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Assistência de Enfermagem nas Doenças do

Sistema Digestório

ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA


Aula 4

Lorena Carine, Enfermeira pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).


Pós Graduada em Enfermagem do Trabalho e Pós Graduada em Gestão Hospitalar.
Docente da Grau Técnico.
Gastrites/Úlceras/ Gastroenterocolites/ H.pylori/ HDA
Anatomia do Sistema Digestório

 O sistema digestório é uma via de 7 a 7,9m de comprimento, que se


estende desde a boca até o esôfago, estômago, intestinos delgado e
grosso, e reto, até a estrutura terminal, o ânus.

Fragmentação de alimentos;
Principais funções Absorção de nutrientes;
Eliminação de produtos residuais
Sinais e sintomas mais comuns

 Dor abdominal
 Náuseas e vômitos
 Gases
 Azia
 Halitose
 Alterações dos hábitos intestinais e das características das fezes.
Avaliação Diagnóstica

 Os exames complementares GI podem


confirmar, descartar, estadiar ou diagnosticar
diversos estados de doença, inclusive câncer.

 Segue a apresentação de algumas patologias


do aparelho digestivo e orientações quanto aos
cuidados de enfermagem para pacientes nestas
condições.
GASTRITE
Gastrite

 É a inflamação da mucosa gástrica.

 Pode ser classificada em Aguda ou Crônica.

 Aguda: Processo que varia por horas ou alguns dias. Está


relacionada com imprudência dietética, alimentos
extremamente temperados, ingestão de alimentos
contaminados com microrganismos, uso excessivo de
AINES (agente anti-inflamatório não esteroide), aumento
de ingesta alcoólica, refluxo, entre outros.
Classificação

 Gastrite aguda pode ser classificada como erosiva, hemorrágica, não


erosiva ou específica.

 Erosão: Solução de continuidade que não ultrapassa o tecido muscular da


mucosa. Geralmente são múltiplas.

 Hemorragia subepitelial: petéquias, listras ou manchas vermelhas SEM


solução de continuidade da mucosa.
Gastrite

 Forma erosiva: causada, mais frequentemente, por


substâncias irritativas locais como ácido acetilsalicílico
e outros agentes anti-inflamatórios não esteroides
(AINEs) (p. ex., ibuprofeno), consumo de bebidas
alcoólicas e radioterapia no tratamento de tumores
gástricos (Grossman & Porth, 2014; NIDDK, 2015;
Wehbi et al., 2014).
Gastrite

 Forma erosiva: é causada com mais frequência pela


infecção por Helicobacter pylori (H. pylori).

 Pode causar sangramento, que pode se manifestar


como sangue no vômito ou como melena (fezes
escuras) ou hematoquezia (fezes sanguinolentas,
vermelho-vivo).

Fonte: NIDDK, 2015; Wehbi et al., 2014.


Gastrite

 Afeta mulheres e homens de forma praticamente igual e é


mais comum em idosos.
Gastrite Nervosa

 Atinge principalmente as mulheres e surge em


situações de irritabilidade, medo e ansiedade.

 Sintomas são semelhantes aos da gastrite aguda,


sendo caracterizada por:
Azia;
Sensação de estômago cheio;
Eructações;
Vômitos.
Causas

 Estresse;
 Lesões por estresse em pacientes gravemente
enfermos;
 Erro alimentar;
 Fumo, drogas (cocaína), álcool;
 Medicamentos;
 Quimioterapia;
 Fenômenos autoimunes (gastrite atrófica);
 Trauma (SNG);
Sinais e sintomas

 Apresenta um rápido início dos sintomas, tais


como desconforto abdominal ou dor epigástrica,
dispepsia (indigestão) que podem permanecer de
algumas horas a alguns dias.
Sinais e sintomas

 Náuseas;
 Vômitos;
 Anorexia;
 Pirose;
 Eructação;
 Desconforto abdominal;
 Cefaleia;
 Mucosa gástrica hiperemiada;
 Muitos casos são assintomáticos, mas algumas
vezes pode ocorrer sangramento
gastrintestinal.
Tratamento

 Correção de hábitos alimentares;


 Dieta fracionada;
 Medicamentos antiácidos;
 Antibióticos;
 Medidas de diminuição do estresse como
atividades físicas;
 Quando não tratada, a gastrite aguda pode
evoluir para a gastrite crônica.
Tratamento Medicamentoso

• Inibidores da bomba de prótons

Agem reduzindo a produção de ácido no estômago, através da


inibição da bomba de prótons presente nas células da parede do
estômago. Desta forma, esses remédios permitem a cicatrização do
estômago e ajudam a diminuir os sintomas da gastrite como dor,
sensação de queimação no estômago ou arrotos frequentes.

Ex: Omeprazol, Pantoprazol, Lansoprazol


Tratamento Medicamentoso
• Antagonistas dos receptores da histamina

Agem inibindo a produção de ácido pelo estômago, por se ligarem em regiões nas
células da parede do estômago, impedindo a ação da histamina, que quando
ativada aumenta a produção de ácidos.

Esses remédios devem ser indicados pelo médico e são eficazes no tratamento da
gastrite, com um início de ação rápido que pode durar por até 12 horas.

No entanto, pessoas que não apresentam melhora dos sintomas de dor ou


sensação de queimação, até 6 semanas após o início do tratamento, devem
consultar o gastroenterologista.
Ex: Cimetidina, Nizatidina, Famotidina
Tratamento Medicamentoso
• Antiácidos

Agem neutralizando rapidamente o ácido do estômago fazendo com que o


estômago seja menos agredido pelo ácido, o que permite aliviar temporariamente
o desconforto causado pela gastrite como dor, azia ou sensação de queimação.

No entanto, os antiácidos não curam a inflamação do estômago e o uso excessivo


ou por muito tempo pode causar acidez rebote, que é quando o estômago
aumenta a produção de ácido por perceber que a acidez diminuiu e, assim, o
desconforto da gastrite pode piorar. 

Ex: Hidróxido de alumínio, Hidróxido de magnésio, Carbonato de cálcio ou


Bicarbonato de sódio
Gastrite Crônica

 Inflamação prolongada do estômago que pode


estar relacionada com a bactéria Helicobacter
pylori (H. pylori). Resulta de exposições repetidas a
agentes irritantes ou episódios repetidos de
gastrites agudas, úlceras benignas ou malignas.
Gastrite Crônica

 A gastrite crônica por H. pylori é implicada no


desenvolvimento de úlceras pépticas,
adenocarcinoma gástrico (câncer) e linfoma de
tecido linfático associado à mucosa gástrica.

Fonte: (Ruggiero & Censini, 2014; Yazbek, Trindade, Chin, et al., 2015)
Gastrite Crônica

 Também pode ser causada por lesão gástrica


química (gastropatia) resultante de terapia
medicamentosa prolongada (p. ex., ácido
acetilsalicílico e outros AINEs) ou refluxo do
conteúdo duodenal para o estômago, que ocorre
mais frequentemente após cirurgia gástrica.

Fonte: (Ruggiero & Censini, 2014; Yazbek, Trindade, Chin, et al., 2015)
Causas

 Uremia crônica;
 Úlceras;
 Cirrose hepática;
 Presença do microrganismo H. pylori.
Sinais e sintomas

 Se queixa de fadiga, pirose (sensação de queimação no


estômago e no esôfago que se irradia para a boca) após
alimentação, distensão abdominal, gosto amargo na
boca, saciedade precoce, anorexia ou náuseas e
vômitos.

 Alguns pacientes podem apresentar apenas


desconforto epigástrico leve, ou relatar intolerância a
alimentos condimentados ou gordurosos, ou dor
discreta que é aliviada com a alimentação.
Fonte: Marcus & Greenwald, 2014; NIDDK, 2015
Tratamento medicamentoso

 Controle da acidez estomacal;


 Redução de estresse;
 Orientação nutricional;
 Medicamentos como a combinação de antibióticos como a
claritromicina associada à amoxicilina ou ao metronidazol,
durante 7 a 14 dias.
Exames complementares

 Endoscopia digestiva alta:

É utilizado para descobrir a causa de problemas digestivos como


dores abdominais, queimação e refluxo. Por meio do endoscópio, um
tubo fino que tem um microcâmera em sua extremidade, ele permite
visualizar as paredes do esôfago, estômago e duodeno.
O exame é bastante seguro e permite diagnosticar inflamações como
esofagite, gastrite e duodenite; presença de pólipos; tumores;
úlceras e varizes esofágicas, entre outros problemas.
Gastrites

 Cuidados de Enfermagem

 Verificar e observar aceitação alimentar;


 Orientação para dieta leve e fracionada;
 Evitar alimentos gordurosos;
 Prática e atividades físicas para reduzir o estresse;
 Restringir a ingestão de álcool, refrigerantes e café;
 Evitar alimentos ácidos como limão, laranja e abacaxi;
Gastrites

 Cuidados de Enfermagem

 Observar e anotar queixas álgicas;


 Administrar medicações Conforme prescrição médica (CpM);
 Promover ambiente calmo e repousante;
 Sugerir uso de calmantes naturais como chá de camomila;
 Observar sinais e sintomas de complicações: hematêmese,
melena (sangue nas fezes), rigidez abdominal.
Helicobacter pylori
Helicobacter pylori
• A infecção pelo Helicobacter pylori (HP), bactéria gram
negativa espiralada é uma das infecções mais comuns no ser
humano, com prevalência estimada em 50% da população
mundial.

• É causa de diversas patologias, incluindo gastrite crônica,


úlcera péptica e câncer gástrico.

• A bactéria está presente principalmente em locais onde não


há saneamento básico.
Helicobacter pylori

• A infecção ocorre principalmente pela água e alimentos


contaminados, pela falta de higiene e pelo contato com vômito
ou fezes de pessoas que têm a bactéria.
• Dentro do organismo, ela se instala no estômago e pode causar
gastrite e úlceras.
• Muitas pessoas, no entanto, convivem com a H. pylori e não
apresentam sintomas.
Diagnóstico

• Sorologia para h. pylori;


• Exame de fezes (teste de antígeno fecal);
• Teste rápido da uréase;
• Endoscopia;
• Biópsia;
Tratamento Medicamentoso

• Omeprazol + Claritromicina + Amoxicilina por 7 dias


Úlceras Pépticas
Úlceras

 É um defeito escavado da mucosa


gastrointestinal que se estende através da
mucosa do estômago, decorrente da ação de
secreção ácido-péptica.

 Tipo:

 Dependendo da sua localização podem ser


chamadas de úlceras gástrica, duodenal ou
esofágica.
Úlceras
ÚLCERA DUODENAL ÚLCERA GÁSTRICA

Idade de 30- 60 anos Usualmente 50 ou mais


INCIDÊNCIA Masculino: Feminino=2-3:1 Masculino: Feminino= 1:1
80% das peptídicas 15% das peptídicas

Hipersecreção de HCL Hiposecreção de HCL


Pode ter ganhado de peso Pode ter perda de peso
Dor: 2-3 horas depois de uma refeição Dor: 30’ - 1 h depois de uma
SINAIS SINTOMAS E Ingestão de alimentos alivia a dor. refeição.
Vômito incomum Vômito pode aliviar a dor
ACHADOS CLÍNICOS
Hemorragia é pouco provável, porém se Vômito comum
presente a melena é mais comum que Hemorragia é mais provável,
hematêmese. Hematêmese mais comum que a
Mais provável perfurar melena

POSSIBILIDADE DE
Rara Ocasionalmente
MALIGNIDADE
H. pylori, gastrite, álcool, fumo,
FATORES DE RISCO H. pylori, álcool, fumo, cirrose, estresse. uso de AINES, estresse.

Úlcera Duodenal x Úlcera Gástrica


Secreção gástrica

• A presença de alimento parcialmente digerido (principalmente peptídeos e


aminoácidos) no estômago promove a secreção de gastrina. Este hormônio
peptídico atua sobre o estômago, estimulando a secreção. A histamina e a
acetilcolina também estimulam a secreção.

• O ácido é secretado pelas células parietais nos dois terços proximais (corpo) do


estômago. O ácido gástrico facilita a digestão criando um pH ideal para a pepsina e a
lipase gástrica e estimulando a secreção de bicarbonato pelo pâncreas.
Secreção gástrica

• Normalmente, a mucosa gastrintestinal é protegida por vários mecanismos


distintos:

• A produção de muco e HCO3 pela mucosa cria um gradiente de pH do lúmen


gástrico (baixo pH) para a mucosa (pH neutro). O muco funciona como uma barreira
contra a difusão de ácido e pepsina.
• Células epiteliais removem o excesso de íons de hidrogênio (H+);
• O fluxo sanguíneo na mucosa remove o excesso de ácido que se difundiu pela
camada epitelial.
Fisiopatologia

• Causas: Multifatorial;

• Desequilíbrio entre fatores protetores da mucosa (muco e


bicarbonato, defesa e reparação tecidual e microcirculação) e
defensores (desequilíbrio entre secreção de ácido gástrico e
pepsina);

• Nos casos restantes há associação com o uso de AINES.


Fisiopatologia

 Conclusão:

• Exigências absolutas são a secreção de ácido e pepsina, em


conjunção pela infecção pelo H. pylori ou a ingestão de anti-
inflamatório não esteroidal (AINES).
Complicações
Tratamento

 São utilizados antiácidos para neutralizar o excesso de ácido


existente no estômago ou para inibir sua secreção com o intuito
de aliviar os sintomas.

 O uso de medicamentos agressivos a mucosa deve ser


interrompido.
Tratamento Medicamentoso

 Também se deve eliminar o Helicobacter pela administração


associada com antibióticos.

 Os métodos usados incluem os medicamentos, mudanças no


estilo de vida e intervenções cirúrgicas.
Cuidados de Enfermagem

 Aliviar a dor do paciente com a administração dos


medicamentos prescritos;
 Reduzir a ansiedade;
 Manter o estado nutricional ótimo;
 Orientar dieta leve e fracionada.
Cuidados de Enfermagem

 Evitar a ingesta de café, álcool e refrigerantes;


 Monitorar e tratar as complicações, como hemorragia;
 Ensinar o auto cuidado inclusive a prática de atividades
físicas;
 Higiene oral com antisséptico;
 Verificar e anotar os SSVV.
Gastroenterocolite Aguda
Gastroenterocolite Aguda

 Também conhecida como GECA, a


Gastroenterocolite Aguda é uma doença diarreica
de início abrupto, acompanhada ou não de outros
sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e
febre.

 Caracteriza-se por inflamação aguda ou crônica da


mucosa do estômago e do intestino.
Gastroenterocolite Aguda

 A doença está relacionada com as condições precárias de


higiene.

 Ela é causada por vírus ou bactérias ou intoxicações


alimentares e, em geral, é mais grave em bebês e crianças
pequenas, além de idosos porque faz com que eles percam
muito líquido, causando desidratação.
Gastroenterocolite Aguda

• Diarreia: Aumento da frequência ou diminuição da


consistência das fezes (>3 evacuações aquosas em
24horas).
Aguda =< 14 dias,
Persistente > 14 dias,
Crônica > 3 semanas.

• Disenteria: Diarreia associada com dor, presença de


muco ou leucócitos nas fezes.
Gastroenterocolite Aguda

• A desidratação se caracteriza pela baixa concentração não


só de água, mas também de sais minerais e líquidos
orgânicos no corpo, a ponto de impedir que ele realize suas
funções normais.

• Em casos agudos, pode levar a perda de consciência,


convulsões, falência de órgãos e até a morte.
Causas e Sintomas

• Dentre as causas infecciosas os vírus são responsáveis por


60% dos casos, seguidos por bactérias que produzem
toxinas como, E. Coli enterotoxigênica, Bacillus cereus.

• O quadro clínico se caracteriza por dores abdominais


periumbilicais e evacuações aquosas volumosas.

• Geralmente são autolimitadas; as complicações decorrem


do grau de desidratação.
Causas e Sintomas

• No caso de diarreias invasivas ocorre à lesão direta


do microrganismos à mucosa intestinal,
provocando exsudação de sangue, muco e perda
de proteínas.

• Os agentes mais frequentes são: Shigella sp.,


Salmonella spp. Campylobacter spp, Yersínia spp.,
E.coli enteroinvasora.
Gastroenterocolite Agudas

• O quadro clínico se caracteriza por várias


evacuações de pequeno volume com a presença
de sangue e muco, associada à febre, dor
abdominal e tenesmo.

• A pesquisa de leucócitos nas fezes é positiva,


assim como a de sangue visível ou oculto.
Tratamento

 Hidratação via oral/parenteral;


 Adequação alimentar;
 Antibiótico, dependendo do agente causador;
 Antidiarreicos: Não devem ser utilizados;
 Inibidores do peristaltismo: não utilizar na presença de
febre ou diarreias com sangue.
 Por isso é muito importante que a pessoa se mantenha
hidratada. A ingestão de água e alimentação saudável,
com verduras e frutas, é essencial para recuperação.
Tratamento

 Os sintomas costumam melhorar entre três e


cinco dias, sem a necessidade de
medicamentos específicos, salvo em casos de
infecção bacteriana, onde é necessário o uso
de antibióticos.
Cuidados de Enfermagem

 Certificar-se que o bebê está vacinado contra


rotavírus;
 Manter boa higiene das mãos;
 Estimular hidratação via oral;
 Administrar hidratação parenteral quando
prescrito;
 Lavar e higienizar alimentos;
 Higiene rigorosa após eliminação intestinal;
Cuidados de Enfermagem

 Promover a manutenção da integridade cutâneo-


mucosa principalmente em região perianal;
 Manter roupas de cama limpa;
 Dieta leve;
 Observar e anotar aceitação da dieta;
 Manter repouso relativo;
 Administrar medicação (Cpm).
Sistematização da
Assistência de Enfermagem
(SAE)
Afecções do sistema digestório

 Diagnóstico de Enfermagem:

• Medo/Ansiedade relacionada com a doença e o


tratamento previsto;
• Nutrição desequilibrada, menor que os requisitos
corporais, relacionada com a anorexia;
• Dor relacionada com a massa tumoral;
• Deficiência de conhecimento relativo às atividades de
autocuidado.
Afecções do sistema digestório

 Cuidados de Enfermagem:

• Aliviar a dor do paciente mediante aplicação de escalas


de dor;
• Administração de medicamentos prescritos (Cpm);
• Reduzir a ansiedade;
• Manter o estado nutricional ótimo;
• Orientar para reposição hídrica adequada;
• Monitorar e tratar as complicações;
• Suspender tabagismo*
Afecções do sistema digestório

 Cuidados de Enfermagem:

• Retirar dúvidas do paciente e/ou acompanhantes;


• Ensinar o autocuidado;
• Orientar para higiene adequada da região oral em
casos de mal hálito;
• Orientar para adequada higiene da região íntima;
• Estabelecer comunicação com equipe
multiprofissional;
• Avaliar SSVV.
Afecções do sistema digestório

 Resultados esperados/Evolução:

 O paciente deverá:

• Apresentar menos ansiedade;


• Atingir a nutrição ótima;
• Apresentar menos dor;
• Realizar as atividades de autocuidado;
• e se adequar as alterações do estilo de vida.
Referências
• https://
www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sintomas-dos-dist%C3%BArbios-gastrointestinais/dor-abd
ominal-cr%C3%B4nica-e-dor-abdominal-recorrente
• https://www.tuasaude.com/remedios-para-gastrite/
• https://www.americasmed.com.br/central-de-conteudo/informativos/endoscopia-digestiva-alta-o-que-e-e-para-que-serve#:~:text=A%2
0endoscopia%20digestiva%20alta%20%C3%A9,do%20es%C3%B4fago%2C%20est%C3%B4mago%20e%20duodeno
.
• https://slideplayer.com.br/slide/4139659/
• https://vencerocancer.org.br/noticias-estomago/como-a-bacteria-h-pylori-pode-aumentar-o-risco-de-cancer-de-estomago/#:~:text=A%2
0infec%C3%A7%C3%A3o%20ocorre%20principalmente%20pela,pylori%20e%20n%C3%A3o%20apresentam%20sintomas
.
• https://www.souenfermagem.com.br/estudos/gastrite/
• https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa-p
%C3%A9ptica/vis%C3%A3o-geral-da-secre%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cida#:~:text=%C3%81cido%20%C3%A9%20secretado%20pelas
%20c%C3%A9lulas,secre%C3%A7%C3%A3o%20de%20bicarbonato%20pelo%20p%C3%A2ncreas
• https://www.criasaude.com.br/N2020/doencas/gastroenterite.html
• http://homepage.ufp.pt/pedros/qfisio/qfisiol.htm
• https://www.prosaude.org.br/noticias/voce-conhece-a-gastroenterocolite-aguda/

• Material Rômulo Passos


Cronograma

• 22/07- Hepatites. Pancreatites. Cirrose hepática. Colelitíase (aula 5)


• 25/07- Constipações e diarreia. Apendicite. Doença de Crohn. (aula 6)
• 27/07- Doença do Refluxo Gastroesofágico/Câncer nos órgãos do sistema
digestório/ Síndrome do Intestino Irritável (aula 7)
• 29/07- ATIVIDADE COMPLEMENTAR I (aula 8)
• 01/08- Revisão do Sistema Respiratório (Aula prática em laboratório)
Atividade
1. Quais os sintomas do paciente com gastrite aguda?
2. Qual a diferença entre diarreia e desinteria?
3. Escolha 2 cuidados de enfermagem para o paciente com úlcera péptica.
4. Qual a principal causa da gastrite crônica?
5. Porque a gastroenterocolite pode levar a quadros de perda da consciência e convulsões?
6. Escolha 2 cuidados de enfermagem para o paciente com gastrite.
7. Para que serve a vacina contra rotavírus e quando ela deve ser administrada?
8. Termos Técnicos:
Hematoquezia
Melena
Halitose
Hematêmese
Regurgitação

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