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NECESSIDADES NUTRICIONAIS
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Nutrição é o processo pelo qual o organismo recebe e transforma os alimentos,
retirando e utilizando as substâncias necessárias à sua manutenção.
Alimento é toda matéria sólida ou líquida que, levada ao trato digestivo,
é utilizada para manter e formar os tecidos do corpo, regular processos
corporais e fornecer energia, mantendo a vida – energia denominada caloria ou
Kcal.
Os alimentos são constituídos por vários componentes orgânicos e inorgânicos
denominados nutrientes, tais como:
1 Proteínas
2 Lipídios
3 Carboidratos
4 Minerais
5 Vitaminas
6 Água
7 ...
FATORES QUE AFETAM A INGESTÃO DE ALIMENTOS
Um Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Paralisias
Anorexia Nervosa
Lesões, ferimentos e cânceres de face e esôfago
Própria doença e processo de hospitalização
TIPOS DE DIETAS OFERECIDAS NOS HOSPITAIS
2. Identificar as necessidades ou os problemas nutricionais – os
resultados da etapa anterior possibilitam identificar os problemas de
saúde relacionados à alimentação;
3. Planejar e priorizar os objetivos do cuidado nutricional – compete
ao nutricionista traçar um plano com dieta individualizada e
orientação quanto ao cuidado e maneiras corretas de preparo
dos alimentos, bem como possíveis modificações no padrão
alimentar;
4. Executar as atividades nutricionais necessárias para atingir os
objetivos - nessa etapa, toda a equipe de saúde deverá envolver-se
com vistas ao desenvolvimento das atividades pertinentes ao
sucesso do cuidado nutricional;
5. Avaliar os resultados do cuidado nutricional - esta fase é
fundamental para a manutenção ou não do tratamento proposto.
TIPOS DE DIETAS OFERECIDAS NOS HOSPITAIS
Compete aos profissionais das unidades de saúde a avaliação e
identificação do estado nutricional de seus clientes. Para tanto, faz-se
necessário adotar certos cuidados que dependerão da presença
da doença (ou de alguma doença potencial), ambiente e estado
de crescimento e desenvolvimento do indivíduo.
1. Avaliar o estado nutricional do indivíduo de acordo com as
recomendações relativas à sua faixa etária, utilizando os
seguintes parâmetros:
- Antropométricos (peso, comprimento/altura, circunferências, dentre
outros);
- Bioquímicos (sangue, urina, fezes);
- Clínicos (sinais e sintomas de carências nutricionais);
- Dietéticos (avaliação da alimentação com base em realização de
entrevista sobre hábitos, alimentos ingeridos, preferências, aversões
e alergias alimentares)
A ALIMENTAÇÃO E O CUIDADO NUTRICIONAL
Dietas Hospitalares
De acordo com a finalidade, as dietas são classificadas em:
- Dietas de Rotina
- Dietas especiais
1- Dietas de Rotina
- Dieta Líquida
tem consistência líquida e requer o mínimo de trabalho digestivo. Usada nas disfagias, desconforto gastrointestinal,
dificuldade de mastigação e deglutição e nos pré e pós-operatórios. Alimentos permitidos: água, chá, gelatinas,
sucos, vitaminas de frutas, caldos, sopas liquidificadas, mingau ralo.
- Dieta Leve
Tem consistência semi-líquida. Usada nos pré e pós-operatórios e distúrbios gastrointestinais. Alimentos permitidos:
caldos, sopas, carnes, verduras, legumes (bem cozidos e em forma de purê), arroz, frutas macias, gelatinas e pudins.
- Dieta Branda
Constituída de alimentos bem cozidos, restrita em celulose e alimentos fermentáveis. Usadas nos pré e pós-
operatórios e em transição para a dieta geral.
- Dieta Pastosa
Usada principalmente em casos onde há dificuldade de mastigação e deglutição. Alimentos permitidos: todos com
consistência pastosa cremosa (purês, sopas cremosas, arroz bem cozido, papa de bolacha, pudins, frutas cozidas,
etc.)
- Dieta Geral, Livre ou Voluntária
Usada nos casos em que o paciente pode receber qualquer tipo de preparação e alimentos variados sem restrições,
de acordo com sua tolerância.
A ALIMENTAÇÃO E O CUIDADO NUTRICIONAL
2- Dietas Especiais
- Dieta para Diabéticos/Hipocalórica
Dieta para pessoas que não podem comer açúcar, sendo necessário controlar os alimentos energéticos: arroz, batata,
pão e massa.
São proibidos:
- alimentos e bebidas que contenham açúcar
- alimentos gordurosos e frituras em excesso.
- Dieta Hipercalórica
Dieta com o objetivo de fornecer mais energia. Deve ser oferecida maior quantidade de arroz, massa, doces.
- Dieta Obstipante ou Sem Resíduos
Para pacientes com diarréia. Não podem comer verduras cruas ou cozidas, legumes, frutas cruas, frituras e
alimentos gordurosos, leite e derivados, doces (só gelatina) e sucos de frutas (com exceção do limão, maçã e
goiaba)
- Dieta Laxativa ou Com Resíduos
Para pacientes com intestino preso. Devem comer maior quantidade de verduras, legumes, frutas (laranja, mamão,
ameixa) e líquidos.
- Dieta Hiperproteíca - Contém maior quantidade de proteínas. Oferecer leite, gelatina, carne, iogurte, queijos e
ovos.
- Dieta Hipoproteíca - Contém menor quantidade de proteínas.
- Dieta Hipogordurosa (para pessoas com problemas de fígado) Contém pouca quantidade de gordura. São
proibidos: manteiga, margarina, queijo, iogurte, leite (só desnatado), frituras e alimentos gordurosos.
- Dieta Hipossódica- Dieta com controle de sódio e sal. São proibidos: pão francês, bolacha de água e sal, cream
craker, queijos salgados e embutidos. Pode ser oferecido até 2g de sal em sache. - Dieta Assódica ou Sem Sal
Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos.
NUTRIÇÃO ENTERAL
A Nutrição Enteral (N.E) é
considerada a preferida da
terapia nutricional, pois
apresenta várias vantagens
fisiológicas, metabólicas, de
segurança e de
custo/beneficio em relação à
nutrição parenteral.
INDICAÇÕES
Instabilidade hemodinâmica
Sangramentos digestivos altos
Íleo
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral;
Nasogástrica
Sondas ou
Pós pilórica
Gastrostomia
Jejunostomia
Uma vez realizada a opção por sonda nasoenteral ou
estomia, a próxima decisão a ser tomada é relativa ao local
da extremidade distal da sonda.
•mais de 4 semanas
•Baixa morbidade
GASTROSTOMIA •Incidência de aspiração é semelhante a SNE
•Gastrostomia com extensão jejunal
•EDA: pode ser utilizada 4hs após o procedimento
•Ressecções gástricas
•Medicações VO não podem ser administradas
•Indicações:aspiração relacionado a dieta enteral,
JEJUNOSTOMIA
refluxo gastroesofágico, obstrução digestiva alta,
ressecção gástrica
•Requer BI contínua
HORÁRIO DA ALIMENTAÇÃO POR
SONDA
As alimentações podem ser oferecidas conforme horário
de:
Bolus
BOLO:
RESÍDUO GÁSTRICO
É o volume de líquido que permanece no estômago após
ser dado o tempo para seu esvaziamento
Não deve ultrapassar 100 ml, ou seja, maior que 20% do
volume de alimento da hora anterior
MANUTENÇÃO DA PERMEABILIDADE
DA SONDA
Irrigar a sonda com 30 a 60 ml de água:
Imediatamente antes de administrar nutrientes ou
medicamentos, ou após administração
De 4 / 4 h se o paciente recebe alimentação contínua
Náusea e vômito
Aspiração
Constipação
Perda de peso
Dor de garganta
Luvas de procedimento
Esparadrapo ou micropore
Seringa de 10 ou 20ml
Estetoscópio
Gazes
Cuba rim
Benzina ou éter
Tolha/compressa
Biombo s/n
SONDA NASOENTERAL
Material
Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia
Toalha de rosto
Copo com água
Luvas de procedimentos
Estetoscópio
Xilocaína gel 2%
Seringa de 20ml
Fita adesiva (esparadrapo ou micropore)
Biombo s/n
PROCEDIMENTO
Verificar se a sonda esta no estomago
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
COM A DIETA
Não expor o frasco a incidência de luz solar direta ou fonte de
calor;
Checar na prescrição, o horário da infusão da dieta;
É obrigatório o preenchimento completo do rótulo com letra
legível (Nome do paciente, leito, nome da dieta, volume
infundido, ml/h, data, horário, prontuário, confirmando estes
dados na prescrição médica).
O paciente deverá ser mantido em decúbito elevado (30-45);
Trocar a fixação diariamente, preferencialmente após o banho;
Observar e anotar rigorosamente número, e o aspecto do
vômito, caso ocorrer, comunicar o enfermeiro;
Anotar rigorosamente, a quantidade e o aspecto das
evacuações;
VIAS DE ACESSO
Nasoenteral
Nasogástrica
Nasoduodenal
Nasojejunal
Gastrostomia
Jejunostomia
NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP)
Proteína - Aminoácido
Carboidrato - Glicose
MICRONUTRIENTES
Vitaminas
nutrição do TGI.
Ex:Peritonites,pancreatite, síndrome do intestino curto,etc...
SITUAÇÕES DE HIPERMETABOLISMO
Pós-operatório imediato
COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CATÉTER
Ex: devido à inserção(C.albicans,S.aureus, Klebsiela)
RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES
Ex:Hiperglicemia,hipoglicemia,desequilíbrio eletrolítico
SÉPTICAS