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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO 1
2.ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTIVO 2
2.1.Órgãos do sistema digestório 2
3.GASTRITE 2
3.1.Sintomas, tratamento e prevenção 3
4.HEMORROIDA 4
4.1.Causas: 4
4.2.Sintomas: 5
4.3.Tratamento: 5
4.4.Prevenção: 5
4.4.1.Advertência: 6
5.APENDICITE 6
5.1.Causas: 6
5.2.Sintomas: 6
5.3.Tratamento: 7
5.4.Recomendações: 7
6.Assistência de Enfermagem 7
7.CONCLUSÃO 8
8.BIBLIOGRAFIA 9
1. INTRODUÇÃO
O sistema digestório é o sistema do corpo humano responsável por garantir o
processamento do alimento que ingerimos, promovendo a absorção dos nutrientes nele
contidos e a eliminação do material que não será utilizado pelo corpo.

Este processamento é garantido graças à ação dos vários órgãos que compõem o
canal alimentar, bem como pela presença de glândulas acessórias, que sintetizam
substâncias que são essenciais no processo de digestão.

O Sistema Digestivo permite que os nutrientes provenientes da alimentação possam


ser utilizados pelas células do corpo para suas atividades. Nesse sistema, as grandes
moléculas que compõem o alimento são quebradas em moléculas menores e mais
simples, para serem absorvidas pelas células.

Os órgãos que compõem o sistema digestório são a boca, a faringe, o esôfago, o


estômago, o intestino delgado, o intestino grosso e o ânus. Já as glândulas acessórias
desse sistema são as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado.

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2. ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTIVO
2.1. Órgãos do sistema digestório
Os órgãos do sistema digestório são responsáveis por garantir a ingestão do
alimento, sua digestão, absorção dos nutrientes e a eliminação do que não é necessário
para o corpo. A seguir conheceremos melhor cada componente do sistema digestório,
bem como seu papel no processo de digestão.

Figura 1 – Observe órgão do sistema Digestivo

3. GASTRITE
O estômago é um dos órgãos que compõem o sistema digestivo. Quando nos
alimentamos, todo o alimento, depois de mastigado na boca, vai para o estômago, onde
é feita a digestão. No estômago, encontramos células que produzem enzimas e outras
que produzem o ácido clorídrico. Revestindo o estômago, temos uma mucosa que o
protege da ação desse ácido, e a gastrite nada mais é do que inflamação dessa mucosa
de revestimento.

Existem dois tipos de gastrite: a gastrite aguda e a gastrite crônica.

A gastrite aguda é uma inflamação passageira. Quando não tratada pode evoluir
para a gastrite crônica. Pode causar sangramentos pela boca (hematêmese) ou pelo reto
(melena). As causas da gastrite aguda são: uso de medicamentos (ácido acetilsalicílico,
corticoides, alguns anti-inflamatórios), estresse físico e psíquico; bebida alcoólica;
ingestão acidental ou suicida de substâncias ácidas corrosivas.

Alguns casos dessa doença podem apresentar hemorragias graves como em pessoas
com traumatismo craniano, em pacientes com queimaduras em diversas partes do corpo,
estresse pela longa permanência em UTIs ou em pacientes com infecção generalizada.

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Na gastrite crônica, a bactéria Helicobacter pylori por vezes é a causadora da
infecção. Por viver muito bem em ambientes ácidos, a Helicobacter pylori pode levar à
destruição da mucosa que reveste e protege a parede do estômago, caracterizando a
gastrite.

Figura 2 - Bactéria Helicobacter pylori actuando no estomago

3.1. Sintomas, tratamento e prevenção


Os sintomas da gastrite são queimação, dor abdominal, perda do apetite, náuseas,
vômitos, sensação de saciedade, sangramento digestivo. Pode ocorrer deficiência na
absorção de alguns elementos e de vitaminas, causando fraqueza e diarreia.

Quando diagnosticado o tipo de gastrite, o médico iniciará o tratamento. Se o Os


casos de gastrite aguda, isto é, uma gastrite que surge repentinamente, devem ser
avaliados por um gastroenterologista para identificar a causa e iniciar o tratamento
adequado. Entretanto, para aliviar os sintomas até à consulta, a pessoa pode tomar
remédios antiácidos quando sentir dor ou a queimação.

Os remédios para gastrite crônica devem ser indicados pelo gastroenterologista e


podem incluir várias opções de tratamento, como um inibidor da produção de ácido em
jejum, um antiácido sempre que os sintomas pioram durante o dia ou um antibiótico em
horário certo, por exemplo.

Para evitar o aparecimento de gastrites, é bom que a pessoa evite a ingestão de


medicamentos que irritam as paredes do estômago, como anti-inflamatórios e aspirinas,
evitar o consumo de sais de fruta e antiácidos que só servem para a indigestão. Bebidas
alcóolicas e tabagismo podem piorar a gastrite.

Em alguns casos, a gastrite pode ser causada por maus hábitos como uso excessivo
de anti-inflamatórios não esteroides, má alimentação ou alcoolismo e, nestes casos, a

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alteração destes hábitos pode resolver o problema, sem que seja necessário usar
medicamentos.

Recomendamos que você não se automedique e que, a qualquer sensação de


desconforto estomacal, procure um especialista.

4. HEMORROIDA
Hemorroidas são veias ao redor do ânus ou do reto que se inflamam ou dilatam.
Durante o movimento intestinal, essas veias dilatam-se e retraem-se, geralmente
voltando ao tamanho normal. No entanto, o esforço repetido para evacuar, seja por
intestino preso (obstipação) ou fezes endurecidas, pode dificultar o processo de
drenagem do sangue e provocar a formação de hemorroidas.

As hemorroidas podem ser externas ou internas.

Quando externas, assemelham-se às varizes ou a pelotas de sangue e são visíveis na


borda do ânus. Quando internas, localizam-se acima do esfíncter anal e causam
sintomas mais agudos.

4.1. Causas:
 Obstipação, vulgarmente conhecida como prisão de ventre;
 Gravidez: em virtude da pressão que o feto exerce sobre as veias da parte
inferior do abdome;
 Obesidade: o excesso de peso também aumenta a pressão nas veias
abdominais;
 Vida sedentária: diminui o estímulo para a digestão dos alimentos e a
irrigação sanguínea do ânus;
 Componente genético: casos de hemorroidas na família podem indicar
predisposição para desenvolver a doença, porém, é possível o seu
desenvolvimento sem que haja precedentes familiares;
 Dieta pobre em fibras e pouca ingestão de líquidos;
 Sexo anal: pode produzir fissuras numa região que tem muitos vasos
sanguíneos.

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4.2. Sintomas:
Coceira provocada por inchaço das veias - aumenta a tensão sobre as terminações
nervosas;

 Sangramento resultante do rompimento das veias anais (sinais de sangue


aguado ou manchas de sangue perceptíveis na roupa íntima ou no papel
higiênico);
 Dor ou ardor durante ou após a evacuação;
 Saliência palpável no ânus.

4.3. Tratamento:
O tratamento para as hemorroidas pode ser:

 Tópico ou local, com pomadas e supositórios;


 Cirúrgico, para retirada das veias doentes (hemorroidectomia). Por vezes,
apenas a punção do coágulo que entope o vaso hemorroidário pode resolver
o problema sem cirurgia;
 Ligadura elástica: técnica que consiste no estrangulamento da veia afetada.

4.4. Prevenção:
 Evite o papel higiênico que irrita e aumenta a inflamação. Lave a região
anal e seque com toalha de algodão;
 Procure adotar uma dieta saudável à base de alimentos ricos em fibras e
frutas frescas;
 Beba muito líquido, porém evite as bebidas alcoólicas;
 Respeite a necessidade de evacuar;
 Lembre-se: banheiro não é biblioteca. Permaneça sentado no vaso sanitário
somente o tempo necessário para evacuar. Se não conseguir naquele
momento, tente mais tarde. Procure relaxar. Muito esforço afetará as veias
que podem já estar enfraquecidas;
 Evite permanecer muito tempo na mesma posição. Caminhe sempre que
possível, inclusive no local de trabalho;
 Banhos de assento mornos e compressas de gelo ajudam a aliviar os
sintomas e a eliminar o inchaço.

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4.4.1. Advertência:
Hemorroidas não costumam constituir um problema muito sério de saúde.
Entretanto, procure imediatamente assistência médica nos seguintes casos:

- sangramento anal intenso acompanhado ou não de fezes;

- sangramento que persiste por uma semana ou mais;

- endurecimento da saliência externa que se formou no ânus.

5. APENDICITE
Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão parecido com o dedo de
uma luva, localizado na primeira porção do intestino grosso. Em geral, essa condição é
grave e necessita de intervenção cirúrgica. Podemos classificá-la em aguda, crônica e
recorrente, tipo mais comum é a aguda.

Qualquer pessoa corre o risco de ter uma inflamação do apêndice, o que, sem o
tratamento adequado, pode levar a graves complicações.

Em mulheres, a inflamação das tubas uterinas, do útero ou dos ovários também


provoca dor do lado direito do abdômen, motivo pelo qual é preciso estabelecer o
diagnóstico com auxílio de exames de imagem, como ultrassom e tomografia.

5.1. Causas:
Na maioria dos casos, a apendicite é provocada pela obstrução do apêndice com
restos de fezes, resultando em inflamação.

5.2. Sintomas:
Dor do lado inferior direito do abdome. É uma dor pontual, contínua e localizada,
fraca no início, mas que vai aumentando de intensidade;

 Náuseas, vômitos e perda de apetite;


 Dor na parte alta do estômago ou ao redor do umbigo;
 Flatulência, indigestão, diarreia ou constipação;
 Febre, que, geralmente, começa após 1 ou 2 dias;
 Perda de apetite;
 Mal-estar geral, que pode ser confundido com um problema alimentar.

5.3. Tratamento:

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Após a confirmação do diagnóstico, o tratamento é exclusivamente cirúrgico, com a
remoção do apêndice. A cirurgia deve ser realizada o mais rapidamente possível para
evitar complicações, como a perfuração do apêndice e a inflamação da cavidade
abdominal, pondo em risco a vida do paciente.

5.4. Recomendações:
Recomenda-se sempre procurar assistência médica imediatamente, se sentir dor na
parte baixa e do lado direito do abdômen. Pode ser uma crise de apendicite aguda.

Não se recuse a ficar internado no hospital, enquanto o diagnóstico não for


esclarecido. Você pode precisar de cirurgia de emergência. Somente médicos e
cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar
tratamentos e receitar remédios

6. Assistência de Enfermagem
Este trabalho visa mostrar uma assistência de enfermagem centrada no paciente,
não na sua patologia como foco, pois existem especialistas na área em questão pois eles
darão melhor resposta no que se refere as patologias vinda do sistema digestivo dos
pacientes.

É dever e obrigação do enfermeiro fazer assistência pois ele cuida do paciente. O


enfermeiro orienta dieta, supervisiona a dieta, estimula a cumprir coma receita. No casa
das situações aguda ele orienta alimentar-se devagar, alimentação leve, evitando
picantes.

Em outros casos supervisionar repouso - Evitar estress, assegurar repouso mental e


físico- Orientar família e cliente quanto aos fatores agravantes- Orientar importância da
dieta e medicação- Estimular que evite fatores agressores à mucosa

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7. CONCLUSÃO
No entanto terminamos as nossas investigações dizendo que o sistema digestório
atua no processamento do alimento, garantindo a absorção dos nutrientes importantes
para o corpo. A digestão inicia-se na boca, com a ação da saliva e dos dentes. O bolo
alimentar segue para a faringe, para o esôfago e atinge o estômago, onde sofre a ação do
suco gástrico e transforma-se em quimo. O quimo chega ao intestino delgado e sofre a
ação de secreções produzidas pelo próprio intestino delgado, pâncreas e fígado. No
intestino delgado, ocorre grande absorção de nutrientes. No intestino grosso, há a
formação das fezes, que são eliminadas para o meio externo pelo ânus.

Neste processo quando não se toma cuidado alimentício qualquer pessoa poderá
contrai alguma patologia como aqui já estudada (Gastrite, Hemorroida e apendicite),
essas que podem levar a morte quando não é bem tratada ou automedicado.

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8. BIBLIOGRAFIA
MORAES, Paula Louredo. "Gastrite"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/gastrite.htm. Acesso em 21 de outubro de 2020.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Sistema digestório"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm. Acesso em 21 de outubro
de 2020.

Varella, Dr. Dráuzio Hospital Israelita Albert Einstein http://bvsms.saude.gov.br/dicas-


em-saude/2900-apendicite em outubro de 2.018

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Apendicite"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/doencas/apendicite.htm. Acesso em 22 de outubro de
2020.

Varella, Dr. Dráuzio - Sociedade Brasileira de Coloproctologia


https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2460-hemorroidas em março de 2.017

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