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G
2ª Versão

GUIA
ALIMENTAR

U
Para portadores de

I
A Descubra de uma vez como
melhorar a sua qualidade de
vida com esclerose múltipla
através da alimentação sem
precisar fazer dietas

Beatriz Giannichi
restritivas
Licensed to Thamires Brito Silva - thamiresbrito149@gmail.com - 105.100.914-66 - HP11316778037702

@nutribiagiannichi
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Olá, muito prazer!

Primeiramente, gostaria de dizer obrigada por ter adquirido este e-book que fiz
com muito carinho para você. Antes de iniciarmos, quero que você me conheça e
entenda o porquê eu escolhi e considero esta área como um chamado de vida para
mim.
Meu nome é Beatriz Giannichi, sou nutricionista clínica e voltei meus
atendimentos especialmente para portadores de esclerose múltipla (EM). Sou
formada pelo Centro Universitário São Camilo, pós graduada em fitoterapia
funcional e atualmente, sou mestranda na Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP). Além disso, também atendo diariamente pacientes do Brasil e do
exterior on-line ou no meu consultório, que é localizado em São Paulo.
Assim como você, também sou portadora de EM e tive o meu primeiro surto aos
12 anos. Depois de um ano à base de muito corticoide e muitos surtos, os
médicos preferiram fechar o meu diagnóstico. Foi uma infância bem conturbada
com cerca de 4 a 5 internações por ano com paralisia de membros inferiores e
superiores, formigamento, fadiga, diminuição de sensibilidade, dificuldade de
realizar atividades rotineiras como tomar banho, escovar os dentes e etc.
Quando fiz 17 anos, já na graduação, comecei a aprofundar meus estudos na
influência da alimentação na progressão da doença e tudo o que encontrava na
literatura científica eu ia testando em mim. Consegui no período de 2 anos ter
apenas 1 surto superficial e percebi que era possível melhorar a minha qualidade
de vida e de outras pessoas através da alimentação.
Hoje, atendo pacientes com EM em todo o Brasil e também no exterior levando a
outras pessoas a possibilidade de conviver em harmonia com a EM através de
uma alimentação mais leve, equilibrada e muito prática.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre mim,


sobre minha trajetória e sobre o meu chamado de vida
em ajudar pessoas com esclerose múltipla, vamos ao
que interessa. Primeiro, vamos entender o que é a
esclerose múltipla e como a alimentação se relaciona
com a doença para depois entendermos mecanismos e
interações de nutrientes com a doença.

@nutribiagiannichi
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A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica de natureza inflamatória e


autoimune, na qual por fatores ainda desconhecidos pela ciência, ocorre uma
desregulação das células imunológicas de modo que estas atacam a bainha de
mielina e desencadeiam um processo inflamatório na região cerebral ou medular.
Isso é importante para você saber, pois a bainha de mielina é como se fosse uma
capa que protege os neurônios, sendo que estes são responsáveis pelo transporte
das mensagens entre todo o seu corpo e o cérebro, ou seja, se eles estiverem
desencapados irão aparecer os surtos ou sintomas da EM.

Bainha Saudável

Bainha Danificada
A EM inicialmente era dividida em dois tipos, entretanto com o passar dos anos e
com o avançar dos estudos foram surgindo várias derivações. Para simplificar e
trazer os tipos principais da EM vamos falar sobre os três tipos mais conhecidos:

Esse é o tipo mais comum da esclerose múltipla. Se caracteriza pela ocorrência


de surtos súbitos (surtos são definidos como sendo manifestações neurológicas
típicas da esclerose múltipla), que duram no mínimo 24 horas chegando a dias ou
semanas e, então, melhoram, ou seja, um período curto.

Esse tipo de esclerose múltipla acomete o paciente de modo a não apresentar


surtos, mas desenvolve sintomas e sequelas progressivamente por conta da
doença.

Já esse tipo é definido quando o paciente apresenta inicialmente surtos e


remissões e, após algum tempo, a doença se torna progressiva e o paciente piora
de forma bem mais lenta, sem que obrigatoriamente tenha novos surtos.

Desse modo, este ataque das células do sistema imune à bainha de mielina e aos
axônios, também levam a um processo inflamatório no qual com o decorrer dos
anos, pode agravar ainda mais a doença. Porém, é aqui que vou focar com você
neste e-book: a inflamação.

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Isso mesmo, alguns fatores como o fumo, o envenenamento por metais pesados,
as infecções virais, o excesso de peso na infância e adolescência, os baixos níveis
de vitamina D, o sedentarismo, o estresse, e a alimentação, podem influenciar o
desenvolvimento da EM no decorrer dos anos.
Por sinal, alguns estudos indicam que a alimentação e o estilo de vida da pessoa,
podem impactar de forma mais considerável na lentificação ou na progressão da
doença.
Essa informação se justifica pois sabe-se que quem foi obeso durante boa parte
da infância ou da adolescência, tem o dobro de chances de desenvolver EM ao
chegar na idade adulta.
As pesquisas apontam que a dieta ocidental, na qual tipicamente caracteriza-se
pelo elevado aporte calórico e consumo de carne vermelha, sódio, gordura
saturada e açúcar, afeta diretamente quem possui a EM.
Os alimentos que contém quantidade excessiva de algum desses constituintes,
contribuem para a ocorrência da inflamação de forma mais acentuada, na qual
como já comentei com você aqui no e-book, junto com a autoimunidade, é uma
forte causa para o desenvolvimento e o agravo da esclerose múltipla, conforme
você pode ver no esquema abaixo:

Inflamação e alteração da imunidade intestinal,


aumento da população de Lipopolissacarídeos
(LPS) e
disrupção da barreira intestinal
Alta concentração de bactérias predominantes na
dieta ocidental; baixa biodiversidade e concentração
de bactérias predominantes na dieta vegetariana

Gordura animal, carne vermelha, frituras,


refrigerantes e açúcares, excesso de sódio, álcool e
ultraprocessados, baixo consumo de fibras
alimentares e sedentarismo
Maior translocação de LPS, peptídeos, proteínas
células T ativiadas e bactérias intestinais na
circulação sistêmica

Aumento da permeabilidade da barreira intestinal,


levando a passagem de moléculas e células pro-
inflamatórias. Também, leva a ativação dos
Astrócitos e da Microglia, e danos aos Astrócitos e
a bainha de mielina

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Em contrapartida, a sua alimentação quando devidamente elaborada para atender


às suas necessidades, pode desempenhar um papel anti-inflamatório incrível. De
modo que, esta pode diminuir o grau da inflamação no seu organismo devido a
ação de componentes presentes em alguns alimentos diretamente no seu
metabolismo, ou através da mudança da composição das bactérias que habitam o
seu intestino.
Sim, se você está achando estranho eu falar de bactérias para você, saiba que
essa conversa pode ficar um pouco mais esquisita, pois vou te contar como e
porque essas bactérias são tão importantes para a EM. Não todas, claro, mas das
bactérias do bem, sim.
Sabe-se que a esclerose múltipla geralmente acomete adultos, sendo estes
preferencialmente mulheres, na faixa de 18 a 55 anos de idade e não apresenta
cura, AINDA. De acordo com o Ministério da Saúde (2018), sua taxa de
prevalência no Brasil é de aproximadamente 15 casos a cada 100.000
habitantes.
A ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla) estima que até o ano de
2019 cerca de 35 mil brasileiros tenham o diagnóstico de esclerose múltipla
confirmado e em uma escala mundial estima-se que haja cerca de 2,3 milhões de
pessoas com EM.
Tendo em vista a severidade e o número de casos frequente da doença, torna-se
cada vez mais necessário o desenvolvimento de estudos que tragam para nós
portadores da EM mais segurança e melhor compreensão de mecanismos
fisiológicos da doença.
Eu como paciente sei o quanto é importante termos um lugar seguro para
consultar dicas e estratégias que possibilitem a nossa convivência com a EM e
ainda como profissional da saúde sei o quanto é difícil encontrar referências
seguras e explicativas.

Foi exatamente pensando em tudo


isso que elaborei este material,
com todo o carinho e segurança
que nós merecemos.
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Não podemos falar sobre alimentação saudável na EM sem antes sabermos o que
é uma alimentação saudável. Ao contrário do que muitos pensam, se alimentar de
forma saudável vai muito além de fazer dieta ou comer salada e para entendermos
isso vou explicar um pouco sobre o que é uma alimentação saudável de verdade.
O termo alimentação saudável é bem complexo de ser explicado e
consequentemente compreendido, quer saber por que?

Bom, para termos uma alimentação saudável precisamos ter um equilíbrio no


consumo de micronutrientes e macronutrientes, ou seja, vitaminas e minerais
como sendo micronutriente e carboidrato, proteínas e gorduras como
macronutrientes.
Entretanto nós não consumimos nutrientes, nós consumimos alimentos que
contém esses nutrientes, por exemplo um pão francês não é uma bolinha de
carboidrato, ele possui outros nutrientes também.
E devemos levar em consideração que cada indivíduo possui uma preferência
alimentar, um costume, uma condição financeira e ainda temos que
compreender os locais e regiões onde esse indivíduo mora, por isso é tão
importante o acompanhamento com um profissional nutricionista que saberá
montar um plano alimentar individualizado que levará todos esses itens em
consideração.
De acordo com o guia alimentar para a população brasileira que veremos a
seguir, a alimentação é muito mais do que só a ingestão de nutrientes.

Ter uma alimentação saudável envolve o respeito


com o próprio alimento e com a natureza, o bem
estar, a forma de preparo desse alimento, a
capacidade individual de preparar pratos e elaborar
receitas, a geografia e ecologia local, entre outros
fatores.

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Lembre-se que você tem a autonomia de escolher os alimentos que irá consumir
daqui em diante, seja crítico com todas as informações absorvidas nesse material
ou em qualquer outros que você tenha acesso, pesquise, procure boas fontes de
informação e não acredite em qualquer coisa que te disserem com relação a
alimentação, esclerose múltipla ou qualquer outro tema.
Todas as informações presentes nesse material possuem referências que estão
descritas ao final da sua leitura, caso você não entenda algo, encontre a referência
e tente ler novamente.
Falaremos a seguir sobre alguns padrões alimentares que podem ser considerados
bons coadjuvantes no tratamento da esclerose múltipla. De antemão, lembre-se
caso você não tenha interesse em seguir quaisquer dicas que serão compartilhadas
aqui, não tem problema nenhum.
Agora caso você tenha interesse em seguir esse novo padrão alimentar, será um
prazer te ajudar a alcançar seus objetivos nutricionais e caso você já possua um
nutricionista, fique à vontade para propor mudanças na sua alimentação baseadas
nos conhecimentos adquiridos neste material e em suas pesquisas, sempre tendo
em vista que a conversa entre profissionais sempre deve ser encorajada.
Nunca tome uma atitude sem antes consultar seu médico, nutricionista, psicólogo,
fisioterapeuta e quaisquer outros profissionais envolvidos no seu processo de
tratamento.
Agora abordando sobre o guia alimentar para a população brasileira, que foi
desenvolvido em 2014 pelo ministério da saúde em parceria com a secretaria de
atenção básica à saúde e o departamento de atenção básica.

Guia Alimentar para a


população brasileira

O objetivo do guia é ser um instrumento de apoio e incentivo a práticas alimentares


saudáveis individualmente ou em coletividades, de modo a incentivar, apoiar,
proteger e promover a saúde e a segurança alimentar e nutricional da população
Os alimentos são divididos no guia alimentar em quatro grupos principais os in
natura e minimamente processados, os processados, os ultraprocessados e os
ingredientes culinários, aos quais falaremos a seguir, além de dividir os grupos
alimentares o guia também disponibiliza dez passos para uma alimentação adequada
e saudável.

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FLV

São aqueles obtidos diretamente da natureza, que não tenham


sofrido nenhuma alteração ao ser retirado da natureza (in natura), GRÃOS

ou que tenham sofrido uma pequena alteração como lavagem,


secagem, pasteurização, embalagem, resfriamento ou congelamento
(minimamente processado). Esses alimentos devem ser a base da
nossa alimentação, sendo eles: frutas, legumes e verduras (FLV), LEITE
raízes, tubérculos, grãos, leite, carnes, farinhas, chás, café,
leguminosas e peixes.

QUEIJOS

PÃES
São aqueles alimentos in natura e minimamente processados que
foram acrescidos de sal, açúcar, óleo ou vinagre para aumentar seu
tempo na prateleira, como por exemplo alimentos em conserva,
queijos, compotas, pães (feitos com farinha de trigo, levedura, água e
sal), peixes enlatados e carne seca. O consumo desses alimentos
LATADO
deve ser limitado, consumindo-os em pequenas quantidades.
EN

CARRÃO
MA

BUTIDOS
São aquelas formulações industriais, ou seja, são acrescidos de EM

tantos conservantes, corantes, estabilizantes, realçadores de sabor, e


que quase nem se encontra o alimento in natura na lista de
ingredientes. Alguns exemplos são os salgadinhos de pacote, bolachas
recheadas, sorvetes, balas, macarrão instantâneo, pratos prontos e
LACHAS
congelados, embutidos (salsicha, mortadela, salame, hambúrguer, BO
nuggets), entre outros.

ÓLEOS

Devem ser utilizados em pequenas quantidades para temperar, cozinhar


e compor preparações culinárias como óleos, gorduras, sal e açúcar.
CA
AÇÚ R Vejamos a seguir alguns exemplos práticos da divisão do grupo de
alimentos, de acordo com o guia alimentar para a população brasileira:

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Além dessa divisão dos alimentos, o guia alimentar para a população brasileira
também nos apresenta dez passos para uma alimentação adequada e saudável.
Caso você não tenha recursos e condições de ir a um nutricionista, esses passos
serão grandes aliados no seu processo de emagrecimento, melhora da qualidade
de vida e ainda te ajudarão a economizar ao final do mês:

1. Fazer de alimentos in natura e minimamente processados a base da


alimentação;
2. Utilizar óleo, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar
e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
3. Limitar o consumo de alimentos processados;
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados;
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre
que possível, em companhia;
6. Fazer compras em locais apropriados que oferecem variedades de alimentos
in natura ou minimamente processados;
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas
na hora;
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre
alimentação veiculadas em propagandas comerciais.

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Existe mais um item indispensável para você garantir uma alimentação saudável:

Nosso organismo precisa de água


para praticamente todas as
funções que ocorrem nele.

Essa necessidade se dá pois ajuda a manter-se concentrado, hidratado, preserva


as funções vitais entre muitas outras funções. Caso você tenha dificuldade de
beber água por se esquecer coloque um despertador no celular de hora em hora,
ou tenha sempre uma garrafinha ao seu lado de modo que sempre que você olhar
para ela você se lembre de beber.
Além disso, você pode misturar ingredientes a água e torná-la mais leve e
refrescante, fazendo a chamada água aromatizada, por exemplo coloque frutas,
hortelã, capim santo, gengibre, alecrim e o que você tiver na sua casa,
experimente novos sabores e combinações sempre que sentir vontade de
experimentar algo diferenciado.

É importante falarmos também sobre a qualidade do sono, se você é uma pessoa


que dorme mal, acorda muitas vezes a noite, demora muito para pegar no sono,
acorda cansado, indisposto e sente que o seu dia não rende em compensação a
noite mal dormida, você precisa procurar um auxílio médico e nutricional para
reverter esse quadro. Dormir mal não é normal, muito menos dormir mal toda
noite.
O sono está envolvido em muitos processos no nosso organismo mesmo estando
inconsciente seu corpo continua trabalhando e ditando como será seu dia
seguinte. Ele pode modular a fadiga, vontade de comer alimentos gordurosos e
açucarados, e sabemos que isso é extremamente prejudicial para a esclerose
múltipla.
Por último e não menos importante é necessário falar sobre os benefícios do
exercício físico como coadjuvantes do seu tratamento, é muito comum ouvir em
meu consultório frases como:

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Isso é perfeitamente normal, mas precisamos sair da nossa zona de conforto de


“Sou Esclerosado e Não Consigo” para “Sou Esclerosado e Vou Tentar”, pois
quando colocamos isso em prática, a atividade física passa a se tornar mais leve e
prazerosa.
Não estou falando para você fazer 6 dias por semana de musculação, estou
dizendo que você deve começar com atividades leves e prazerosas e que qualquer
atividade física feita por no mínimo 15 minutos por dia já é um primeiro passo
para a melhora da qualidade da sua vida. Pode ser uma caminhada, uma
hidroginástica, uma aula de dança, andar com o cachorro, pular corda, pode ser
qualquer coisa, desde que te dê prazer e te tire do zero a zero.
E agora que sabemos um pouco mais sobre uma alimentação saudável, podemos
falar sobre alimentação na EM. Vale lembrar que:

O que podemos fazer na nossa alimentação é diminuir ao máximo os alimentos


potencialmente inflamatórios e aumentar os alimentos potencialmente anti-
inflamatórios!

Quando eu falo sobre alimentos potencialmente inflamatórios,


preciso levar alguns fatores em consideração. Alguns alimentos já
possuem a comprovação científica de que o processo de digestão
destes alimentos é inflamatório a todos os organismos, entretanto
existem outros alimentos que mesmo sendo altamente nutritivos
podem ser inflamatórios em alguns organismos.
Atualmente existem diversos exames genéticos que auxiliam a
verificação e constatação de potencial inflamação individual. Como
estes exames possuem um custo elevado nem todos nós conseguimos
realizar, se esse for o seu caso fique tranquilo trarei neste material
alguns alimentos que ao serem evitados na alimentação já trarão
grandes mudanças ao seu quadro clínico.

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O principal grupo de alimentos altamente inflamatórios são os alimentos


ultraprocessados, estes alimentos possuem um teor elevado de sal, açúcares e
gorduras e por isso são tão perigosos. O consumo excessivo de sal, açúcar e
gordura são grandes responsáveis pelo desenvolvimento de diversas doenças,
principalmente as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como diabetes,
hipertensão arterial, vários tipos de cânceres, dislipidemias, entre outras
(MALTA, et al., 2018).
Com relação ao açúcar existem muitos estudos que apontam a ingestão de
açúcares como um grande fator de progressão de doenças neurológicas como a
esclerose múltipla e a neuromielite óptica. Enquanto dietas com baixo teor de
açúcares mostraram diminuição de surtos e novas lesões (REZAEIMANESH et
al., 2019).
Os carboidratos refinados com alta carga glicêmica também podem influenciar de
maneira negativa o nosso organismo, de modo a propiciar a inflamação. A carga
glicêmica pode ser definida como a quantidade de carboidrato ingerida,
multiplicada pela taxa na qual esse carboidrato entra na corrente sanguínea (ou
seja, o índice glicêmico).

Consumir de forma regular esse tipo de carboidrato de alta carga glicêmica tem
como resultado a hiperglicemia crônica, que, por meio de vários mecanismos,
aumenta a produção de radicais livres e citocinas pró-inflamatórias. Como um
mecanismo de defesa, o corpo irá tentar reduzir o aumento da glicose no sangue e
o pâncreas irá secretar cada vez mais insulina. (RICKER; HAAS, 2017).
Um outro alimento considerado altamente inflamatório é a carne, sobretudo a
carne vermelha (carne de boi e porco). O processo de digestão da carne vermelha
gera no nosso organismo um mecanismo pró-inflamatório e quando um indivíduo
que já possui uma doença inflamatória a consome o processo acaba sendo mais
acentuado e significativamente mais prejudicial, veremos de maneira mais
detalhada sobre esse tema no capítulo 2.5.

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Existem também dois tipos de alimentos muito falados e que deixam muitas
dúvidas sobre o real efeito pró-inflamatório nas dietas de portadores de esclerose
múltipla que é o glúten e a lactose. Como eu sempre digo, nenhum alimento
sozinho tem a capacidade de engordar, emagrecer, causar surtos ou curar a EM,
entretanto todos os estudos que realizam protocolos de exclusão de alimentos
que contenham o glúten e a lactose mostram uma melhora significativa com
relação a diminuição dos sintomas.
Entretanto, há também estudos que não apresentam nenhuma alteração do caso
clínico dos pacientes. Portanto o protocolo mais adequado para avaliar se no seu
caso é efetivo ou não a retirada do glúten e da lactose seria testar retirar esses
alimentos por no mínimo seis meses e aí sim realizar a avaliação individualmente
(THOMSEN et al., 2019).
Há também a possibilidade de inflamação crônica ser ocasionada pela ingestão
calórica excessiva, principalmente em indivíduos sedentários, o que irá resultar
em um aumento do tecido adiposo.

Gordura do tecido É um tecido metabólito ativo que contribui


as de ad
i diretamente à inflamação crônica através da
liberação de citocinas pró-inflamatório. Uma
po
lul

so.

série de alterações pró-inflamatórias acontecem


em resultado do excesso de tecido adiposo no
organismo, incluindo aumento de insulina,
resistência e ativação do sistema nervoso
simpático, dentre outros (RICKER; HAAS,
2017).

Existem muitos outros alimentos que podem estar relacionados ao aparecimento


de surtos e sintomas da EM e para realizar o protocolo de exclusão é necessário
que você procure um profissional nutricionista que avalie toda a sua alimentação.
Volto a dizer que só é possível afirmar que o seu organismo possui quaisquer
tipos de alergias, intolerâncias e que ao digerir determinados alimentos gera um
processo inflamatório quando realizamos os testes de intolerância alimentar,
alergia, testes genéticos e também testes de tolerabilidade.

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Durante as minhas consultas, eu realizo um mapeamento metabólico e a partir


das queixas mais comuns de cada paciente consigo avaliar quais vitaminas,
minerais ou nutrientes estão em excesso ou então quais estão deficientes.
Isso é importante pois muitos dos sintomas da EM também podem aparecer
quando alguma vitamina ou mineral não é consumido adequadamente. Por isso
sempre falo, nem sempre você precisará excluir, restringir, suplementar, comer
mais ou menos só por causa da EM, antes disso, ao realizar um acompanhamento
nutricional será muito válido para te ajudar a economizar com medicamentos,
vitaminas, minerais ou até com internações.
E para finalizar este capítulo, deixo dicas de leituras que podem te ajudar a
compreender melhor as fontes e estudos que correlacionam alguns alimentos e a
piora e progressão da esclerose múltipla. As mesmas estão no capítulo de
"referências bibliográficas" deste material.

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Para começarmos vou te contar que a alimentação não gira em torno somente das
calorias e dos macronutrientes (carboidrato, proteína e gordura) de forma
isolada. A qualidade do que você come, a quantidade, o horário e a composição do
que está no seu prato, são fatores que influenciam diretamente tanto no seu
metabolismo, como na composição das bactérias que habitam o seu intestino.
Por falar nelas, vou te contar um pouco mais do que você não deve deixar de fazer
para cuidar bem das suas bactérias. Isso mesmo, você não leu errado. Se você
tem esclerose múltipla e deseja que os sintomas diminuam para você ter uma
melhor qualidade de vida, é muito importante que você não negligencie as suas
bactérias do bem.

Para a gente conseguir falar sobre a influência da saúde intestinal na EM, é preciso
compreender primeiro o que é a microbiota intestinal. O intestino e a microbiota
"convivem", mas são termos distintos.
O intestino é o órgão, já a microbiota intestinal é, por definição, o conjunto de
microrganismos que povoam o trato gastrointestinal (TGI) humano e que, em
condições normais, não nos causam doenças. E esses micro-organismos não estão ali
à toa. Sabe-se que eles ajudam na digestão de alguns alimentos, produzem vitaminas
e protegem o TGI contra colonização de agentes agressores.
Para você ter uma ideia do quanto esse sistema é grande, estima-se que um adulto
tenha cerca de 1 a 2 Kg de microbiota em seu corpo e as funções exercidas são
tantas que ela pode ser quase considerada um órgão vital. Além disso, para que esta
microbiota seja considerada saudável, é necessário que haja um equilíbrio entre a
quantidade de bactérias boas sobre as ruins (não é que não possa ter bactérias
ruins, muito pelo contrário, é necessário ter as ruins, mas elas precisam estar em
quantidades específicas para que não ocorra nada de ruim ao hospedeiro, ou seja, a
nós humanos).
A nossa microbiota é adquirida no momento do nascimento e modificada ao longo dos
anos. Por isso é tão importante o nascimento por via natural e somente em casos
especiais há a indicação da cesária, pois é no momento em que as vias aéreas do
bebe entram em contato com a microbiota vaginal da mãe que ele aspira essas
bactérias e começa a colonização saudável na sua barriguinha. Enquanto crianças
nascidas por cesárea acabam não tendo esse primeiro contato e sua microbiota fica
prejudicada.

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Precisamos sempre manter uma quantidade adequada de ambas, pois são essas
bactérias que controlam a entrada de vírus e outros microrganismos para o nosso
corpo.
Quando temos um aumento de bactérias ruins sobre as boas, chamamos de
disbiose que é, ao contrário da microbiota saudável, caracterizada por ser a
modificação que pode nos causar prejuízos a saúde, ou seja, é a mudança tanto
em tipos, quanto em quantidade de bactérias prejudiciais no intestino. E esse
desajuste trará diversos prejuízos à saúde da pessoa que tenha essa microbiota
em disbiose.

Partindo desse ponto, é possível entender que quanto mais


saudável for a microbiota intestinal de um portador de
esclerose múltipla, menor será a inflamação e
consequentemente menos surtos e sintomas ele
desenvolverá.

Exemplo de parede
intestinal em disbiose

Exemplo de parede
intestinal saudável

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A chamada dieta ocidental, caracterizada pelo elevado consumo de alimentos


ultraprocessados com alto teor de gorduras saturadas, sódio, açúcar e
alimentos de origem animal, faz de imediato com que quem sofra mais devido ao
consumo desses alimentos nem seja você, mas sim as suas bactérias do bem
que habitam o seu intestino. Mas sabe como você pode reverter essa situação?
Aqui está a grande sacada:

Quando você come, ocorre a digestão do alimento. Nesse processo, os nutrientes


são quebrados para serem absorvidos e, enquanto isso, as bactérias que estão no
intestino também se aproveitam do alimento para suprir as necessidades delas.
Quando você se alimenta com excesso de gorduras saturadas, açúcares, sódio e
alimentos gordurosos de origem animal, as bactérias patogênicas que são as que
podem contribuir para a causa de algumas doenças, como a obesidade, a diabetes
mellitus tipo II e a EM, se alimentam e se proliferam no seu intestino.
Porém, diversos estudos apontam que uma alimentação plant-based, ou seja,
com base em frutas, legumes, verduras e oleaginosas, devido as fibras
alimentares, a substâncias presentes nesses alimentos chamadas de
fitoquímicos, e a redução do consumo energético, dos alimentos de origem animal
e dos ultraprocessados, pode ajudar e muito na proliferação das bactérias do
bem.
É importante que você conheça isso, porque com maior quantidade e diversidade
das bactérias benéficas disponíveis ao seu ambiente intestinal, as mesmas
competem com as bactérias patogênicas, diminuindo assim a população das
bactérias que nos causam doenças.
Também, as bactérias do bem quando se alimentam, geram metabólitos
conhecidos como ácidos graxos de cadeia curta, que servem de alimento para as
nossas células da barreira intestinal, fortalecendo-a ainda mais e dificultando a
passagem de moléculas nocivas a sua saúde.

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Em respeito a inflamação, há basicamente dois tipos de dietas: a dieta pró-


inflamatória ocidental, com elevado consumo energético, sódio, gorduras
saturadas, frituras, açúcares e ultraprocessados; e a dieta anti-inflamatória
plant-based, que é uma dieta hipocalórica ou normocalórica com predomínio de
alimentos de origem vegetal, como as frutas, os legumes, as verduras, cereais,
leguminosas, tubérculos e as oleaginosas.
Ou seja, devido ao seu perfil anti-inflamatório, este padrão alimentar pode
auxiliar na diminuição da progressão da EM e dos seus sintomas. Esse padrão
alimentar pode ter algumas variações, mas de modo geral é caracterizado pela
exclusão completa ou diminuição do consumo de alimentos de origem animal.

Dentre as possíveis distinções deste padrão alimentar


vegetariano, a dieta pode ser:

Ovovegetariano Lacto-vegetarianos

Ovo-lacto-vegetarianos Semi-vegetarianos
Consomem pequenas porções
de carnes e peixes em sua
dieta;

Veganos
Não consomem carnes e não utiliza nenhum produto
que advenha ou tenha sido testado em animais
(ORLICH et al., 2014).

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Agora faço uma ressalva para você: não estou fazendo nenhum
apelo para você seguir algum padrão alimentar específico.

Antes de pensar em qualquer tipo de suplementação ou quaisquer tipos de dietas,


primeiramente é necessário ajustar o seu plano alimentar com relação a quais
alimentos consumir e as quantidades de cada um deles.
Lembre-se que a sua prescrição dietética deve ser totalmente individualizada e
pensada por um nutricionista. O que estou te apresentando são o que os achados
na ciência vêm apresentando de mais confiável sobre a nutrição e o tratamento da
EM, ok?

Sobre isso, vou te falar um pouco de um estudo


super interessante. Yadav et al. (2016) recrutou
61 voluntários para a sua pesquisa, na qual
durante 1 ano, os voluntários foram divididos e
acompanhados pelos pesquisadores entre os que
consumiram uma dieta baseada em mais
alimentos de origem vegetal e os que mantiveram
a sua dieta onívora.

Como resultado depois de 1 ano de estudo, foi visto que os pacientes com EM
remitente-recorrente que aderiram ao padrão alimentar plant-based,
apresentaram menos fadiga muscular, menor Índice de Massa Corporal (IMC) e
melhora dos marcadores metabólicos associados à inflamação, como o perfil
lipídico.
Outro estudo conduzido por Riccio et al. (2016), avaliou o impacto de uma dieta
anti-inflamatória hipocalórica semi-vegetariana com baixa ingestão de alimentos
de origem animal em pacientes com EM remitente-recorrente e EM progressiva
primária.
No protocolo, que teve a duração de 7 meses, foi visto que os voluntários nos
quais aderiram ao plano semi-vegetariano tiveram uma redução de cerca de 55 %
nos níveis sanguíneos de mediadores da inflamação. Assim, os pesquisadores
indicaram esse padrão alimentar, pois pode funcionar como parte do tratamento
ao paciente com EM para reduzir a inflamação e melhorar a função física.

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Ademais, posso falar por experiência própria, que ao aderir a uma dieta “Pesco
vegetariana”, ou seja, consumo peixes e ovos, pude desfrutar de benefícios
inúmero como a diminuição da fadiga, mais disposição no meu dia, meu hábito
intestinal mudou da água para o vinho, já que eu ia ao banheiro de 2 a 3 vezes por
semana e passei a ir todos os dias confortavelmente, a qualidade do meu sono
mudou, enfim eu só tive benefícios.
Tive esses benefícios pois dentre outras razões, muitos dos alimentos que passei
a consumir são antioxidantes que atuam através da redução do estresse
oxidativo. Para deixar mais claro, o estresse oxidativo ocorre quando substâncias
nocivas estão relevantes no organismo a ponto de ultrapassar a capacidade de
defesa natural ao organismo, causando assim esse estresse e consequentemente,
a inflamação. Como você viu neste capítulo, as carnes promovem efeitos que
levam à inflamação tecidual de todo o organismo.
Com relação ao açúcar, existem muitos estudos que apontam a ingestão de
açúcares como um grande fator de progressão de doenças neurológicas como a
esclerose múltipla e a neuromielite óptica. Por outro lado, dietas com baixo teor
de açúcares mostraram diminuição de surtos e novas lesões.

Como a EM é uma doença inflamatória, quanto mais processos inflamatórios nós


conseguirmos evitar, melhor será para o retardo da progressão da doença. Não
estou afirmando que você precisa excluir 100% da carne da sua dieta, porque
cada caso deve ser minuciosamente avaliado e ponderado.

Dieta vegetariana Dieta ocidental


e vegana
Anti-inflamatória Pró-inflamatória
Fibras, vegetais, frutas, Gordura animal e trans, carne
peixes, legumes, probióticos, vermelha, refrigerantes,
vitaminas, ácido lipóico, açúcar, sódio
restrição calórica e exercício
físico

Microbiota Intestinal

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Microbiota Intestinal

Eubiose intestinal Disbiose intestinal


Promoção da saúde e Endotoxemia com
bem-estar diminuição da diversidade
da microbiota e menor
expressão dos receptores
de vitamina D

Você não precisa aderir ao vegetarianismo estrito, pois pode continuar


consumindo alimentos de origem animal.
Contudo, priorize fontes proteicas como as leguminosas e as ricas em ômega 3,
como por exemplo os peixes que ao contrário da carne vermelha, que terão um
potencial anti-inflamatório e conseguirão te ajudar a alcançar suas necessidades
proteicas diárias.
E para você saber quais alimentos e nutrientes podem desempenhar esse papel
antioxidante e compor a alimentação vegetariana...

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Como você viu no capítulo anterior, a alimentação vegetariana pode propiciar diversos
benefícios para melhorar a sua qualidade de vida com EM. De modo isolado, saiba que
isso acontece porque a grande maioria dos alimentos que compõem o padrão
alimentar vegetariano, são conhecidos como alimentos funcionais. E é sobre este
tema que eu quero conversar com você agora.
Esses alimentos ganharam espaço para proporcionar alguns benefícios interessantes
à saúde. No entanto, para serem considerados como alimentos que apresentam
propriedades funcionais, estes devem ter comprovação científica dessa alegação.
Alimentos funcionais são aqueles que além das funções nutricionais básicas, quando
consumidos junto a alimentação usual, produzem efeitos metabólicos e/ou
fisiológicos benéficos à saúde, superando os da nutrição básica.
Ou seja, são alimentos que ao serem ingeridos juntos com uma alimentação
equilibrada, auxiliam na promoção da saúde devido a que as substâncias químicas
presentes nesses alimentos, são encarregadas pelas propriedades funcionais dos
mesmos. Para fins didáticos, o nome dos componentes alimentares presentes nesses
alimentos e que desempenham essa função, são os compostos bioativos.
Como te contei, os alimentos funcionais desempenham a sua funcionalidade devido às
substâncias presentes nos mesmos. As mesmas são moléculas e microrganismos que
levam a algum benefício na saúde, e aqui no caso da EM, vou comentar com você mais
sobre as moléculas e microrganismos anti-inflamatórios que podem melhorar a sua
qualidade de vida com esclerose múltipla.
A maioria deles atua como antioxidante no seu organismo. De forma sucinta, um
composto antioxidante é aquele que atua através da redução do estresse oxidativo no
organismo. Parece que estou falando grego, né?
O seu corpo consegue naturalmente conter a inflamação e a deterioração das células
e organelas até certo ponto, por meio da atividade das enzimas que funcionam para
isso.

Porém, quando há um excesso na geração de moléculas


estressoras devido a doenças, estresse, tabagismo,
baixa qualidade do sono, dieta com muitos
ultraprocessados, etc. E esse estresse no seu corpo
supera a capacidade natural de defesa do seu organismo
e neste momento, ocorre o chamado estresse oxidativo,
no qual é responsável pela morte das suas células e
organelas e consequentemente, pela diminuição da
qualidade de vida.

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Para combater essa condição, existem três tipos diferentes de compostos que vou
explicar mais a partir de agora para você.
Primeiro, existem compostos que conseguimos facilmente adquiridos através da
alimentação, mas em alguns casos pode ser necessário realizar a suplementação.
Nessa classe, menciono para você os seguintes:

Outro grupo de compostos que merece destaque quando o assunto é a redução da


inflamação, são as substâncias naturais mas que são "estranhas" ao corpo. As
mesmas são metabolizadas mas não são produzidas ou estocadas por nós.
Nessa classe, os principais componentes são os polifenóis, nos quais podem ser
divididos em duas classes: flavonóides e não flavonóides.
Os polifenóis, além da sua ação anti-inflamatória, podem funcionar como anti-virais
e anti-angiogênicos.
Os representantes mais conhecidos dessa classe são a curcumina (cúrcuma), a
quercetina (cebola, alho e etc), as catequinas (Chocolate, chá verde e etc) e o
resveratrol (vinho em pequena quantidade).
Além disso, outro fator que pode te ajudar a reduzir a inflamação é a adequação do
consumo dos prebióticos e probióticos.

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A diferença principal entre eles é que estes são prebióticos e prebióticos são
nutrientes que servem de alimento para as bactérias que já habitam o seu
ambiente intestinal.
Em contrapartida, os probióticos são microrganismos vivos que, quando
administrados na dose correta, conferem benefícios à sua saúde. Ou seja, você
pode ter se assustado ao saber que eles desempenham o seu papel dentro de você
enquanto estão vivos, porém, fique tranquilo pois eles conferem ao menos um
benefício a sua saúde.

De modo sucinto, esses compostos atuam


principalmente por meio da restauração do equilíbrio
intestinal entre as bactérias do bem e as bactérias
causadoras de doenças. Por consequência, leva a
diminuição da inflamação e da gravidade de doenças e
sintomas associados.

Alguns exemplos de prebióticos são a inulina, a oligofrutose e os cereais e grãos


integrais. Já para mencionar os probióticos, cito Lactobacillus rhamnosus,
Lactococcus lactis, Bifidobacterium lactis e Clostridium butyricum.
Agora que você já sabe quais compostos são os responsáveis pela funcionalidade
dos alimentos e suplementos, vejamos em quais alimentos eles estão presentes
em maior quantidade.

Alguns estudos apontam que seu potencial anti-inflamatório pode ser verificado a
partir de sua capacidade de controle de alguns elementos relacionados à
inflamação, como as citocinas, o óxido nítrico e as prostaglandinas.
Também, possui propriedade antioxidante e antimicrobiana, bem como pode
diminuir os riscos relacionados à obesidade, ao diabetes, à síndrome metabólica e
às doenças neurológicas.
Essas propriedades estão relacionadas à presença de compostos fenólicos, além
de ácidos fenólicos e os flavonoides. Já sobre quantidade, ainda não foi
postulado um consenso ideal de uso do Alecrim.

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A beterraba é um tubérculo muito consumido pela população brasileira e seus


benefícios se devem à diversidade de nutrientes presentes nela, os quais
podemos citar vitamina A, zinco e antioxidantes, como os flavonoides.
A cor característica da beterraba se deve à presença de um composto chamado
betaína, que também exerce função protetora às enzimas e células do organismo,
sendo um poderoso antioxidante e com funções anti inflamatórias. Desse modo, o
consumo deste alimento é interessante para manter uma vida saudável.

Quem não gosta de chocolate, né? Mas vamos com calma. O cacau é um
poderoso antioxidante por ser altamente rico em flavonoides que pertencem a
ampla classe de fitoquímicos dos compostos fenólicos.
Um dos efeitos benéficos à saúde e bastante estudado, é que o consumo regular
desse fruto parece estar associado a redução das concentrações de LDL-c, o que
é extremamente benéfico para a saúde cardiovascular, além de benefícios para a
redução do estresse e melhora do sono.
Preste atenção que aqui destaco os efeitos do cacau, não do chocolate como um
todo, no qual quanto menor o teor de cacau, maior a concentração de açúcares e
outros componentes que podem prejudicar a saúde.
Os estudos apontam efeitos positivos da introdução do chocolate amargo (>60%
de cacau) em quantias que podem ser de 25g/dia do chocolate.

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Esses frutos possuem em sua composição lipídios, principalmente ácidos graxos


insaturados, além de proteínas, vitaminas, minerais, fibras e compostos
fenólicos, o que os caracteriza como alimentos funcionais.
As principais representantes dessa classe são as amêndoas, que destacam-se por
seu conteúdo de fibras, manganês, magnésio e fósforo;
As avelãs, que são ricas em gorduras monoinsaturadas e vitamina E; A castanha
de caju, repleta de cobre, magnésio e manganês;
A castanha do Brasil, considerada a melhor fonte de selênio nos alimentos;
As nozes, que são ricas em gorduras insaturadas; As macadâmias, que possuem
alto teor de gordura monoinsaturada;
E o pistache, que apresenta fibras solúveis e insolúveis, potássio, alfa-tocoferóis
e carotenóides.
Mas calma lá que aqui vou te deixar uma ressalva: a maioria das oleaginosas
possuem alta quantidade de calorias. Elas podem trazer benefícios a sua saúde e
a melhora da sua qualidade de vida com EM, mas em quantidade moderada.
Mais detalhadamente, as recomendações de consumo segundo a ciência indicam
o consumo máximo ao dia de 30-40g para garantir seus benefícios antioxidantes.
Porém, é importante ressaltar que o ideal é o consumo de uma mistura das fontes
de oleaginosas, a fim de associar os benefícios presentes em cada uma.

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Juro que eu poderia passar o dia aqui te explicando e citando vários alimentos
que também podem ter um papel funcional no seu organismo.
Porém, vou te contar que de modo geral, as frutas, os legumes, os cereais
integrais, a pimenta, as ervas medicinais, o vinho, o chá e o café, são outras
classes de alimentos que podem te trazer benefícios.
Por fim, como observação, é importante lembrar que nenhum alimento
reconhecido como funcional pode fazer referência ao seu tratamento, prevenção
ou cura de doenças. Eles atuam somente como um coadjuvante para melhorar a
sua qualidade de vida com EM, ajudando na diminuição da frequência de surtos,
por exemplo.

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Neste capítulo do guia, eu vou mostrar para você de forma resumida quais
alimentos, suplementos e chás são os nossos aliados diários na redução dos
sintomas e problemas relacionados a Esclerose.

Deixa eu te mostrar algumas soluções para esse sintoma:


Alimentos: café, frutos do guaraná, cacau.
Suplementos: cafeína, guaraná, CoQ10, complexo B
Chás: preto, verde, branco.
A cafeína aumenta a produção do hormônio Cortisol, que é responsável por deixar
o corpo em alerta, inibindo a atividade da adenosina que causa a sensação de
sono e fadiga, melhorando o desempenho físico e o raciocínio.

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: alho, gengibre, laranja.
Suplementos: vitaminas A, E, C, D e minerais como zinco e selênio.
Chás: gengibre, Limão e Arnica
Eles fortalecem o sistema imunológico auxiliando na defesa do organismo contra
agentes patogênicos, com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: chocolate, kiwi, castanhas.
Suplementos: triptofano, Melatonina, Magnésio quelato.
Chás: camomila, Melissa, Capim Cidreira.
O triptofano é precursor de vários hormônios importantes, incluindo serotonina e
melatonina, que atuam no relaxamento e regulando o ciclo do sono.

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Soluções para esse sintoma:


Alimentos: cor amarelo-limão e alaranjados, como espinafre, kiwi e cenoura.
Suplementos: astaxantina, luteína
Chás: verde.
A luteína tem poder antioxidante que previne a degeneração ocular e os surtos ao
nervo óptico, já que a EM é uma doença que atinge os nervos.

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: laranja, limão, peixes, gengibre e açafrão.
Suplementos: cúrcuma, gengibre e ômega 3.
Chás: alcaçuz, malva, unha de gato, sucupira e picão preto.
Essas substâncias auxiliam no combate aos radicais livres e ao estresse
oxidativo, que estimulam a inflamação no organismo e acarretam na maior
frequência e potência dos surtos da EM.

Soluções para esse sintoma:

Alimentos: folhosos verdes escuros, ovos, laticínios e azeite de oliva.


Suplementos: CoQ10, fosfatidilserina, complexo B.
Chás: alecrim, Ginko Biloba
O alimentos auxiliam na comunicação e no desenvolvimento dos
neurotransmissores melhorando assim a concentração e a memória.

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: verdes escuros, peixe e castanhas
Suplementos: DHA, ômega 3, vitamina E e zinco.
Chás: melissa, Unha de gato e Ginko Biloba
Esses nutrientes atuam para que a deterioração que afeta a cognição diminua,
desempenhando papel no desenvolvimento e funcionamento do cérebro.

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Soluções para esse sintoma:


Alimentos: peixe, castanhas e vegetais verdes.
Suplementos: vitamina D, complexo B e ômega 3
Chás: capim cidreira, hortelã, menta e maracujá
As vitaminas do complexo B possuem efeito analgésico em síndromes dolorosas e
o ômega 3 é um anti-inflamatório que reduz os surtos de dores.

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: mamão e ameixa, farelos de aveia e água.
Suplementos: fibras, probióticos.
Chás: cascara sagrada, ruibarbo, sene folha.
O consumo de fibras pela alimentação ou suplementação deve ser combinada com
o consumo de água adequado, assim facilitando o fluxo intestinal.

Soluções para esse sintoma:

Alimentos: alimentos com lactobacilos, e não ácidos


Suplementos: lactobacilos, gengibre.
Chás: erva doce, boldo, gengibre, hortelã e menta
Os medicamentos usados para o tratamento de EM podem causar irritações no
estômago. Evite alimentos ácidos, gordurosos e embutidos. Os lactobacilos são
importantes para o povoamento de bactérias positivas no estômago.

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: alho, gengibre, cebola e mel.
Suplementos: própolis verde.
Chás: graviola, romã e uva-ursi.
Tem como função inibir o crescimento de determinadas bactérias, melhorado
sistema imune, e os processos inflamatórios, sendo que a EM é uma doença
inflamatória.

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Soluções para esse sintoma:


Alimentos: açafrão, uva, cenoura e verde escuro.
Suplementos: ômega 3, vitamina C, E e A e curcumina
Chás: maçã, chá verde, oliveira e poejo.
Portadores de EM tem o sistema imunológico enfraquecido, então o consumo de
antioxidantes ajuda no combate ao estresse e inflamação pelo sistema
imunológico,

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: alimentos com baixo colesterol e gordura saturada (laticínios e
óleos).
Suplementos: vitamina D
Chás: alecrim, cavalinha, dente de leão.
Uma alimentação com o consumo adequado de vitamina D e baixa em gorduras
saturadas e colesterol auxilia a diminuir a frequência da incontinência urinária
(um sintoma comum da EM).

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: ostras, chocolate, morango e aspargos.
Suplementos: vitamina A, D, E, triptofano
Chás: canela, malva, oliveira e gengibre.
Auxiliam no aumento da produção de hormônios que alteram a libido, como
serotonina e ocitocina.
É normal que os medicamentos usados pela EM podem causar a disfunção sexual.

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Soluções para esse sintoma:


Alimentos: chocolate, banana, ovo, salmão.
Suplementos: triptofano, complexo B, magnésio, vitamina D, ômega 3.
Chás: camomila, capim cidreira, melissa, oliveira, maracujá.
Quando consumidos alimentos que contenham o triptofano, é sintetizado no
organismo a serotonina, o hormônio da felicidade. E também possuem
substâncias com propriedades relaxantes

Soluções para esse sintoma:


Alimentos: chocolate, banana, ovo, salmão.
Suplementos: triptofano, ômega 3, magnésio e complexo B.
Chás: melissa, camomila e capim santo
Esses alimentos e suplementos auxiliam na produção de hormônios que fornecem
a sensação de prazer como a serotonina e dopamina, que muitas vezes são
produzidos de maneira insuficiente na depressão.

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Você tem o hábito de tomar chás no seu dia a dia?

Os chás podem ajudar a reduzir diversos sintomas da esclerose quando


consumidos regularmente.
Existem duas categorias principais de chá: chás verdadeiros e chás de ervas.
Além disso, existem chás aromatizados que combinam uma verdadeira base de
chá com infusões de ervas.
Os chás “verdadeiros” são feitos com as folhas da planta Camellia sinensis .
Esses chás incluem chá verde, chá branco, chá oolong, chá pu-erh e chá preto.
Chás de ervas são feitos por infusão de frutas, raízes, ervas, folhas e caules de
uma variedade de plantas. E são os chás mais conhecidos e consumidos por nós.
Os chás possuem inúmeros compostos bioativos, polifenóis , catequinas e
micronutrientes que, quando consumidos, irão fazer parte das reações no nosso
organismo, trazendo benefícios para saúde no geral, na saúde cardiovascular,
cognitiva, intestinal, como agentes anti inflamatórios, antioxidantes,
moduladores de genes e entre outros. E com isso, também auxiliam no controle
dos sintomas da esclerose.
É importante lembrar que nenhum chá pode fazer referência ao seu tratamento,
prevenção ou cura de doenças. Eles atuam somente como um coadjuvante para
melhorar a sua qualidade de vida com EM, ajudando na diminuição da frequência
de surtos ou modulação de sintomas, por exemplo.

Abaixo listei algumas ervas que podem


fazer parte do seu dia a dia:

Bem estar psicológico


Cognição: ginko biloba e Melissa
Relaxante: boldo do chile, Camomila, Capim cidreira, Cavalinha, Macela,
Maracujá, Melissa, Mulungu, Sálvia e Stévia

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Dor e inflamação
Anti inflamatório: Alecrim, Anis estrelado, Calendula, Camomila, Castanha
da India, Chapéu de couro, Dente de leão, Funcho, Gengibre, Ginko biloba,
Guaco, Hibisco, Jabolão, Macela, Maçã, Mulungu e Stévia
Dores musculares: Capim Cidreira, Espinheira santa, Funcho, Gengibre,
Hortelã, Macela, Maracujá, Menta e Quebra pedra.
ESTRELA NGIBRE CIDRE
IS HIBISCO GE PIM I

RA
CA
DO
AN

Saúde gastrointestinal
Constipação intestinal: Carqueja doce, Cáscara sagrada, Chápeu de couro,
Dente de leão, Funcho, Hibisco, Hortelã, Jambolão, Rui barbo e Sene
Diarréia: Camomila, Canela, Funcho, Jambolão, Maracujá, Picão preto,
Romã e Rui barbo
Digestivo: Anis Estrelado, Boldo do chile, Canela, Capim cidreira, Carqueja
amarga, Carqueja doce, Cáscara sagrada, Chá verde, Erva doce, Gengibre,
Hibisco, Hortelã, Macela, Menta, Pau tenente, Poejo e Sálvia.
Gases Abdominais: Anis Estrelado, Canela, Carqueja doce, Erva doce,
Funcho, Gengibre, Hortelã, Melissa, Menta e Poejo.
RTE
HO LÃ CANELA CH
Á VERDE

Uso tópico
Anti inflamatório: Arnica nacional, Calêndula, Camomila, Castanha da
Índia, Chapéu de couro, Dente de leão, Jambolão, Maçã e Romã
Calmante: Camomila, Calêndula e Capim cidreira.
Cicatrizante: Amora, Calêndula, Carqueja amarga e Cavalinha.

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Antioxidante
Alecrim, Amora, Amora branca, Canela, Chá verde, Eucalipto, Gengibre,
Ginko biloba, Hibisco, Hortelã , Maçã, Melissa, Menta, Poejo, Romã e
Sálvia.
Aumento de disposição: Anis estrelado, Chá verde, Hortelã e Stévia.
Imunoestimulante: Boldo do Chile
Libido e desempenho sexual: Canela e Gengibre

AMORA O BILOB
INK
G

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Com a pandemia do Covid-19, um assunto que ganhou muita evidência na mídia


foi a respeito das possíveis formas de se aumentar a imunidade de modo natural.
Ou seja, como é possível que a alimentação, a atividade física e a nossa rotina de
modo geral, auxiliam na manutenção e na melhora da imunidade. E no caso da
esclerose múltipla, também não é diferente.
Devido a EM ser uma doença autoimune, ocorre uma desregulação da atividade
das células do sistema imune, na qual as próprias células do sistema imune
começam a atacar a bainha de mielina e os axônios, danificando-os. Como
possivelmente você pode saber, o tratamento normalmente tem dois objetivos
principais: acelerar a ocorrência da fase aguda quando acontecer; e tentar
aumentar o intervalo entre um surto e outro.

Quando o objetivo é abreviar a fase aguda, os corticosteróides são drogas úteis


para reduzir a intensidade dos surtos. Em contrapartida, no momento em que é
almejado o maior intervalo de tempo entre os surtos, os imunossupressores
ajudam a espaçar os episódios de recorrência e o impacto negativo que provocam.
Porém, te explicando de uma forma simplificada, um imunossupressor é um
agente que diminui a atividade das células do sistema imune, que por um lado é
bom tratando-se da EM, mas por outro não, devido a que o sistema imune é o
principal responsável pela sua proteção contra doenças.
Logo, é fundamental que depois da utilização de um imunossupressor e após o
surto cessar, haja o restabelecimento do sistema imunológico e para tal, a
alimentação é um potente promotor da imunidade.

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Primeiro, tenha em mente que antes de você ir direto para a compra de algum
suplemento específico para aumentar a sua imunidade, muitos dos compostos
que desempenham esse papel fortalecedor da imunidade também são encontrados
nos alimentos. Nesta parte, o que quero dizer é o seguinte: aumentando a
ingestão de frutas, legumes e hortaliças, pode haver o aprimoramento do sistema
imune e a redução da ocorrência de gripes e resfriados.
Esse efeito acontece pelos minerais, vitaminas, polifenóis e toda a regulação
fisiológica proporcionada pelos micronutrientes, como vou te explicar de forma
simples e prática um pouco sobre os mais importantes, na próxima página.
OBS: as recomendações de quantidades e exemplos de alguns alimentos fonte a
seguir, foram extraídas do livro "Biodisponibilidade de Nutrientes - Sílvia M. F.
Cozzolino" - e são indicações para população geral!

A vitamina A desempenha certa importância na manutenção da integridade do


sistema imune. Essa vitamina atua principalmente, neste caso, no controle da
proliferação e diferenciação das células do sistema imune. Para tal, manter a
vitamina A em níveis ótimos, sendo esses pelo menos 700 ug/dia/, já pode ser
útil. Tal quantia pode ser alcançada através do consumo de alimentos como
cenoura crua, batata doce assada ou espinafre cozido.

- Cenoura crua 72g - 2025 até 3800


- Batata doce assada 60 g - 1310
- Manga 207g - 805
Alimento (G) - - Espinafre cozido 95g - 739
- Couve cozida 90g - 502
Quantidade - Beterraba cozida 72g - 367
(EG de retinol) - Pimentão vermelho cortado 37g - 202
- Brócolis cozido 92g - 174
- Alface 56g - 106
- Ovo cozido 50g- 84

A vitamina C é talvez o nutriente mais "famoso" quando o assunto é a imunidade,


pois a partir de seu eficaz papel como antioxidante, pode levar a neutralização
das moléculas que podem agravar quadros infecciosos e inflamatórios no ser
humano. Porém, seu papel mais útil não é nem no tratamento de doenças, mas
sim na sua prevenção. Ou seja, é melhor aplicada na prevenção e de preferência,
em quantias fracionadas em diversos horários durante o dia.

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Portanto, tanto para a ingestão de fontes alimentares, quanto para a


suplementação, o ideal é que seja realizada de forma fracionada ao longo do dia,
sendo de modo geral a quantia de 100 mg/dia indicada para adultos. Parece
bastante, mas saiba que pela sua alimentação mesmo você consegue alcançar
essa quantia, como por exemplo consumindo meio mamão papaia (115 mg de
vitamina C), ou um copo de suco sem açúcar de laranja-pera (157 mg de vitamina
C), além de várias outras frutas e verduras que a contém.

- Suco de laranja-pera 250g - 157


- Laranja-pera 100g - 53,7
- Mamão-papaia 140g - 115,1
- Morango fresco 152g - 96,7
- Manga palmer 207g - 135,6
- Goiaba vermelha 100g - 73,3 Alimento (G) -
- Acerola crua 20g - 188 Quantidade (MG)
- Caju cru 50g - 109,7
- Pimentão amarelo 100g - 201,4
- Couve 100g - 76,9
- Brócolis 100g - 42
- Batata inglesa 100g - 31,1

De certo modo, não é exagero eu afirmar para você que a vitamina D é uma super
vitamina, mas que encontra-se em déficit em boa parcela da população. Essa
vitamina tem um importante papel no organismo humano, principalmente no que
se refere ao metabolismo ósseo e a absorção de cálcio.
Contudo, especialmente nas grandes cidades, com intensa vida urbana e
consequente redução da exposição solar, sua insuficiência tem sido considerada
um problema de saúde pública mundial, em razão de suas implicações no
desenvolvimento de diversas doenças, como o raquitismo, a osteomalácia e a
osteoporose, nas quais podem ser atenuadas com uma adequada obtenção e
metabolização da vitamina.
Seu consumo se dá tanto por meio da dieta, como através da exposição solar.
Pela alimentação, a mesma pode ser encontrada em alimentos como peixes de
águas profundas, fungos comestíveis e gema de ovo, mas geralmente em níveis
que não alcançam nem 20% de sua recomendação diária. Sendo assim, os 80%
restantes são sintetizados endogenamente a partir da exposição solar.
Sendo assim, sempre que possível reserve ao menos cerca de 15 minutos do seu
dia para se expor diretamente ao sol, lembre-se: não adianta tomar o sol da
manhã, pois para que aconteça a absorção é necessário o sol do meio dia (Fique
tranquilo, pois você não terá câncer de pele com 15 minutos por dia de exposição
solar).

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Vale a pena, pois os efeitos biológicos da vitamina são diversos, entre eles: maior
absorção intestinal de cálcio e fósforo, otimização da osteogênese, participação
na secreção de outros hormônios como os tireoidianos e a insulina, aumento da
imunidade devido a diferenciação de células precursoras de monócitos, etc.
Contudo, se a exposição solar realmente não for possível, a sua suplementação
pode ser pensada, mas deve ser elaborada por um nutricionista e de preferência
apenas se os níveis ótimos de vitamina D (entre 40 e 60 ng/ml) não forem
alcançados.

- Óleo de fígado de bacalhau 13,5g - 360


Alimento (G) - - Ostras cruas 100g - 320
- Peixes 100g - 88
Quantidade (UI) - Leite fortificado 240g - 100
- Ovo cozido 50g - 26

A vitamina E é outra vitamina que pode ajudar tanto na questão de diminuição da


inflamação, como na melhora da resposta imunológica e maior resistência a
patógenos, através principalmente de seu papel antioxidante.
Para isso, a ingestão entre 100 a 200 UI/dia pode atuar na melhora da
imunidade, reduzindo a incidência de infecções e demais complicações atreladas,
inclusive ao vírus influenza por exemplo. Via alimentar, alguns dos alimentos que
o seu nutricionista pode te indicar em quantidades adequadas com o objetivo de
que esses efeitos sejam desempenhados, são o óleo de gérmen de trigo, a
semente de girassol, as oleaginosas e a manga.

- Semente de girassol 33g - 17


- Avelã 68g - 16
- Amendoim 72g - 5
- Castanha-do-Brasil 70g - 5
Alimento (G) -
- Óleo de milho 13,6g - 2,9
Quantidade (MG)
- Atum branco em óleo 100g - 2,5
- Manga 207g - 2,3
- Azeite de oliva 3,6g - 1,7
- Mamão-papaia 140g - 1,6

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O ferro é um mineral no qual a sua deficiência, principalmente em mulheres pela


menstruação, é relevante. Seu principal papel quando o assunto é a imunidade, é
a melhora do transporte de oxigênio realizado pela hemoglobina, além de que
funciona também como antioxidante.
Aqui vai uma ressalva: mesmo a dieta vegetariana tendo de forma geral, uma
menor biodisponibilidade de ferro, o seu consumo conjunto a vitamina C e aos
aminoácidos, pode aumentar o seu aproveitamento pelo corpo. Na prática, alguns
exemplos de alimentos que o contém, são: pistache; carne de boi ou de porco;
brócolis; batata assada; abóbora cozida; e farinha de aveia.

- Chocolate sem açúcar 28,4g - 1,8


-Uva-passa 36g - 1,75
- Abóbora cozida 123g - 1,7
Alimento (G) - - Batata assada com casca 122g - 1,7
Quantidade (MG) - Arroz branco 79g - 1
- Pão 28,4g - 0,87
- Brócolis cozido 85g - 0,68
- Broto de feijão cozido 62g - 0,4

O zinco é um mineral importantíssimo para a saúde humana, no qual sua maior


fonte dietética é a proteína, que pode ainda atuar como promotor da absorção
desse mineral. Tal conceito é importante para que você saiba porque o zinco é
essencial para a imunidade, mas fique tranquilo, pois esse mineral pode ser
encontrado em uma ampla gama de alimentos, como ovos, pescados, cereais,
oleaginosas e leguminosas.

- Ovo 50g - 1,5


- Arroz integral 100g - 0,7
- Aveia em flocos 100g - 2,6 Alimento (G) -
- Pão de forma integral 100g - 1,6
Quantidade (MG)
- Feijão carioca ou preto cozido 100g - 0,7
- Castanha de caju 100g - 4,7

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A glutamina é um aminoácido e os probióticos como já te contei em tópicos


acima, são microrganismos vivos que conferem benefícios à saúde humana.
Nesses dois casos, o uso seria mais adequado para a nutrição das células
intestinais.
Desse modo, com uma barreira intestinal mais forte e resistente à entrada de
patógenos na corrente sanguínea, você poderia estar menos suscetível a doenças
infecciosas e a inflamação. Porém, agora abordando especificamente sobre a
glutamina, grande parte deste aminoácido é sintetizada pelo nosso próprio
organismo, sendo seu estímulo mais destacado a partir do processo de contração
muscular, como ocorre quando você faz musculação, por exemplo.
Uma vez na corrente sanguínea, esse aminoácido pode atuar como um alimento
para diversas células do nosso corpo, como as células do sistema imune. Tais
células, durante condições infecciosas ou inflamatórias que levam à lesão
tecidual, aumentam sua atividade na forma de uma resposta imune.
Assim sendo, a maior disponibilidade de glutamina decorrente da contração
muscular acarreta na superior disponibilidade de glutamina. Desse modo, aqui
não vou te aconselhar apenas algum alimento ou suplemento específico, mas
apenas que você faça o seguinte:

Pode ser que você já tenha lido em algum outro lugar além de um dos tópicos
passados aqui do e-book, ou ouvido falar que a aveia faz bem para a saúde e, é
sobre a principal razão para essa afirmação que te apresento agora a fibra beta-
glucana. Essa fibra presente em alimentos como a aveia e os cogumelos, pode
aumentar a atividade das células do sistema imune e amplificar a resposta anti-
viral.

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De forma resumida, saiba que se você estiver consumindo menos calorias do que
o seu corpo precisa, consequentemente você estará afetando o seu sistema
imune, pois as calorias que ele precisa para funcionar adequadamente, não
estarão sendo fornecidas. Porém, saiba que não estou falando aqui para você sair
enlouquecidamente comendo tudo que vê pela frente, ok?
A quantidade de calorias que você consome durante o dia, deve ser pensada em
conjunto com o seu nutricionista. Contudo, pensando na imunidade, se for
possível a proximidade entre o que você consome e o que gasta de calorias, ou
seja, o balanço energético neutro ou levemente positivo, tal estratégia pode ser
uma boa. Com o objetivo de que isso aconteça, o consumo devidamente planejado
dos nutrientes que fornecem energia, com exceção do álcool, que são os
carboidratos, os lipídios e as proteínas, é fundamental.
Sobre os nutrientes, tanto os micro que já te expliquei acima, como as vitaminas
e os minerais, quanto os macronutrientes, servem para amplificar o sistema de
defesa do organismo e, possuem como base a alimentação saudável, equilibrada,
anti-inflamatória e antioxidante.
O consumo de carboidratos atua na modulação imunológica e tireoidiana,
principalmente em conjunto com o consumo e fracionamento de proteínas ao
longo do dia, para fortalecer os diversos tecidos que temos, além dos lipídios
para a regularização da função hormonal e para a maior integridade das
membranas celulares, nos quais são aspectos fundamentais para fortalecer a
imunidade.

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A disfunção sexual é um sintoma comum da EM. No entanto, é uma condição


subestimada que muitas vezes não é relatada pelo paciente e pelo médico, sendo
prevalente em 50-90% dos homens e 40-80% das mulheres.
A disfunção pode afetar o humor, relacionamentos, funcionamento diário e
qualidade de vida. Os problemas mais prevalentes para os homens incluem
disfunção erétil, perda de confiança sexual, disfunção orgástica e dormência
genital.
Para as mulheres, as apresentações mais comuns incluem disfunção orgástica,
perda de libido, lubrificação vaginal inadequada e dormência genital.

As causas primárias de disfunção sexual na EM são devido às lesões


desmielinizantes que afetam diretamente as vias neurais para as
funções sexuais. Por exemplo, lesões na medula espinhal podem
causar comprometimento das sensações genitais, enquanto lesões no
cérebro podem afetar a libido. Certos medicamentos também podem
ter um impacto nas causas primárias.

As causas secundárias ocorrem por problemas físicos relacionados à


EM, como fadiga, espasmos musculares ou problemas de controle da
bexiga ou do intestino que indiretamente levam à disfunção sexual

E as causas terciárias surgem do impacto psicológico, emocional ou


cultural de viver com EM. Fatores orgânicos e não orgânicos podem
coexistir, e muitas vezes é necessária uma avaliação detalhada para
descobrir todas as causas.

As interações entre as estruturas neurais são essenciais para todas as fases da


resposta e funcionamento sexual humano. As estruturas hipotalâmicas e límbicas
funcionam em concerto com os centros da coluna lombar e sacral, sendo assim é
provável que a disfunção sexual ocorra em um momento em que o paciente com
EM está começando a ter mobilidade prejudicada.

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O tratamento depende da natureza dos sintomas e se eles são classificados como


primários, secundários ou terciários, ou provavelmente uma combinação destes,
sendo utilizado alguns medicamentos que possuem ações periféricas e que
melhoram a função erétil de homens, por exemplo.
Além da tentativa de tratamento farmacológico para a disfunção neurológica, o
tratamento de causas secundárias como a fadiga - um sintoma importante na EM,
a partir de medicamentos pode ter um impacto importante na disfunção sexual.
Um ponto importante a ser considerado sobre a disfunção sexual na esclerose
múltipla é a depressão. O papel da depressão pode ser uma variável proeminente
que contribui para as dificuldades sexuais em pacientes com EM, além do
processo desmielinizante já característico da doença. Assim, algumas disfunções
sexuais na EM são provavelmente uma parte primária da sintomatologia clínica e
do processo da doença, sendo intensificada pela reação depressiva secundária a
esta doença.

No entanto, a maioria dos antidepressivos, com ou sem inibição da


recaptação de serotonina, pode afetar adversamente a função sexual.

Alguns alimentos atuam de forma indireta na função sexual, pois ajudam na


sensação de bem estar e prazer, como os alimentos ricos em triptofano que irão
participar da produção de hormônios como serotonina, dopamina e ocitocina que
alteram a libido.
Veja quais são os alimentos ricos em triptofano:

- chocolate amargo
- arroz integral
- banana
- quinoa
- ovos
- leguminosas

Alimentos que são fontes de zinco como amêndoas, castanhas e ostras, auxiliam
na função sexual, onde o mineral é fundamental para garantir os níveis adequados
do hormônio testosterona. A testosterona é responsável pelo desejo sexual em
homens e nas mulheres, assim como pela ativação das redes neuronais do
sistema nervoso que estimulam a atividade sexual (dependente ou não de
estímulos externos).
Existem também os alimentos conhecidos como afrodisíacos, que prometem
potencializar o desejo sexual em humanos. E, para um prato ser considerado
afrodisíaco, é preciso que ele tenha pelo menos um ingrediente estimulante da
libido.
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O termo afrodisíaco faz referência à


deusa da mitologia grega, Afrodite,
considerada a deusa do amor.

Os alimentos afrodisíacos podem aumentar a vasodilatação e favorecer a


irrigação dos órgãos sexuais. Este argumento justifica-se pela presença de
nutrientes especificamente relacionados à atração sexual. Outro ponto relevante
é a melhora no fator psicológico, fazendo-os acreditar na ampliação das
sensações.
Dá uma olhada nos alimentos que são considerados afrodisíacos:

- açafrão: pode deixar a região pélvica mais sensível, aumentando a


sensação de prazer
- gengibre: aumenta o fluxo de sangue aos órgãos genitais e estimula
o desejo sexual
- mel: estimula a síntese de hormônios sexuais que potencializam a
libido
- alecrim: pode ser utilizado contra a impotência sexual

Acredita-se que a queda na excitação pode estar relacionada à carência de um


aminoácido arginina e de alguns micronutrientes - como o zinco, selênio, vitamina
C e folato, pois a ingestão desses nutrientes aumenta a produção de óxido
nítrico, que é um potente vasodilatador que estimula o desejo sexual em homens
e mulheres.

Os alimentos fontes destes nutrientes são: kiwi, espinafre,


couve e lentilha são alguns exemplos

Suplementos como Maca Peruana e Tribulus terrestris são conhecidos por suas
propriedades que auxiliam a função sexual e a produção de hormônios sexuais,
como a testosterona.
Porém, como todo suplemento, ambos devem ser prescritos por profissionais com
base na individualidade de cada paciente. Assim também como o uso de
medicamentos para disfunção sexual, como viagra e outros indutores, pois podem
trazer malefícios e/ou interações medicamentosas para quem possui esclerose
múltipla.

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Os medicamentos no organismo tem como objetivo prevenir e curar doenças, ou


até mesmo diminuir os sintomas causados, porém é de extrema importância a
conscientização do uso correto.
Os medicamentos utilizados para tratar a esclerose múltipla são definidos por
apresentarem características de diminuir a frequência dos surtos, a diminuição
da potência dos sintomas e a progressão da doença.
Pensando nesses aspectos, serão abordados a seguir os principais medicamentos
utilizados no tratamento. Você irá encontrar informações importantes como:
função, interação medicamentosa, efeitos colaterais (raro, comum e muito
comum), como administrar e sua conservação correta.
Lembrando que as indicações de medicamentos são individuais e são realizadas
por médicos.
Esse capítulo tem como objetivo informar sobre quais são as medicações mais
utilizadas e suas funções.

Natalizumabe (Tysabri)

Indicações
Terapia única no tratamento da Esclerose Múltipla recorrente-remitente,
prevenindo surtos e retardando a progressão da doença.

Interações medicamentosas
Combinação com betainterferonas e acetato de glatirâmer está contraindicado.

Efeitos colaterais
Raro: nenhum
Comum: Artralgia, infecção do trato urinário, infecção do trato respiratório

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inferior, gastroenterite, vaginite, depressão, dor nas extremidades, desconforto


abdominal, diarreia não especificada e erupções cutâneas.
Muito comum: Dor de cabeça e fadiga.
Após dois anos de tratamento, há risco de desenvolver Leucoencefalopatia
Multifocal Progressiva (LMP).

Fingolimode (Gilenya)

Indicações
Usado no tratamento de pacientes adultos e pediátricos acima de 10 anos de
idade com esclerose múltipla remitente recorrente para reduzir a frequência de
reincidências e retardar a progressão da incapacidade.

Interações medicamentosas
É contraindicado para pacientes que apresentam algum tipo de desequilíbrio
cardíaco e que fazem o uso de medicamentos antiarrítmicos classe I ou classe III.

Efeitos colaterais
Raro: Pneumonia, Melanoma, Trombocitopenia, Convulsão, Edema macular,
Badricardia, Hipertensão, Dispneia.
Comum: Bronquite, Gastroenterite, Herpes, Carcinoma basocelular, Linfopenia,
Leucopenia, Tontura, Parestesia, Enxaqueca, Dor nos olhos, Visão turva,
Eczema, Alopécia, Prurido, Astenia, Redução de peso, Elevação dos triglicérides
no sangue, Depressão.
Muito comum: Infecções virais por influenza, Sinusite, Cefaleia, Tosse, Diarreia,
Dor nas costas, Elevação nas enzimas hepáticas.

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Betainterferona (Avonex°)

Indicações
Indicado para o tratamento de pacientes com Esclerose Múltipla recorrente-
remitente, retarda a progressão da incapacidade e reduz a frequência dos surtos.

Interações medicamentosas
Não há.

Dicas de administração
É destinado para injeção intramuscular (IM) uma vez por semana, e o local da
injeção deve ser alternado semanalmente.
Para que diminua o efeito colateral do medicamento e a administração seja mais
confortável, retire o produto da geladeira para atingir a temperatura ambiente
aproximadamente 1 hora antes da aplicação.
Durante as 24 horas após a injeção é recomendado o uso de analgésico
antipirético, para reduzir os sintomas gripais associados ao uso do medicamento.

Efeitos colaterais
Raro: Metrorragia, menorragia, ardor no local de injeção, síndrome nefrótica,
glomeruloesclerose, alopécia, dispneia, microangiopatia trombótica incluindo
púrpura trombocitopênica trombótica, contagem de plaquetas diminuída.
Comum: Contagem de linfócitos diminuída, contagem de leucócitos diminuída,
contagem de neutrófilos diminuída, hematócrito diminuído, potássio sanguíneo
aumentado, nitrogênio ureico sanguíneo aumentado, rinorreia, vômito, diarreia,
náusea, erupção cutânea, aumento da sudorese, contusão, câimbras musculares,
dor no pescoço, mialgia, artralgia, dor nas extremidades, lombalgia, rigidez
muscular, rigidez musculoesquelética, anorexia, rubor, dor no local de injeção,
eritema no local de injeção, hematoma no local de injeção, astenia, dor, fadiga,
mal-estar, suores noturno, depressão, insônia.
Muito comum: Sintomas do tipo gripal, pirexia, calafrios, sudorese.

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Betainterferona 1a (Rebif °)

Indicações
Tratamento da esclerose múltipla diminuindo a quantidade e a gravidade dos
surtos, assim como a diminuição da progressão da doença.

Interações medicamentosas
O uso de antiepiléticos ou antidepressivos devem ser relatados para o seu médico
responsável.

Dicas de administração
Deve ser administrado por meio de injeção subcutânea (sob a pele), as seringas
já estão prontas e não precisa de preparação.
Para que diminua o efeito colateral do medicamento e a administração seja mais
confortável, retire o produto da geladeira para atingir a temperatura ambiente
aproximadamente 1 hora antes da aplicação.
Durante as 24 horas após a injeção é recomendado o uso de analgésico
antipirético, para reduzir os sintomas gripais associados ao uso do medicamento

Efeitos colaterais
Raro: Microangiopatia trombótica, incluindo púrpura trombocitopênica
trombótica/síndrome hemolítico, pancitopenia, disfunção da tiroide, geralmente
se apresentando como hipo ou hipertiroidismo, hepatite com ou sem icterícia,
tentativa de suicídio, convulsões, distúrbios da vascularização retiniana,
distúrbios tromboembólicos, dispneia, lúpus eritematoso induzido por
medicamentos, necrose no local da injeção, massa no local da injeção, abcesso no
local da injeção, infecção no local da injeção, aumento da sudorese..
Comum: Elevação grave das transaminases, depressão, insônia, diarreia, vômitos,
náuseas, prurido, erupção cutânea, erupção cutânea eritematosa, erupção
máculo-papulosa, alopecia, mialgias, artralgias, dor no local da injeção, fadiga,
calafrios, febre.

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Betapeginterferona 1a (Plegridy°)

Indicações
Tratamento de Esclerose Múltipla recorrente-remitente em pacientes adultos.

Interações medicamentosas
Caso faça uso de medicamentos para o tratamento de epilepsia e depressão
informe seu médico.

Dicas de administração
O cronograma de administração varia a seringa utilizada e da quantidade de
medicamento administrado, sendo que cada uma apresenta uma forma de
preparo.
Retirar o Plegridy do refrigerador e selecionar a seringa preenchida adequada da
embalagem. O local da injeção deve ser indicado pelo seu médico (coxa, abdômen
e braço). É indicado que fazer pressão sobre o local da injeção durante alguns
segundos usando uma compressa de gaze estéril após a aplicação. E fique atento
caso apareça algum hematoma no local da aplicação.
Para que diminua o efeito colateral do medicamento e a administração seja mais
confortável, retire o produto da geladeira para atingir a temperatura ambiente
aproximadamente 1 hora antes da aplicação.

Efeitos colaterais
Raro: Trombocitopenia, reação de hipersensibilidade, convulsão, urticária,
contagem de plaquetas diminuída.
Comum: Depressão, contagem de glóbulos brancos diminuída, temperatura
corporal aumentada, alanina aminotransferase aumentada, aspartato
aminotransferase aumentada, gama-glutamiltransferase aumentada, hemoglobina
diminuída, hipertemia, dor, edema no local da injeção, calor no local da injeção,
erupção cutânea no local da injeção, inflamação no local da injeção, alopécia,
prurido, náuseas, vômitos.
Muito comum: Cefaleia, mialgia, artralgia, eritema no local de injeção, sintomas
do tipo gripal, dor no local de injeção, febre, calafrios, astenia, prurido no local
da injeção.

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Teriflunomida (Aubagio°)

Indicações

Tratamento de pacientes diagnosticados com Esclerose Múltipla para reduzir os


sintomas clínicos e retardar a incapacidade física.

Interações medicamentosas
Não há

Efeitos colaterais
Raro: Diminuição contagem de glóbulos brancos, aumento da creatina
fosfoquinase sanguínea, diminuição de peso, aumento da gama-
glutamiltransferase, menorragia, palpitações, hipertensão, dor de dente,
aumento da aspartato aminotransferase, diminuição da contagem de neutrófilos,
mialgia, gastroenterite viral.
Comum: Sinusite, parestesia, dor no abdômen superior, alopecia, rash, dor
musculoesquelética, artralgia.
Muito comum: Cefaleia, aumento da alanina aminotransferase, diarreia, náusea,
influenza.

Alentuzumabe (Lemtrada°)

Indicações
Tratamento em adultos com esclerose múltipla remitente-recorrente onde busca
diminuir os sintomas e a frequência.

Interações medicamentosas
É solicitado que pacientes que estão em tratamento com betainterferona e
acetato de glatirâmer devem conversar com seu médico responsável.

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Dicas de administração
A dose recomendada é 12 mg/dia, administrada por infusão intravenosa por dois
ciclos de tratamento.
Os pacientes devem fazer uso de medicamento corticosteroides antes da
administração durante os três primeiros dias de qualquer ciclo de tratamento.
Tratamento profilático por via oral para infecção por herpes deve ser
administrado em todos os pacientes.

Efeitos colaterais
Raro: Nenhum
Comum: Eritema, dispneia, proteinúria, hematúria, insônia, tontura, herpes oral,
herpes-zoster, desconforto no peite, dor, tireoidite autoimune, dor abdominal,
vômito, diarreia, hipotireodismo, trombocitopenia.
Muito comum: Hipertireoidismo, taquicardia, linfopenia, leucopenia, pirexia,
fadiga, calafrios, náusea, infecção do trato urinário,
infecção do trato respiratório superior, cefaleia, erupção cutânea, urticária,
prurido, erupção cutânea generalizada, rubor.

Tecfidera

Indicações
Tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla recorrente-remitente.

Interações medicamentosas
Interação com medicamentos para tratamento de psoríase (fumaratos), que
afetam o sistema imunológico (incluindo outros utilizados no tratamento de EM),
que afetam os rins (antibióticos, diuréticos, analgésicos) e vacinas recentes.

Dicas de administração
Administração feita pela ingestão de comprimidos e tomar Tecfidera com
alimentos fontes de gorduras, assim sua absorção será melhor e mais rápida,
reduzindo reações adversas muito comuns.

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Efeitos colaterais
Raro: Hipersensibilidade.
Comum: Gastroenterite, linfopenia, leucopenia, sensação de queimação, calor,
vômito, dispepsia, gastrite, disfunção gastrointestinal, aumento de aspartato
aminotransferase, aumento da alanina aminotransferase, prurido, erupção
cutânea, eritema, proteinúria, sensação de calor, presença de albumina na urina,
diminuição de contagem leucócitos.
Muito comum: Rubor, Diarreia, Náusea, Dor abdominal, Medição de corpos
cetônicos na urina

Copaxone

Indicações

Indicado para reduzir a frequência de recidivas nos pacientes com esclerose


múltipla remitente-recorrente (EMRR) e também é indicado no tratamento de
pacientes que apresentaram primeiro episódio clínico bem definido e que
apresentem alto risco de desenvolver esclerose múltipla clinicamente definida
(EMCD).

Interações medicamentosas
Não há

Dicas de administração
A solução injetável subcutânea, de 20mg ao dia ou 40mg três vezes por semana
com intervalo mínimo de 48 horas. Os locais indicados para a auto injeção são os
braços, abdômen, lombar e coxas. Mas sempre entre em contato com seu médico
para tirar as dúvidas.

Efeitos colaterais
Comum: Bronquite, gastroenterite, herpes simplex, rinite, candidíase vaginal,
neoplasia benigna de pele, neoplasia, linfadenopatia, hipersensibilidade, aumento
de peso, nervosismo, disgeusia, enxaqueca, alteração na fala, síncope, tremor,

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diplopia, distúrbios oculares, palpitações, taquicardia, tosse, rinite, caries


dentais, vômito, teste anormal de função hepática, hiperidrose, prurido,
distúrbios de pele, urticária, urgência urticária, calafrios, edema da face, atrofia
no local da injeção, reação local, edema periférico, edema, pirexia.
Muito comum: Infecção, gripe, ansiedade, depressão, vasodilatação, dispneia,
náusea, rash, artralgia, dorsalgia, astenia, dor torácica, reações no local da
injeção, algia

Ocrelizumabe

Indicações
Tratamento de pacientes portadores de esclerose múltipla recorrente e primária
progressiva.

Interações medicamentosas
Conversar com seu médico caso faça uso de outros medicamentos
imunomoduladores/imunossupressores.
Efeitos colaterais
Raro: Dor nas extremidades, Infecções associadas ao vírus do herpes, edema
periférico, diarreia, tosse.
Comum: Depressão, infecções do trato respiratório inferior, dor nas costas.
Muito comum: Infecções do trato respiratório superior, reações à infusão.

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Cladribina

Indicações
Tratamento de Leucemia de Células Pilosas em atividade, sendo definida,
clinicamente, por significativa anemia, neutropenia, trombocitopenia ou sintomas
relacionados com a doença
Interações medicamentosas
Devido ao risco aumentado de infecções nos casos de imunossupressão com
quimioterapia, incluindo, não é recomendado administrar vacinas de vírus vivos
atenuados
Efeitos colaterais
Raro: Contusão, edema periférico, fraqueza muscular, mal-estar, calafrios,
astenia, dor, mialgia, artralgia, prurido, petéquias, hiperidrose, equimose,
flatulência, constipação, dor abdominal, dispneia, tosse, respiração com ruído,
taquicardia, tontura, insônia, ansiedade, neutropenia febril, anemia.
Comum: Cefaleia, erupção cutânea, reação no local da administração, diminuição
do apetite, vômitos.
Muito comum: Pirexia, fadiga, náusea.

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Azatioprina

Indicações
Esse medicamento é indicado para auxiliar o corpo a enfrentar doenças
autoimunes, nas quais o corpo reage contra si mesmo, diminuindo a força do
sistema de defesa do organismo. Também usado para casos de transplante de
órgão evitando a rejeição do órgão transplantado.
Interações medicamentosas
O uso de azatioprina pode trazer reações ao organismo quando estiver em
tratamento com vacinas vivas, e alguns medicamentos como: penicilamina,
captopril, cimetidina, indometacina, cotrimoxazol, alopurinol, tubocurarina,
furosemida, anticoagulantes, mesalazina, olsalazina ou sulfassalazina, ribavirina,
metotrexato, infliximabe.
Efeitos colaterais
Raro: Neoplasia, sarcomas, câncer de pele, câncer de colo de útero, leucemia
mieloide aguda e síndrome mielodisplásica, agranulocitose, pancitopenia, anemia
aplástica, anemia megaloblástica, insuficiência da medula óssea, lesão hepática,
alopecia.
Comum: Trombocitopenia, náusea.
Muito comum: Infecções virais, fúngicas e bacterianas em pacientes
transplantados recebendo azatioprina concomitante a outros imunossupressores,
leucopenia.

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Óleo de Cannabis

Indicações
Tratamento para melhora dos sintomas de pacientes adultos com espasticidade
moderada a grave devido à esclerose, que não responderam adequadamente a
outra medicação anti-espástica.

Interações medicamentosas
Pode interagir com o álcool afetando a coordenação, a concentração e a
capacidade de responder rapidamente.

Dicas de administração
A dose e o horário deve ser ajustada para cada paciente

Efeitos colaterais
Raro: Faringite, alucinação (inespecífica, auditiva, visual), delírios, paranoia,
ideação suicida, percepção ilusória, síncope, palpitações, taquicardia,
hipertensão, irritação na garganta, dor abdominal, descoloração da mucosa oral,
disfunção da mucosa oral, esfoliação da mucosa oral, estomatite, descoloração
dos dentes.
Comum: Anorexia (incluindo apetite reduzido), apetite aumentado, depressão,
desorientação, dissociação, humor eufórico, amnésia, distúrbio de equilíbrio,
distúrbio de atenção, disartria, disgeusia, letargia, comprometimento da
memória, sonolência, visão embaçada, vertigem, constipação, diarreia, boca
seca, glossodínia, ulceração bucal, náuseas, desconforto oral, dor oral, vômitos.
Muito comum: Tontura.

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Segundo a National Multiple Sclerosis Society, a mulher tem pelo menos duas a
três vezes mais probabilidade de desenvolver a esclerose múltipla do que os
homens. Pensando nisso, separei esse capítulo especialmente para elas, já que o
nosso corpo passa por muitas transformações ao longo da vida.
Hábitos saudáveis, cuidados com a saúde íntima e a realização de exames
preventivos, estão entre as principais dicas para a manutenção de uma vida
saudável e, consequentemente, para o aumento da longevidade feminina.
Desde a adolescência, com a primeira menstruação, passando pela gestação até a
menopausa. São muitas fases e todas elas impactam diretamente na saúde.
Vamos ver as principais mudanças no corpo de uma mulher:

Puberdade:
É o período de transição entre a infância e a adolescência. Geralmente inicia-se
entre os 10 e 11 anos de idade. Nessa fase ocorre o estirão, aumento das mamas,
surgimento de pelos e acúmulo de gordura na região abdominal, quadris e coxas.

Gravidez:
Período que dependerá da escolha de cada mulher e ocorre durante o período
fértil. Acontece o aumento da barriga, seios e aumento de peso.
Separei o próximo capítulo para falar mais detadalhamente sobre esse assunto.

Menopausa:
É a última menstruação, que ocorre em torno dos 48 aos 50 anos e marca o fim
da vida reprodutiva da mulher. Os sintomas da menopausa como menstruação
irregular, ondas de calor ou suor noturno, alterações de humor acontecem devido
aos níveis de estrógenos - hormônio sexual da mulher - que vão diminuindo ao
longo do tempo, provocando várias alterações no corpo da mulher.

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Além disso, o estrógeno é fundamental para a saúde osteoarticular das mulheres,


pois tem a função de levar o cálcio até os ossos. Como a quantidade desse
hormônio cai drasticamente após a menopausa, os ossos acabam sendo
prejudicados - tendo em vista que o cálcio é o principal mineral para a saúde
óssea. É justamente por isso que o número de mulheres com osteoporose é maior
que os homens.
*Osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa
óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas.

Por isso, a atividade física é fundamental para pacientes com EM, pois ao se
movimentar, há um aumento da força muscular e fortificação dos ossos.
Ademais, essa prática é indicada como um ajudante no tratamento e prevenção
contra a osteoporose, pois protege e estimula os ossos.
O exercício promove a manutenção de um peso corporal adequado – evitando,
assim, complicações nos ossos decorrentes do sobrepeso – e permite o
fortalecimento ósseo.

Por isso, é importante cuidar da musculatura não só pela


esclerose e sim por todas essas questões. Sempre com o auxílio
de um profissional.

É importante ressaltar que a prática de exercício físico não é, isoladamente,


suficiente para prevenir e tratar a osteoporose. Junto a isso deve-se haver outras
medidas, como uso de medicamento específico - orientado pelo seu médico - capaz
de frear a perda de massa óssea que caracteriza a doença. E além disso, a dieta deve
estar balanceada junto com sua nutricionista.

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença endócrina generalizada,


afetando 6% a 20% das mulheres em idade reprodutiva, em todo o mundo.
Em 2003 foi definida pelo Consenso de Rotterdam e os critérios de diagnóstico são
caracterizados pela presença de pelo menos duas das três características clássicas,
que são:
irregularidade menstrual;
hiperandrogenismo (aumento dos níveis de hormônios masculinos no corpo da
mulher);
presença de ovários policísticos na ultrassonografia pélvica.
Apesar de muito se estudar sobre a verdadeira causa dessa síndrome ainda é
desconhecida, embora as causas genéticas, neuroendócrinas e metabólicas e fatores
relacionados ao estilo de vida tenham sido indicadas no desenvolvimento da SOP,
estudos têm mostrado que a microbiota intestinal pode ser um fator potencial na
patogênese da SOP.
A alteração na composição da microbiota intestinal é definida como disbiose, e é
resultante de uma diminuição na proporção de bactérias benéficas em relação às
patogênicas, e está associada a muitas doenças, dentre elas, a esclerose múltipla.
A maioria das mulheres com SOP, independente do peso, tem resistência à insulina.
Por esse motivo, mudanças no estilo de vida que levem a melhorias na sensibilidade
à insulina devem ser consideradas terapia de primeira linha dessa síndrome,
principalmente nos casos em que há relação com excesso de peso e obesidade.
A nutrição é fundamental para contribuir em um estilo de vida saudável em mulheres
com a SOP. A orientação nutricional individual e adequada age como uma terapia
primordial nessa condição em sintonia com a prática de atividade física, que está
diretamente relacionado ao atingimento de peso saudável resultando na diminuição
da inflamação que é ocasionada pelo acúmulo de gordura abdominal e o nível de
insulina basal, ofertando então, uma melhor qualidade de vida em mulheres com
SOP.

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A endometriose é uma doença que atinge aproximadamente uma a cada seis


mulheres em idade fértil.
Tal doença ocorre quando, ao sair dos padrões fisiológicos, o endométrio se implanta
fora do ambiente uterino: esses implantes são então denominados de focos ou lesões
de endometriose.

É uma doença inflamatória crônica dependente de estímulo hormonal (estradiol),


sendo uma consequência da combinação de predisposição genética e fatores
ambientais, hormonais e imunológicos.
A proliferação do tecido endometrial para outros órgãos pode trazer sintomas como:
dores no período menstrual;
dores agudas durante relações sexuais;
infertilidade.
Isso ocorre pois implantes endometriais podem ser encontrados na bexiga, intestino,
ovários, no reto e, em casos mais raros, pode até mesmo ser encontrado no
diafragma e pulmões.
Mulheres com endometriose tem maior risco de desenvolver doenças como a
esclerose múltipla. Endometriose e esclerose múltipla são duas doenças crônicas
sobre as quais são comuns relatos de diagnóstico tardio e diminuição da qualidade
de vida dos pacientes devido à demora na descoberta.
Você pode reduzir os sintomas da endometriose com uma alimentação regrada
orientada por um nutricionista.

"A endometriose é mais que uma cólica: é uma


doença inflamatória, com dor incapacitante,
afeta toda a parte pélvica e aparelho
reprodutivo, podendo causar infertilidade a
partir da demora do diagnóstico".

O próximo captulo é para você que tem o


desejo de ser mãe/pai mas se pergunta se
pode ou não por ser portadora de EM.

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A esclerose múltipla afeta


tipicamente mulheres jovens em
idade reprodutiva.

Em 1998 foi publicado o primeiro trabalho prospectivo de estudo da gravidez na


EM - Pregnancy in Multiple Sclerosis - que demonstrou uma diminuição da taxa
de surtos durante a gravidez, particularmente durante o terceiro trimestre, onde
se atingiu uma redução de aproximadamente 70% ao ano anterior à gravidez.
Ou seja, estudos têm mostrado que a gravidez acaba sendo um fator protetor,
pois o risco de ter um surto diminui na gestação. O momento em que realmente
se necessita um maior cuidado é no pós-parto nos primeiros meses após o bebê
nascer - nesse período é quando aumenta o risco de novos surtos.

Sim! Você pode ser mãe ou pai sem ter nenhum problema específico. Para as
mulheres, a gravidez não mostra nenhum efeito negativo na EM e muitas
parecem até evoluir melhor depois de terem filhos.
Homens e mulheres que têm EM não precisam se privar de ter filhos, mas devem
planejar a gestação para que ela ocorra no momento certo.

Planeje ter filhos com a doença bem controlada, com o


conhecimento do seu neurologista e com uso de medicamentos que
são reconhecidamente seguros na concepção e na gravidez.

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Vamos ver alguns tópicos que são importantes


durante essa fase:

Aspectos gerais e suplementos vitamínicos:


O déficit de vitamina D na mulher com EM deve ser detectado e tratado
adequadamente antes da gravidez.
A deficiência dessa vitamina está associada ao risco de desenvolvimento de
doenças autoimunes, sendo comum nas mulheres com EM pré-gestação, na
gestação e no período da amamentação e está associada a um aumento do risco
dos filhos desenvolverem EM.

Fertilidade e desenvolvimento fetal:


Os portadores com EM não têm diminuição da fertilidade pela doença.
Na presença de infertilidade nos portadores com EM existem múltiplos aspectos
que devem ser levados em consideração: sintomas ou sequelas da doença (como
por exemplo a disfunção sexual e fadiga) e alguns fármacos utilizados para o
tratamento de sintomas emocionais ou psicológicos (antidepressivos).

Risco genético:
Não existe nenhum teste pré-natal que permita detectar o risco de transmissão
de EM e cerca de 80% dos doentes têm uma história familiar negativa. No geral,
considera-se que o risco de um portador com esclerose ter um filho com a doença
é de 2 a 3%.

Impacto da gravidez no risco e prognóstico da EM:


No geral, a gravidez em uma portadora com esclerose não é uma gravidez de risco
e não irá interferir negativamente na progressão e no curso da doença.

Avaliação da atividade da doença:


A realização de ressonância magnética deve ser evitada durante a gravidez,
podendo ser realizada se for essencial para a orientação da paciente portadora de
esclerose, mas sem administração de contraste.

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Tipo de parto:
A grande diferença entre as crianças nascidas de parto normal e as nascidas via
cesárea são as suas bactérias. As primeiras se banham, literalmente, na flora
vaginal da mãe.

Parto normal

Quando é realizado um parto normal, o primeiro


contato que o bebê vai ter com o ambiente externo,
será a passagem pela vagina da mãe, e a microbiota
vaginal dispõe de uma maior variedade de micro-
organismos colonizadores que são responsáveis por
auxiliar na capacitação e melhor adequação do sistema
imunológico do recém-nascido.

As bactérias vaginais desempenham uma função essencial para a mulher, que é a


de formar uma barreira contra infecções. Os lactobacilos, a espécie mais
presente na flora vaginal, podem inibir o crescimento de outras bactérias.
Ou seja, recém-nascidos por parto normal tiveram melhores respostas durante o
desenvolvimento devido o contato com microrganismos presentes no períneo
materno.

Parto cesárea

A proporção de partos envolvendo a cirurgia é bem maior em várias partes do


mundo. O Brasil é o caso mais destacado em toda a América, onde 55,6% dos
partos são programados e via cesárea. Ao mesmo tempo, a incidência de doenças
relacionadas ao sistema imunológico, como a asma, a artrite juvenil e diversas
inflamações intestinais, tem aumentado. Entre as causas disso estariam as
mudanças na dieta e o uso excessivo de antibióticos.
O aumento das taxas de cesariana, as alterações na dieta, o uso indiscriminado
de antibióticos e agentes antimicrobianos têm alterado a composição microbiota
natural do ser humano. Estudos mostram que a microbiota é um indutor
importante e ativo das respostas regulatórias do sistema imune.

“Nossa hipótese é de que a


microbiota vaginal é fundamental
para um desenvolvimento adequado
do sistema imunológico”

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Sim! Mais uma vez é uma questão de planejamento. Alguns


tratamentos de Esclerose Múltipla podem ser usados por
mulheres que amamentam e outros não podem. Se a mulher
optar por amamentar e não reiniciar o tratamento imediatamente
após o parto, será necessário organizar pulsos de corticoides
regulares para prevenir surtos. Há médicos, contudo, que
preferem indicar o reinício imediato do tratamento, evitando a
amamentação. Entretanto algumas medicações podem ser
utilizadas mesmo em períodos de lactação. Discuta sobre isso
com o seu neurologista ainda durante a gestação.
A amamentação não é, geralmente, afetada nas mulheres com EM. Em alguns
casos pode ocorrer diminuição da produção de leite a partir da 6ª semana.
As mulheres com esclerose múltipla que pretendem amamentar seus bebês
exclusivamente por dois meses tem um risco menor de recaída durante os
primeiros seis meses após o parto em comparação com as mulheres que não
amamentam exclusivamente.

A amamentação na primeira hora de vida deve ser implementada na rotina do


ambiente hospitalar devido seus efeitos benéficos relacionados à proteção,
promoção e apoio ao aleitamento materno e, consequentemente, redução dos
índices de mortalidade neonatal.
Para o Ministério da Saúde (2015), o ato de amamentar vai além da nutrição e
avança sobre questões referentes ao vínculo entre mãe e filho, imunidade e
proteção, desenvolvimento cognitivo e saúde a longo prazo.

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Ao ler este material você pode pensar que deve ser muito fácil colocar todas as
informações aprendidas aqui em prática, entretanto, sei que não é. Posso te
garantir que algumas vezes você conseguirá seguir à risca todas as
recomendações, mas terão dias em que não será fácil nem levantar da cama,
quem dirá comer de forma saudável e equilibrada.
E como sua companheira nessa jornada tudo o que posso te desejar é força, pois
precisaremos de toda a força do mundo para conseguirmos driblar todos os
obstáculos que teremos de enfrentar daqui em diante. A única coisa que posso te
garantir é que por mais que nos primeiros meses sejam difíceis e por muitas vezes
podem parecer impossíveis de seguir qualquer tipo de orientação descrita
anteriormente, essa fase de adaptação irá se encerrar e você vai perceber que vai
ficando cada vez mais fácil e leve.
Você encontrará ao longo da sua jornada, quatro tipos de pessoas para trilhar o
caminho da vida ao seu lado. Sobre isso, gostaria muito de te alertar sobre essas
pessoas, pois mesmo que você já tenha recebido o diagnóstico a muito tempo,
nunca é tarde para se atentar:

São aquelas que sempre estarão ao seu lado. Vão


PESSOA 1 te colocar para cima quando necessário, vão te
acompanhar em consultas se preciso, irão segurar
a sua mão durante as pulso terapias e irão ser mais
do que amigos ou familiares. Essas pessoas serão o
seu porto seguro e você sempre poderá contar com
elas para o que der e vier, pois mesmo perdendo
toda ou qualquer função do seu corpo, elas
continuam te amando e lutando pela sua vida.

São aquelas pessoas que quando você conta sobre


o seu diagnóstico demonstram muita empatia e
solidariedade e se colocam à disposição para PESSOA 2
quaisquer coisas que forem necessárias.
Entretanto, todas as vezes que você precisar elas
nunca estarão lá seja por um compromisso, seja
por falta de tempo, enfim, são os famosos amigos
das horas boas, ou seja, que estão ao seu lado nas
festas e boas notícias, mas quando você realmente
precisar, na hora da dificuldade você nunca poderá
contar com elas.

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PESSOA 3 São as pessoas que nem ao menos se importam


com o seu diagnóstico, seja por não
compreenderem a doença, seja por falta de empatia
ou simplesmente por não quererem realmente a sua
amizade. Dessas pessoas, ainda será muito comum
ouvir pelas costas dizeres como “Ele(a) só
consegue as coisas porque as pessoas têm dó” e
"Olha lá mais uma semana de atestado, eu falei
que ele(a) ia dar prejuízo para a empresa”.

São aquelas que além de serem as pessoas 3, ainda


irão tentar ao máximo te prejudicar e nunca PESSOA 4
perderão a oportunidade de falar coisas
desnecessárias na sua presença. Essas pessoas
ainda, podem fazer isso de forma inconsciente
como por exemplo, ao falar para você sobre
histórias horríveis de pessoas com EM, sobre como
essas pessoas morreram ou qual foi o desfecho da
EM para outras pessoas.

Acho que não preciso dizer qual é o melhor tipo de pessoa para você se apegar,
não é mesmo?
Lembre-se que as pessoas do tipo 1 são os principais motivos de felicidade.
Além disso, por mais que você tenha problemas emocionais de aceitação, essas
pessoas te mostrarão o quanto você é importante e o quanto vale a pena
continuar na sua jornada.
Após escolher os seus parceiros de caminhada, você precisa compreender que as
recaídas são parte do seu processo de recuperação e/ou manutenção de
estabilidade da EM.
Nem todos os dias você terá todos os alimentos disponíveis na sua casa e está
tudo bem, assim como terão dias que você irá consumir alimentos potencialmente
inflamatórios e não se preocupe, pois comer esporadicamente um alimento não
significa que você irá ter um surto ou um pseudosurto no dia seguinte. Você só
precisa se atentar para que o esporadicamente não se transforme em todo dia.
Chegamos ao ponto deste material em que preciso te falar algumas coisas que
talvez sejam complexas de entender, mas que você precisa saber.

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Então, se durante o seu processo de mudança alimentar e ao longo da sua vida, se


você permanecer seguindo à risca todas as recomendações descritas aqui, você
ainda terá surtos, ainda terá sintomas, ainda terá lesões.
A alimentação te ajudará a ter um controle maior sobre os pseudosurtos e ainda
será capaz de ajudar a reduzir a velocidade de progressão da EM. E porque eu
estou te dizendo isso?
Pois eu não sou uma profissional que tem como objetivo manipular as pessoas.
Muito menos quero tirar vantagem por um método que vai agregar valor somente
para mim.

Eu quero ser o mais transparente possível com você é o que eu posso te garantir,
é que se você realmente seguir este material à risca, juntamente com o seu
tratamento médico, nutricional, fisioterapêutico, terapêutico, enfim, com todos
os profissionais envolvidos, você terá como benefícios diversos fatores, dentre
eles:

redução da velocidade de progressão da EM


menor risco de desenvolvimento de outras doenças
melhora da qualidade de vida,
redução dos sintomas da EM
melhora em resultados de exames sanguíneos.
Logo, você só terá a ganhar.

Muitos desafios ainda estão por vir ao longo da sua jornada e ninguém além de
você mesmo, tem o poder e a autonomia para mudar de vida definitivamente.
Escolher um padrão alimentar saudável pode não ser fácil, mas eu te garanto que
será gratificante.
Você só tem a ganhar com isso, pois suas despesas médicas serão menores,
compras de remédios serão menores, o seu tempo de afastamento de atividade e
do trabalho será menor, sua produtividade será maior, sua disposição será maior.
Desse modo, em todas as áreas da sua vida, você será beneficiado ao aderir a um
padrão alimentar mais saudável. Cabe a você e somente a você, essa escolha e
consequentemente a colheita dos louros.

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A esclerose múltipla é uma doença crônica autoimune, degenerativa e


desmielinizante, como tal deve ser devidamente tratada e acompanhada por uma
equipe multidisciplinar a fim de melhorar ou recuperar ao máximo a qualidade de
vida de seus portadores. Neste sentido:

Existem muitas vitaminas e minerais envolvidas no processo de melhora do


quadro clínico, redução dos surtos e pseudosurtos e diminuição da velocidade de
progressão da doença.
Logo, nutrientes que realmente precisam estar presentes diariamente na sua
rotina alimentar. Para fazer isso de forma segura, vale a pena você procurar um
profissional nutricionista para a elaboração de um plano alimentar individualizado
e específico para a sua patologia.
Nunca se esqueça de que todos os profissionais da área da saúde precisam estar
alinhados com um mesmo objetivo. Assim, jamais deixe de lado as medicações e
recomendações desses profissionais. Eles com certeza estão buscando melhorar a
sua qualidade de vida.
Por outro lado, sinta-se à vontade para trocar de profissional caso você não
concorde com quaisquer atitudes ou imposições feitas, se forem realizadas sem
nenhum tipo de embasamento lógico ou científico.
No próximo capítulo você encontrará todas as referências utilizadas para elaborar
este guia alimentar. Caso queira saber mais sobre algum tema abordado, basta
procurar sua referência na internet e ter acesso completo ao artigo, guia,
prescrição, recomendação, enfim, ao material consultado por mim.
Espero ao longo dessas páginas ter te motivado a melhorar a qualidade da sua
alimentação de modo a alcançar todos os seus objetivos e principalmente, te
ajudado a compreender que é possível conviver em harmonia com a esclerose
múltipla.

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Conte sempre com as suas pessoas do tipo um e claro conte sempre comigo, mais
do que qualquer um eu sei exatamente o que você sente e o quanto é difícil se
sentir bem todos os dias.
A Esclerose Múltipla por muito tempo pode ter sido o seu pior pesadelo e o
motivo de muitas lágrimas que você vem derramando no travesseiro antes de
dormir. Mas a partir de hoje, lembre-se que ela é apenas uma vírgula na história
incrível da sua vida, então não dê a ela o poder e nem o espaço para suprimir a
sua vontade de ir mais longe. Muito menos deixe que ela seja maior do que
qualquer sonho que você possa ter.
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Se você quiser ficar ainda mais por dentro de toda a minha contribuição a
Esclerose Múltipla, não perca a oportunidade de acompanhar o meu trabalho nas
redes sociais e conferir os meus demais materiais. Para isso, é só você clicar nos
ícones abaixo:

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ANDRADE, Paula Carolina de Oliveira et al. Diet, sun exposure, and dietary
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