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A diarréia é uma das doenças mais conhecidas pela população. Isso porque,
além de ser muito freqüente, ela é responsável pela morte e um número muito
grande de crianças no Brasil e no mundo. É uma doença perigosa, pois pode
levar a desidratação e comprometer o estado de nutrição, colocando a criança
de tornar-se desnutrida ou mesmo de morrer (Ministério da Saúde, 1994).
O QUE É
A diarréia é uma doença, na maioria das vezes, muito contagiosa, causada por
agentes infecciosos como vermes, bactérias e vírus. Essa doença se espalha,
rapidamente, em condições precárias de vida e em pessoas com menos
defesas, como as crianças desnutridas e as de baixa idade.
As crianças com diarréia ficam abatidas e fracas, podem ter cólicas, vômitos ou
febre. Logo perdem o apetite e se a diarréia é mais intensa, rapidamente
começam a perder peso. Quando a diarréia se torna mais intensa, a criança
perde muita água e sais minerais pelas fezes ou vômitos, podendo ficar
desidrata. Além disso, no caso da criança desnutrida, a doença é mais grave,
piorando a desnutrição e aumentando o risco de morte (Ministério da Saúde,
1994).
O lixo acumulado nas proximidades das casas da comunidade faz com que
ocorra a proliferação de bactérias e moscas e, consequentemente, a
transmissão da diarréia (Ministério da Saúde, 1994).
Desmame precoce;
- Verificar se esta fonte não está sendo contaminada por fossas ou fezes de
animais;
Mesmo uma água com aspecto muito limpa pode conter milhões de germes
causadores da diarréia. Como esses germes não podem ser vistos sem o uso
de aparelhos especiais deve-se filtrar e clorar a água que vai ser bebida.
HIGIENE PESSOAL
TRATAMENTO
Vide desidratação.
- Sede;
- Olhos fundos;
- Ausência de lágrimas;
P
Pulso: Cheio; Rápido e fraco; Muito fraco ou
L ausente;
ORIENTAÇÕES
Uso de medicamentos
Existe uma preocupação muito grande das pessoas para cortar a diarréia. Elas
costumam ir à farmácia e tomar os conhecidos remédios para diarréia. Tais
medicamentos não devem ser dados nunca, pois, além de não melhorarem a
diarréia, podem ter efeitos prejudiciais como:
- Ao endurecer as fezes podem dar uma falsa idéia de que a diarréia está
melhorando, quando se suspende o remédio, geralmente voltam as
evacuações diarréicas.
Também não se deve ter remédio para febre baixa ou vômitos, quando a
criança está desidratada, porque esses remédios dão sono e prejudicam a
reidratação da criança. Além disso, conforme a criança vai sendo hidratada, a
febre e os vômitos desaparecem.
Introdução
As infecções respiratórias agudas nem sempre são doenças graves. O nome “aguda”
significa que a doença é de curta duração, com evolução média de sete dias.
Nos países onde as condições de vida e de assistência à saúde são adequadas, as
crianças têm menos complicações em conseqüência das infecções respiratórias.
As condições anteriores de saúde da criança determinam, também, como ela irá reagir
à doença respiratória. Por exemplo: a criança desnutrida costuma ter quadros mais
graves.
Sinais/Sintomas
A criança com IRA pode ter tosse, obstrução nasal (nariz entupido) ou coriza (nariz
escorrendo), dor de ouvido, dor de garganta, chiado no peito ou dificuldade para
respirar. Além disso, a criança pode apresentar perda de apetite, pode ficar muito
irritada e chorosa. Algumas ficam com os olhos vermelhos e lacrimejando. Crianças
maiores reclamam de dor de cabeça e dores no corpo.
Transmissão
As pessoas pegam infecções respiratórias quando têm contato com alguém que está
com a doença. Isso acontece porque quando o doente fala, tosse ou espirra, ele
elimina os germes que causam as infecções respiratórias.
Em geral, são os vírus que causam a maioria das infecções respiratórias. Mas podem
ocorrer infecções por bactérias, que costumam ser mais graves. Contra os vírus não
se tem um remédio específico. Contra as bactérias podem ser usados os antibióticos.
Crianças que moram nas cidades podem ter de 05 a 08 episódios de IRA por ano,
enquanto crianças que moram na zona rural têm cerca de 04 episódios por ano.
No campo, o ar é menos poluído, mas às vezes as fumaças dos fogões à lenha dentro
das casas pode ser um fator que aumenta as IRAs nas crianças. O hábito de fumar
dos pais, é muito prejudicial, pois afeta não só quem fuma, mas também todos que
estão no meio ambiente.
OBS: Nos primeiros meses de vida as defesas contra as infecções ainda não estão bem
desenvolvidas, tornando as crianças, nessa fase, mais propensas a terem
infecções mais graves. Crianças com baixo peso ( peso menor que 2.500 kg),
apresentam um risco maior de ter doenças.
Procurar identificar:
Por que tantas crianças têm infecções respiratórias?
Quais são os tipos de infecções respiratórias mais freqüentes na comunidade?
Por que algumas crianças têm apenas resfriados e outras pneumonia?
Como são as condições de moradia das famílias onde as crianças adoecem
mais?
O quê as famílias sabem e o que costumam fazer, no que diz respeito às
infecções respiratórias agudas?
Resfriado Comum
Ocorrem durante todo o ano, mas a incidência é maior no início do outono até o
final do inverno. Crianças que freqüentam creche durante o primeiro ano de vida
apresentam 50% mais resfriados do que as crianças que são criadas somente em
casa.
Orientar ingesta hídrica, consumo de alimentos e caso haja piora dos sinais/sintomas
procurar a Unidade Básica de Saúde para nova avaliação.
Sinusite
É a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada por
cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos.
Os seios da face dão ressonância à voz, aquecem o ar inspirado e diminuem o
peso do crânio, o que facilita sua sustentação. São revestidos por uma mucosa
semelhante à do nariz, rica em glândulas produtoras de muco e coberta por
cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho
retido no muco para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo.
Fatores predisponentes para a sinusite incluem: infecções virais de trato respiratório
superior, rinite alérgica e exposição à fumaça de cigarros.
Faringoamigdalite
O quadro clínico típico das amigdalites/ faringites são: Dor de garganta, febre, dores
pelo corpo, dor de cabeça, prostração.
O principal meio de adquirir a infecção é pelo contato com o indivíduo doente, uma vez
que este elimina no ar pequenas partículas contendo os agentes causais. Quando a
pessoa sadia entra em contato com essas partículas passa a ser colonizada pelos
agentes, os quais podem conseguir vencer as barreiras naturais de defesa do
organismo e crescerem a ponto de desencadear um processo inflamatório.
O contato com objetos tocados pelo indivíduo doente também pode ser uma fonte
potencial de transmissão, pois o hábito de coçar o nariz ou colocar a mão na frente da
boca ao tossir faz com que os agentes causadores sejam conduzidos pela mão
contaminada até copos, talheres, pratos ou outros objetos de uso pessoal e coletivo.
As infecções bacterianas, além de receber terapia sintomática, são tratadas com o uso
de antibióticos capazes de matar as bactérias causadoras do processo.
Lembre-se, somente o médico poderá orientar o tratamento de seu filho portador desta
condição.
ASMA
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, com diversos
fatores associados, de alta prevalência com recorrência frequente, que
acomete indivíduos em todas as faixas etárias e sexos, principalmente
crianças, independentemente da área geográfica (AGUIAR et al,2004 ).
As principais características da asma são: obstrução ao fluxo aéreo reversível,
inflamação, aumento da reatividade (esforço respiratório) das vias aéreas,
episódios recidivantes de falta de ar, aperto no peito, chiado e tosse,
particularmente à noite e pela manhã, e ao acordar.
TRATAMENTO
Os objetivos são:
- Reduzir a freqüência e a gravidade das exarcebações, a doença e a morte.
-Controlar a hiper-reatividade brônquica. Por definição, a expressão
“hiperreatividade brônquica” indica a existência de resposta broncoconstritora
exagerada frente a determinados estímulos que têm pouco, ou nenhum efeito,
sobre indivíduos normais (NUNES, 2002).
-Normalizar a inflamação crônica e manter normais as funções pulmonares e a
prática de esportes.
-Propiciar uma qualidade de vida adequada.
-Educar o paciente e os familiares sobre a asma e seu manejo.
A doença pode ser controlada em quase todos os pacientes e para que os
objetivos sejam alcançados é necessário seguir as orientações médicas
(VITÓRIA, 2004).
Cuidados:
Uso: inalatório.
5. Pode causar visão turva e tontura. Recomende que o paciente evite dirigir e
outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
Evitar também outras fontes de fumaça dentro da casa é importante tais como:
queima de madeira ( lareira, fogão à lenha) aquecedores de ambiente à base
de querosene.
Outro aspecto importante é usar cobertores que não soltam pelos, do tipo
edredom, que possam ser lavados com frequencia. Entretanto, antes de usar
um cobertor guardado há algum tempo, é imprescindível a sua lavagem.
3-Inalação.
• Poderá ser realizada no serviço de saúde ou no domicílio, se houver
disponibilidade de aparelhagem adequada. A inalação pode ser feita apenas
com soro fisiológico, quando se pretende somente fluidificar as secreções, se a
criança faz uso de medicações inalatórias estas podem ser administradas.
SIMTOMAS
A otite média é muitas vezes difícil de detectar porque a maioria das crianças
afetadas não tem a linguagem suficientemente desenvolvida para dizer o que a
está incomodando. Sinais comuns para se procurar são: irritabilidade incomum;
dificuldade para dormir;
febre; escoamento de fluidos pelo ouvido; perda de equilíbrio; não responder a
sons mais baixos ou outros sinais de dificuldade de audição como parecer ter
falta de atenção.
PREVENÇÃO
Porém, sabe-se que crianças que são cuidadas em grupos infantis (como
creches), e as que vivem com adultos que fumam, têm maiores probabilidades
de sofrer infecções no ouvido. Desta forma, a criança que tem tendência a
desenvolver otite deve evitar contato com colegas doentes e ambientes no qual
fumam-se. Crianças que foram amamentadas geralmente têm menos episódios
de otite média.
TRATAMENTO
Muitos médicos recomendam o uso de antibiótico quando há infecção ativa no
ouvido médio. Se a criança estiver sofrendo dor, o médico também pode
receitar analgésico. Seguir as instruções do médico é muito importante. Uma
vez começado o uso de antibiótico, ele deve ser continuado até o seu término.
RECOMENDAÇÕES
AGUIAR FILHO AS, LOPES NETO EPA, SARINHO ESC. Conceitos de asma
e instrumentos de levantamentos epidemiológicos de prevalência. Revista
Portuguesa de Pneumologia. Ano X, p. 319-329. 2004.
ALVES, Claudia Regina Lindgren; VIANA, Maria Regina de Almeida. Saúde da
Família: cuidando de crianças e adolescentes. Belo Horizonte: Coopmed,
2003. 282p.