Você está na página 1de 12

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL


GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

EMERSON FELIPE DOS SANTOS AMARAL


FERNANDO NONATO SALES
LEILA PATRICIA NASCIMENTO SILVA
MARCELO LAURO DA SILVA
MICHELLE MIRANDA SILVA

GASTRITE E ÚLCERA PÉPTICA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2022
Emerson Felipe dos Santos Amaral – 359.369.968.08
Fernando Nonato Sales – 397.893.211.928
Leila Patricia Nascimento Silva – 363.640.211.928
Marcelo Lauro da Silva – 382.132.511.928
Michelle Miranda Silva – 354.834.648.00

GASTRITE E ÚLCERA PÉPTICA

Monografia apresentada para


obtenção da avaliação parcial bimestral
da Disciplina Saúde dos Adultos

Nota:

________________________________________

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2022
SUMÁRIO
1. GASTRITE................................................................................................................4

2. ÚLCERAS PÉPTICAS..............................................................................................8

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................10
1. GASTRITE

É a inflamação do revestimento da mucosa do estômago. A mucosa do


estômago oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado
conteúdo ácido. No entanto, pode irritar-se e inflamar-se por diferentes motivos.

Dentre as causas etiológicas temos hábitos dietéticos, como: ingestão de


quantidade excessiva de alimentos; rápida mastigação; ingestão de alimentos
condimentados, ácidos, corrosivos, contaminados, com temperatura extrema, álcool,
etc.;

O refluxo biliar, também conhecido como refluxo duodenogástrico, pode ser


causado pelo uso de certas drogas como a aspirina, drogas anti-inflamatórias não-
esteroides (DAINE), digitalícos, quimio-terápicos, etc.

Ou ainda, por distúrbios como: uremia, choque, lesões do SNC, cirrose


hepática, hipertensão hepática, tensão emocional prolongada, etc.

A gastrite pode ser:

 Gastrite bacteriana: segue-se normalmente a uma infecção por organismos como


o Helicobacter pylori (bactérias que crescem nas células secretoras de muco no
revestimento do estômago). Não se conhecem outras bactérias que se desenvolvam
em ambientes normalmente ácidos como o do estômago, embora muitos tipos
possam fazê-lo no caso o estômago porque não produzir ácido. Tal crescimento
bacteriano pode provocar gastrite de forma transitória ou persistente.

 Gastrite aguda: por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por uma
doença ou lesão grave de aparecimento rápido. Podendo afetar o estômago. Por
exemplo, são causas frequentes queimaduras extensas e as lesões que provocam
hemorragias maciças.

 Gastrite erosiva crônica: pode ser secundária a substâncias irritantes bem como


os medicamentos.
 Gastrite viral ou por fungos: pode desenvolver-se em doentes crônicos ou
imunodeprimidos.

 Gastrite eosinófila: pode resultar duma reação alérgica a uma infestação por certos
vermes (nemátodos). Gastrite atrófica ocorre quando os anticorpos atacam o
revestimento mucoso do estômago, provocando o seu adelgaçamento e perda de
muitas ou de todas as células produtoras de ácido e de enzimas.

 Doença de Ménétrier: é um tipo de gastrite de causa desconhecida. Nesta, as


paredes do estômago desenvolvem pregas grandes e grossas, glândulas volumosas
e quistos cheios de líquido. Cerca de 10 % dos afetados desenvolvem cancro do
estômago.

 Gastrite de células plasmáticas: é outra forma de gastrite de origem


desconhecida. Nesta doença, as células plasmáticas (um tipo de glóbulos brancos)
acumulam-se nas paredes do estômago e eoutros órgãos.

A gastrite também pode ser induzida pela ingestão de agentes corrosivos,


como os produtos de limpeza, ou pelos elevados níveis de radiação (por exemplo,
na radioterapia).

Sintomas

Os sintomas variam conforme o tipo de gastrite, mas alguns exemplos são:

 Desconforto epigástrico
 Hipersensibilidade abdominal
 Eructação, náuseas e vômitos
 Cólicas, diarreia 5 horas após a ingestão de substâncias ou alimentos contaminados
 Hematêmese, às vezes.
Diagnóstico

Normalmente, quando há o diagnóstico de gastrite, ele ocorre da seguinte


forma:

O médico suspeita de uma gastrite quando o paciente tem dores na parte alta
do abdômen, bem como náuseas ou ardor. Se os sintomas persistirem, muitas
vezes não são necessárias análises e começa-se o tratamento em função da causa
mais provável.

Se a gastrite mantiver ou reaparecer, deve procurar a causa, por exemplo,


uma infecção, analisa os hábitos dietéticos, o consumo de medicamentos e a
ingestão de álcool. A gastrite bacteriana pode ser diagnosticada com uma biopsia.

Tratamento

O tratamento pode seguir dois rumos diferentes:

 Farmacológico: anti-eméticos; antiácidos, etc.


 Regime dietético: Muitos especialistas tratam uma infecção por Helicobacter
pylori se provocar sintomas. Por vezes, é difícil eliminar o Helicobacter pylori do
estômago.

Cuidados de enfermagem

 Proporcionar conforto e segurança, um ambiente repousante, calmo e


tranquilo;
 Manter uma ventilação adequada no ambiente;
 Dar apoio psicológico, ouvir com atenção e anotar as queixas do paciente;
 Orientar as visitas e familiares para evitar conversas que perturbem o
paciente;
 Diminuir a atividade motora do estômago oferecendo uma dieta branda e
várias vezes ao dia;
 Higiene oral 3 vezes ao dia com uma solução antisséptica;
 Verificar e anotar os SSVV 4/4 horas;
 Administrar a medicação prescrita com controle rigoroso do horário.

Por fim, para facilitar o entendimento, temos o seguinte mapa mental:

Prescrição de Enfermagem
Entre os cuidados de enfermagem que devem ser assegurados ao paciente com
gastrite, incluem-se:

 A recomendação de dieta branda e fracionada, com ausência de alimentos


irritantes à mucosa gástrica,
 A de prática de atividades físicas, com a finalidade de reduzir o estresse,
 Restrição à ingestão de álcool, café e ao uso de tabaco.
2. ÚLCERAS PEPTICAS CARACTERIZADAS POR LESÃO ÚLCERATIVA DA
MUCOSA

As úlceras pépticas são ulcerações localizadas na camada mucosa do estômago,


submucosa e muscular do seguimento no trato digestivo que entram em contato com
a secreção cloridropéptica do esôfago inferior, estômago e duodeno, jejuno nos
pacientes com gastroenterostomia e no divertículo de meckel.

São elas:

 Úlceras gástricas: ocorrem dentro da mucosa do estômago;


 Úlceras esofágicas: ocorrem dentro do esôfago.
 Úlceras duodenais: ocorrem na parte superior do intestino delgado.

Com relação a epidemiologia, o número real é subdimensionado a uma


prevalência que diminui nos países desenvolvido, logicamente por uma questão de
saúde básica. Falamos aqui das condições sanitárias adequadas, já que tal
patologia está, em sua grande maioria, ligada a bactéria helicobater pylori ou de uso
contínuo de anti-inflamatórios não esteroides, como aspirina e o ibuprofeno, proibido
em muitos países justamente pela decorrência em questão.

Dentre as causas etiopatogênicas, temos o desequilíbrio entre fatores agressivos


(hcl, pepsina, sais biliares, h.pylori) e defensivos, como a barreira da mucosa, fluxo
sanguíneo e regeneração epitelial que influenciam para formação da úlcera péptica.

Seus fatores determinantes são genéticos – gêmeos mono ou dizigóticos –,


agregação familiar, como educação alimentar, tabagismo que duplica os diagnóstico
dos não fumantes, anti-inflamatórios não-esteroides por via oral ou parenteral, que
provocam redução de prostaglandinas (lipídio protetor gástrico que age no controle
da inflamação). Estes fármacos elevam as chances de desenvolver uma úlcera
gástrica ou duodenal.
Sintomas

Uma úlcera pode ou não ter sintomas. Quando os sintomas ocorrem, pode


verificar-se no quadro clínico dor tipo queimação, rítmica, ou seja, com horário para
ocorrer, duas ou três horas após as refeições, ou durante a noite pela produção do
ácido cloridrico em função do abuso de remédios, bactéria h.pylori ou cigarros.

Tais dores podem acometer dias ou semanas, assim como podem sumir por
semanas ou anos justamente pelo tipo de tratamento que aderir como, por exemplo,
a dieta correta. Uma forma de diminuir a dor é o consumo de alimentos alcalinos
como a espinafre, melancia e o mamão.

Diagnóstico de enfermagem para úlcera péptica:

 Déficit de conhecimento
 Nutrição alterada: ingestão menor do que as necessidades corporais.
 Dor
 Risco de infecção

Complicações

Suas complicações podem conter ocorrências de:

 Hemorragia
 Anemia
 Nos casos agudos hematêmese e melena de forma leve, moderada ou grave,
 Mal estar geral
 Palpitações
 Tontura
 Fraqueza
 Hipotensão postural
 Sudorese
 Em casos mais graves, internação e cirurgia.

Tratamento

Para o tratamento, paciente pode realizar exames de laboratório, controlar hb e


ht, medicamentosa com histamínicos, receptores, alcalinos, obter manutenção das
condições hemodinâmicas, e cirurgia, se necessário.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GASTRITE. Sou Enfermagem, 8 de maio de 2018. Disponível em:


https://www.souenfermagem.com.br/estudos/gastrite. Acesso em> 06 de maio de
2022.

MURTA, Genilda Ferreira et. al. Saberes e práticas vol. 1: guia para ensino e
aprendizado de enfermagem, 11a ed. São Paulo. Difusão Editora, 2018.

Você também pode gostar