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Enfermagem em Clínica Médica

Introdução
A clínica médica compreende um grupo de especialidades médicas desenvolvidas dentro de uma
unidade hospitalar.
As especialidades são: Cardiologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Hematologia, Nefrologia,
Neurologia, Pneumologia e Reumatologia.
Na unidade de clínica médica, o paciente internado é submetido a exames clínicos (anamnese), físicos
(exame físico), laboratoriais e especiais, com a finalidade de definir um diagnóstico e, a seguir, o
tratamento definitivo. E neste momento uma equipe multiprofissional, na área médica, de enfermagem,
de nutrição, de psicologia ou de assistência social, desenvolve um trabalho visando o bem-estar e a
saúde do paciente.
A enfermagem é uma atividade de alto nível que se fundamenta nas ciências, que informa sobre as
técnicas necessárias aos cuidados que serão prestados aos pacientes. O trabalho desenvolvido
acompanha, passo a passo, o progresso das ciências, com isto exigindo-se cada vez mais da enfermagem.
A assistência prestada ao paciente exige um plano de cuidados que o oriente e que passe a avaliar estes
resultados na prestação dos cuidados, visando uma integração biopsicossocial e espiritual do ser
humano.
SISTEMA GASTRO-INTESTINAL
Conceito: É um sistema que se inicia na boca e vai até o ânus, com a função de transformar alimentos
ingeridos em substâncias menores e aproveitáveis pelas células.
Esofagite: É uma inflamação que atinge a mucosa do esôfago.
Etiologia: refluxo gastroesofágico: hérnia hiatal, uso prolongado de sonda gástrica, sanilidade e
cirurgias; alimentos: quentes ou condimentados; líquidos: quentes ou gelados; bebidas: alcoólicas,
cítricas ou café; ingestão de substâncias corrosivas, como soda cáustica.
Sintomas: - azia ou pirose: queimação durante ou após as refeições e à noite; odinofagia: dor com
regurgitação de fluídos gastroesofágico (ácido ou amargo); disfagia: dificuldades para engolir os
alimentos (estenose); sialorréia: salivação excessiva.
Diagnóstico: anamnese, RN - esôfago com contraste e endoscopia do esôfago.
Tratamento: - diminuir a acidez gástrica (antiácidos, proteção da mucosa).
Doenças obstrutivas do esôfago
A maioria das obstruções esofágicas se desenvolve lentamente e é incompleta quando os pacientes procuram tratamento pela primeira vez,
tipicamente em decorrência da dificuldade de engolir sólidos. Contudo, às vezes a obstrução esofágica completa se desenvolve subitamente
em decorrência de um corpo estranho esofágico, ou bolo alimentar impactado.
A obstrução pode ter causas intrínsecas ou extrínsecas.

Obstrução intrínseca pode ser causada por


Impactação por corpo estranho
Tumores esofágicos (tumores esofágicos benignos ou câncer esofágico)
Anéis esofágicos inferiores
Membranas esofágicas
Restrições causadas pelo refluxo gastroesofágico ou, raramente, ingestão cáustica
A obstrução extrínseca pode ser causada por compressão resultante de

Átrio esquerdo aumentado


Um aneurisma aórtico
Uma artéria subclávia aberrante (denominada disfagia lusória)
Uma glândula tireoide subesternal
Exostose óssea cervical
Um tumor torácico
Para avaliação da potencial obstrução esofágica

O tratamento da obstrução é direcionado à causa específica. Endoscopia superior de urgência é essencial para
os pacientes com obstrução total.
Esofagite de Refluxo
A esofagite de refluxo acontece quando uma válvula existente no nosso aparelho digestivo não funciona bem e
não consegue evitar que os ácidos contidos no estômago voltem para o esôfago.
Entre os fatores de risco para este tipo de esofagite estão a obesidade, fumo, gravidez e a hérnia de hiato.
A ingestão de alimentos como comidas à base de tomate, frutas cítricas, cafeína, álcool, comidas apimentadas,
cebola, alho, chocolate e hortelã também podem aumentar as chances de infecção.
Normalmente, o tratamento para este tipo de doença é realizado com a prescrição de remédios que
interrompem a produção de ácido pelo estômago e permitem que a válvula que divide esôfago e o estômago
tenha tempo para se recuperar e voltar a funcionar propriamente.

Esofagite Infecciosa
É o tipo mais raro da doença. É causada por infecção viral, bacteriana, fúngica (Candida albicans) ou por meio de um
parasita no tecido que reveste o esôfago.
Geralmente acomete pacientes com imunidade baixa devido ao tratamento de doenças como a Aids ou câncer.
O tratamento irá depender do diagnóstico e fará o médico prescrever um medicamento específico a infecção do paciente,
seja ela viral, bacteriana, fúngica ou por meio de parasita.
Esofagite de Eosinófilos
Os eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo e que que ajudam na regulação
de inflamações e combatem algumas reações alérgicas. Este tipo de esofagite acontece quando há uma alta
concentração dessas células na região do esôfago. Pessoas com este tipo de esofagite têm alergia a um ou
mais alimentos, como leite, ovos, trigo, soja, amendoins, feijão, centeio, mas também podem apresentar
alergias ao pó.

O tratamento é realizado para evitar que reações alérgicas aconteçam. Na maioria das vezes é recomendado
uma dieta restrita, somente com os alimentos que o paciente pode consumir e também com prescrição de
medicamentos para tratar reações alérgicas.

Esofagite por medicamento


Comprimidos ou drágeas podem causar danos nos tecidos, principalmente se estes permanecerem em
contato com o forro do esôfago por muito tempo. Além disso, tomar remédios com pouca ou sem água
também é considerado um risco, pois a pílula pode entalar no esôfago e acabar causando a inflamação.

O tratamento é simples e o médico pode aconselhar a troca dos comprimidos pela versão líquida do
medicamento ou instruir o paciente a tomar a pílula junto a um copo inteiro de água.
Classificação de Los Angeles
A classificação de Los Angeles tem como objetivo separar as lesões da esofagite erosiva de
acordo com a gravidade, para que assim seja decidido o tratamento mais adequado para
tratar a lesão.

Quando as lesões da esofagite erosiva estão no grau C ou D e são recorrentes, existe um maior risco de aparecimento de
câncer no esôfago, e por isso pode ser necessário que tratamento cirúrgico seja indicado primeiro, antes de ser
recomendado o uso de medicamentos.
Como é feito o tratamento

O tratamento para a esofagite erosiva depende do que a causou, mas normalmente é feito com o acompanhamento do
nutricionista que irá indicar a suspensão do uso de cigarros, se houver, redução do consumo de alimentos industrializados e
gordurosos, além da perda de peso no casos das pessoas com sobrepeso ou obesidade.
Ainda pode ser necessário fazer o uso de remédios como:

•Inibidores de bomba de prótons (IBP), como Omeprazol, Esomeprazol ou lansoprazol: que inibem a produção de suco
gástrico pelo estômago, evitando assim que possam chegar até o esôfago;

•Inibidores da histamina, como a Famotidina, a Cimetidina e a Nizatidina: são usados quando os IBP não produzem o efeito
esperado e também ajudam a reduzir a quantidade de ácido no estômago;

•Procinéticos, como a Domperidona e o Metoclopramida: usados para acelerar os esvaziamento do estômago.

Caso a pessoa faça uso de remédios anticolinérgicos, como o Artane ou Akineton, e também os bloqueadores dos canais de
cálcio, como o Anlodipino e Verapamil, o gastroenterologista poderá passar recomendações específicas de como utilizar os
medicamento prescritos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Supervisionar o uso de dieta branda fracionada (com pouco
resíduo e frequente)
Mastigar bem os alimentos
Comer devagar
Deambular após as refeições
Manter decúbito elevado (cabeceira da cama)
Controlar rigorosamente o peso
Evitar alimentos irritantes (quentes, condimentados, álcool,
fumo, café e salicilatos).
Evitar alimentos até duas horas antes de se deitar.
Megaesôfago ou Acalasia
Consiste na dilatação e alongamento do esôfago.
Introdução: a descida dos alimentos da boca ao estômago ocorre com a
deglutição e início do movimento peristáltico (ondas de contração do esôfago),
o que leva alimentos rapidamente de cima para baixo provocando a abertura da
cárdia e a chegada ao estômago. Tem relação com este processo doença de
Chagas, que é uma infecção generalizada, de natureza endêmica e evolução
crônica, causada por um protozoário Tripanossoma Cruzi (CHAGAS, 1909)
transmitida ao homem e outros animais habitualmente, através de
Triatomíneos. O microrganismo pode alojar-se vários órgãos de nosso
organismo, destruindo neurônios e fibras musculares. E no esôfago, o parasita
atua ao lesar as fibras nervosas e musculares, prejudicando mecanicamente a
ingestão dos alimentos.
No início, o paciente tem dificuldade para engolir os
alimentos dos mais sólidos até os alimentos líquidos.
Com a regurgitação dos alimentos e fluídos
gastroesofágicos, a cárdia se estreita e os alimentos
ficam no esôfago, não passando para o estômago,
ocorrendo à dilatação do esôfago. Como o alimento não
chega ao estômago e posteriormente ao organismo, o
paciente começa a emagrecer, a sentir fraqueza
generalizada e finalmente chega à caquexia.

Diagnóstico: RX de esôfago;
esofagogastroduodenoscopia.
Etiologia
• Doença de Chaga
• hemorragias digestivas

Sintomas
Odinofagia (dificuldade de deglutição)
Caquexia (magreza extrema) Perda de peso
Dor no tórax
Dificuldade para engolir
Azias, regurgitação e refluxos
Tosse, principalmente ao deitar
Dificuldades respiratórias quando os alimentos, líquidos e saliva seguem para os
pulmões
Sensação de bloqueio doloroso na garganta
Tratamento
a) sintomático: sedativos e analgésicos e dilatação do
esôfago.

b) cirúrgico: gastrostomia e esofagotomia.

Profilaxia
Combate direto ao inseto transmissor da doença de Chagas
(inseticida)
Melhoria da habitação: evitar instalação do inseto transmissor
Educação sanitária: proporciona o conhecimento dos malefícios da
doença
Controle rigoroso na transfusão de sangue: evitar doadores com
sorologia positiva.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Estimular e supervisionar dieta branda e facilitada, de
pouco resíduo
Orientar a mastigação
Incentivar a deambular após as refeições
Manter decúbito com cabeceira elevada após as
refeições
Verificar PA e a FC, principalmente se o tratamento for
bloqueadores dos canais de cálculo (anti-hipertensivos)
Orientar para evitar bebidas alcoólicas, corrosivas,
quentes, fumo, café, salicilatos
Evitar alimentação 2 horas antes de dormir
Possíveis complicações
O megaesôfago interfere bastante na dieta ao dificultar a ingestão de alimentos.
Inicialmente, há apenas um certo desconforto ao engolir, o qual progride.
Em alguns casos, mais rapidamente do que em outros, impedindo o consumo de alimentos
sólidos e até líquidos.
Provoca perda de peso e carência progressiva de nutrientes.
Além disso, essa deficiência alimentar também provoca constipação intestinal, anemia,
diminuição da imunidade, hipocalcemia (pouco cálcio no sangue) e hipomagnesemia (pouco
magnésio no organismo).
Com isso, há perda da qualidade de vida e também aumento de riscos de infecções e
imunidade baixa.

É preciso se atentar para o risco de aspiração de alimentos para o pulmão, já que eles ficam
acumulados no esôfago e podem ser aspirados. Os pacientes com megaesôfago têm um risco
aumentado de câncer de esôfago.
Isso não significa que todos terão a doença, mas é importante realizar um acompanhamento
com endoscopia mesmo após tratamento.
GASTRITE
É uma inflamação que atinge a mucosa do estômago. Os problemas gástricos, geralmente,
acometem o indivíduo devido principalmente a fatores nutricionais.
Etiologia:
Deficiência nutricional
Uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatórios
Consumo de bebidas alcoólicas
Gastrite auto-imune ou seja quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o
próprio organismo.
Etiologia
Deficiência nutricional
Uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatórios
Consumo de bebidas alcoólicas
Gastrite auto-imune ou seja quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio
organismo.
Sintomas
A dor da gastrite é circunscrita, começa na região epigástrica, logo abaixo do eterno, osso vesical situado na parte
anterior do tórax.
Na pratica, a queixa é a dor na boca do estomago, que se irradia para outros locais, isso se surgir complicação.

A dor de gastrite pode vir acompanhada de azia ou queimação, se houver retorno do suco gástrico por defeito no
esfíncter, uma estrutura muscular que controla a comunicação entre esôfago e estômago.

A azia costuma piorar quando a pessoa se deita depois de uma refeição mais volumosa ou rica em
gorduras.

Perda do apetite, náusea e vômitos também são sintomas de gastrite, assim como a presença de sangue nas fezes e no vomito.
Tratamento
O tratamento da gastrite tem que levar em conta a causa da doença.
Como existe associação entre Helicobacter pylori e gastrite, se tratarmos apenas uma a segunda sem combater a primeira, a
probabilidade de a doença reaparecer aumenta.
No entanto, ela diminuirá bastante, se os dois tratamentos ocorrerem simultaneamente.
O uso de ácido acetilsalicílico, anti-inflamatório e álcool deve ser evitado, porque essas substancias funcionam como fatores
de risco para a doença.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter o paciente em repouso no leito
Orientar visitas e familiares para se evitar conversas que perturbem o paciente
Manter o paciente calmo e tranquilo
Diminuir a atividade motora do estômago com uma dieta branda e várias vezes
ao dia
Fazer higiene oral três vezes ao dia (manhã, almoço e jantar) com uma solução
antisséptica
Verificar e anotar os sinais vitais de 4/4 hora
Administrar a medicação prescrita com controle rigoroso do horário
Helicobacter pylori, também chamada H. pylori, é uma bactéria comumente encontrada nos
estômago e está presente em aproximadamente metade da população mundial.
A grande maioria das pessoas infectadas por H. pylori não têm qualquer sintoma e nunca irão
desenvolver qualquer problema de saúde. No entanto, sua presença pode estar associada com
o surgimento de alguns problemas gastrintestinais como úlceras e, menos comumente, câncer.
Não há clareza do porquê algumas pessoas com H. pylori desenvolvem doenças e outras não.
A transmissão de H. pylori ocorre provavelmente através do consumo de água e alimentos
contaminados, sendo sua prevalência (proporção de indivíduos com a bactéria) maior em
pessoas de baixo nível socioeconômico.
Os sintomas que podem ser causados pela infecção por H. pylori só ocorrem quando há a
presença de úlceras, sejam elas gástricas (estômago) ou duodenais (parte inicial do intestino
delgado) ou quando há o desenvolvimento de câncer de estômago.
Não há necessidade de testar todas as pessoas para averiguar a presença de H. pylori.
Comumente só necessitam de teste aquelas com presença de úlcera (gástrica ou duodenal) em
atividade.
O tratamento pode ser feito com antibióticos, dura de 7 a 14 dias e também só costuma ser
realizado nas pessoas com úlcera e com presença da bactéria.
ÚLCERA PÉPTICA
(esôfago, estômago, duodeno) é uma pequena escavação que ocorre na parede mucosa do
esôfago, do estômago, do piloro ou do duodeno, devido ao excesso de ácido clorídrico
produzido no estômago.
Observação: A ocorrência da úlcera gástrica no homem é mais frequente na idade de 40 a 55
anos, e a duodenal ocorre com mais frequência do que a gástrica, na idade de 25 a 40 anos.
Etiologia
Alimentos ácidos
Condimentados
Etilismo tabagismo
Uso de medicamentos: AAS e corticoide
Paciente com descontrole emocional
Ansiedade, raiva e ódio.
Todos estes fatores elevam a quantidade dos sucos gástricos produzidos no estômago
desencadeando a ulceração.

Sintomas
Dor local, azia, náuseas e vômitos.

Diagnósticos
Anamnese: RX EED (esôfago, estômago e duodeno) e endoscopia.

Tratamento
Terapêutico e cirúrgico
Para classificá-las, utilizamos a classificação de Johnson, em que nos tipos 1 e 4, elas ocorrem na presença de hipocloridria;
nos tipos 2 e 3, com hipercloridria; em relação ao tipo 5, são as úlceras múltiplas, geralmente relacionadas à ingestão de
AINES.

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)


O ácido acetilsalicílico (AAS), nimesulida, ibuprofeno, cetoprofeno,
encontram-se entre os medicamentos mais
naproxeno, piroxicam, meloxicam e diclofenaco são os AINEs mais
prescritos em todo o mundo. São utilizados
utilizados no Brasil
principalmente no tratamento da inflamação,
dor e edema,
A Classificação de Forrest é composta por 1 critério clínico, onde deve-se
enquadrar o paciente no que melhor corresponder ao achado no exame. Deve
ser usada em pacientes com úlceras pépticas que estão ou estiveram com
sangramento
A Classificação de Forrest é composta por 1 critério clínico, onde deve-se enquadrar o paciente no que melhor
corresponder ao achado no exame. Deve ser usada em pacientes com úlceras pépticas que estão ou estiveram com
sangramento
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter o paciente em repouso no leito
Orientar visitas e familiares para se evitar conversas que perturbem o paciente
Manter o paciente calmo e tranquilo
Diminuir a atividade motora do estômago com uma dieta branda e várias vezes
ao dia
Fazer higiene oral três vezes ao dia (manhã, almoço e jantar) com uma solução
anti-séptica
Verificar e anotar os sinais vitais (TPR e PA) de 4/4 horas
administrar a medicação prescrita co controle rigoroso do horário
COLECISTITE
É uma inflamação da vesícula biliar, ocorrendo uma síndrome dolorosa na região hepática.
A principal causa da colecistite é a formação de cálculos biliares (colelitíase) que bloqueiam o duto cístico, impedindo que a
bile saia da vesícula biliar e alcance o duodeno, onde se processa a emulsificação das gorduras.
Etiologia
Litíase: cálculos biliares
Infecciosa: é uma inflamação aguda ou crônica causada por uma infecção; verminose: áscaris no colédoco; cirrose
hepática.
Causas desencadeantes
alimentação (ovos, gorduras, óleos e chocolates)
cansaço e fadiga
emoção e stress.
Sintomas
A dor súbita é o principal sintoma
Náuseas e vômitos frequentes e abundantes
Taquicardia
Sudorese e desidratação.

Tratamento
clínico; dietético e cirúrgico.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Administrar medicamentos sintomáticos
Verificar e anotar TPR e PA, 4 (quatro) vezes ao dia
Observar e anotar qualquer anormalidade
Manter o paciente limpo e seco
Proporcionar conforto ao paciente
Manter diálogo, ouvir e anotar queixas
Orientar a dieta, anotar a aceitação.
É a inflamação aguda da vesícula biliar que se desenvolve em horas, geralmente como resultado da obstrução do ducto
cístico por um cálculo. Sintomas incluem dor em hipocôndrio direito do abdome,

A colecistite crônica é uma inflamação da vesícula biliar de longa duração. Quase sempre isso é o resultado de cálculos
biliares e de crises prévias de colecistite aguda.
Dieta geral
A dieta geral é indicada para pacientes que não precisam de alterações na consistência e nos
nutrientes dos alimentos. Nessa dieta, não é necessário mudar a forma de preparo ou
restringir algum tipo de alimento.
As vantagens da dieta geral são o suprimento nutricional adequado e o fornecimento
necessário de energia recomendados para a saúde e bem-estar do paciente.

Dieta pastosa
O plano alimentar pastoso é prescrito para pacientes com dificuldade de mastigação, seja por
distúrbios neuromotores ou alterações anatômicas da boca, entre outros quadros delicados.
Essa dieta é benéfica por possuir todos os nutrientes necessários para o paciente e por ter
poucas restrições dos alimentos. Nela, é evitado o uso de queijos gordurosos, alguns legumes e
verduras, como repolho e pepino, carnes duras e frituras no geral, entre outros alimentos.
Na dieta pastosa, os alimentos são em forma de purê, bem cozidos e podem estar amassados
para facilitar o consumo.
Dieta líquida
Costuma-se oferecer três tipos diferentes de dieta líquida para conseguir suprir as necessidades dos pacientes.
Veja quais são eles, a seguir.
Líquida pastosa
A dieta líquida pastosa é prescrita para indivíduos que estão com disfagia, a dificuldade de engolir alimentos.
Essa prescrição proporciona o fornecimento dos nutrientes sem que seja necessária a mastigação dos alimentos. São evitados
todos os alimentos sólidos, condimentados e muito gordurosos.
A dieta líquida pastosa é benéfica para manter o paciente nutrido mesmo quando ele não consegue realizar o processo de
mastigação. Nela é indicado o consumo de mingaus, sopas e vitaminas.

Líquida completa
Sendo uma dieta de transição, a líquida completa é indicada após cirurgias de cabeça ou pescoço e para pacientes com
dificuldade para mastigar ou que não conseguem tolerar alimentos sólidos, mas que possam se alimentar por meio de líquidos
finos.
Nessa dieta, são liberados todos os alimentos que possam ser oferecidos líquidos, como frutas, leite, sopas, vegetais cozidos e
liquidificados.

Líquida restrita
A dieta líquida restrita exclui alimentos sólidos e que contenham leite. Ela costuma ser indicada como primeiro passo para o
retorno da alimentação oral após infecções graves, diarreias agudas, cirurgias do Trato Gastrointestinal, entre outros momentos
em que a nutrição estava via intravenosa.
A vantagem desse tipo de dieta é manter a hidratação e a função renal do paciente. Além disso, ela pode ser usada antes de
exames, como o de colonoscopia (análise do intestino grosso), e em momentos pré e pós-operatórios.
Dieta branda
Indicada para a transição entre a dieta pastosa e a geral, a dieta branda fornece os nutrientes necessários buscando facilitar
a mastigação e a digestão.
Entre os alimentos prescritos para essa dieta, estão arroz, feijão, frutas macias e sem casca e pães macios. Evita-se o
consumo de carnes duras, queijos gordurosos e frituras.
A dieta branda é benéfica para melhorar a alimentação do enfermo para que ele volte aos poucos a consumir alimentos
comuns sem que haja a necessidade de estarem amassados.

Dietas modificadas e especiais


Alguns pacientes possuem restrições alimentares, como diabéticos, obesos, intolerantes à lactose e alérgicos ao glúten.
Nesses casos, existem dietas modificadas e especiais abrangendo cada necessidade.
As dietas modificadas e as especiais são prescritas conforme a característica do enfermo e oferecem todos os nutrientes
necessários.
Esse tipo de cardápio alimentar é vantajoso porque garante a nutrição adequada mesmo sem alguns alimentos, como leite,
açúcar e condimentos.
Cistopexia → Fixação da bexiga.
Cistoscopia → Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a bexiga.
Cistostomia → Abertura na parede da bexiga para drenagem de urina.

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