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LEVE GRAVE
80% casos 20% casos GRAVE
Manejo mais simples Equipe Multi > Mortalidade
Melhora em até 7 UTI = Longa estadia
dias hospitalar
PANCREATITE AGUDA
A PA é a doença mais comum do trato gastrintestinal que requer hospitalização.
O diagnóstico de pancreatite aguda é feito quando dois dos três seguintes critérios
são encontrados:
Lipase sérica ou amilase elevada mais que 3 vezes o normal de referência.
Dor abdominal.
Achados típicos de PA no exame de imagem.
Em geral, é mais frequentemente causada por abuso de álcool ou doença do trato
biliar.
PANCREATITE AGUDA
A PA caracteriza-se como um processo inflamatório que se origina pela ativação
intra-acinar de enzimas pancreáticas proteolíticas que causam autodigestão da
glândula pancreática.
Os pacientes com PA estão em risco porque frequentemente têm períodos de ingestão
inadequada ou porque, em razão da resposta inflamatória induzida pela doença,
aumentam as exigências de nutrientes que não são atendidas.
NUTRIÇÃO NA PANCREATITE AGUDA
Observar as complicações da doença ou intervenções cirúrgicas, pois a capacidade
de alimentação por via oral pode ser comprometida.
A recomendação para manter o paciente sem ingestão oral por até 5 a 7 dias deve
ser avaliada, e na PAG logo que pct estiver estabilidade hemodinâmica.
Considerar tolerância quando a capacidade de ingerir for > 50% das refeições sem
dor intensa, náuseas ou recidiva de pancreatite aguda.
X
NUTRIÇÃO NA PANCREATITE AGUDA
Considerar que dependendo do grau de PA pode-se iniciar com uma dieta pastosa ou
totalmente sólida, ignorando a etapa de líquido claro.
Em resumo, os pacientes podem reiniciar a alimentação oral após seu próprio pedido e
restrições ao tipo de alimento ou dieta podem não ser necessárias.
PANCREATITE AGUDA – NUTRIÇÃO ENTERAL
Gravidade da doença: o paciente é propenso a ter ingestão nutricional oral limitada
ou ausente em um momento em que a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS)
acelera a perda de massa corporal magra.
Formulações com menor conteúdo lipídico ou sob a forma de TCM podem estimular
menos a secreção de enzimas pancreáticas.
Suplementação: AVALIAR
Além disso, a dor associada à doença precisa ser distinguida da dor temporariamente
relacionada com o início ou alteração da velocidade da alimentação por sonda entre
náuseas induzidas por medicamentos e náuseas causadas por alimentação via sonda.
DIRETRIZES INTERNACIONAIS PARA NUTRIÇÃO NA PANCREATITE
A necessidade de terapia nutricional (TN) por via oral, enteral ou parenteral deve ser baseada na gravidade da doença e no estado nutricional do
paciente.
Indicação para Pacientes com pancreatite estão sob risco nutricional e devem ser examinados.
terapia nutricional
A TN geralmente não é indicada para doença leve a moderada, a menos que haja complicações
A TN deve ser usada em qualquer paciente cuja nutrição inadequada é esperada por mais de 5-7 dias
A TN é necessária para doença leve a moderada se tiverem ficado mais de 5-7 dias em NPO
A TN é útil em pacientes que apresentam complicações da cirurgia
Nutrição enteral A NE geralmente é preferida em detrimento da nutrição parenteral. A NE deve ser iniciada primeiro, caso viável.
(NE) A NE pode ser usada na presença de complicações pancreáticas como fístulas, ascites e pseudocistos
A NE contínua é preferida em detrimento de administração em bolus ou cíclica
Sondas nasogástricas podem ser usadas para administração de NE. A administração pós-pilórica não é
necessariamente exigida
Para a NE, considere uma fórmula com óleo de triglicerídeos de cadeia média, (TCM) à base de pequenos
peptídeos, para melhorar a tolerância
Nutrição Use NP caso a TN seja indicada e a NE seja contraindicada ou não tolerada
parenteral (NP) Emulsões de gordura intravenosas em geral são mais seguras e bem toleradas, desde que os triglicerídeos
de momento basal este1am abaixo de 400 mg/dl (4.4 mmol/L) e não haja história anterior de hiperlipidemia
A glicose é a fonte preferida de carboidratos. O controle da glicose próximo do normal é preferido
Considere o uso de glutamina (0,3 g/kg)
Não há complicações específicas de NP exclusivas da pancreatite. Evite excesso de alimentos
Tanto nutrição Atender às exigências de macronutrientes com TN
enteral como - Calorias: 25-30 por kg por dia
parenteral - Proteína: 1,2-1,5 g por kg por dia
WAITZBERG, 2017.
RECOMENDAÇÕES DO CONCENSO ESPEN
Energia 25 a 35 kcal/kg/dia
Carboidratos 3 a 6 g/kg/dia
Proteína 1,2 a 1,5 g/kg/dia
Lipídios até 2 g/kg/dia
ATENÇÃO: a dieta deve ser hipolipídica, pois os lipídios são os principais estimulantes da
secreção pancreática.
PANCREATITE CRÔNICA
PANCREATITE CRÔNICA
Deficiência de oligoelementos
RECOMENDAÇÕES
Energia 35 kcal/kg/dia
Proteínas 1,0 – 1,5 g/kg/dia
Carboidratos 45 – 65% (mais cho)
Lipídeos 0,7 – 1,0 g/kg/dia
TCM – se esteatorreia persistente
*Preferir gorduras vegetais
Vitaminas A, D, E e K
INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA
INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA (IP)
Causas frequentes:
Tratamento:
Medicamentos e as enzimas pancreáticas digestão adequada.
Considerar dieta com CHO com baixo IG controle glicêmico para evitar ou
retardar a progressão da hiperglicemia.
INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA – ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS