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Geriatria 2.ºAno
2021/2022
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Índice
0. Introdução......................................................................pág. 4
1. Patologias Gastrointestinais...........................................pág. 5
1.1. Gastrite....................................................................... pág. 6
1.2. Obstipação..................................................................pág. 8
1.3. Refluxo Gastroesofágico.............................................pág. 10
2. Genito-Urinárias............................................................pág. 13
2.1. Infeção urinárias........................................................ pág. 13
2.2. Insuficiência renal......................................................pág. 15
2.3. Incontinência urinária................................................pág. 19
3. Endocrinológicas e Metabólicas....................................pág. .23
3.1. Hipertiroidismo...........................................................pág. 23
3.2. Hipotiroidismo............................................................pág. 25
3.3. GOTA...........................................................................pág. 28
4. Músculo-esquelético......................................................pág. 32
4.1. Alterações musculares e ósseas no idoso...................pág. 32
4.2. Artrite reumatoide......................................................pág. 33
4.3. Osteoporose................................................................pág. 35
2
5. Dermatológicas..............................................................pág. 38
5.1. Dermatite de contacto................................................pág. 38
5.2. Micoses........................................................................pág. 41
5.3. Parasitoses...................................................................pág. 43
5.4. Cancro da pele..............................................................pág. 45
5.5. Psoríase.........................................................................pág. 47
5.6. Úlceras de pressão........................................................pág. 50
6. Patologias Crónicas..........................................................pág. 56
6.1. Diabetes........................................................................pág. 56
6.2. Colesterol......................................................................pág. 59
6.3. Hipertensão arterial.......................................................pág. 62
7. Conclusão………………………………………………………………………pág. 65
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0-Introdução
4
1- Patologias Gastrointestinais
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1.1- Gastrite
Sinais e sintomas
Dor de barriga;
Sensação de queimação no estômago;
Enjoo;
Falta de apetite;
Perda de peso.
Fatores de risco
Predisposição genética;
Consumo excessivo de alimentos gordurosos e ácidos;
Abuso de anti-inflamatórios;
Estresse;
Consumo exagerado de bebida alcoólica;
Ingestão excessiva;
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O tratamento para gastrite pode ser feito com o uso de medicação
como o Omeprazol e dieta.
Mas existem plantas medicinais como a espinheira-santa que podem
auxiliar no combate aos sintomas de gastrite, como dor na boca do
estômago ou azia, sendo útil para alcançar a cura.
O tratamento da gastrite deve ser direcionado por um
gastroenterologista, que geralmente solicita uma endoscopia para
verificar a gravidade das lesões nas paredes do estômago.
Esse exame pode ser feito antes de iniciar o tratamento e após 2 a 3
meses do tratamento para verificar se está dando certo.
1.2 Obstipação
O que é a Obstipação?
É uma dificuldade em regular a progressão das fezes ou a incapacidade
total em evacuar. Na presença deste quadro, as fezes ficam mais duras
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e secas. É uma dificuldade em regular a progressão das fezes ou a
incapacidade total em evacuar
Pode afetar bebés, crianças e adultos, sendo as mulheres mais
atingidas do que os homens. Há também uma maior incidência nas
pessoas mais idosas do que nas mais jovens, provavelmente pela sua
dieta, falta de exercício físico, uso de medicamentos e maus hábitos
intestinais. Cerca de 40% das mulheres grávidas referem obstipação
durante a gravidez.
Sinais e sintomas
De um modo geral, as fezes são duras e fragmentadas, existe uma
sensação persistente de:
mal-estar
desconforto no abdómen
verifica-se, frequentemente, necessidade de recorrer a medicamentos
ou clisteres para ajudar a evacuação
A obstipação, quando não devidamente tratada, pode causar:
hemorroidas, incontinência fecal ou impatação fecal, que traduz a
acumulação de fezes secas e duras no reto.
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Fatores de risco
O risco é mais elevado quando se ingere pouca fibra (frutas, vegetais,
cereais), se altera a rotina, se ignora ou retarda o estímulo para a
defecação, se ingerem poucos fluidos, se existe ansiedade ou
depressão ou se se toma alguns tipos de medicamentos.
As fezes são constituídas pela parte dos alimentos não assimilada,
sobretudo composta por fibra que tem a capacidade de absorver água
existente no intestino.
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1.3 Refluxo Gastroesofágico
Sinais e sintomas
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Arroto;
Azia;
Indigestão;
Tosse seca frequente após comer;
Regurgitação dos alimentos
Dificuldade para engolir os alimentos;
Laringite;
Crises de asma ou infeções de vias aéreas superiores de repetição.
Os sintomas tendem a piorar quando se dobra o corpo para baixo para
pegar algo do chão, por exemplo, ou quando a pessoa permanece na
posição horizontal após a refeição, como ocorre na hora de dormir. O
refluxo constante pode provocar uma intensa inflamação na parede do
esôfago, chamada de esofagite, que, se não for tratada corretamente,
pode até levar ao câncer.
Fatores de risco
Obesidade: os episódios de refluxo tendem a diminuir quando a pessoa
emagrece;
refeições volumosas antes de deitar;
aumento da pressão intra-abdominal;
ingestão de alimentos como café, chá preto, chá mate, chocolate,
molho de tomate, comidas ácidas, bebidas alcoólicas e gasosas.
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Paralelamente, o paciente recebe orientação para perder peso, evitar
alimentos e bebidas que agravam o quadro, fracionar a dieta, não se
deitar logo após as refeições e praticar exercícios físicos.
A cirurgia pode ser realizada de maneira convencional ou por
laparoscopia e está indicada nos casos de hérnia de hiato, para os
pacientes que não respondem bem ao tratamento clínico ou quando é
necessário confecionar uma válvula antirreflexo.
Ela é sempre um procedimento adequado, quando a repetição do
refluxo gastroesofágico provoca esofagite grave, uma vez que a acidez
do suco gástrico pode alterar as células do revestimento esofágico e
dar origem a tumores malignos.
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Atividades adaptadas aos idosos com estas doenças
As refeições dos idosos devem ser adaptadas às suas dificuldades ou
não de mastigação, deglutição e digestibilidade, e para isso é, muitas
vezes, necessário a alteração da consistência dos alimentos.
Os alimentos do grupo dos cereais, como o arroz, massa, aveia, pão,
batata devem ser bem cozinhados e transformados em puré (no caso
da batata) ou misturá-los com líquidos como o leite, chá ou água, em
sopas e caldos.
A fruta deve ser oferecida mais madura, cozida ou assada, bem como
os legumes devem ser muito bem cozinhados e oferecidos em sopa ou
misturados com outros alimentos.
O envelhecimento não deverá ser visto como um problema, mas como
uma parte natural do ciclo de vida, por isso o cuidado com a nossa
saúde será uma mais-valia para viver de forma autónoma o maior
tempo possível.
2- Patologias Génito-Urinárias
2.1- Infeção Urinária
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Sinais e sintomas
Disúria (ardor na uretra durante a micção);
Aumento da frequência urinária (mais de sete vezes por dia);
Notúria (mais de uma micção noturna);
Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
Dor suprapública;
Sangue na urina;
Alteração do aspeto físico da urina (coloração escura, aparência turva e
odor forte).
Em alguns casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre
e/ou mal-estar.
Fatores de risco
As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato
gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até
a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação
sanguínea).
Existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite. A Cistite é a
infeção que afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa
última possui sintomas mais severos.
A incidência de infeção urinária é de 80% a 90% em mulheres, é mais
prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na
menopausa, devido à queda do estrogênio e de alterações no tipo e
quantidade de micro-organismos que protegem a vagina.
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Tratamento para a Infeção Urinária
A infeção urinária normalmente tem origem em bactérias e o
tratamento baseia-se nos antibióticos.
Outros medicamentos que se associam frequentemente aos
antibióticos são os anti-inflamatórios (ex. ibuprofeno) ou os
analgésicos para aliviar a dor e desconforto
Em relação a tratamento ou remédio caseiro o melhor complemento
natural à medicação prescrita pelo médico é a ingestão abundante de
água, contribuindo tanto para a cura como para a prevenção
(profilaxia).
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De forma geral, a insuficiência renal pode ser classificada em duas de
acordo com a velocidade com que há perda no funcionamento do
órgão e início dos sintomas:
Insuficiência renal aguda, em que há uma rápida redução da função
renal;
Insuficiência renal crônica, em que há perda gradual da função dos
rins, levando ao surgimento de sintomas progressivos.
Geralmente, a insuficiência renal aguda tem cura, porém a insuficiência
renal crônica nem sempre tem cura e o tratamento normalmente é
feito por meio de hemodialise ou transplante de rim para melhorar a
qualidade de vida do paciente e promover o bem-estar.
Sinais e sintomas
Os sintomas de insuficiência renal surgem à medida que há diminuição
da capacidade de filtração dos rins, sendo os principais:
Pouca urina;
Urina com cor amarelo-escura e com cheiro forte e espuma;
Cansaço frequente;
Sensação de falta de ar;
Dor na parte inferior das costas;
Inchaço das pernas e pés;
Pressão alta;
Febre superior a 39ºC;
Falta de apetite;
Náuseas e vômitos;
Cãibras frequentes;
Tremor, principalmente nas mãos;
Formigamento nas mãos e nos pés;
Pequenos caroços na pele.
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Fatores de risco
Diminuição da quantidade de sangue no rim, devido a desidratação,
mau funcionamento dos rins ou pressão baixa;
Lesão dos rins, devido a pedras nos rins ou substâncias toxicas como
medicamentos;
Interrupção da passagem de urina, causada por aumento da próstata
ou presença de tumor.
Sepse, em que bactérias conseguem chegar ao rim e outras partes do
corpo, podendo causar danos ao órgão;
Doença policística renal, que é caracterizada pela presença de vários
cistos no rim, podendo prejudicar o seu funcionamento;
Uso de medicamentos e suplementos proteicos em excesso, pois
podem causar danos ao órgão ou interferir em uma de suas funções;
Síndrome hemolítico-urêmica, que é uma doença causada por uma
toxina produzida por algumas bactérias e que resulta em lesão dos
vasos sanguíneos, anemia hemolítica e perda progressiva da função
renal
As pessoas que possuem maiores chances de desenvolver insuficiência
renal são aquelas que são diabéticas ou hipertensas e que não seguem
o tratamento adequado indicado pelo médico. Além disso,
antecedentes familiares de problemas renais ou pessoas que já
passaram por algum transplante antes ou possuem mais de 60 anos de
idade também têm mais chance de desenvolver esta doença.
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Tratamento para a Insuficiência Renal
O tratamento para insuficiência renal deve ser orientado pelo
nefrologista e pelo nutricionista, podendo ser feita em casa ou no
hospital, dependendo da gravidade da doença.
Na maioria das vezes, o tratamento é feito com o uso de remédios anti-
hipertensivos e diuréticos, pois assim é possível favorecer a eliminação
de substâncias tóxicas que possam estar acumuladas no organismo.
Nos casos mais graves, principalmente na insuficiência renal crônica
pode ser necessário realizar transplante de rim ou fazer hemodiálise,
que é um procedimento que tem como objetivo filtrar o sangue,
retirando todas as impurezas que os rins não conseguem filtrar.
Além disso, durante o tratamento para insuficiência renal, é
importante que a pessoa siga uma alimentação indicada pelo
nutricionista, que deve ser dieta rica em carboidratos e pobre em
proteínas, sal e potássio, pois assim é possível prevenir a sobrecarga no
rim
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2.3-Incontinência urinária
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A incontinência urinária mista consiste na combinação da incontinência
urinária de stress com a incontinência urinária de urgência. Significa
que pode ter perdas relacionadas com urgência ou quando faz
esforços.
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Sinais e sintomas
O principal sintoma da incontinência é a perda involuntária de urina,
cujo volume pode apresentar grandes variações. Outros sintomas
comuns do problema:
Necessidade frequente de urinar
Sensação de bexiga cheia depois de urinar
Perda de força do jato urinário
Fatores de risco
Contrariamente ao que se pensa, a incontinência urinária pode afetar
qualquer pessoa, embora seja certo que se verifica uma maior incidência
em certos grupos. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento
de incontinência urinária:
Idade avançada
Sexo feminino (corresponde a 85% dos doentes com esta patologia)
Alterações hormonais consequentes de gravidez e menopausa
Obesidade
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Atenção!
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3- Patologias Endocrinológicas e Metabólica
3.1- Hipertiroidismo
O que é o Hipertiroidismo
A tireoide é uma glândula em formato de borboleta que fica na região do
pescoço e mede cerca de 5 centímetros. Seu funcionamento repercute em
todo o organismo e interfere no ritmo dos órgãos. A liberação dos hormônios
ocorre a partir de um comando da hipófise, estrutura localizada no cérebro.
O hipertireoidismo é caracterizado por uma disparada na produção dos
hormônios da tireoide — a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Esse
aumento acelera o metabolismo e causa diferentes sintomas, afetando até as
batidas do coração e o funcionamento do sistema nervoso.
Sinais e sintomas
Olhos saltados
Taquicardia
Perda de peso rápida
Unhas frágeis e quebradiças
Queda de cabelo
Agitação
Impaciência
Depressão
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Fatores de risco
Doença de Graves
Nódulos na tireoide
Uso irregular de medicamentos contra o hipotireoidismo
Bócio
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3.2- Hipotiroidismo
O que é o Hipotiroidismo
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Esta alteração é mais comum em mulheres a partir dos 40 anos de
idade, que tenham familiares próximos com hipotireoidismo, que já
tenha retirado uma parte ou toda a tireoide ou que tenha recebido
algum tipo de radiação na cabeça ou no pescoço.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas que podem indicar o baixo funcionamento da
tireoide podem surgir lentamente ao longo dos anos de acordo com a
diminuição dos níveis dos hormônios tireoidianos, o T3 e o T4. Os
principais sinais e sintomas de hipotireoidismo são:
Dor de cabeça, nos músculos e articulações;
Menstruação irregular, o que pode trazer dificuldade para engravidar;
Unhas frágeis, quebradiças e pele áspera e seca;
Olhos, na região das pálpebras, inchados;
Queda de cabelo sem causa aparente e cabelos mais finos, secos e sem
brilho;
Batimentos cardíacos mais lentos que o normal;
Cansaço excessivo;
Dificuldade de concentração, memória fraca;
Diminuição da libido;
Aumento de peso sem causa aparente.
Além disso, em alguns casos a pessoa pode apresentar mudanças de
personalidade, depressão e demência, no entanto esses sintomas
acontecem em pessoas que possuem níveis muito baixos de T3 e T4.
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Fatores de risco
Fatores que influenciam na epidemiologia do hipotireoidismo:
Deficiência de iodo: deficiência de iodo e doença autoimune (tireoidite
de Hashimoto) são responsáveis pela grande maioria dos casos de
hipotireoidismo. Cerca de um terço da população mundial vive em
áreas deficientes em iodo.
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3.3- GOTA
O que é a GOTA
A gota ou artrite gotosa, chamada popularmente de reumatismo nos
pés, é uma doença inflamatória causada pelo excesso de ácido úrico no
sangue, situação chamada de hiperuricemia em que a concentração de
urato no sangue é superior a 6,8 mg/dL, que causa muita dor nas
articulações. É importante salientar que nem todas as pessoas que
possuírem a taxa de ácido úrico elevado irão desenvolver a gota, já que
a doença é dependente de outros fatores.
Para controlar os níveis de ácido úrico no sangue, o reumatologista ou
o clínico geral pode indicar o uso de remédios para bloquear a
produção de ácido úrico, como o Alopurinol, ou remédios para ajudar
os rins a eliminar o ácido úrico pela urina, como a Probenecida.
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Sinais e sintomas
Os sintomas de gota surgem como consequência da deposição de
cristais de ácido úrico nas articulações, resultando em dor intensa na
articulação que dura alguns dias e que piora com o movimento, além
de aumento da temperatura local, edema e vermelhidão.
A dor, que na maioria das vezes começa na madrugada, é intensa o
suficiente para acordar o paciente e dura cerca de 12 a 24 horas, no
entanto, após a dor a pessoa pode sentir desconforto na articulação
afetada, principalmente ao mover, que pode durar alguns dias a
semanas, principalmente no caso da gota não ser devidamente
tratada.
Qualquer articulação pode ser afetada, no entanto a gota é mais
frequente nos membros inferiores, principalmente dedão do pé.
Também pode haver a formação de cálculos renais e deposição de
cristais de ácido úrico debaixo da pele, formando protuberâncias nos
dedos, cotovelos, joelhos, pés e orelhas,
Fatores de risco
As causas genéticas contam por grande parte dos casos de Gota, onde
certos genes estão relacionados com o controle dos níveis de produção
do ácido úrico. Se na sua família existem casos próximos dessa doença,
são bem maiores as chances de você também desenvolvê-la;
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O consumo alcoólico está fortemente associado ao problema,
principalmente a ingestão de cerveja, seguido, em grau de relevância,
do vinho;
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Como deve ser a alimentação
Para aliviar os sintomas de gota e evitar novas crises, é importante alterar os
hábitos alimentares para que os níveis de ácido úrico sejam regularizados.
Desta forma, a pessoa deve diminuir ou evitar a ingestão de alimentos ricos em
purinas, como queijo, lentilhas, soja, carnes vermelhas ou frutos do mar, pois
eles aumentam os níveis de ácido úrico no sangue, e beber cerca de 2 a 4 litros
de água por dia, pois a água ajuda a remover o excesso de ácido úrico pela
urina.
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4- Patologias dos Músculo-esquelético
4.1- Alterações musculares e ósseas no idoso
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4.2- Artrite Reumatoide
Sinais e sintomas
Os sintomas da artrite reumatoide variam de pessoa para pessoa.
Em algumas pessoas os sintomas podem ser ligeiros, durar meses e
desaparecer sem deixar impacto; noutras, podem ser moderados com
crises de agravamento ocasional. Outras ainda “sentem a doença como
sendo grave, com crises frequentes”, refere o IPR.
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rigidez articular, geralmente mais acentuada durante as manhãs e após
períodos sem grande atividade
fadiga, febre e perda de peso.
Fatores de risco
Sexo – AR atinge duas vezes mais mulheres do que homens;
Idade – a maioria dos pacientes tem entre 30 e 60 anos;
Histórico familiar – ter parente de primeiro grau com AR aumenta o
risco de desenvolver a doença em até 4,7%.
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4.3- Osteoporose
O que é a Osteoporose
A osteoporose é uma doença em que há diminuição da massa óssea, o
que faz com que os ossos fiquem mais frágeis, aumentando o risco de
fratura. Na maioria dos casos, a osteoporose não leva ao aparecimento
de sinais ou sintomas, sendo o diagnóstico realizado após a ocorrência
de fratura.
A osteoporose é muito associada ao envelhecimento, uma vez que com
o passar dos anos o organismo por exemplo perde progressivamente a
sua capacidade em metabolizar e absorver o cálcio. No entanto, alguns
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hábitos de vida também podem influenciar na ocorrência da
osteoporose, como o sedentarismo, má-alimentação e o consumo de
bebidas alcoólicas.
Apesar dessa doença não ter cura, o tratamento pode ser feito com o
objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa e diminuir o risco
de fraturas e de doenças associadas. É importante que a pessoa tenha
um estilo de vida saudável, com a prática de exercícios físicos regular,
além de também poder ser recomendado pelo médico o uso de
suplementos ou medicamentos que ajudam no processo de reabsorção
de cálcio e formação da massa óssea.
Sinais e sintomas
A osteoporose é na maioria das vezes assintomática e, por isso,
costuma ser identificada através de fratura de algum osso após um
leve impacto, por exemplo. Além disso, pode ser indicativo de
osteoporose a diminuição da estatura em 2 ou 3 centímetros e a
presença de ombros caídos ou de corcunda.
Causas
A osteoporose é uma doença muito relacionada com o
envelhecimento, sendo mais comum nas mulheres após os 50 anos
devido à menopausa. Outras causas que podem favorecer o
desenvolvimento da osteoporose são:
Disfunção da tireoide;
Doenças autoimunes;
Deficiência de cálcio;
Sedentarismo;
Alimentação pobre nutricionalmente;
Tabagismo;
Alcoolismo;
Deficiência de vitamina D.
Fatores de risco
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Baixa ingestão de cálcio, fósforo, magnésio e vitamina D predispõe à
perda óssea, bem como a acidose endógena.
Tabagismo e consumo de álcool também afetam adversamente a
massa óssea.
Uma história familiar de osteoporose, especialmente uma história
parental de fratura do quadril, também aumenta o risco.
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Atividades adaptadas aos idosos com estas doenças
Promover o exercício físico passivos e reabilitação se for necessário
Ajudar e supervisionar na alimentação
Administrar terapêutica prescritiva sob vigilância
5- Patologias Dermatológicas
5.1- Dermatite de contacto
Tipos de Dermatite
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Dermatite atópica
Dermatite Seborreica
Dermatite numular
Dermatite herpetiforme
Dermatite ocre
Dermatite perioral
Sinais e sintomas
Fatores de risco
Evitar os agentes desencadeadores.
Tratamento de suporte (p. ex., com compressas frias, roupas, anti-
histamínicos)
Corticoides (mais frequentemente tópicos, algumas vezes por via oral)
Deve-se prevenir a dermatite de contato evitando os gatilhos;
pacientes com dermatite de contato fotossensível devem evitar a
exposição ao sol.
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Tratamento para a Dermatite de Contacto
O tratamento tópico é feito com compressas frias (soro fisiológico ou
solução de acetato de alumínio
Para os pacientes com DCA leve ou moderada, administrar corticoides
tópicos de média a alta potência (p. ex., pomada de triancinolona a
0,1% ou creme de valerato de betametasona a 0,1%). Corticoides orais
(p. ex., prednisona, 60 mg, uma vez ao dia, por 7 a 14 dias) podem ser
usados em casos graves com bolhas ou na doença disseminada. Anti-
histamínicos sistêmicos (p. ex., hidroxizina, difenidramina) ajudam a
aliviar o prurido; anti-histamínicos com pouca atividade
anticolinérgica, como os bloqueadores H1 pouco sedativos, não são tão
eficazes. Os curativos secos a húmidos podem eliminar a exsudação,
secar a pele e promover a cura.
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5.2- Micoses
O que é a Micose
Sinais e sintomas
Os sintomas da micose podem aparecer em diversas partes do corpo,
podendo acometer pele, dedos, couro cabeludo, região genital e
unhas, por exemplo. Assim, os sintomas variam de acordo com o local
Coceira;
Aparecimento de lesões vermelhas e descamativas;
Escurecimento ou clareamento de regiões da pele;
Corrimento e coceira genital;
Alteração da coloração e forma da unha.
Os sintomas são progressivos e são mais comuns no verão, pois o calor
é um dos fatores que favorece a proliferação fúngica.
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Fatores de risco
Predisposição genética
Calor e umidade
Calçados apertados
Má higienização nos utensílios de manicure
Passar muito tempo com roupa de banho molhada
Andar descalço na praia ou na piscina
Baixa imunidade
Diabetes
Obesidade (as dobras de gordura favorecem a multiplicação dos fungos
na pele)
Estresse
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5.3- Parasitoses
O que é a Parasitoses
Parasitose é a infeção que se desenvolve a partir da presença de um
volume anormal de parasitas intestinais (que incluem diversos tipos de
micro-organismos). A principal forma de contaminação é a via fecal-
oral a partir da água ou alimentos contaminados.
A sua prevalência é variável consoante a zona geográfica e depende
das condições sanitárias e climatéricas. São mais comuns na África
subsaariana, seguida da Ásia e da América Latina.
Sinais e sintomas
Grande parte dos pacientes com infeções por enteroparasitas são
oligossintomáticos ou apresentam predomínio de sintomas
inespecíficos, tais como
diarreia
dor abdominal
mal-estar
náuseas
vômitos
emagrecimento
distúrbios do apetite
Dependendo, em parte, da carga parasitária e especialmente em
crianças desnutridas, os enteroparasitas podem espoliar e contribuir
significativamente para que haja déficit ponderal e dificuldade de
aprendizado.
Irritabilidade, hiperatividade e distúrbios do sono podem ser
manifestações de hipotética ação tóxica de substâncias produzidas
pelos vermes.
Fatores de risco
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A prevalência de infeções por parasitos intestinais é um dos melhores
indicadores do status socioeconômico de uma população e pode estar
associada a diversos determinantes, como instalações sanitárias
inadequadas, poluição fecal da água e de alimentos consumidos.
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5.4- Cancro da Pele
Sinais e sintomas
Entre a infância e a adolescência, a exposição solar influencia o número
de sinais que podem surgir na pele, bem como o seu tamanho.
Contudo, quanto mais sinais uma pessoa tiver, maior é o seu risco de
desenvolver cancro de pele, dado que 35% dos cancros de pele se
desenvolvem a partir de um sinal pré-existente.
É, portanto, essencial que proteja eficazmente as crianças e
adolescentes do sol para minimizar o aparecimento de novos sinais.
Além disso, a exposição excessiva de sinais existentes ao sol influencia
o desenvolvimento de lesões que podem revelar-se cancerosas.
Fatores de risco
Fatores de risco de cancro de pele:
radiação ultravioleta (UV)
A radiação UV vem do sol
lâmpadas ultravioleta,
solários horizontais ou verticais
O risco de desenvolver cancro de pele está relacionado com a
exposição a radiação UV durante a vida.
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O tratamento do cancro de pele depende do tipo de tumor, do seu
estádio de evolução, do seu tamanho e da sua localização, bem como
do seu estado geral de saúde e antecedentes clínicos. Na maioria dos
casos, o objetivo do tratamento é remover ou destruir completamente
o tumor.
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5.5- Psoríase
O que é a Psoríase
A psoríase consiste numa problemática inflamatória crónica da pele. É
"crónica" porque dura longos períodos de tempo e é "inflamatória"
porque envolve uma reação excessiva do sistema imunitário. A
psoríase tende a manifestar-se em pessoas com uma predisposição
genética para a patologia (ou seja, é passada entre gerações).
Com frequência começa na idade adulta e tende a exacerbar-se em
fases de maior stress. Existem vários subtipos diferentes de psoríase
(em placas, gutata, inversa, com pústulas e eritrodermia). Neste artigo
iremos concentrar-nos na psoríase em placas, que representa 90% de
todos os casos.
Sinais e sintomas
Na psoríase em placas, as pessoas desenvolvem lesões vermelhas e
rugosas de pele espessada, cobertas por escamas brancas.
Estas placas encontram-se com maior frequência em áreas sujeitas a
fricção: joelhos, cotovelos, abdómen e região lombar. Podem também
ser encontradas no couro cabeludo, nas mãos e nos pés.
Aqueles que sofrem de psoríase com frequência desenvolvem
alterações nas unhas sob a forma de sulcos pomiformes ou fissuração
das unhas (conhecido como onicólise).
Se tiver psoríase, continue a ler para descobrir as suas opções de
tratamento.
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Fatores de risco
A Psoríase é doença de predisposição genética, com fatores ambientais e
comportamentais influenciando o curso da doença. Algumas drogas estão
associadas ao surgimento ou piora da Psoríase.
Drogas contraindicadas em pacientes com Psoríase
Corticoide sistêmico
Anti-inflamatório não-hormonal (AINH)
Betabloqueadores
Antimaláricos
Lítio
Inibidores da conversão da angiotensina (IECA)
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Causas
Estudos em gémeos revelaram que a psoríase é uma problemática
hereditária ou genética. No entanto, gémeos com psoríase podem ter
diferentes experiências da psoríase, uma vez que as erupções podem
ser provocadas por vários fatores:
stress, excesso de trabalho ou trauma emocional
vestuário que fricciona contra a pele
determinados medicamentos comuns, incluindo os betabloqueadores,
os AINE (ibuprofeno, diclofenac, etc.), o lítio e os tratamentos para a
malária
infeções (infeções comuns do nariz e garganta)
lesões da pele tais como queimaduras solares ou tatuagens podem
causar o aparecimento das erupções. Este é o chamado fenómeno de
Koebner
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MEDICAÇÃO ORAL PARA A PSORÍASE
50
Inicialmente, é possível observar um ligeiro rubor na área afetada (o
primeiro sinal de dano dos tecidos). Os tecidos subjacentes sofrem
alterações devido a deficiente irrigação sanguínea. Podem ser afetadas
várias camadas de pele, músculos e ossos.
Todos os doentes que se encontrem imobilizados devido a doença
crónica ou durante o período pós-operatório, estão expostos a um
elevado risco de desenvolverem úlceras por pressão.
No programa de cuidados ao doente durante a sua permanência no
hospital bem como em casa, o doente e a respetiva família são
informadas sobre fatores de risco e medidas de prevenção que devem
tomar para evitar o aparecimento deste tipo de úlceras.
Caso já exista uma úlcera por pressão, é necessário efetuar o controlo
da ferida, combinado com a aplicação de pensos avançados e com a
utilização de dispositivos para o alívio da pressão.
Fase 1
Não há abertura da pele, mas a vermelhidão não fica branca quando
pressionada.
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Fase 2
Os danos atingem a epiderme, a derme ou ambas. Em termos clínicos, os
danos observados são escoriações ou bolhas. A pele em redor poderá estar
vermelha.
Fase 3
Os danos estendem-se através de todas as camadas superficiais da pele,
tecido adiposo, diretamente e incluindo o músculo. A úlcera tem o aspeto de
uma cratera profunda.
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Fase 4
Os danos incluem a destruição de estruturas de tecidos moles e osso ou de
estruturas de articulações.
Sinais e sintomas
Há geralmente uns sintomas de uns sores da pressão e de umas úlceras
mais adiantados da pressão.
Estas poderiam ser cicatrizes doridas previamente curadas da pressão
ou a outra lesão.
Fatores de risco
A principal causa de danos nos tecidos que leva ao aparecimento de úlceras
por pressão é a acumulação de pressão. Os danos nos tecidos são
proporcionais à intensidade da pressão e à duração da compressão capilar.
Outros fatores que contribuem para o risco de desenvolver úlceras por
pressão:
Envelhecimento
Tabagismo
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Condições da pele: elasticidade, edema, secura
Hipoxia em tecidos, causada por doença subjacente
Anomalias nutricionais (excesso de peso ou peso insuficiente)
Anomalias imunológicas
Distúrbios neurológicos
Nível alterado de consciência
Incontinência
Medicação
Mobilidade reduzida, causada pela dor, cansaço ou stress
Higiene deficiente
Desconhecimento dos danos potenciais
Causas
Isto pode ser causado devido a:
pressão exercida pelo peso do corpo
fricção de fricção da pele e
forças de corte ou deslizamento da pele entre ser a base de estruturas
ósseas e de superfícies externos
As úlceras da pressão ocorrem devido a uma falta do fluxo sanguíneo,
e assim da fonte do oxigênio e dos nutrientes, a uma parte do corpo
que é afetado igualmente pela pressão.
As úlceras da pressão não afetam normalmente pessoas saudáveis. Os
indivíduos saudáveis geralmente movem seu corpo e mudam posturas
a fim impedir a pressão prolongada em de uma parte.
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Tratamento para as Úlceras de pressão
Objetivos de tratamento:
Reparação da pele.
Restauração do crescimento capilar
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Cuidados com a pele
Hidratação a pós os cuidados de higiene
Evitar a exposição solar
No caso de verificar alguma lesão na pele comunicar a equipa de saúde
6- Patologias Crónicas
6.1- Diabetes
O que é as Diabetes
A diabetes é uma condição crónica (de longa duração) que ocorre
quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a consegue
utilizar.
A insulina é uma hormona produzida no pâncreas, necessária para
mover a glicose (açúcar) do sangue para as células do corpo, onde é
utilizada para produzir energia. Quando a insulina está em falta ou não
atua adequadamente, os níveis de glicose no sangue sobem. A
diabetes é diagnosticada através de testes sanguíneos que apresentam
níveis elevados de glicose no sangue.
Com o tempo, os níveis elevados de glicose no sangue (conhecido
como hiperglicemia) podem provocar danos em vários tecidos do
corpo, originando problemas limitadores e potencialmente fatais.
Diabetes tipo 1
Na diabetes tipo 1, o sistema imunitário do corpo ataca as células
produtoras de insulina no pâncreas. Como resultado, o corpo deixa de
produzir qualquer insulina útil. O motivo pelo qual isto ocorre não é
totalmente conhecido. A doença pode afetar pessoas de qualquer idade,
mas geralmente ocorre em crianças ou jovens adultos.
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Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 é o tipo de diabetes mais comum. Geralmente ocorre
em adultos, mas tem surgido cada vez mais em crianças e
adolescentes. Na diabetes tipo 2, o corpo pode produzir insulina, mas
torna-se resistente à mesma, fazendo com que esta não atue
adequadamente. Com o tempo, os níveis de insulina podem tornar-se
demasiado baixos para serem eficazes. A resistência à insulina e os
baixos níveis de insulina, em conjunto, conduzem a níveis de glicose no
sangue elevados na diabetes tipo 2.
Diabetes gestacional
A diabetes gestacional é um tipo de diabetes ou glicose
elevada no sangue que é detetada pela primeira vez,
geralmente durante o segundo ou o terceiro trimestre da
gravidez, não se tratando de diabetes tipo 1 ou tipo 2 pré-
-existente
Monitorizar os níveis de glicose no sangue e seguir
cuidadosamente o plano de cuidados do médico ajudam a
manter-se a si e ao bebé segura quanto a complicações
associadas à diabetes gestacional. As boas notícias são
que a diabetes gestacional tende a desaparecer no final da
gravidez. Contudo, depois de ter diabetes gestacional,
tem uma maior probabilidade de a desenvolver
novamente numa futura gravidez. Também tem uma
maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 mais
tarde.
Sinais e sintomas
Sensação de sede exagerada;
Aumento da fome;
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Vontade frequente para urinar;
Boca seca;
Cansaço fácil;
Alterações da visão.
Fatores de risco
influência genética.
faixa etária acima dos 45 anos.
hipertensão arterial.
colesterol elevado.
obesidade.
sedentarismo.
tabaco.
privação de sono.
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6.2- Colesterol
O que é o Colesterol
O colesterol é uma gordura fundamental para o funcionamento do
organismo, mas que na grande parte das vezes acaba por ser vista
como prejudicial e um risco para a saúde cardiovascular.
Esta gordura pode ter uma origem endógena, ou seja, é produzida pelo
nosso organismo e, corresponde a cerca de 75% do colesterol ou
exógena, ou seja, proveniente da alimentação, essencialmente dos
alimentos de origem animal e que corresponde a cerca de 25%.
O colesterol apenas constitui um fator de risco cardiovascular quando
o seu valor no sangue se encontra elevado (superior ao valor
considerado normal - <190mg/dl). Quando o colesterol alto surge em
associação com outras patologias, como hipertensão arterial ou
diabetes, o risco cardiovascular é maior.
Existem também outros fatores de risco para a doença cardiovascular,
como por exemplo a alimentação desequilibrada, hereditariedade,
hipertensão arterial, tabaco, excesso de peso, dislipidemia
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Tipos de colesterol
Por norma, quando falamos em colesterol referimo-nos a dois tipos, o
chamado colesterol “mau” (colesterol LDL) e o colesterol “bom”
(colesterol HDL).
Para que o colesterol possa circular no sangue é necessário que este
esteja ligado a proteínas, formando assim um complexo colesterol-
proteína (formado por uma proteína e lípidos) designado de
lipoproteína.
Existem vários tipos de lipoproteínas dependendo da proporção de
proteínas e de lípidos que as compõem e que influenciam a sua
densidade.
Como tal, dependendo do tipo de lipoproteína formada podemos
destacar:
LDL – lipoproteínas de baixa densidade;
HDL – lipoproteínas de alta densidade
A proteínas que constituem estas duas lipoproteínas são diferentes e
possuem funções distintas. No caso das LDL estas transportam o
colesterol paras células e as HDL transportam o colesterol para o fígado
para ser degradado e posteriormente eliminado.
Os valores recomendados para o colesterol no sangue são:
Colesterol total - < 190 mg/dl;
Colesterol LDL - <115mg/dl;
Colesterol HDL - >40 mg/dl no homem e >45 mg/dl na mulher
No entanto, para os pacientes considerados como de risco alto ou
muito alto (doentes com patologia coronária, diabetes ou insuficiência
renal) para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, os valores
recomendados são ligeiramente inferiores.
Para estes doentes os valores recomendados são:
Risco alto
o Colesterol LDL < 100mg/dl;
Risco muito alto
o Colesterol total <175mg/dl
o Colesterol LDL < 70mg/dl
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Sinais e sintomas
O colesterol alto não provoca sintomas.
Cansaço, dor de cabeça, falta de ar, dor no peito, palpitações podem
indicar doenças cardiovasculares que tem grande correlação com altos
níveis de colesterol.
Fatores de risco
Existem alguns fatores de riscos que merecem nossa atenção:
Alimentação rica em gordura saturada;
Excesso de peso;
Sedentarismo;
Consumo em excesso de bebidas alcoólicas;
Estresse;
Hereditariedade;
Idade;
Sexo (mulheres podem ter o nível de LDL alto após o início da
menopausa).
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6.3- Hipertensão Arterial
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Sinais e sintomas
A hipertensão é uma doença silenciosa. Se os sintomas abaixo surgirem,
provavelmente ela já estará em fase mais avançada. O ideal, portanto, é
detetá-la com exames.
Dor de cabeça
Falta de ar
Visão borrada
Zumbido no ouvido
Tontura
Dores no peito
Fatores de risco
Histórico familiar: filhos de pais hipertensos têm um risco 30% maior
de ter pressão alta
Idade: a partir dos 60 anos de idade, as artérias perdem a flexibilidade
Etnia: a doença é mais prevalente na população negra e asiática
Obesidade
Poluição
Estresse
Sono irregular
Menopausa: a queda dos hormônios femininos danifica as artérias
Excesso de bebida alcoólica
Tabagismo
Alto consumo de sal
Sedentarismo
Diabetes
Doenças renais
Apneia do sono
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Tratamento para a Hipertensão Arterial
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica
caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.
Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são
iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
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7. Conclusão:
Com estre trabalho, adquiri conhecimentos mostrando que
desde cedo devemos ter cuidado com a nossa saúde, para
prevenirmos ou sabermos lidar com todas as patologias
referidas neste portfólio.
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