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Tema:
TEMA: AVC
Julieta Prego
Neusa Abreu
Rodrina Nunes
Vicente Luís
DOCENTE
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Jaqueline de Almeida
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Índice Pag.
I-CAPITULO-PROBLEMA
1.1-Problema de partida_________________________________________________3
1.2-1.3-Hipotesses______________________________________________________3
Introdução____________________________________________________________4
II-CAPITULO-FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1-Epidemiologia_______________________________________________________4-5
2.2.1-Circulação Anterior______________________________________________6
2.2.2-Circulação Posterior_______________________________________________6
2.3-Tipos de AVC_____________________________________________________6-7
2.4-AVC agudo_______________________________________________________7-8
2.5-Manifestações Clínicas_____________________________________________8-9
2.9-Quando encaminhar_____________________________________________11- 12
2.10-Prognóstico______________________________________________________12
III-CAPITULO-METODOLOGIA
3.1-Conceito de Metodologia____________________________________________16
3.2-Métodos de Pesquisa________________________________________________17
Conclusão___________________________________________________________18
Referencias bibliográfica_______________________________________________19
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I-CAPITULO-PROBLEMA
1.1-Problema de partida
Pode um individuol acometido por um avc levar uma vida normal e exercer as suas
actividades diarias e proficional?
1.2-Hipóteses
Pode sim! Embora o AVC afeta na maior parte dos caso as cordenação motora
do individuo.
O individuo com AVC, pode exercer as suas actividades diares, com a ajuda de
O AVC, pode ser tratado e deichar apenas pequenas sequelas, que permitirão ao
1.3-Objetivos:
Geral:
Compreender o Acidente Vascular Cerebral sua origem
Específicos:
Identificar os tipos de AVC
Apresentar os tipos de AVC e como ocorre
Diferenciar o AVC Isquêmico do AVC hemorrágico
Analisar o papel do psicólogo no tratamento de paciente com
AVC
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Introdução
Acidente vascular cerebral (AVC) é um problema de saúde pública mundial e uma
das maiores causas de incapacidade adquirida em todo o mundo. A prevalência mundial
na população geral é estimada em 0,5% a 0,7% e considera-se a terceira maior causa de
morte, após as doenças cardíacas e cancerígenas (CABRAL et. al., 2013; CHAGAS e
MONTEIRO, 2013). Em cada ano, 15 milhões de pessoas sofrem de AVC. Delas 5
milhões morrem e 5 milhões ficam com incapacidade permanente, impondo-se um pesado
fardo a indivíduos, famílias e comunidade (LOGEN, 2003; ANTÓNIO, 2011). A
mortalidade varia consideravelmente em relação ao grau de desenvolvimento
socioeconômico, sendo que cerca de 85% ocorre em países subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento e um terço dos casos atinge a parcela economicamente ativa da
população.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a doença
cerebrovascular permaneça entre as quatro principais causas de mortalidade até o ano de
2030. A doença pode provocar sequelas permanentes, o que gera necessidade de
adaptação familiar, demanda constante do sistema de saúde e custos. O acidente vascular
cerebral (AVC) compartilha com as doenças cardiovasculares os fatores de risco, como
tabagismo, dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes, obesidade e sedentarismo.
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II-CAPITILO-FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1-Epidemiologia
Na Europa estima-se que a taxa de mortalidade por AVC é de 115 mortes por
100.000 habitantes (SILVA e COSTA, 2012). As estatísticas oficiais mostram que
Portugal tem a mais elevada taxa de mortalidade por AVC de entre os países da Europa
Ocidental, onde constitui a primeira causa de morte. É o segundo país com maior
prevalência de entre todos os países da Europa, variando de 1 a 2 casos por 1000
habitantes (ABE, 2010; PADILHA, 2011). No qual pode-se dizer que, está calculado que,
seis pessoas, em cada hora, sofrem um AVC, e que duas a três morrem em consequência
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desta doença, segundo a SPAVC (Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral)
(ABE, 2010; SILVA e COSTA, 2012).
Estudos mais recentes revelam que os casos mais fatais de AVC são mais
frequentes na África subsaariana (ANTÓNIO, 2011). Um estudo feito na África do Sul
no Hospital Baragwanth revelou que o AVC constitui cerca de 60% dos casos
neurológicos observados naquele hospital (ANTÓNIO, 2011). Estudos realizados no
Zimbabwe e Nigéria mostraram ser elevada a frequência de AVC hemorrágico, em
relação aos países desenvolvidos, facto justificado pela alta prevalência de HTA nestes
países (ANTÓNIO, 2011).
2.2.1-Circulação Anterior
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A ACM é responsável pela irrigação da maior parte do território encefálico e é a
artéria mais envolvida em acidentes vasculares encefálicos isquêmicos. Ela dá origem
as artérias lenticuloestriadas, responsáveis por suprir os núcleos da base (putâmen,
núcleo caudado e globo pálido) e a cápsula interna. O território da ACM inclui as
principais áreas sensitivas e motoras do córtex; as radiações ópticas; o córtex auditivo
sensitivo; áreas para movimentação dos olhos e da cabeça e as áreas motoras e sensitivas
para a linguagem no hemisfério dominante.
2.2.2-Circulação Posterior
2.3-Tipos de AVC
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intracavitários devido algum prejuízo cardíaco, como fibrilação atrial, infarto agudo do
miocárdio e cardiomiopatia dilatada.
A interrupção do fluxo sanguíneo priva neurônios, gliais e células vasculares do
oxigênio e glicose. Caso o fluxo sanguíneo não seja restaurado prontamente, ocorre a
morte do tecido cerebral (infarto) dentro do núcleo isquêmico.
O padrão de morte celular depende da gravidade da isquemia. Em isquemias leves,
a vulnerabilidade seletiva de algumas populações neuronais leva à perda somente dessas
populações. Numa isquemia grave, ocorre uma necrose neuronal seletiva, onde todos os
neurônios morrem, mas as células gliais e vasculares são preservadas. Já numa isquemia
completa e permanente, ocorre uma pan-necrose, onde todos os tipos celulares serão
afetados.
Circundando o núcleo da região isquêmica, existe uma área chamada zona de
penumbra, onde a isquemia é incompleta. Nesse local, a lesão celular é potencialmente
reversível, desde que o fluxo sanguíneo seja restaurado (por recanalização do vaso
ocluído ou circulação colateral). É justamente essa área de penumbra o alvo do tratamento
do AVCi agudo, buscamos sempre tentar salvar a área de penumbra. Por isso o tratamento
imediato e tão importante.
Outro fator envolvido na fisiopatologia do AVC é o edema cerebral. A isquemia
leva ao edema vasogênico, quando o líquido intravascular extravasa para o parênquima
cerebral. Esse edema costuma ocorrer alguns dias após o AVC e pode causar herniação
cerebral e, consequentemente, óbito. Além do edema vasogênico, pode ocorrer o edema
citotóxico. A isquemia causa redução do ATP intracelular, sem energia as bombas iônicas
não funcionam. Uma das principais bombas das nossas células é a bomba de sódio e
potássio, sem ela não há o equilíbrio iônico e ocorre um influxo de sódio e cálcio para o
interior dos neurônios. Consequentemente, com a entrada de sódio há também entrada de
água nas células, causando um edema celular importante que pode levar à ruptura
neuronal.
O AVC hemorrágico interfere na função cerebral por meio de vários
mecanismos, incluindo a destruição ou compressão do tecido cerebral e compressão de
estruturas vasculares, levando a isquemia secundária e edema.
O AVCh pode se apresentar de 2 formas: Hemorragia Intraparenquimatosa (HIP)
ou Hemorragia Subaracnóidea (HSA).
A hemorragia intraparenquimatosa é causada pela ruptura de pequenas artérias
perfurantes, ocasionando sangramento dentro do parênquima cerebral, provocando um
edema/inchaço nas estruturas locais que levará à lesão neurológica. O principal fator de
risco associado aqui é a hipertensão arterial sistêmica.
2.4-AVC agudo
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(Quadro 2), avaliar sinais vitais, glicemia capilar para afastar hipoglicemia, fazer exame
neurológico sucinto e encaminhar o paciente para emergência, através do SAMU, para
definição do tipo de AVC e do manejo adequado. No caso de AVC isquêmico, o paciente
será avaliado para a possibilidade de trombólise endovenosa dentro de 4 a 5 horas do
início dos sintomas. Portanto, quanto mais rápida é feita a transferência, melhor é o
prognóstico do paciente. Em caso de hemorragia, estudo de vasos, avaliação do
neurocirurgião e monitorização são necessárias. Idealmente, todos os pacientes
internados por AVC de qualquer etiologia devem receber alta com investigação etiológica
completa.
Escala de Cincinatti
Dê um sorriso Levante os Braços Fale a frase: Brasil é o rei do futebol.
( )Normal ( ) Alterado ( )Normal ( ) Alterado ( ) Normal ( ) Alterado
Um dos critérios alterados é sugestivo de AVC
2.5-Manifestações Clínicas
O AVC é uma doença tempo-dependente. Ou seja, quanto mais precoce ele for
identificado e tratado, maior a chance de recuperação completa. Por isso, a clínica é de
extrema importância.
Tontura;
Alterações na marcha;
Na maioria das vezes, o território mais acometido é o suprido pela Artéria Cerebral
Média. Portanto, é interessante saber as principais manifestações associadas a um AVC
nessa artéria. O quadro clássico da oclusão do tronco da ACM é caracterizado por
fraqueza (déficit motor) e perda sensitiva, principalmente na face e no membro superior
(déficits contralaterais à lesão – as fibras motoras e sensitivas se cruzam na decussação
das pirâmides), hemianopsia do lado da fraqueza, rebaixamento da consciência e desvio
do olhar para o lado da lesão. Além disso, em destros, a oclusão da ACM esquerda pode
causar afasia global no paciente.
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Idade avançada; Sexo masculino; Baixo peso ao nascer; Afrodescendência; Histórico
familiar de AVC; Anemia falciforme.
HAS (causa controlável mais comum); Tabagismo; Fibrilação atrial; Diabetes mellitus;
Terapia hormonal (pós-menopausa ou contracepção oral); Dislipidemia; Obesidade;
Sedentarismo, entre outros.
Escala do NIH: avalia o déficit no AVC através da pontuação dos parâmetros, variando
de 0 (sem déficit) a 42 (maior déficit); parâmetros avaliados são: nível de consciência,
orientação no tempo (mês e idade), resposta a comandos, olhar, campo visual, movimento
facial, função motora do membro superior, função motora do membro inferior, ataxia,
sensibilidade, linguagem, articulação da fala, extinção ou inatenção. Essa escala é
interessante também para avaliação da evolução do déficit do paciente.
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Ressonância magnética (RM) com difusão: mais sensível que a TC, pode identificar a
área isquêmica muito precocemente; muito útil quando existem dúvidas quanto ao
diagnóstico de AVC; alguns centros de AVC utilizam a RM com difusão para incluir
pacientes com janela terapêutica indeterminada ou fora da janela terapêutica (definem a
presença de zona de penumbra em cada paciente).
Pneumonia;
Formação de coágulo de sangue nas veias das pernas, as quais podem atingir a circulação
pulmonar, provocando uma embolia pulmonar potencialmente fatal;
Infecção do trato respiratório;
Incontinência urinária;
Obstipação.
2.9-Quando encaminhar
Para neurologia:
2.10-Prognóstico
O tipo de terapia que um paciente com AVC deve receber depende do estado da
doença. Existem três níveis de tratamento de AVCs: prevenção, terapia imediata após o
AVC e reabilitação pós-AVC.
A Equipa de Reabilitação
Uma vez que um AVC pode afetar tantos aspectos da vida de uma pessoa, a
reabilitação de ser feita por uma equipa de profissionais de saúde de diversas áreas,
sempre que possível com o envolvimento de familiares e amigos.
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Se necessário, um Terapeuta da fala, para ajudar o doente com problema
comunicação e articulação;
O Psicólogo / Neuropsicólogo, que intervirá ao nível da estimulação cognitiva,
podendo também trabalhar questões emocionais envolvidas na doença ou
recuperação, tanto do paciente como da família ou cuidadores.
A Reabilitação Neuropsicológica
Se uma pessoa sofre algum tipo de dano cerebral, uma ou várias funções cognitivas
podem ser afetadas. Para recuperá-las será necessário empreender estratégias terapêuticas
especificas para cada tipo de alteração detectada. A Reabilitação Cognitiva é o processo
que visa recuperar ou estimular as capacidades funcionais e cognitivas do homem, ou
seja, reconstruir os seus instrumentos cognitivos.
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III-CAPITULO-METODOLOGIA
Metodologia
É um conjunto de regas ou procedimentos a serem seguido na obtenção do
conhecimento. É a aplicação do método através de técnicas e estratégias que garantem
legitimidade do saber obtido.
Métodos de pesquisa:
Pesquisa Bibliográficas
Observação
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Conclusão
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Referencias bibliográfica
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