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COLÉGIO JOSÉ BENJAMIN DE SOUZA LEÃO

CATALINA HENDERSON, CAUÃ GOMES, JOÃO PAULO, JOÃO VITOR,


LÍVIA GONÇALVES E MARIA CECÌLIA

DISTURBIOS E DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO

IPOJUCA, PERNAMBUCO

2023
CATALINA ALVES HENDERSON, CAUÃ GOMES DOS SANTOS, JOÃO
PAULO DA ROCHA MONTEIRO, JOÃO VITOR BATISTA DA SILVA, LÍVIA
MARIA MACIEL GONÇALVES, MARIA CECÌLIA GOMES DE SOUZA

DISTURBIOS E DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO

Trabalho avaliativo solicitado pela professora

Johanna, da matéria de biologia,

apresentado por alunos do segundo ano médio,

com o intuito de obtenção de nota na


disciplina.

IPOJUCA, PERNAMBUCO

2023
1 – Introdução

Um distúrbio digestivo ou gastrointestinal, é considerado qualquer problema que


ocorra no sistema digestivo humano. Tal sistema que é conhecido por um grande
número de órgãos presentes, incluindo alguns vitais como o fígado, estômago e
intestinos, além de outras regiões importantes e sensíveis, como o esôfago. Por
ser um sistema grande e complexo, existem vários problemas que podem surgir
nesses órgãos, que variam bastante de acordo com a intensidade e
periculosidade. Embora esses problemas possam ser bastante incômodos,
muitos deles não oferecem risco a vida. É de grande importância a compreensão
e o conhecimento sobre o assunto, para que possamos ter melhor cuidado com
o corpo. Apesar de existirem vários distúrbios digestivos, os mais comuns e que
serão apresentados nesse modulo são: azia, dispepsia, prisão de ventre,
diarreia, refluxo e gastrite.
2 – Desenvolvimento

Azia:

A azia, também conhecida como pirose, é caracterizada por uma sensação de


desconforto e queimação nas regiões superior e média do peito e na garganta,
além de sentir um gosto ácido na boca. Geralmente é causada pelo refluxo
gastroesofágico, uma doença que causa o retorno involuntário do conteúdo do
estômago para o esôfago. Tudo isso acontece pelo mau funcionamento de uma
espécie de válvula, chamada esfíncter esofágico inferior, que funciona abrindo
para o alimento passar do esôfago para o estômago. Quando a válvula não se
fecha com a pressão suficiente ou relaxa fora do momento correto, o conteúdo
acaba voltando para o esôfago, causando irritações no mesmo.

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Alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolvimento da azia


são: gravidez, hérnia de disco, obesidade, tabagismo, esclerodermia,
alimentação inadequada e hábitos alimentares ruins. O diagnóstico da azia é
clinico, e geralmente é feito a partir da descrição dos sintomas. Deve-se procurar
tratamento médico de um gastroenterologista na apresentação de sintomas
como: vômitos com sangue, fezes pretas, dificuldade para engolir, tosse crônica
e perda de peso não-intencional.
O tratamento da azia varia de acordo com o diagnóstico, mas normalmente é
feito a partir da adoção de alguns hábitos alimentares mais saudáveis e a
administração de medicamentos. Alguns cuidados que se pode ter para prevenir
a azia são: refeições menores, descanso antes dos exercícios, cardápio
selecionado, fazer as refeições na hora certa e evitar o consumo de bebidas
alcoólicas.

Dispepsia

A dispepsia é uma condição no qual o paciente apresenta problemas


relacionados à má digestão e por alterações na sensibilidade mucosa do
estômago. Geralmente, essa sensação está relacionada com uma bactéria
chamada Helicobacter pylori, essa que provoca o aparecimento dos sintomas,
e favorece o desenvolvimento de úlceras. Algumas outras causas estão
relacionadas com o uso frequente ou inadequado de medicamentos, infecções
intestinais, intolerâncias alimentares, estresse, ansiedade, refluxo, câncer
gástrico e maus hábitos alimentares.

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Os principais sintomas são: dores e desconfortos na parede superior do


abdômen, sensação de queimação no estômago, náuseas, arrotos constantes,
sensação de saciedade precoce e inchaço abdominal. O tratamento está
relacionado com o uso de analgésicos e evitar fatores que comprometam a
dispepsia, como cigarro, café, alimentos que causam gases, alimentos que
causem intolerância ao paciente e temperos fortes.
Prisão de ventre

A prisão de ventre é uma condição médica onde o indivíduo não consegue


evacuar, mesmo com vontade. Pode ser uma que dura poucos dias, ou pode ser
um sintoma de outros problemas que podem estar se instalando no sistema
gastrointestinal do indivíduo. Além do grande incomodo, a prisão de ventre pode
fazer com que o indivíduo esteja mais propicio para o desenvolvimento de
hemorroidas. É mais comum em mulheres, e pode ter causas diversas, como:
uma dieta pobre em fibras, o sedentarismo, em conjunto com a desidratação
constante e o consumo excessivo de alimentos industrializados, mudanças na
rotina e aumento do estresse. De forma geral, cada pessoa tem um ritmo
intestinal diferente, com evacuações mais ou menos frequentes. Para se
caracterizar como prisão de ventre, a pessoa deve evacuar menos que duas
vezes por semana, mesmo com vontade constante. Alguns outros sintomas são:
dificuldade de ir ao banheiro, vontade de fazer força ao eliminar fezes, sensação
de fezes presas dentro do corpo, sensação de barriga pesada, gases, cólicas e
desconforto abdominal. Em casos sérios, onde o paciente está com uma grande
quantidade de fezes no intestino, é necessário uma lavagem intestinal, o que o
ajudará a evacuar com mais liberdade. Entre as formas de se combater a prisão
de ventre, estão a adoção de uma dieta rica em fibras, além do aumento na
ingestão de líquidos e da realização de exercícios que ajudem na movimentação
do abdômen.

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Diarreia

As principais características da diarreia são o aumento no número de


evacuações e a perda de consistência nas fezes. Embora a diarreia esteja
associada a intoxicação alimentar, há muitas causas prováveis, como: infecções
por bactérias e virais, disfunção da motilidade do tubo digestivo, parasitas
intestinais, efeitos colaterais, uso de antibióticos, abuso de laxantes e
intolerâncias alimentares. A diarreia possui alguns tipos variando de acordo com
as suas características. Diarreia comum: é mais comum em crianças, e
caracteriza-se normalmente por provocar fezes soltas e aguadas, e durar no
máximo duas semanas. Diarreia infecciosa: Também mais comum em crianças,
possui além dos sintomas da diarreia comum, febre, perda de energia e de
apetite. É causada por vírus e bactérias e pode durar até uma semana. Diarreia
crônica: Dura mais de duas semanas seguidas, nesses casos é importante
descobrir a causa, as mais frequentes são intolerâncias, e a síndrome do
intestino irritado. Algumas recomendações para evitar a diarreia são: lavar bem
as mãos várias vezes por dia, ferver a água de rios, lagos, riachos ou mesmo a
de torneiras nos locais em que não seja tratada, se tiver necessidade de beber,
usar copos limpos e beber bastante água.

Refluxo:

O refluxo gastroesofágico é o retorno involuntário do conteúdo do estômago para


o esôfago, o que pode causar inflamação na parede do esôfago. Geralmente é
causado por uma alteração no funcionamento do esfíncter, sendo mais comum
de acontecer em pessoas que estão acima do peso, com uma alimentação com
excesso de gordura, e que bebem bebidas alcoólicas frequentemente. Os
principais sintomas são: sensação de queimação na garganta e peito, sensação
de peso no estômago, sensação de bolo na garganta, arrotos, azia, indigestão,
tosse seca após comer, dificuldade para engolir os alimentos e laringite. O
tratamento do refluxo pode ser feito por medidas simples, como fazer uma
alimentação adequada ou usar remédios como a domperidona, meprazol ou
esomeprazol, além de evitar o consumo de bebidas, comidas ricas em gorduras
e fumar.
Gastrite

A gastrite é uma inflamação mucosa no estômago. Ela pode ser aguda, surgindo
de repente, ou crônica, que demora para ser tratada e evolui aos poucos. Entre
seus principais sintomas podemos ressaltar: dor abdominal, queimação, azia,
náuseas e vômitos, perda do apetite, indigestão, presença de sangue no vômito,
fezes com sangue, sensação de que o estômago está cheio, mesmo sem ter se
alimentado. O diagnóstico é feito por endoscopia e o médico pode receitar
medicamentos que diminuam a acidez do estomago, permitindo que a mucosa
se recupere. O paciente com gastrite deve evitar alimentos ácidos, como molhos,
e também evitar de comer alimentos muito gordurosos e pesados, o consumo de
álcool e certos medicamentos anti-inflamatórios também deve ser evitado.
Desenvolver um habito alimentar mais regulado e dietas leves para ajudar o
estômago a recuperar a mucosa.

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3 – Conclusão

Como foi descrito no módulo, as doenças e distúrbios alimentares são problemas


comuns, e facilmente tratáveis naturalmente, mas isso não impede de serem
graves e negligenciados. Por serem comuns, as pessoas tendem a deixar de
lado tais problemas que podem ser um risco a saúde dos indivíduos futuramente.
Doenças como gastrite, refluxo e azia, poderiam ser evitadas apenas tendo um
habito de alimentação saudável. Mas como a sociedade está tão acostumada
com o conforto em que vivem, preferem ficar no luxo e adquirirem problemas
intestinais, à mudar a forma em que vivem.
4 - Referências bibliográficas

 Introdução: https://gastromed.com.br/disturbios-digestivos
 Azia: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/azia
 Dispepsia: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/dispepsia
 Prisão de ventre: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/prisao-de-
ventre
 Diarreia: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/diarreia/
 Refluxo: https://www.tuasaude.com/refluxo-gastrico/
 Gastrite: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/gastrite

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