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1- Depois que os alimentos são mastigados e 2- Essa comida e suco gástrico vão 3- O intestino delgado vai se juntar
engolidos (diminuídos em partículas menores ser esvaziados no intestino delgado, ao grosso, o cólon vai absorver a
pela boca), eles passam pelo esôfago onde será onde o alimento vai continuar sendo água e nutrientes minerais do
transportado os alimentos da garganta até o quebrado. A maioria dos nutrientes alimento que ainda resta.Os
estômago. O estômago vai ajudar no processo vão ser absorvidos pela corrente resíduos que ficam depois de todo
digestivo, misturando o suco gástrico com o sanguínea. esse processo, são as fezes.
alimento. Alguma anormalidade durante esse
processo pode indicar alguma
patologia
O QUE SÃO DOENÇAS
GASTROINTESTINAIS?
• Com as nossas ações do cotidiano e com uma rotina corrida às vezes passa
despercebido, mas as causas mais comuns das doenças gastrointestinais são má
alimentação, falta de exercícios físicos, alcoolismo, tabagismo, obesidade,
estresse e até mesmo o uso excessivo de anti-inflamatórios e outros remédios.
PRINCIPAIS DOENÇAS:
• Úlcera péptica: pode ser causada pela bacteria Helicobacter pylori ou pelo uso
de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) que enfraquecem o
revestimento do estômago/duodenoÉ comum não ter sintomas, mas a infecção
por H. pylori geralmente rompe as barreiras naturais do estômago e do
revestimento intestinal, expondo-os ao ácido estomacal, o que pode causar
inflamação do tecido na área.
• Quando isso acontece, podem surgir dores e sensações de queimação no
estômago, náusea, vômito, fezes com sangue e anemia.
• O tratamento é feito com medicamentos antiácidos e antibióticos, sendo
necessário adotar uma dieta que diminua os sintomas;
• Gastrite: é a inflamação da mucosa do estômago que pode produzir sintomas como dor de estômago, indigestão,
arrotos frequentes e sensação de queimação, geralmente é causada pelo consumo excessivo de bebidas
alcoólicas, uso prolongado de medicamentos antinflamatorios, infecção por bactéria H. Pylori ou
estresse/nervosismo.
• Principais sintomas: Dor de estômago, abdomen inchado, nauseas e vômitos, sensação de queimação no
estômago, mal estar, arrotos e flatulências.
• O tratamento normalmente inclui alterações na dieta e o uso de medicamentos para diminuir a acidez do
estômago (omeprazol, cimetidina ou hidróxido de alumínio), proteger a mucosa inflamada e diminuir a dor.
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE): o refluxo gastroesofágico ocorre quando o conteúdo do estômago
entra no esôfago, causando danos na parede do esôfago, podendo indicar uma doença, é geralmente causada por
comer muito ou comidas muito pesadas antes de dormir, consumo frequente de café, comidas ácidas, bebidas
alcoólicas entre outros.
sintomas: azia, excesso de saliva, rouquidão, dificuldade para engolir, tosse frequente e dor ou sensação de nó na
garganta.
O tratamento é feito através do uso de medicamentos como antiácidos, Inibidor da bomba de prótons e
antidiarreicos
QUAIS OS FATORES DE RISCOS PARA
AS DOENÇAS GASTROINTESTINAIS?
• Antiemético é o nome ofertado à classe de medicamentos que tem como foco o tratamento
de náuseas e vômitos. Esses sintomas são relativamente frequentes na vida cotidiana.
• Ocorrem no início da gestação, está presente em diversas doenças e infecções, além de
serem efeitos colaterais indesejáveis de diversos fármacos, como os utilizados em
quimioterapia, opióides, anestésicos gerais e digoxina.
• Os objetivos da terapia antiemética consistem no alívio de sintomas agudos e tardios, além
de redução do risco de complicações, como a desidratação. Vale salientar que, na maioria
das vezes, esses sintomas são decorrentes de uma causa primária, que deve ser investigada
e tratada sempre que possível.
• Mecanismos de ação dos AntieméticosComo dito anteriormente, diversos fármacos podem
ser utilizados para controle da êmese e das náuseas. Seus principais mecanismos de ação
consiste no antagonismo dos receptores dos neurotransmissores envolvidos nessa
fisiologia.
• - Os cinco locais de receptores de neurotransmissores que são de importância primária no reflexo do vômito
são:M1 – muscarínicoD2 – dopaminaH1 – histamina5-HT3 – serotonina
• Receptor de neurocinina 1 (NK1) – substância P. Classes medicamentosas
• Os antieméticos são divididos em várias classes de acordo com o seu mecanismo de ação e indicações. Aqui estão
algumas classes comuns de antieméticos.
• 1- Antagonista muscarínico
• A escopolamina é a principal droga anticolinérgica. É um antiemético eficaz controle de náuseas e vômitos por
intoxicações alimentares, profilaxia contra cinetose ou no pós-operatório. Entretanto, é pouco eficaz num quadro
emético bem estabelecido.
• Pode ser administrada por via oral ou transdérmica. Seus efeitos adversos incluem xerostomia, sonolência e
distúrbios da visão. Por apresentar alta incidência de efeitos anticolinérgicos quando administrada por via oral, é
mais utilizada a vida transdérmica.
• 2- Antagonistas dopaminérgicos
• Três classes de antagonistas do receptor de dopamina podem ser usados em pacientes
com náuseas ou vômitos:
• Fenotiazinas
• Butirofenonas
• Benzamidas
* As fenotiazinas foram o primeiro grupo de medicamentos a demonstrar atuação na
prevenção da êmese por quimioterapia e são utilizadas principalmente com essa finalidade.
São originalmente antipsicóticos, mas possuem potente atividade antiemética e sedativa,
pois também têm efeitos bloqueadores da muscarinina M1 e da histamina H1.
• Esses fármacos podem ser usados como agente pré-anestésico, indução e manutenção de anestesia geral,
além de serem eficazes para náuseas e vômitos pós-operatórios. Os principais efeitos adversos são
semelhantes aos encontrados na fenotiazinas. Além disso, o haloperidol e droperidol podem prolongar o
intervalo QT, o que pode incorrer em arritmias, com potencial de serem fatais.
• * Benzamidas
• Os dois medicamentos de maior destaque nessa classe são a metoclopramida e a
domperidona. São bloqueadores D2 mas apresentam outras funções adicionais.
• A metoclopramida possui efeito antiemético modesto, mas aumenta a motilidade
esofágica, gástrica e entérica, além de aumentar o tônus do esfíncter esofágico inferior.
Isso justifica seu uso no tratamento do refluxo gastroesofágico e de distúrbios hepáticos
e biliares.
• Esse fármaco também atravessa a barreira hematoencefálica, o que justifica alguns dos
seus efeitos adversos, como acatisia, distonia, ansiedade, inquietação, depressão e o
risco de discinesia tardia irreversível, principalmente em idosos ou com alta dosagem
em longos períodos.