microrganismo
proteção inicial contra as infecções, e pela de forma não especifica.
imunidade adquirida, que se desenvolve mais o Componentes: barreira epitelial, fagócitos
lentamente e é responsável pela defesa mais tardia (neutrófilos, monócitos/ macrófagos), células
e mais eficaz contra as infecções. NK, sistema do complemento.
o INATA à nossa primeira linha de defesa o Apresentam receptores que reconhecem
contra a infecção; macrófago presente no antígenos que estão na superfície do MO.
tecido conjuntivo (célula de langerhans) e Eles são receptores extremamente
todos os outros leucócitos. Sempre vai atuar conservados (pois o LPS não costuma
primeiramente, porque ela não tem mudar, é essencial pra bactéria).
especificidade. São receptores conservados na linha
evolutiva
o ADQUIRIDA à demora mais tempo para
acontecer; é mais eficaz, pois é mais Imunidade adquirida
especifica. Monta células de memoria. o Mediada pelos linfócitos e seus produtos,
Potencializa as respostas da imunidade inata. como os anticorpos
Iniciada quando o linfócito B e T apresentam o Os linfócitos expressam receptores que
os antígenos. reconhecem especificamente diversas
Eosinófilo à seu granulo é básico e tem afinidade IMUNIDADE INATA à não tem especificidade;
por corante ácido à relacionado com respostas a responde da mesma forma a sucessivas
alergias (resposta alérgica) e a respostas contra infecções (não tem memória), necessita fazer
elmintos (parasitoses) distinção entre próprio e não próprio. As células
possuem receptores que vão reconhecer no
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nosso corpo, células que precisam ser fagocitadas, Expressam receptores que reconhecem
e receptores que reconhecem microrganismos. especificamente uma substancia específica
• É inespecífica; produzida pelos microrganismos, assim como
• Primeira linha de defesa; moléculas não infecciosas.
• Feita pela maioria dos leucócitos; Memória à resposta mais vigorosa em uma
• Não tem memória à atua da mesma segunda exposição ao mesmo patógeno.
forma a sucessivas infecções;
• Deve fazer a distinção entre o que é Pode reconhecer antígenos que não são
próprio e o que é não-próprio. provenientes de microrganismos.
• Apenas reconhecem antígenos
provenientes de microrganismos.
Imunidade adquirida
Linfócitos T e B e seus produtos, como
anticorpos;
| Lívia Nascimento – FAMED XVI/2
A imunidade adquirida é dividida em humoral e de anticorpo ou linfócitos de um individuo
celular: imunizado ativamente – imunidade passiva.
• Imunidade humoral à humor = liquido.
Feito pelos linfócitos B com a produção IMUNIDADE ATIVA: Entro em contato com o
de anticorpos. à Bloqueia a infecção. O MO ou a partir de uma vacina à meus linfócitos
anticorpo vai se ligar no MO do lado de vão montar uma resposta ativamente, gerando
fora da célula (extracelular), bloqueia memoria imunológica. Logo, essa imunização vai
proteínas impedindo a interação da me trazer uma proteção duradoura.
proteína do MO com a célula.
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T-CD4 à ele é ativado quando uma célula
apresentadora de antígeno expressa na sua
superfície MHC-2. (Molécula na superfície da
célula apresentadora que tem o papel de
apresentar o antígeno para os linfócitos T).
• O macrófago, por exemplo, fagocita o MO, Célula NK à parece com o CD8 à eliminar a
digere esse MO e vai expressar na sua célula infectada. Está na imunidade inata, ou seja,
membrana, através do MHC-2, uma parte não precisa de um antígeno para ativá-la, ela já
importante desse antígeno, que vai está pronta.
permitir que o linfócito o reconheça.
O T-CD4 ajuda as células do sistema a eliminar o
microrganismo através da emissão de sinais, Origem e amadurecimento dos linfócitos
CITOCINAS, que vão potencializar a capacidade
das células do SI.
• Macrófago, célula dendrítica e linfócito B
à apresentam MHC de classe 2.
O timo
TIMO à amadurecimento de células T
Apresenta região cortical e região medular ÓRGAOS LINFOIDES PERIFERICOS
Cheio de linfócitos T passando pelo processo de Incluem linfonodos, baço e os sistemas
amadurecimento, processo de tolerância imunológicos das mucosas e cutâneo (MALT –
imunológica. (Verificar se o receptor da célula T tecido linfoide associado à mucosa)..
LINFONODOS
BAÇO
Apresenta dois papeis: funciona como órgão
hemocaterético de destruição das hemácias e
órgão linfoide.
• Polpa vermelha à hemocaterese.
• Polpa branca à leucócitos, importante
para defesa na corrente sanguínea.
Presentes em regiões mais expostas ao meio
Bainha linfocitária periarteriolar à linfócito T
externo. Funcionam de modo semelhante aos
Projeção de nódulo mais externamente à linfonodos.
linfócito B Linfócito B predomina, pois dos principais
mecanismos de combater é através de anticorpos,
pois eles conseguem neutralizar o microrganismo,
pois não há muita inflamação.
Migração e recirculação
Os linfócitos presentes nos órgãos linfoides vão
circulando
ETAPAS:
1. Marginação
2. Rolamento
3. Adesão
4. Diapedese
5. Quimiotaxia
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Barreira epitelial à fornece uma proteção física
e química aos microrganismos.
MONÓCITO// MACRÓFAGO
• Menos abundantes no sangue que os
neutrófilos;
• Também ingerem MO no sangue e nos
tecidos;
• Sobrevivem longos períodos
• Nos tecidos, se diferenciam em
macrófagos
• Células apresentadora de antígeno à
consegue garantir uma apresentação
eficiente. Eventos vasculares à atuação da histamina –
vasodilatação – e aumento da permeabilidade
• Toda APC à tem um segundo sinal.
vascular, gerando edema.
Diminui a interação entre as células endoteliais à
permite extravasamento mais fácil das células.
Sinais: fazem com que haja expressão das
selectinas (leucócitos interagindo com as células
endoteliais) à carboidratos dos leucócitos agem
com as selectinas do endotélio e vice e versa.
Interação fraca, há rolamento na superfície do
vaso.
O endotélio, sob atuação de quimiocina e sinais,
altera o padrão de expressão de receptores,
expressando as integrinas, fazendo com que haja
uma adesão mais forte. A célula se ancora na
• MLB,
• Surfactante pulmonar;
• PCR
Choque séptico: quando em que vamos ter uma Auxiliam na destruição do MO à opsonização
infecção generalizada na corrente sanguínea. (processo em que anticorpos ou fragmentos do
Hipotensão generalizada. complemento são fixados na superfície de
• Muito associada a bactérias gram- microrganismos que devem ser eliminados e os
negativas. recobrem, facilitando o reconhecimento e
posterior destruição pelas células responsáveis por
essas ações (os fagócitos, na maioria das vezes),
estimulando a cascata de complemento.
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AS PROTEÍNAS SÃO BEM MENORES QUE OS Assim, o complexo C1C4bC2a recruta outra
MO. proteína, chamada de C3. Ao se ligar o complexo,
ela é clivada em C3a (que vai ser descartada) e
C3b (que vai se manter no complexo).
O complexo C1C4b é chamado de convertase de Depois disso, o complexo recruta a proteína C5,
C2, pois vai converter C2 de uma forma inativa clivando-o em C5a (“descartado”) e C5b, que se
para uma forma ativa (ao fazer a clivagem). mantem na estrutura.
ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B
MO vai ter na sua superfície o C3b, que é muito
instável. Logo, ele vai se transformar em C3d, que
é uma forma inativa do C3b, para não ficar ativo
toda hora.
Esse MO pode cair no vaso linfático e ir para o
linfonodo, conde encontra linfócito B.
O linfócito B vai reconhecer esse MO pelo BCR
(receptor de célula b – reconhece o antígeno
especifico), e além disso, na superfície do MO tem
receptor para C3d.
O C3d funciona como um segundo sinal, e com Ademais, a célula dendrítica pode ir para o vaso
isso consigo ativar o linfócito B mais rápido, linfático e ir para o linfonodo. Lá ele tromba com o
produzindo IgM, que cai na corrente sanguínea linfócito T, para apresentar esse antígeno via MHC-
para se ligar ao MO 2.
INTEGRANDO
Resposta t-dependente
Resposta do linfócito B que precisa do T. Então a célula que vem do foco inflamatório se
direciona para o linfonodo.
Precisa acontecer um monte de eventos, inclusive 1. Região do córtex: linfócito B
recrutar o linfócito T na jogada. 2. Região do paracórtex: linfócito T
Temos macrófago no tecido conjuntivo, que O MO pode vir na corrente linfática e se ligar ao
reconhece o antígeno (PAMP), fagocita o MO e vai linfócito B.
para dentro do fagossomo. Além da fagocitose, vai
processar e apresentar esse MO via MHC-2 para A célula dendrítica vai para o linfonodo atrás do
um possível linfócito T que chegar naquela região. linfócito T, apresentando o antígeno através do
MHC-2. A célula dendrítica produz citocinas e
• O macrófago também produz citocinas, moléculas coestimuladoras.
como TNF-alfa e IL-1 → Tem ação
sistêmica, de ir pra corrente sanguínea,
alterar a temperatura corporal. Pode atuar
na parede do vaso e atuar na ativação do
mastócito, que libera histamina, que
juntamente com as outras citocinas, alteram
a permeabilidade vascular, permitindo a
entrada de proteínas do complemento.
• Essas citocinas alteram o padrão de
expressão de proteínas de adesão no
endotélio → favorece a diapedese.
• Células da imunidade inata, principalmente
neutrófilos, começam a migrar para o foco
inflamatório.
A célula dendrítica sai do foco inflamatório e se
direciona para o linfonodo.
O linfócito T faz expansão clonal, parte vira célula
de memória e parte vira célula efetora. Essas efetor
pode se dirigir para o foco inflamatório, mas parte
vai para a região cortical, pois o T é especifico para
o mesmo antígeno que o B. O linfócito B desloca
em direção ao T e vice-versa.
RESPOSTA T- DEPENDENTE
Presença de foco inflamatório.
Envolvimento tanto do linfócito B quanto linfócito T.
• Córtex do linfonodo: linfócitos B
• Paracórtex do linfonodo: linfócito T
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Vindo do foco inflamatório via vaso linfático advém • O linfócito B apresenta o B7 para ligar com
a célula dendrítica e o microrganismo. o CD28.
Essas três interações vão ativar uma enzima,
A DC apresenta o antígeno para o linfócito T, chamada a AID, que vai permitir a troca isotípica do
através do MHC-II. Ai o linfócito T vai ser ativado, linfócito B.
fazendo expansão clonal, lembrando que essas
células se diferenciam em Th1, Th2 ou Th17.
Resposta efetora
Dependendo da classe de anticorpo, teremos
respostas efetoras diferentes. A porção Fc recruta
componentes distintos do sistema imune.
IgE
É um monômero.
O eosinófilo apresenta receptor para IgE, bem
como basófilo e mastócito. Por isso que o IgE está
relacionado com resposta a helmintoses e resposta
alérgica.
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negligência. Isso vai permitir a apoptose desses Dizem que esse processo é aleatório, pode fazer
linfócitos. uma coisa uma outra. Se ele expressa o CD4, deixa
Outra possibilidade é a seleção negativa quando a de expressar o CD8, e vice-e-versa.
célula reconhece antígenos próprios com alta • Temos maior predisposição a produzir
afinidade. TCD4.
• Nessas duas opções, a célula morre por
apoptose. Porém, se ela reconhece o
antígeno com baixa afinidade, o linfócito
recebe sinais e não será ativada (interage
com o ambiente). Ela se mantém viva até
encontrar o antígeno especifico para ele.
linfonodo
Linfócito maduro, não encontrou com o antígeno.
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A célula Th2 vai virar célula efetora, fazendo a
Resposta th-2 expansão clonal e etc. Ela produz:
O cenário Th2 deve ser montado para quando
• IL-4, IL-13 → atua na mucosa do TGI, por
temos helmintoses e resposta alérgica.
exemplo, a aumentar a secreção de muco,
O macrófago não consegue fagocitar o helminto, aumentar o peristaltismo → aumentar a
mas é comum que os helmintos percam antígenos produção de barreiras.
no ambiente, então o macrófago e a CD
conseguem fagocitar esses antígenos.
Resposta t-cd8
Respostas de microrganismos intracelulares.
• Infeção viral
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Consiste em uma reação vascular, que também resposta T-dependente, no qual o linfócito Th2
envolve músculo liso (nos brônquios, por exemplo),
produz IL-4, estimulando o linfócito B a fazer troca
mediada por anticorpos IgE e por mastócitos. Em isotípica para IgE. Esse mecanismo demora um
geral é seguida por inflamação que ocorre em pouco a acontecer. Esse IgE cai na corrente
alguns indivíduso expostos a determinados sanguínea ate encontrar receptores nos
antígenos estranhos aos quais já tenham sido mastócitos
expostos. Em uma segunda exposição, temos uma resposta
exacerbada, porque os mastócitos estarão
Alérgenos: sensibilizados (IgE especifico pro alérgeno se liga
pela porção Fc em receptores específicos no
• Crustáceo
mastócito, aí essa célula fica “específico” para
• Veneno de inseto aquele alérgeno, então se liga com mais afinidade
• Fezes de ácaro em uma próxima exposição). o mastócito
• Medicamentos desgranula e dentro dos grânulos tem amina
• Pelo de animais vasoativas que podem atuar na musculatura lisa,
pode atuar em glândulas produtoras de muco,
Dependendo do local que essa resposta acontece, pode atuar em agregação plaquetária, ativar
gera síndrome clinicas distintas: sistema nervoso e ativar eosinófilos também.
• Rinite
• Eczema
• Urticárias
• Alergias alimentares → podendo gerar
edema de glote
• Asma brônquica
• Anafilaxia ou choque anafilático → quadro
de hipotensão que se dá pela vasodilatação
e aumento da permeabilidade vascular, isso
faz com que o volume de sangue no leito
capilar diminua proporcionalmente a área do
leito capilar, gerando o choque.
TRATAMENTO
EXEMPLO DE DOENÇAS DE
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV
TRATAMENTO
Limitar a resposta inflamatórias, mas como são
doenças autoimunes, normalmente, utiliza-se
corticoides. Temos o uso também de antagonistas
de citocinas.
Experimental: usar antagonistas contra receptores
de IL-2, que impedirá a expansão clonal.