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HANS WANDEBERG GOMES AFONSO MATRICULA: 14119

PÓS-GRADUAÇÃO NUTRIÇÃO CLÍNICA HOSPITALAR E AMBULATORIAL

O USO DA FITOTERAPIA APLICADA A NUTRIÇÃO CLINICA EM INFECÇÕES

Tutor: RAFAELLA RODRIGUES MEDEIROS

EDUCAMINAS

BRASILIA-DF
2021
Hans Wandeberg Gomes Afonso

O USO DA FITOTERAPIA APLICADA A NUTRIÇÃO CLINICA EM INFECÇÕES

Atividade apresentado ao Curso de


Graduação Pós-Graduação em Nutrição
Clínica Hospitalar e Ambulatorial do Centro
Universitário EDUCAMINAS, a ser utilizado
como diretrizes para obtenção de aprovação
no trabalho de conclusão de curso (TCC)
tendo como Orientador(a): Prof.(a)/ Tutora.
RAFAELLA RODRIGUES MEDEIROS

BRASILIA-DF
2021
SUMÁRIO
1. Introdução......................................................................................................4
2. Desenvolvimento...........................................................................................5
2.1 História da fitoterapia no Brasil.................................................................5
2.2 Os benefícios da fitoterapia......................................................................7
2.3 Fitoterápicos e suas formas......................................................................8
2.2.1 Fitoterápicos de uso interno...................................................................9
2.3.1.1 Infusão ...................................................................................................9
2.3.1.2 Tisana.....................................................................................................9
2.3.1.3 Maceração............................................................................................ .9
2.3.1.4 Decocção................................................................................................9
2.3.1.5 Xaropes...................................................................................................9
2.3.1.6 Suco ou sumo.........................................................................................9
2.3.1.7 Tinturas...................................................................................................9
2.3.2 Fitoterápicos de uso externo...............................................................10
2.3.2.1 Cataplasma............................................................................................10
2.3.2.2 Unguento...............................................................................................10
2.3.2.3 Óleo.......................................................................................................10
2.4 Fitoterapia aplicada a nutrição clínica em infecções............................10
2.4.1 infecção de garganta...............................................................................10
2.4.2 infecções oculares...................................................................................11
2.4.3 infecções de ouvido.................................................................................13
2.4.4 infecções urinárias...................................................................................13
2.4.5 infecções do gastrointestinal....................................................................14
3.Conclusão.....................................................................................................15
4.Refêrencias...................................................................................................16
Resumo

O conhecimento e uso de plantas medicinais pela humanidade remete a


tempos remotos, sendo utilizadas como fonte de alimentação e para fins
terapêuticos. Esta prática faz parte da medicina tradicional e tradicional familiar
que, na maior parte dos casos, não possui comprovação científica, mas se
fundamenta em conhecimentos e habilidades passadas de geração para
geração. O tratamento através das plantas medicinais ou conhecimentos
fitoterápicos tem sido usada para tratamentos a fins e sendo acrescidas nos
conhecimentos de nutrição clínica.

O tratamento através dos fitoterápicos a nutrição clínica tem sido utilizada em


diversas patologias inclusive nas infecções mais comuns, sendo prescrita por
um profissional habilitado em nutrição ou outra áreas que habilite o uso do
herbário.

Com a utilização das plantas medicinais vem de acordo com o tipo de


infecções que se tem, pois para cada infecção tem seu tratamento especifico
por planta, de acordo com o diagnóstico do nutricionista clinico e da sua
prescrição.

As infecções apresentam diversos sintomas, de acordo com os sintomas


apresentados poderá ser disponibilizado uma forma fitoterápica de consumo,
com a forma prescrita pelo nutricionista clinico, os dias de tratamento vem
sendo adicionada ou reduzida de acordo com a evolução do tratamento.

Palavra-chave: Plantas medicinais; Fitoterápicos; Nutricionista, Infecções.

Abstract
The knowledge and use of medicinal plants by humanity goes back to ancient
times, being used as a source of food and for therapeutic purposes. This
practice is part of traditional and traditional family medicine which, in most
cases, is not scientifically proven, but is based on knowledge and skills passed
down from generation to generation. Treatment through medicinal plants or
herbal knowledge has been used for purpose-based treatments and is being
added to the knowledge of clinical nutrition.

Treatment through herbal medicine and clinical nutrition has been used in
several pathologies including the most common infections, being prescribed by
a professional qualified in nutrition or other areas that enable the use of the
herbarium.

With the use of medicinal plants comes according to the type of infections you
have, as each infection has its specific treatment per plant, according to the
diagnosis of the clinical nutritionist and your prescription.

Infections have different symptoms, according to the symptoms presented, a


herbal form of consumption can be made available, with the form prescribed by
the clinical nutritionist, the days of treatment have been added or reduced
according to the evolution of the treatment.

Keyword: Medicinal plants; Herbal Medicines; Nutritionist, Infections.


1 Introdução

O uso de plantas medicinais, desde os tempos antigos, tem mostrado


que elas fazem parte da evolução humana e foram os primeiros recursos
terapêuticos utilizados pelos povos. Pode-se afirmar que o hábito de recorrer
às virtudes curativas de diversos vegetais se trata de uma das primeiras
manifestações do antiquíssimo esforço do homem para compreender e utilizar
a flora nativa como réplica a uma das suas mais antigas preocupações, aquela
originada pela doença e pelo sofrimento.

No Brasil, a história da utilização de plantas no tratamento de doenças


teve influências predominantes das culturas africana, indígena e europeia.

Os escravos africanos com a tradição e por falta de recursos o uso de


plantas medicinais se deu por meio das plantas que trouxeram consigo, que
eram utilizadas em rituais religiosos, e por suas propriedades farmacológicas,
empiricamente descobertas.

Em 1801, o setor administrativo da capitania da Bahia recebeu do


príncipe regente, por meio de Dom Rodrigo de Souza Coutinho, instruções para
a ampliação do Real Jardim Botânico, para a a publicação de uma “flora
completa e geral do Brasil e de todos os vastos domínios de Sua Alteza Real”.
Esses dados deveriam ser enviados anualmente, buscando a preservação das
espécies e dos conhecimentos populares.

Nas duas últimas décadas e seguindo tendências mundiais, o Brasil


voltou a valorizar sua flora como fonte inestimável de novas moléculas com
atividade biológica e medicamentos fitoterápicos. Atualmente, as plantas
medicinais e os fitoterápicos não são mais considerados apenas terapia
alternativa, mas uma forma sistêmica e racional de compreender e abordar os
fenômenos envolvidos nas questões da saúde e da qualidade de vida de todos
os que praticam esse método preventivo de manter sua saúde integra de
doenças.

A fitoterapia é uma terapêutica caracterizada pelo uso de plantas


medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas. As matérias-primas dos

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fitoterápicos são plantas (folhas, caule, flores, raízes ou frutos) com efeitos
farmacológicos medicinais, alimentícios, coadjuvantes técnicos ou cosméticos.

Atualmente, a fitoterapia é uma ciência respeitada já que são


necessários conhecimentos em fisiologia, fisiopatologia e outras áreas da
saúde, para lidar tanto com a possibilidade de cura e prevenção oferecida
pelas plantas medicinais, como para lidar com os efeitos colaterais que as
mesmas podem oferecer se utilizadas de forma inadequada. E hoje, o
Nutricionista tem a permissão legal para prescrevê-los.

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) torna pública a abertura de


Consulta Pública a fim de colher contribuições para a revisão da Resolução
CFN nº 402/2007, que regulamenta a prescrição fitoterápica de plantas in
natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas
farmacêuticas, pelo nutricionista.

Onde iremos falar sobre o uso da fitoterapia em âmbito do tratamento de


infecções, pois sabemos que as infecções são causadas por agentes externos.
O organismo reage a entrada de micro-organismos como vírus e bactérias,
parasitas ou fungos. Nesse processo, as células de defesa tentam combater os
micro-organismos, o que normalmente dá origem ao aparecimento de pus.

2 Desenvolvimento

2.1 História da fitoterapia no Brasil.

No Brasil, o emprego das plantas na medicina popular surgiu por


intermédio dos índios ou os nativos brasileiros. Quando ainda era colônia, os
cuidados médicos eram restritos às grandes cidades, enquanto na zona pobre
e rural, a população tinha que recorrer às ervas medicinais, por isso essa
terapia alternativa de cura surgiu da mistura de conhecimentos dos indígenas e
dos fazendeiros locais.

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No Brasil, até o século XX, utilizavam-se bastante as plantas medicinais
para curar diversas enfermidades, sendo essa prática tradicionalmente
transmitida ao longo dos tempos por diversas pessoas que assim tinham o
conhecimento local e até mesmo familiar passado por gerações.

A partir do momento em que os leigos ou os populares que começaram a


utilizar formas alternativas de cura, sem o conhecimento acadêmico, surge o
conflito entre as formas de cura alternativa e o saber científico.

Juntamente com a industrialização, a urbanização e também a evolução


tecnológica relacionada à elaboração de fármacos sintéticos manipulados em
farmácias ou industrias ocorreu aumento da utilização desses medicamentos
pela população, deixando-se de lado o conhecimento tradicional das plantas
medicinais.

A crendice na utilização das plantas no tratamento das doenças obtinha


bons resultados, mas aos poucos foi sendo substituída pelo uso dos remédios
industrializados, que prometia cura rápida e total.

Devido aos efeitos colaterais ou ao alto custo dos medicamentos, o uso


das plantas foi novamente retomado. Além disso, a insatisfação da população
em relação ao sistema de saúde oficial ou saúde local, assim como também a
necessidade do controle de seu próprio corpo e recuperação de sua saúde,
assumindo as práticas de saúde para si.

Embora as drogas sintéticas e padronizadas pelas industrias ainda


representem a maior parte dos fármacos utilizados pela população, o espaço
da fitoterapia tem crescido na farmácia caseira ou casas chamadas de
quitandas.

O uso dessa prática alternativa em saúde persiste até hoje devido à


dificuldade no acesso à assistência de saúde para parte da população.

Em 1986 no Brasil, aparece pela primeira vez oficialmente, no Relatório


Final da VIII Conferência Nacional de Saúde, a proposta de se introduzir as

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práticas alternativas de assistência à saúde, nos serviços de saúde, dando ao
usuário o direito democrático de escolher a terapêutica de sua preferência e
incluir o conhecimento das práticas alternativas no currículo de ensino em
saúde.

O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), em 1995, aprova o


parecer 004/95, que discute as atividades em terapias alternativas com
fundamento na visão holística de totalidade do ser humano, o que favorece as
práticas de terapias naturais de saúde por profissionais de enfermagem desde
que os mesmos tenham comprovação de formação básica em tais terapias a
fim de proporcionar o tratamento seguro para si e para o cliente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje a utilização de


plantas medicinais é a principal opção terapêutica da maior parte da população
mundial (cerca de 80%).

O mercado de fitoterápicos movimenta aproximadamente US$ 22 bilhões


ao ano. No ano 2000, o setor arrecadou US$ 6,6 bilhões nos EUA e US$ 8,5
bilhões na Europa.

2.2 Os benefícios da fitoterapia

As plantas medicinais possuem princípios ativos, ou seja, compostos


químicos produzidos durante o metabolismo da planta, que lhe conferem a
ação terapêutica. Há diversas formas de utilização, que dependem da parte do
vegetal a ser utilizada, do tipo de efeito desejado e da enfermidade a ser
tratada.

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As plantas medicinais podem ser utilizadas sob a forma de infusão,
decocção, maceração, tintura, extratos fluidos, mole ou seco, pomadas,
cremes, xaropes, inalação, cataplasma, compressa, gargarejo ou bochecho.

A utilização de plantas medicinais não é isenta de efeitos colaterais,


interações medicamentosas ou contraindicações. Apresentam substâncias que
podem ser tóxicas, desencadeando reações adversas. Além disso, a utilização
da dose incorreta, da parte da planta indevida ou automedicação errônea
podem causar efeitos colaterais indesejáveis.

São necessárias medidas de conscientização da população e educação


dos profissionais de saúde para que o uso racional das plantas medicinais seja
disseminado. Há grupos como crianças, idosos, lactantes, gestantes e
portadores de doenças graves que merecem atenção especial e não podem
utilizar a Fitoterapia de maneira indiscriminada, devendo levar em consideração
as dosagens e contraindicações. Além disso, é importante ressaltar que há
possibilidades de interação medicamentosa entre a Fitoterapia e o uso de
alopáticos, tornando ainda mais necessária a conscientização da população e o
cuidado com a automedicação.

2.3 Fitoterápicos e suas formas


2.3.1 Fitoterápicos de uso interno
2.3.1.1 Infusão

Adicionar água potável fervente sobre a erva dentro da xícara, abafar por
5 a 10 minutos em repouso, coando em seguida. Indicado para chás a base de
flores, folhas e frutos.

Como fazer: colocar a água para ferver e, logo que as primeiras bolhas
estiverem sendo formadas, desligar o fogo. Despejar a água fervente sobre as
plantas secas ou frescas, abafar e deixar repousar por 5 a 10 minutos. Por fim,
coar e beber.

Tipos de infusão: Infusão rápida: aplicação do medicamento em tempo


que varia entre um e trinta minutos. Infusão lenta: aplicação do medicamento

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em intervalo entre trinta e sessenta minutos. Infusão contínua: aplicação do
medicamento em tempo superior a sessenta minutos e sem interrupções.

2.3.1.2 Tisana

As tisanas nada mais são do que as tradicionais infusões de duas ou mais


ervas.

A diferença para um chá tradicional está na combinação entre elas.

2.3.1.3 Maceração

É um método de extração à frio. Neste processo a planta fica em contato


com um solvente (álcool, óleo, água). O tempo de repouso varia de acordo com
a planta e o solvente utilizado. Deverá ser coado antes de ser consumido.

2.3.1.4 Decocção

Já no processo de decocção, a planta é fervida junto com a água, e os


compostos benéficos são extraídos durante a fervura. Por ser
um processo mais lento, a decocção é geralmente utilizada para chás de
raízes, caules e cascas, que precisam de mais tempo para liberarem seus
ativos.

2.3.1.5 Xaropes

Preparações onde os princípios ativos das plantas são dissolvidos em


água e açúcar aquecidos. O xarope de guaco para o combate da tosse é um
dos mais populares.

2.3.1.6 Suco ou sumo

Já para se obter o sumo, a planta fresca deve ser triturada num pilão ou


liquidificador. Se a planta apresentar pouco líquido, depois de uma hora de
repouso acrescenta-se um pouco mais de água e tritura-se novamente,
recolhendo o líquido liberado. O suco ou sumo deve ser consumido no
momento em que foi preparado.

2.3.1.7 Tinturas

As tinturas medicinais são extratos concentrados preparados com álcool


e plantas medicinais, que permitem que as ervas e suas propriedades sejam

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armazenadas durante longos períodos de tempo sem perderem suas
propriedades.

2.3.2 Fitoterápicos de uso externo


2.3.2.1 Cataplasma

Os cataplasmas são um tipo de aplicação curativa usada na medicina


tradicional e, ainda hoje, em práticas médicas homeopáticas. Consistem na
aplicação, sobre a pele, de uma substância pastosa, frequentemente quente,
entre dois panos finos.

2.3.2.2 Unguento ou Pomadas

As pomadas são preparadas feitos com substâncias gordurosas e plantas


medicinais ou tinturas. Pode-se acrescentar cera de abelha, que contribui na
cura e deixa a pomada mais cremosa.

2.3.2.3 Óleo
Preparado com as tinturas das plantas é um óleo vegetal sendo
acrescido para a diluição ou preparo como os de girassol, algodão, copaíba,
soja ou azeites.

2.4 Fitoterapia aplicada na nutrição clínica em infecções

2.4.1 Infecção de garganta

A garganta pode ser afetada por problemas originários nos pulmões, no


nariz, nos seios da face, no estomago, na boca, e também por problemas de
natureza sistêmica. Podem assumir a forma de amigdalite (tonsilite), faringite
ou laringite, mas amplo. Um enfoque ou visão mais geral e holístico e
amigdalite.

O tecido glandular chamada amígdala é uma variedade do tecido linfoide.


Com outras glândulas linfáticas, a amigdala desempenha uma função
defensiva do corpo contra infecções e inflamações.

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O tratamento apropriado tem o objetivo de fortalecer o corpo com ervas e
de auxiliar as glândulas na tarefa que realizam.

Com essa finalidade, remédios antimicrobianos como equinácea: que tem


a propriedade de principalmente por causa de sua propriedade anti-inflamatória
e antialérgica, mirra: por possui propriedades antissépticas, antimicrobianas,
anti-inflamatórias, anestésica e adstringentes, podendo ser usada para dor de
garganta, inflamação na gengiva, para infecções de pele, acne ou para
rejuvenescimento ou salvia são recomendadas, ao lado de tônicos linfáticos
alterativos, como aparine: que tem como propriedade Diurética, é Adstringente
e Anti-inflamatória, calêndula: que tem ação: emoliente, tonificante, lenitiva,
cicatrizante, suavizante, refrescante, anti-alergênica, anti-inflamatória, protetora
e restauradora de tecidos, anti-acnêica, antisséptica, bactericida, fitolaca ou
hidraste: que possuem propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas,
sendo eficaz para ajudar no tratamento de conjuntivite e infecções fúngicas, por
exemplo, além de poder fortalecer o sistema imunológico e deixa a pessoa
mais protegida contra doenças.

2.4.2 Infecções Oculares

A infecção no olho, também chamadas de inflamações oculares, ocorrem


quando microrganismos como bactérias, fungos e vírus, entram em qualquer
parte do globo ocular ou em tecidos vizinhos. No entanto, isso também inclui a
superfície transparente frontal do olho (córnea) e a fina membrana que reveste
o exterior do olho e a parte interior das pálpebras (conjuntiva).

As infecções oculares são desconfortáveis e até dolorosas. E, quando


não tratadas, podem tornar algo mais grave. Os olhos podem
ficar lacrimejantes, infeccionados ou irritados. Alguns problemas oculares são,
por exemplo:

A conjuntivite é uma irritação ou inflamação da conjuntiva, que recobre a


parte branca do olho. Ela pode ser causada por alergias ou por uma infecção

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bacteriana ou viral. A conjuntivite pode ser extremamente contagiosa, sendo
transmitida pelo contato com as secreções oculares da pessoa infectada.

Olho seco é uma síndrome, a síndrome do olho seco acontece quando


existe pouca ou nenhuma produção de lágrimas.

A diminuição da produção de lágrimas faz com que exista um atrito entre


a córnea e a pálpebra, além de provocar o ressecamento dos olhos.

Os sintomas mais comuns variam entre uma irritação sutil, até uma
inflamação maior na superfície dos olhos.

Blefarite é a inflamação das pálpebras que pode afetar dois olhos ao


longo das bordas das pálpebras.

A blefarite geralmente ocorre quando as glândulas sebáceas próximas à


base dos cílios ficam obstruídas, causando irritação e vermelhidão. Várias
doenças e condições podem causar essa condição. 

A blefarite costuma trazer desconforto e é uma doença crônica difícil de


tratar, mas geralmente não causa danos permanentes à visão e não é uma
doença contagiosa.

Calázio é um inchaço que ocorre normalmente na pálpebra superior. Tem


aspecto de um caroço, como se tivesse uma bolinha na sua pálpebra, e é
causado por uma glândula bloqueada pelo acúmulo de secreções sebáceas na
pálpebra.

Ceratite, infecção da córnea, ceratite é uma inflamação comum que afeta


a córnea (parte externa dos olhos), podendo ser causada por machucados ou
infecções nos olhos.

Tratamento nutricional clinico fitoterápico inclui-se nestas plantas, aparine:


que tem como propriedade Diurética, é adstringente e Anti-inflamatória
equinacea: que tem a propriedade de principalmente por causa de sua
propriedade anti-inflamatória e antialérgica, Eufrásia: propriedades da Eufrásia
incluem sua ação adstringente, analgésica, anestésica, antialérgica,
antiespasmódica, anti-inflamatória, cicatrizante, digestiva e expectorante.
Fitolaca: suas propriedades envolvem sua ação como depurativa, combatente

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da obesidade, anti-inflamatória, antirreumática, antiemética, purgativa,
antiedematosa, anticancerígena, antiparasitária e emenagoga. e íris: utilizada
antiespasmódico, anti-inflamatória, emenagoga, estimulante, diurética,
aperiente e potente catártico (eliminador de fezes). Iris germânica é
considerada rica fonte de metabólitos secundários tais como flavonoides,
triterpenos, benzeno e derivados de benzo quinonas.

2.4.3 Infecções de Ouvido

A infecção no ouvido ou otite é uma condição que aparece quando há


algum acúmulo de líquido próximo à inflamação. Dependendo da área do
ouvido afetada, a otite pode ser externa, média, média com derrame, com
infecção aguda ou crônica.

O gengibre é uma raiz que possui incríveis poderes anti-inflamatórios e


analgésicos que permitem aliviar vários tipos de dor, incluindo a dor no ouvido

A camomila tem um forte efeito relaxante e descongestionante que facilita


a retirada das secreções do nariz e do ouvido, reduzindo a pressão e aliviando
a dor.

O óleo de alho além de antibiótico, o alho também é um potente


analgésico que pode ser usado para aliviar vários tipos de dor no corpo,
incluindo no ouvido.

2.4.4 Infecções Urinária

Quando o organismo está com a imunidade baixa, a proliferação de


micro-organismos é facilitada, com isso, a doença se manifesta. Na maioria dos
casos, a bactéria Escherichia coli, que habita o intestino, é a culpada. Ela se
aproveita da situação tende a subir pela uretra até atingir bexiga, ureteres e
rins.

Uva ursina, as folhas desta planta são para aliviar e tratar os sintomas de
infecção urinária e, relatos dizem que seus efeitos estão relacionados com a
presença de uma substância, conhecida como arbutina, que tem forte ação

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antimicrobiana por isso, consegue eliminar as bactérias, vírus e fungos
responsáveis pela maior parte dos casos de infecção urinária.

Hidraste é outra planta com comprovação científica que pode ajudar a


tratar casos de infecção urinária, já que é rico em substâncias como hidrastina
e berberina, que têm ação antimicrobiana e anti-inflamatória, além de existirem
também os estudos que apontam que a berberina pode até impedir que
algumas bactérias, especialmente a E. coli, consigam grudar nas paredes do
sistema urinário, que serão eliminadas facilmente.

O cabelo de milho é outro dos fitoterapicos mais utilizados para tratar


problemas do sistema urinário, onde se inclui a infecção urinária, mais
especifica no sistema renal e urinário, como cistite, nefrite, prostatite e uretrite,
devido às suas propriedades diuréticas e anti-inflamatórias. Após estudos, foi
encontrado que este chá tem boas concentrações de taninos, terpenoides e
alcaloides, que lhe conferem boas propriedades antimicrobianas.

Dente-de-leão é uma planta com excelente ação diurética que ajuda a


aumentar a quantidade de urina, permitindo eliminar mais rapidamente as
bactérias que estão causando a infecção urinária.

Bucho apresentam atividade diurética e antimicrobiana que parecem


ajudar a combater os micro-organismos que causam infecção do trato urinário,
além de aumentar a quantidade de urina.

2.4.5 Infecções gastrointestinais

Infecção gastrointestinal pode ser causada por bactérias, vírus ou


parasitas, podendo gerar sintomas como diarreia, enjoo, vômitos, dor
abdominal e desidratação.

O tratamento caseiro e clinico medico consiste em atenuar os sintomas


com repouso, hidratação e uma alimentação adequada, dependendo da causa,
pode ser necessário tomar um antibiótico, se a infecção for por bactéria, ou um
antiparasitário se for por vermes.

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Para o tratamento fitoterápico na infecção gastrointestinais iremos falar
alcachofra, é uma planta medicinal rica em água, fibras e flavonoides, além de
ter boas quantidades de vitamina C e minerais, como o potássio e fósforo,
tendo ação antioxidante, anti-inflamatória, diurética, probiótica e antidispéptica
(combate a má digestão), O alecrim melhora a digestão e tem propriedades
que reduzem a produção de gases e que aliviam problemas como azia, diarreia
e constipação. Além disso, por também ter propriedades antibacterianas,
o alecrim também ajuda no tratamento da gastrite causada pela bactéria H.
pylori, Mil-Folhas em rama é uma planta medicinal, também conhecida como
novalgina, aquiléa, Atroveran, erva-de-carpinteiro, milefólio, aquiléia-mil-flores
e mil-folhas, utilizada para o tratamento de problemas intestinais e tambem
para desintoxicação do organismo, para cuidados com a pele e alívio de
espinhas e manchas; além de ajudar a aliviar gastrites causadas por infecções
do trato intestinal,  Espinheira-santa é muito usada em casos de gastrite, dores
de estômago, úlcera gástrica e azia, pois os componentes presentes nesta
planta têm uma forte ação antioxidante e protetora celular e, além disso,
reduzem a acidez gástrica, protegendo assim a mucosa do estômago, com
suas propriedades medicinais epigalocatequina, que têm poder cicatrizante de
lesões ulcerosas no estômago por controlar a produção de ácido clorídrico no
órgão, ácidos tônico e silícico, que possuem a ação antisséptica e cicatrizante,
fridenelol, que tem efeito gastroprotetor, taninos, que possui poder antisséptico
por paralisar as fermentações gastrintestinais e analgésicos.

3 Conclusão

Foi com base nos estudos fitoterápicos de três anos que decidir fazer este
trabalho voltado a infecções, utilizando a nutrição clínica para corresponder a
prescrição juntamente com o tratamento.

A nutrição clínica tem conhecimento cientifico para tal prescrição, as infecções


que foram ditas nele, com o estudo pela qual o nutricionista pode atender, os
atendimentos feitos pelo nutricionista clinico que tem habilitação para o
acompanhamento do seu paciente.

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As plantas medicinais podem contribuir como uma alternativa segura e eficaz
para o tratamento de diversas patologias, como é o caso das infecções, que
são das infecções mais comuns na prática clínica, desde que respeitadas as
doses terapêuticas e conhecidos os efeitos secundários e possíveis interações
farmacológicas, para maior segurança dos consumidores e da saúde pública.

4 Referências Bibliográficas

ALMEIDA, M. Z. Plantas medicinais. 2. ed. Salvador: EDUFBA, 2003.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Formulário de


Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.

ANVISA. Instrução normativa n° 02 de 13 de maio de 2014: Publica a “Lista


de medicamentos fitoterapicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos
tradicionais fitoterapicos de registro simplificado. Diário Oficial da Uniao,
Brasília, 08 mai. 2014.

BARBOSA, W.L.R. Etnofarmacia. Fitoterapia popular e ciência


farmacocêutica. Belém: NUMA/UFPA, 2009.

MEDEIROS, L.C.M.; CABRAL, I.F. As plantas medicinais e a enfermagem: a


arte de assistir, de curar, de cuidar e de transformar os saberes. Edupi, Rio de
Janeiro, 2002.

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