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Slide 1 ao 7 - Larissa

Slide 8 ao 11 - Ana Paula


Slide 12 ao 15 - Ana Clara
Slide 16 ao 18 - Isabella
Slide 19 ao 22 - Maria Eduarda
Slide 23 ao 27 - Maria Fernanda

Roteiro de Seminário:

Slide 1 - Boa tarde, o nosso grupo é ……,

Slide 2, 3 e 4 - Leitura do caso.

Slide 6 - A primeira questão pede para mudarmos as frases e palavras grifadas no caso
clínico pelos termos técnicos corretos.
O primeiro seria “a comida fica parada no meio do peito” que deveria ser disfagia esofágica.
"Queimação atrás do peito” seria pirose.
“volta um líquido com gosto estranho pela boca” seria a regurgitação.
E o “está se sentindo fraco" que seria a astenia.

Slide 7 - Falar sobre o que percebemos que esta faltando na anamnese

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Ler a pergunta.
O assunto seria abordado durante a abordagem das histórias patologias pregressas.
O paciente poderia apresentar sintomas relacionados a sequelas como por exemplo:
● Problemas de memória;
● Perda de concentração;
● Alterações visuais;
● Problemas na fala;
● Alteração na musculatura;
● Perda de equilíbrio

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● "Eu tive um derrame há um tempo atrás, lembro que precisei ficar uns dias no
hospital e lá tinha um moço que me ajudava a andar e uma mocinha que me ajudou
a falar direito, porque eu fiquei falando esquisito."
● "Não tô conseguindo nem carregar os sacos de ração mais, acho que tô ficando
velho, até dirigir o trator tá difícil, o braço não aguenta o volante duro."
● "Reparei que depois do derrame, eu tô desequilibrando muito, to caindo atoa"
● "Nem minha biblía to lendo mais, as letras tão misturando tudo"

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A terceira questão é “caso o paciente tivesse linfonodomegalia, sugerindo câncer de
esôfago, como o paciente iria descrever o caso ao médico?”

A linfonodomegalia é o aumento dos gânglios linfáticos e geralmente acontece quando


o corpo tenta combater alguma infecção ou inflamação e podem estar associados a
neoplasias ou infecções bacterianas e virais.
Quando indicativo de neoplasias são comuns sintomas como febre, sudorese noturna,
hiporexia e perda de peso.

Sintomas comuns em câncer de esofago são disfagia, regurgitação, Disfagia/Odinofagia;


Regurgitação; Eructação; Náusea; Vômito; azia. dispepsia; rouquidão; tosse; hiporexia e
perda de peso.

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O paciente poderia relatar esses sintomas ao médico da seguinte forma:


● “Eu não tô conseguindo comer, parece que tem um bolo na minha garganta.”
● “Eu tô sentindo muito frio a noite e acordo todo suado.”
● “Eu também estou com uma íngua no pescoço, apareceu já tem um tempo e não
dói.”
● "Eu acho que emagreci porque tô comendo menos."

Outros pontos que ajudariam na identificação e diagnóstico seria questionar sobre o uso de
cigarro, álcool e outras drogas.

Ao exame físico o médico notaria um inchaço de mais de 2 cm com superfície irregular na


pele, sem dor a palpação.

Slide 12 e 13
Falar sobre as hipóteses diagnósticas

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Ler a pergunta

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O exame de Machado Guerreiro foi o primeiro teste utilizado para a detecção da infecção
pelo T. cruzi, feito em 1913 por Guerreiro e Machado e essa foi a primeira descrição de
pesquisa de anticorpos.

Por mais de 50 anos ele foi o único teste sorológico disponível, entretanto, devido a sua
complexidade técnica, a necessidade de vários reagentes que demandam de padronização
diária e o elevado tempo de reação o seu uso foi abandonado em 1995.

Na atualidade ele apresenta apenas valor histórico, tendo em vista a existência de testes
mais simples e precisos.

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O teste de hemaglutinação indireta é uma reação simples, mais rápida e sensível do que o
teste de machado guerreiro, além de apresentar baixo custo e mais nitidez dos resultados.
Sendo utilizado cotidianamente.

SLide 17

Esse teste é feito através da aglutinação de hemácias de carneiro sensibilizadas com o


antígeno T. cruzi.

Etapa 1 - Adiciona-se a amostra que contém os anticorpos anticorpos anti-T. cruzi.

Etapa 2 - São adicionadas as hemácias sensibilizadas com o antígeno.

Etapa 3 - É visualizada a aglutinação das hemácias, devido a reação antígeno-anticorpo.

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O teste de Elisa é um teste imunoenzimático que se baseia na interação antígeno-anticorpo.

Etapa 1 - Os antígenos são adsorvidos à fase sólida

Etapa 2 - É adicionada a amostra que, sendo reagente, contém anticorpos específicos que
se ligam a fase sólida.

Etapa 3 - É adicionado um conjugado composto de uma enzima ligada a um anticorpo e


ocorre a interação do conjugado com o anticorpo.

Etapa 4 - Adiciona-se o substrato e cromógeno, que é uma substância que revela a ação de
uma enzima sobre o substrato por meio da mudança de cor.

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O teste de Imunofluorescência indireta, ou IFI é feito através da interação das formas


epimastigotas do T. cruzi com os anticorpos contra este parasito.

Etapa 1 - o parasito é fixado à lâmina de vidro

Etapa 2 - adiciona-se a amostra diluída que contém os anticorpos

Etapa 3 - adiciona-se o conjugado que servirá como revelador da reação


antígeno-anticorpo.

Etapa 4 - Ocorre a interação que é evidenciada por meio da fluorescência do parasito.

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O teste de Western Blotting tem como principal função detectar e quantificar proteínas
presentes no componente biológico de estudo.
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Ao analisar os testes propostos na questão temo as seguintes conclusões:

O teste de machado e guerreiro tem um grande valor histórico apesar de não ser mais
utilizado, já que tem baixa sensibilidade (69%), baixa especificidade e alta complexidade.

Os métodos de hemaglutinação e imunofluorescência tem sensibilidade de quase 100%.

Devido a existência de falso-positivos é recomendado que sejam realizados pelo menos


dois testes para confirmação da positividade sorológica.

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A hemaglutinação é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade,


entretanto, tem especificidade inferior à imunofluorescência e ao ELISA.

A imunofluorescência indireta IgG é um exame sensível no diagnóstico da doença de


Chagas.

A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam
menor reprodutibilidade que o ELISA.

O ELISA utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98% a 100%),
maior especificidade (93% a 100%) e leitura mais objetiva.

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Ler a questão

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O Valor Preditivo Positivo e Negativo depende da sensibilidade e especificidade do teste e


da prevalência da doença na população que está sendo testada, sendo uma medida de
maior utilidade clínica.

Valor preditivo positivo (VPP):


É a proporção de verdadeiros positivos entre todos os indivíduos com teste positivo.
● Quanto maior a prevalência da doença na região onde o teste será realizado, maior
será o VPP.

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O Vale do Jequitinhonha está localizado na porção nordeste do estado de Minas Gerais e


representa uma das regiões mais pobres no Brasil, tendo sido, no século XX, uma das
áreas com maior incidência da doença de Chagas.
Hoje, nessa região há uma grande prevalência para a doença de Chagas.
Com isso podemos concluir que devido a alta prevalência da doença na região onde onde o
paciente reside, o VPP do teste de imunofluorescência indireta será elevado.

Caso Clínico
Dados da identificação: Cor: Branca
Godofredo Antunes Costa, 52 anos. Estado civil: Casado
DN: 12/09/1970 Naturalidade: Bocaiuva-MG
Sexo: Masculino Profissão: Agricultor
Gênero: Masculino

MC: “Doutor, estou com revirago na barriga e no peito”

HMA: Paciente informa uma certa dificuldade para engolir há cerca de 2 anos, sendo que
quando come parece que a comida fica parada no meio do peito. Relata que essa
dificuldade era inicialmente para alimentos líquidos e que vem progredindo para alimentos
sólidos e que com o passar dos anos só está piorando e começou a sentir sensação de
plenitude gástrica (“empachada”), sente uma queimação atrás do peito e quando deita
(em decúbito dorsal), parece que volta um líquido com gosto estranho pela boca, pois
acorda como travesseiro sujo. Acredita que está emagrecendo, pois precisou de fazer um
novo furo no cinto. Está se sentindo fraco, o que impede de trabalhar na lavoura como
antigamente.

HPP: Paciente diabtético em uso de metformina (após o almoço) e de 2 doses de insulina


diariamente, HAS (hipertensão arterial sistêmica). Relata ter realizado uma cirurgia de
apendicectomia há 40 anos. Nega alergias, transfusões sanguíneas e internações prévias.
Além disso, o paciente informa com certa dificuldade possuir cartão de vacina completo e
ter tido varíola na infância.

HF: Pais já falecidos, não sabe a causa da mãe, mas pai tinha o coração grande. Tem 8
irmãos que sabem que uns têm diabetes e outros não. Possui 3 filhos hígidos.

HPS: Paciente relata ter nascido e mora em bocaiúva, em uma casa de alvenaria, que
possuía água canalizada, mas sem esgoto.
Afirma que no trabalho não usa equipamentos de segurança (como máscaras, luvas e
chapéu). Alimentação diversificada, rica em açúcar, carboidratos e gordura - “gosta de
comer comida gordurosa;’, e doce de leite (2 colheres ao dia). Acorda por volta das 5 horas
da manhã, toma o café da manhã, sem açúcar e pão sem miolo. Faz um lanche por às 9
horas, almoço por volta das 11h, mas com este quadro não está mais conseguindo manter
esta rotina alimentar. O hábito intestinal mudou muito neste período, indo apenas 2 vezes
por semana defecar e sendo as fezes ressecadas, mas sem alteração da cor ou de
sangramento.
Durante o exame físico, o médico comprovou que o paciente estava bem emagrecido, com
IMC de 16kg/M². Sem alterações neurológicas ao exame, além disso, durante o exame
físico pesquisou a presença de linfonodomegalia, o que poderia sugerir câncer do TGI,
também um diagnóstico diferencial.

QUESTÕES DE APRENDIZAGEM
1. Troque as palavras grifadas no caso clínico por termos médicos.
“a comida fica parada no meio do peito” - Disfagia esofágica
“queimação atrás do peito” - Angina
“volta um líquido com gosto estranho pela boca” - Regurgitação
“Está se sentindo fraco” - Astenia

2. Caso o paciente tivesse um passado de AVE, como o paciente iria descrever o caso
ao médico?

3. Caso o paciente tivesse linfonodomegalia, sugerindo câncer de esôfago, como o


paciente iria descrever o caso ao médico?

A princípio o paciente apresentaria sintomas de dificuldade em engolir “Eu não estou


conseguindo comer, parece que tem um bolo na minha garganta.”
“Eu to sentindo muito a frio a noite e acordo todo suado”
“Eu também estou com uma íngua no pescoço, apareceu já tem um tempo e não dói”

O médico poderia fazer questionamentos sobre o uso de cigarro, consumo de álcool.

Ao exame físico o médico notaria um inchaço de mais de 2 cm com superfície irregular na


pele, sem dor a palpação.
náusea

Psicossocial Patológica

4. O preceptor solicitou os seguintes testes: teste de Machado e Guerreiro,


imunofluorescência indireta para doença de Chagas, hemaglutinação para
Trypanosoma Cruzi, ELISA IgG e IgM e Western Blotting. Disse que apesar de não
usar o teste de Machado e Guerreiro atualmente, gostaria que os alunos
estudassem o seu papel. Analisando a especificidade e sensibilidade de cada
exame, como você interpretaria o papel de cada exame a esse paciente?

5. O médico solicitou ao paciente o teste IFI (Imunofluorescência indireta) para detectar


a presença do protozoário Trypanossoma Cruzi. Sabendo que o resultado foi
positivo, comente a relação da prevalência da doença no vale do Jequitinhonha com
o valor preditivo positivo.
Valores preditivos positivos e negativos contêm informações sobre o poder do teste
(sensibilidade e especificidade) e da população a ser examinada (prevalência da
doença),sendo uma medida de maior utilidade clínica.

Valor preditivo positivo (VPP): é a proporção de verdadeiros positivos entre todos os


indivíduos com teste positivo. Expressa a probabilidade de um paciente com o teste positivo
ter a doença.

O valor preditivo depende de suas propriedades intrínsecas (sensibilidade e especificidade)


e da prevalência da doença na população que está sendo testada.
- Quanto maior a prevalência, maior o VPP e menor o VPN.

O teste de Imunofluorescência Indireta utilizado apresentará um VPP alto

TESTE DE HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA (HAI)

Explicação das etapas do teste:


Etapa 1: adiciona-se a amostra, que, sendo reagente, contém anticorpos anti-T. cruzi. O
suporte, em geral, é uma placa de microtitulação;
*Placa de microtitulação - produzida, geralmente, em poliestireno transparente com 96
cavidades ou em tiras (strips) de 8 ou 12 cavidades, com fundo em V ou em U.
Etapa 2: adiciona-se hemácias sensibilizadas com antígeno de T. cruzi;
Etapa 3: a reação antígeno-anticorpo é visualizada pela aglutinação das hemácias.

Explicação da leitura do teste:


A leitura é feita a olho nu, com a placa de microtitulação colocada contra a luz ou em um
espelho próprio.
Amostra reagente: hemácias distribuídas de maneira homogênea, em forma de tapete ou
manto, ocupando área maior do que 50% do fundo da placa.
Amostra não reagente: hemácia acumulada em formas de botão no fundo do poço.
Amostra indeterminada: qualquer padrão diferente dos anteriores.

O teste HAI pode ser qualitativo ou quantitativo.


- O teste de HAI qualitativo é utilizado para definir se uma amostra é reagente ou não
reagente. A amostra de soro para a realização da HAI qualitativa é diluída uma única vez.
- O teste de HAI quantitativo, ou para titulação, é utilizado para confirmar os resultados das
amostras reagentes ou indeterminadas no HAI qualitativo e para definir o título das
amostras reagentes. Para a titulação é feita a diluição seriada das amostras de soro.

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