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IMUNIDADE ADAPTATIVA

Essa imunidade se desenvolve a partir do 1º contato com o antígeno.

Dividida em:
Humoral - reconhecimento de antígenos mediada pelos linfócitos B.
Mediada pelos anticorpos tem ação extracelular
Celular. - mecanismo de defesa mediado pelos linfócitos T.
Principal atividade contra patógenos intracelular.

As principais células envolvidas na resposta imune adaptativa são linfócitos e esses


expressam uma grande quantidade de receptores antigênicos diversos, ou seja, para um
diferente antígeno um linfócito pode ter o receptor. Na mesma célula pode possuir um
receptor X para determinado antígeno A. E também possui um receptor Y para determinado
antígeno B.

São consideradas principais propriedades da resposta adaptativa

- Especificidade e diversidade.
Especificidade: o sistema imunológico reconhece os diversos antígenos e produz
uma resposta imunológica específica para cada um deles. Diversidade: o sistema
imune é capaz de reconhecer milhares de antígenos diferentes e produzir uma
resposta adequada para cada um deles. TCR - (reconhecimento específico de
antígeno) tem um receptor uma cadeia variável.
- Seleção clonal.

O princípio da Seleção Clonal (Castro, 2001b) descreve as características básicas


de uma resposta imunológica a um estímulo antigênico. Ele estabelece que apenas
as células que reconhecem o antígeno são selecionadas para proliferar. Clones de
linfócitos antígeno-específicos se desenvolvem antes e independentemente da
exposição ao antígeno. Um antígeno introduzido se liga (seleciona) às células do
clone antígeno-específico preexistente e às ativa. Como resultado, as células
específicas para o antígeno proliferam para gerar milhares de descendentes com a
mesma especificidade, um processo chamado expansão clonal. Em outras palavras,
existem muitos clones distintos de linfócitos e cada clone possui um único receptor
antigênico e, consequentemente, uma única especificidade antigênica, contribuindo
para um repertório total extremamente diverso. É a proliferação de linfócitos que
reconhecem uma determinada sequência de aminoácidos e serão responsáveis de
responder apenas a ela e, para cada sequência estranha de aminoácidos, haverá
uma expansão clonal específica. Haverá uma expansão dos linfócitos que tiveram
contato com antígeno.

- Memória.

A memória imunológica é responsável pela defesa do nosso organismo em longo


prazo. Quando somos expostos a um agente causador de uma doença,
desencadeamos uma resposta do nosso sistema imune. Durante essa ação, temos
a formação de células de memória, as quais podem sobreviver por vários anos.
Todos os linfócitos B que reconheceram algum antígeno, se ativam, multiplicam e
produzem milhões de células que secretam anticorpos, chamados plasmócitos. Uma
parte dos linfócitos B se transformam em células de memória. Proliferação e
transformação do linfócito B em plasmócito e células de memória.
As respostas a uma segunda exposição ou exposições subsequentes ao mesmo
antígeno, chamadas respostas imunes secundárias, são normalmente mais rápidas,
de maior magnitude e, com frequência, quantitativamente diferentes da primeira
resposta imune (ou primária) àquele antígeno
. Há duas razões pelas quais a resposta secundária é tipicamente mais forte do que
a resposta imune primária — as células de memória se acumulam e tornam-se mais
numerosas do que os linfócitos naive específicos para o antígeno existentes no
momento da exposição inicial ao antígeno. E células de memória reagem mais
rápida e vigorosamente ao desafio antigênico do que os linfócitos naive.
A memória permite que o sistema imune produza respostas aumentadas a
exposições persistentes ou recorrentes ao mesmo antígeno e, assim, combata
infecções por microrganismos prevalentes no meio ambiente e encontrados
repetidamente.

- Autolerância.

A autotolerância é a perda da capacidade do sistema imunológico do indivíduo de


distinguir o que é próprio (self) daquilo que não é próprio (non-self). Ou seja, o
sistema imunológico passa a não reconhecer células do próprio organismo como
células estranhas ou invasoras e passam a atacá-las.

Imunidade humoral
é mediada por anticorpos que são produzidos por plasmócitos e nesse caso os antígenos
ou patógenos estão dissolvidos no plasma são extracelulares. MHC 2

Linfócito B - Antígeno receptor (Lipídico ou açúcar) independente - expansão clonal -


células de memória - diferenciação em plasmócito - maioria IgM de fase aguda - Antígeno
(proteico) dependente - fagocitose - MHC 2 - CD4 - citocinas - ativa linfócito B - expansão
clonal - plasmócito - anticorpos - IgG de fase longa.
Imunidade celular
são microorganismo que não consegue sofrer deterioração pelos fagócitos e sobrevivem no
interior da célula ainda se replicando.
CD8 e CD4 - transdução de sinal pro núcleo.
Linfócito - CD4 - auxiliar; CD8 - citotóxico; Memória - 2º contato; Regulador - evitar resposta
exacerbada.

Células apresentadoras de antígenos


- MHC.
- linfócito B; DC’s; Macrófagos MHC de classe 2 (fagossomo).
- Células nucleadas MHC de classe 1 (proteassomo).
Imunidade ativa - apresentação de antígeno - específico - produção de anticorpos - gera
memória - fornece imunidade.
Imunidade passiva - soro com anticorpos prontos (tempo) - específicos - não tem memória -
fornece imunidade.

A imunidade ativa é conferida pela resposta do hospedeiro a um microrganismo ou antígeno


microbiano, enquanto a imunidade passiva é conferida pela transferência adotiva de
anticorpos ou de linfócitos T específicos para o microrganismo. Ambas as formas de
imunidade conferem resistência à infecção e são específicas para antígenos microbianos,
mas somente as respostas imunes ativas geram memória imunológica. A transferência
terapêutica passiva de anticorpos, mas não de linfócitos, é realizada rotineiramente e
também ocorre durante a gravidez (da mãe para o feto).
Os linfócitos que nunca responderam ao antígeno são chamados naive. A ativação desses
linfócitos pelo antígeno leva à proliferação dessas células, resultando em um aumento no
número de clones antígeno-específicos, denominado expansão clonal. A célula ideal para
ativar esse linfócito é a dendrítica.
Esse processo é seguido pela diferenciação dos linfócitos ativados em células capazes de
eliminar o antígeno, as quais são chamadas células efetoras porque medeiam o efeito final
da resposta imune, e em células de memória, que sobrevivem por longos períodos e
montam fortes respostas após encontros repetidos com o antígeno.

funções das citocinas que discutiremos ao longo deste livro, estão a promoção de
crescimento e diferenciação das células imunes, ativação das funções efetoras de linfócitos
e fagócitos, e estimulação de movimento direcionado das células imunes a partir do sangue
para os tecidos e dentro dos tecidos.Um grande subgrupo de citocinas estruturalmente
relacionadas que regulam a migração e o movimento celular são conhecidas como
quimiocinas. A resposta das células B aos antígenos protéicos requer sinais de ativação
(auxílio) das células T CD4 + (esta é a razão histórica pela qual chamamos essas células T
de células auxiliares).

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