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• phito (plantas)
• therapia (tratamento)
•Plantas frescas;
Caracteriza melhora
•Plantas secas;
de estados
•Preparados à base
patológicos pela
das mesmas.
utilização de
substratos naturais
KHAN, 2013; MEHTA et al., 2010; MOHAMMADIRAD et al., 2013; MONTEFUSCO et al., 2013; ZHANG et al., 2013.
História das plantas medicinais
Mercado em alta
Somente entre os anos de 2000 a 2008, as vendas de
produtos naturais aumentaram em 23 bilhões de
doláres (3-12% por ano), demonstrando um
aquecimento neste tipo de mercado e um crescente
investimento no mesmo (ZHANG et. al, 2011). O valor
destes produtos no mercado global excede 100
bilhões de dólare ao ano (SOFOWORA,
OGUNBODEDE, ONAYADE, 2013).
História das plantas medicinais
A OMS aponta que nos países em
desenvolvimento, de 70 % a 95 % da população
depende de terapias tradicionais, como o emprego
de plantas medicinais, na atenção básica de saúde.
Entre os fatores atuais relacionados ao uso de
plantas medicinais estão os altos custos dos
medicamentos industrializados, a falta de acesso da
população às assistências médica e farmacêutica e
à tendência atual dos consumidores em utilizar
produtos de origem natural.
Robinson MM, Zhang X. The world medicines situation 2011 traditional medicines: global situation, issues and challenges. Geneva: World Health Organization; 2011; Tomazzoni
MI, Negrelle RR, Centa ML. Fitoterapia popular: a busca instrumental enquanto prática terapêutica. Texto Contexto Enferm. 2006;15(1):115-121.
História das plantas medicinais
A OMS, no final da década de 70, criou o Programa de
Medicina Tradicional, objetivando a formulação de
políticas na área da medicina tradicional e da medicina
complementar/alternativa, na qual se inclui a fitoterapia.
ANVISA, 2010.
Conceitos e definições
• Não pode, estar incluídas substâncias ativas de outras origens, não sendo
considerado produto fitoterápico quaisquer substâncias ativas, ainda que de
Fitoterápico origem vegetal, isoladas ou mesmo suas misturas
Conceitos e definições
• Fitoterápico X Fitofármaco
Sem isolar
substância ativa
• Fitofármaco definição:
Bezerra Carvalho, A.C., et al., Regulation of herbal medicines in Brazil. Journal of Ethnopharmacology (2014)
Conceitos e definições
ESTRESSE
↑ TRABALHO ↓ ALIMENTAÇÃO
OBESIDADE ↑ INDUSTRIALIZADOS
POLUENTES
AMBIENTAIS
(Popkin, 2011; Solfrizzi et al., 2011; Santiago et al., 2013; Struben et al., 2014, Pasinetti e Eberstein, 2008; Cardarelli et al., 2014; Kanerva et al., 2014; Klein et al., 2014; Wasay
et al., 2014 Ayzenberg, 2014, Ibrahim, Damasceno, 2012; Bahadar et al., 2014; Burnett et al., 2014; Wang et al., 2014, Sakthivel, Guruvayoorappan, 2012; Mohammadirad et al.,
2013; Singh et al., 2013)
Motivos interesse na prática
Medicamentos:
Efeitos colaterais,
Interferências no
estado nutricional,
Toxicidade.
↓ Qualidade de vida
PLANTAS MEDICINAIS
(Popkin, 2011; Solfrizzi et al., 2011; Santiago et al., 2013; Struben et al., 2014, Pasinetti e Eberstein, 2008; Cardarelli et al., 2014; Kanerva et al., 2014; Klein et al., 2014; Wasay et al.,
2014 Ayzenberg, 2014, Ibrahim, Damasceno, 2012; Bahadar et al., 2014; Burnett et al., 2014; Wang et al., 2014, Sakthivel, Guruvayoorappan, 2012; Mohammadirad et al., 2013; Singh
et al., 2013)
Motivos interesse na prática
Produtos alternativos, com menores efeitos colaterais e
mais próximos ao natural
PLANTAS MEDICINAIS
RISCOS diversos
Identificação da planta, forma de uso, doses,
tempo de uso, contaminações, fraudes.
Arulselvan et al., 2012; Freitas, 2007; Cordell, Colvard, 2012; Singh et al., 2012; Teschke et al., 2012 Fonte: Google Imagens
Segurança no uso de fitoterápicos
o Mutagênico
o Cancerígeno
o Teratogênico
o Disruptores endócrinos
o Alterar funções cognitivo-comportamentais
FATORES
QUALIDADE
Um fitoterápico não tem efeitos apenas imediatos, pode ter efeitos a longo
prazo e assintomáticos, como carcinógenos, hepatotóxicos, nefrotóxicos
Nomenclatura
Uma planta pode ter vários nomes populares
Melissa officinalis L.
Nomes populares:
Terpenos
Compostos fenólicos
Alcalóides
Macromoléculas (CHO,
LIP e PTn – aas e ácidos Micromoléculas
nucléicos) (diversidade e
complexidade estrutural)
Grande produção
Produção em pequena
Distribuição universal escala
1- Compostos fisiologicos
2- Compostos de sobrevivencia
Agressores Defesa
-Solo -Terpenos
-Umidade -Flavonoides
-Seca Planta -Catequinas
-Vento -Antioxidantes
-Microrganismos -Glicosideos
Respostas orgânicas
humanas diferentes
Povos, crenças, uso de fitoterapia e
segurança
Medicina Chinesa
Medicina Ayurvédica
Medicina Européia Antroposófica
Fitoterapia Indígena Brasileira
Panorama Brasileiro
Bezerra Carvalho, A.C., et al., Regulation of herbal medicines in Brazil. Journal of Ethnopharmacology (2014)
Panorama Brasileiro
O reino vegetal possui uma imensa variedade de compostos e substâncias que
podem ser potenciais medicamentos para diversas doenças e também para a
prevenção de doenças.
Em ordem decrescente:
• Reino
• Divisão,
• Classe,
• Ordem, É o conjunto de indivíduos de idênticas características
• Família, estruturais que se cruzam e se reproduzem livremente entre
si. As diferenças que se observam correspondem a aspectos
• Gênero, não essenciais.
• Espécie.
Classificação das plantas
§ 2º. Somente será exigido o cumprimento do disposto no caput deste artigo após três
anos de vigência desta Resolução, contados a partir da data de sua publicação.
§ 3º. É recomendado aos Cursos de Graduação em Nutrição que incluam em sua matriz
curricular conteúdos com carga horária compatível com a capacitação para a prescrição de
plantas medicinais e drogas vegetais.
Entendendo as legislações em
Nutrição, critérios ao Nutricionista:
Prescrever fitoterápicos em conjunto com a orientação dietética
Babosa Aloe vera ( L.) Burm f. Folhas-Gel Polissacarídeos totais Uso externo
mucilaginoso
Boldo do Chile Peumus boldus Molina Folhas Alcalóides totais calculados Isento de prescrição
como boldina
Echinacea Echinacea purpurea Caule e folhas Fenóis totais expressos em ácido Prescrição médica
Moench (parte aérea) caftárico, ácido chicórico, ác.
Clorogênico e equinacosídeo
(Ácidos hidroxicinâmicos)
Erva doce Pimpinella anisum L. Fruto Trans-anetol (Óleo essencial) Isento de prescrição
Espinheira santa Maytenus ilicifolia Mart. ex Folhas Taninos totais Isento de prescrição
Reiss.
Gengibre Zingiber officinale Rosc. Rizoma Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, Isento de prescrição
10-gingerol, 6-shogaol,
capsaicin)
(Óleo essencial)
Ginkgo biloba Ginkgo biloba L. Folhas, parte 22-27% ginkgoflavonóides Prescrição médica
aérea caule (Quercetina, Kaempferol,
e flores Isorhamnetina), 5-7% de
terpenolactonas (Bilobalide,
Ginkgolide A,B,C,J)
Ginseng coreano Panax ginseng C. A. Mey. Raiz Ginsenosídeos totais – Rb1 e Rg1 Isento de prescrição
(Saponinas)
Achillea millefolium (Mil folhas) Glycyrrhiza glabra (Alcaçuz) Plectranthus barbatus (Boldo)
Semente
Princípios ativos
• Persea americana
Fruto
• Matricaria chamomilla
Flor
• Panax ginseng
Raiz
Princípios ativos
Cumarinas PUFA
Aminoácidos Ac Ascórbico Prebióticos
Carotenóides W-3 Ca
Taninos
Oligossac. MUFA. Probióticos
Compostos
antocianina Alil-S Se
Saponinas
s Esfingolipíde
Polissac.
Tocotrienos Isotiocianatos Não os K
Lignina
amiláceos
Terpenos Colina
Flavonóides Brócolis, couve bruxelas, couve Zn
simples flor, couve e repolho
Flavanois
Flavanonas Antocianidinas
a- Caroteno Flavonóis (Catequinas) Isoflavonoides
Flavonas
ß-caroteno
Luteina
caxantina
astraxantina
Licopeno Chrysina,Rutina Catequina Eriodictyol Cianidina Genistena
Kacmpferol
Quercetina Apigenina Epicatechina Hesperitina Pelargonidina Daidzcina
Taninos Antidiarréico e anti-séptico (interno), impermeabilizam as camadas mais expostas da pele e mucosas
(externo), efeito antimicrobiano e antifúngico
Vitis vinifera
Ácidos orgânicos Ajuda a armazenar sais orgânicos nas membranas das células ou no protoplasma
Ruibarbo
Possuem ampla distribuição taxonômica: o ácido caféico é um dos compostos fenólicos mais
comuns.
Compostos fenólicos
- Flavonóides:
Apigenina; Campferol e Quercitina.
- Ácidos fenólicos:
COMPOSTOS FENÓLICOS Ác. Benzóicos; Ác. Caféico; Ác. Cumárico; Ác.
Ferúlico.
Entre outros...
Compostos fenólicos
Absorção: baixa
Sabor: adstringente
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Taninos
- Anti-sépticos;
POSITIVO NEGATIVO
- Antioxidantes;
Alcalóides
Molécula: polissacarídeo
Absorção: sem absorção
Sabor: variado
Função nos vegetais: armazenamento e transporte
de agua na germinação
Nos vegetais: raiz, semente, frutos maduros
Função no humano: aumentar bolo alimentar,
laxativa, saciedade, tratamento disbiose
Adversos: constipante
Exemplos: glucomanann, maca, carambola,
banana, agar agar, psyllium
Fitoesteróis
Molécula: esteroides vegetais
Sabor: indefinido
Adversos: hormonal
1) CHÁS
2) DROGAS VEGETAIS
3) TINTURAS
4) EXTRATOS FLUIDOS
5) EXTRATOS SECOS
Tópicos
Como prescrever fitoterápicos - chás
ANVISA, Portaria nº519, 26/06/98:
83
Como prescrever fitoterápicos – características
gerais dos chás
Obedecem legislação específica
85
Chá
Chá Verde Chá Branco Chá Vermelho Chá Preto Banchá
Característica
Sinônimo Green Tea White Tea Red Tea, Black Tea Sencha,
Pu Erh Tea, Dark Steamed Tea
Tea
Parte utilizada Folha Folha e Caule Folha Folha e Caule Folha e Caule
Método de Secagem Vento quente e Vento quente e Vento quente Evaporação da água Sol, ao tempo
Estufa Estufa presente nas
folhas e caules
(Evaporado)
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Como prescrever fitoterápicos – drogas vegetais
As drogas vegetais devem trazer no rótulo o uso tradicional da planta medicinal, com a
seguinte frase:
"Efeitos adversos" e
91
Como prescrever fitoterápicos – drogas vegetais -
preparo
DECOCÇÃO
Preparação que consiste na EBULIÇÃO da droga vegetal em água potável por tempo
determinado.
Método indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, tais como
cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas (com cutículas espessas).
Método indicado para partes de drogas vegetais de consistência menos rígida tais
como folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis.
- Com o auxílio do coador ou da peneira, coar o infuso, passando-o para o recipiente que será
utilizado na administração da preparação, pressionando as ervas com uma espátula, de forma
que saia o excesso de água nelas retido;
- Não adoçar!
Maceração em água fria
Preparação que consiste no contato da droga vegetal com água, à temperatura ambiente,
por tempo determinado para cada droga vegetal.
Método indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o
aquecimento.
- Depois do tempo recomendado de extração dos princípios ativos, com o auxílio do coador ou
da peneira, coar a extração, passando-o para o recipiente que será utilizado na administração da
preparação, pressionando as ervas com uma espátula, de forma que saia o excessos de água;
- Não adoçar!
Cuidados na compra de plantas medicinais / drogas vegetais
A planta não deve apresentar umidade ou mofo, suas partes devem ser condizentes com
o rótulo e deve estar livre de impurezas e sujidades.
Chás – preparação
• Dúvidas comuns
– Quente ou frio?
• Armazemanento
• evitar umidade, insetos e luz solar direta
Uso Interno
29/09/20009
João da Silva
CRM: XXXX
FORMA
DE USO
Uso Interno NOME
CIENTÍFICO
FORMA
FARMACÊUTICA
POSOLOGIA
29/09/20009
DATA
João da Silva ASSINATURA /
CRM: XXXX CARIMBO
ENDEREÇO /
TELEFONE
Tinturas
Topicamente.
Podem também ser utilizadas como base para cremes, pomadas,
xampus e outros cosméticos.
Tinturas – como prescrever
PRATICIDADE;
CUSTO;
FITOCOMPLEXO.
INSCRIÇÃO NO
NOME DO
CONSELHO DE ESPECIALIDADE
PROFISSIONAL
CLASSE
DATA 29/09/20009
ASSINATURA /
João da Silva CARIMBO
CRM: XXXX
ENDEREÇO /
TELEFONE
Tintura sinérgica
Dr. João da Silva
Profissão / Especialidade
CR_: XXXX
Uso Interno
29/09/20009
João da Silva
CRM: XXXX
DATA
29/09/20009
João da Silva
CRM: XXXX
ASSINATURA /
CARIMBO
ENDEREÇO /
TELEFONE
Droga vegetal em pó
Uso Interno
Preparar 50 cápsulas
29/09/20009
João da Silva
CRM: XXXX
NOME NOME
POPULAR CIENTÍFICO DOSAGEM
FORMA FORMA
DE USO
Uso Interno FARMACÊUTICA
QUANTIDADE
EM CÁPSULAS
Preparar 50 cápsulas
DATA 29/09/20009
ENDEREÇO /
TELEFONE
Droga
Droga vegetal empó
vegetal em pó –– fórmula
fórmulasinérgica
sinérgica
Dr. João da Silva
Profissão / Especialidade
CR_: XXXX
Uso Interno
Preparar 50 cápsulas
29/09/20009
João da Silva
CRM: XXXX
NOME NOME
FORMA POPULAR CIENTÍFICO
DE USO
Uso Interno DOSAGEM
DE CADA
QUANTIDADE EM FORMA PÓ
CÁPSULAS Preparar 50 cápsulas FARMACÊUTICA
DATA 29/09/20009
ENDEREÇO /
TELEFONE
Extrato seco
Uso Interno
Preparar 40 cápsulas
29/09/20009
João da Silva
CRM: XXXX
NOME NOME
POPULAR CIENTÍFICO FORMA
PARTE USADA
FARMACÊUTICA
FORMA
DE USO
Uso Interno
Preparar 40 cápsulas
QUANTIDADE EM
CÁPSULAS
POSOLOGIA
Tomar 1 cápsula ao dia, de manhã, por 30 dias
29/09/20009
DATA
João da Silva ASSINATURA /
CRM: XXXX CARIMBO
ENDEREÇO /
TELEFONE
Extrato seco - padronizado
• Quando o extrato seco é padronizado deve conter a
SUBSTÂNCIA MARCADORA e os adjuvantes presentes.
A substância marcadora não deve estar ISOLADA, mas sim acompanhada de outras
substâncias adjuvantes.
Vantagens:
- Maior estabilidade.
Extrato seco - padronizado
Tabela de Equivalência
Parte da planta: flor, folha e partes aéreas