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Profa.

Patricia Schwengber
Sonda Jejunostomia
Sonda Enteral Gastrostomia
Nasogástrica
Seleção de Vias
Vias de Acesso TNE
NASOGÁSTRICA NASOENTÉRICA
Vias de Acesso TNE
GASTROSTOMIA JEJUNOSTOMIA
Algoritmo Escolha Via Enteral
Produtos Nutrição Enteral
Monitoramento

1) Avaliação física

2) Exame físico (incluindo sinais vitais e excesso ou deficiência


de nutrientes)

3) Ingestão atual de alimentos e líquidos (oral, enteral e


parenteral)

4) Volume urinário, perdas gastrointestinais, etc

5) Variação do peso
Monitoramento

6) Dados laboratoriais (hemograma, glicemia, ureia, creatinina,


Na, K, Ca, Mg, P, TGO, TGP, bilirrubinas, triglicerídeos,
proteinograma completo, glicosuria)

7) Checar medicamentos utilizados, assim como interação


fármaco-nutriente

8) Checar tolerância gastrointestinal: frequência e consistência


das fezes, presença de sangue nas fezes,
dor ou distensão abdominal, vômitos, aspecto e quantidade do
Volume Residual Gástrico (VRG) e débito da ostomia.
Monitoramento
Monitoramento
Monitoramento
Monitoramento
Monitoramento
Monitoramento
Monitoramento
Complicações Nutrição Enteral
Complicações Nutrição Enteral
Anormalidades
Gastrintestinais: + comuns
Náuseas e vômitos
Estase gástrica
Refluxo GE
Distensão abdominal,
cólicas
Empachamento
Flatulência
Diarreia/constipação
Complicações Nutrição Enteral

Metabólicas:
Hiper ou desidratação
Hiper ou hipoglicemia
Distúrbio eletrolítico e de A síndrome de realimentação
caracteriza-se por alterações
elementos-traços neurológicas, sintomas
Alterações da função respiratórios, arritmias e falência
cardíacas, poucos dias após
hepática a realimentação. Ocorre em
consequência do suporte
Síndrome de nutricional (oral, enteral ou
Realimentação parenteral) em pacientes
severamente desnutridos.
Complicações Metabólicas
Complicações Nutrição Enteral
Mecânicas:
Erosão nasal e necrose
Abscesso septonasal
Sinusite aguda, rouquidão e otite
Faringite
Esofagite, ulceração esofágica,
estenose
Fístula traqueosofágica
Ruptura de varizes esofágicas
Obstrução da sonda
Saída ou migração acidental da
sonda
Complicações Nutrição Enteral
Infecciosas:
Gastroenterocolites
por contaminação
microbiana
(preparo, utensílios
e administração)
Complicações Nutrição Enteral
Respiratórias:
Aspiração pulmonar
com síndrome de
Mendelson* ou
Pneumonia infecciosa

* Pnemonia causada por


aspiração de conteúdo
gástrico.
Diarreia
 Ocorrência de 3 ou mais evacuações liquidas ou
amolecidas em um período de 24 horas; ou fezes liquidas ou
amolecidas ao dia por dois dias consecutivos.

· A principio, a NE não deve ser suspensa. Reduzir o volume


da dieta para 100 ml/h ou 30 ml/h nas próximas 24 horas.

· Adequar ou mudar a formulação de NE prescrita, usando


formulas isotônicas ou hipertônicas diluídas.

· Adequar a quantidade e qualidade de fibras ( solúvel e


insolúvel) na dieta.
Diarreia
· Na melhora da diarreia, aumentar o volume da dieta ate
atingir o aporte calórico-proteico necessário.

· Caso as evacuações liquidas persistam, o medico devera


solicitar exames de fezes, objetivando identificar uma causa
infecciosa ou inflamatória para a diarreia. Nesse momento,
mantenha o volume de dieta diminuído e troque a formulação
da dieta para semi-elementar ou elementar.

· Se, mesmo apos a troca da formulação da dieta, a diarreia


persistir, discutir com o medico responsável pelo paciente a
suspensão da NE e a prescrição de Nutrição Parenteral.
Distensão abdominal, náuseas, refluxo esofágico,
regurgitação e vômitos
 Um episodio isolado de refluxo, regurgitação ou vomito não é
indicação de suspensão total da NE

 Deve ser feita uma pausa na administração da dieta do


horário e pesquisar as possíveis causas relacionadas a NE como:

· Elevados volumes de dieta (superior a 350 ml): reduzir o


volume da dieta pela metade e controlar a administração de
agua nos intervalos

· Formulação da dieta: usar formulas isotônicas, sem lactose e


normolipídicas (não exceder 35% do Valor Calórico Total)
Distensão abdominal, náuseas, refluxo esofágico,
regurgitação e vômitos

· Administração rápida da dieta: rever gotejamento, ajustar ao


fluxo lento e regular em bomba de infusão

· Temperatura da dieta: a administração deverá ser feita a


temperatura ambiente

· Deslocamento da sonda: checar posicionamento e reposicionar


a sonda apos o ligamento de Treitz

· Posicionamento inadequado do paciente: a cabeceira deverá


estar elevada a um angulo de 45 graus.
Cólicas, empachamento e flatulências

· Usar formulas isotônicas, sem lactose e normolipídicas


(não exceder 35% do Valor Calórico Total)

· Administrar a dieta em temperatura ambiente

· Reduzir o volume da dieta pela metade

· Rever o gotejamento da dieta e, se necessário, diminuir o fluxo


de infusão.
Obstipação
 Menos de 3 evacuações/ por semana

 Fezes endurecidas ou sensação de evacuar incompleta em


pelo menos 25% das evacuações

 Dificuldade para evacuar em pelo menos 25% das evacuações

 Necessidade de manipulação digital para facilitar a saída de


fezes.
Obstipação
· Aumentar a hidratação por sonda e corrigir adequadamente a
ingestão de fibra para 20 a 30g por dia ou mais, sendo a fibra
insolúvel em quantidade superior a 10 g por dia

· Em caso de uso de formulas com densidade calórica (DC) ≥ 1,5


kcal/ml, deve-se aumentar a hidratação do paciente pela sonda

· Persistindo a constipação por mais de 3 dias consecutivos após


a intervenção, comunicar o médico para que outras medidas
sejam tomadas (administração de óleo mineral, uso de laxativos,
estimulantes intestinais)
Complicações relacionadas a sonda
 Sangramento e perfuração da traqueia, do parênquima e do
trato gastrointestinal

 Migração ou retirada espontânea

 Lesões isquêmicas da asa do nariz

 Esofagite de refluxo como posterior estenose esofágica;

 Fistula traquesofágica;

 Erosões, ulcerações, infecção de ferida;


Complicações relacionadas a sonda
 Formação de abscesso nasofaringe, esofagiano, gástrico e
duodenal;

 Otite media e/ou sinusite;

 Varizes esofágicas;

 Em ostomias: vazamentos, irritação cutânea, infecção e


tamanho incorreto do estoma.
Complicações relacionadas a sonda
As complicações podem ser minimizadas/reduzidas através de:

· Treinamento periódico com a equipe e adequada


monitorização apos a inserção da sonda

· Uso de sondas maleáveis e de pequeno calibre

· Instalação de sonda de Gastrostomia e/ou Jejunostomia


quando houver previsão do uso prolongado da sonda

· Troca da SNE, rotineiramente, entre as narinas em intervalos


não superiores a 2 a 4 semanas
Complicações relacionadas a sonda
· Confirmação do posicionamento da sonda através de
radiografia antes do inicio da alimentação ou quando a sonda
deslocar

· Não recolocar o fio guia em uma Sonda Nasoentérica (SNE)


ainda dentro do paciente

· Em caso de ostomias: manutenção do local sempre limpo e


seco, substituição ou remoção da sonda e uso de medicação
apropriada.
Aspiração Pulmonar

· Verificar periodicamente o Volume Residual Gástrico


(VRG) associado ao uso de fármacos procinéticos e manter
a cabeceira da cama elevada - Posição de decúbito
elevado a 45 graus.

VRG* : quantidade de massa alimentar que permanece no


estômago após a alimentação por infusão contínua.

*Verificado pela equipe de enfermagem.


Obstrução da Sonda

· Enxaguar a sonda com agua filtrada usando uma leve


pressão e sucção com uma seringa de 20 a 30 ml

· Se não ocorrer a desobstrução imediata, utilizar o


enxague da sonda com agua morna.
Referências Bibliográficas

Guerra, P.P. Protocolos de Suporte Nutricional Parenteral


e Enteral. 2ª Edição, Ed. Águia Dourada, 2002.

Mahan, L. K.; Escott-Stump, S. Alimentos, nutrição &


dietoterapia. 14ª Edição, Ed. Roca, 2018.

Piovacari,S. M.F.; Toledo,D. O. Equipe Multiprofissional


de Terapia Nutricional. Ed. Atheneu, 2017.

Waitzberg, D.L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na


Prática Clínica. 5ª Edição, Ed. Atheneu, 2017.

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